Embarque em uma jornada de autodescoberta e transformação espiritual com nosso blog. Aqui, buscamos a meditação, a paz interior e a cura emocional como ferramentas para a busca de si mesmo. Nossos conteúdos abrangem temas que fazem bem a nosso espírito,histórias inspiradoras que iluminam o nosso caminho para a espiritualização. Celebramos a rica tapeçaria do conhecimento da vida,sem distinções.Apreciamos o belo,as trocas significativa, um espaço seguro para compartilhar, aprender e crescer.
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
A OBESIDADE DIANTE DA OBSESSÃO, DO VAMPIRISMO E DA AUTO-OBSESSÃO
No Brasil, as doenças relacionadas à obesidade custam aos cofres públicos quase 500 milhões de reais, anualmente, segundo levantamento realizado pela UnB – Universidade de Brasília. Outra Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2009 assinalou que 21,7% dos brasileiros, na faixa etária entre 10 e 19 anos, apresentam obesidade. Ao todo, há quase 15 milhões de brasileiros rechonchudos. O número equivale a quase metade dos gordos existentes nos Estados Unidos. (1)
Estamos perante uma epidemia mundial. O governo de Dubai (Emirados Árabes Unidos) está oferecendo ouro (isso mesmo, ouro!) como recompensa para incentivar as pessoas a perderem peso e levarem um estilo de vida mais saudável. Para cada quilograma perdido, os participantes receberão um grama de ouro, que atualmente vale em torno de quarenta e cinco dólares (cerca de cem reais), mas para receber o prêmio é necessário perder no mínimo dois quilogramas. O programa de governo árabe reflete o aumento da preocupação das autoridades dos países do Golfo Pérsico com a taxa crescente de obesidade da população devido à vida sedentária e consumo descomunal de alimentos fast-food. (2)
Pesquisando aqui e alhures sobre a “obesidade”, esbarramos com alguns textos curiosos, que inobstante excêntricos, revelaram-se atraentes. A exemplo do texto de Andrew Oitke, um suposto catedrático de Antropologia, em Harvard, que teria divulgado o livro “Mental Obesity” (!?)…(3), que segundo os leitores, tem insurgido contra as áreas da educação, jornalismo e relações sociais em geral. O hipotético livro “Obesidade mental” consigna, dentre outros incisivos contextos, que décadas atrás a humanidade tomou consciência dos perigos do excesso de gordura física por causa da alimentação desregrada. Todavia, e poucos se dão conta, há abusos no campo da informação e conhecimento que estão criando problemas tão ou mais sérios que adiposidade física.
A sociedade está mais empanturrada de preconceitos que de gorduras protéicas; mais intoxicada de lugares-comuns que de hidratos de carbono. Os cozinheiros desta volumosa “fast food” intelectual são os jornalistas e colunistas, os editores da informação e filósofos, os romancistas e diretores de cinema. Nessas dantescas perversões alimentares, os telejornais e telenovelas são os hamburgers do espírito, as revistas e romances são os pudins da imaginação. Com uma “alimentação intelectual” tão carregada de adrenalina, romance, violência e emoção, é normal que as pessoas nunca consigam uma vida saudável e equilibrada depois de ingeri-la.
Notemos: um jornalista alimenta-se hoje quase exclusivamente de cadáveres de reputações, de detritos de escândalos, de restos mortais das realizações humanas. A informação das pessoas aumentou, mas é um conjunto de banalidades. Não é surpresa que, no meio da prosperidade e abundância, as grandes realizações do espírito humano estejam em decadência. A família é contestada, a tradição esquecida, a educação abandonada, a cultura banalizada, o folclore entrou em queda, a arte é fútil, paradoxal ou doentia. Floresce a pornografia, a arrogância, a imitação, a insipidez, o egoísmo. O homem moderno está adiposo no raciocínio, gostos e sentimentos. Cremos que a sociedade precisa menos de passeatas, reformas, desenvolvimento, progressos do que de dieta mental.
Voltemos ao tema. A obesidade é uma doença crônica, grave, de custos elevados em todas as áreas da existência humana – individual e social. Especialmente a do tipo visceral está associada ao diabetes mellitus e a doenças coronarianas em homens e em mulheres. Os níveis crescentes de sobrepeso estão associados à incidência aumentada de alterações endócrincas, artrite de mãos e joelhos, doenças de vesícula biliar, apneia do sono, alterações dos lipídeos sanguíneos, alterações da coagulação e alguns tipos de neoplasias, como câncer de mama e de endométrio em mulheres, e câncer de cólon em homens.
Do ponto de vista espírita, cremos que a obesidade pode decorrer de fatores genéticos preponderantes e até mesmo das influências de espíritos vingativos. Embora a obesidade não seja classificada como um transtorno psiquiátrico, entendemos que a extensão dos efeitos da obsessão pertinaz (vampirismo) pode induzir a transtornos psíquicos levando o obsedado à ingestão exagerada de alimentos e acentuar-lhe os problemas emocionais (ansiedade, temores e fobias).
Allan Kardec, em o Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 28, define obsessão como sendo a “ação persistente que um Espírito mau exerce sobre um indivíduo.” (4) A obsessão é sempre um processo mantido, contínuo, persistente em que as forças em demanda estão se afrontando num processo bem estabelecido. O obsessor estará atuando sobre o encarnado em alguns flancos: mente a mente, através da constrição mental; perispírito a períspirito, através do envolvimento fluídico que poderá levar o corpo físico a degenerar.
Comer exageradamente pode induzir alguém à obsessão (vampirismo). A gula pode ser matriz de obsessão relacionada à satisfação de vícios e paixões. “Vampiro”, na definição de André Luiz, “é toda entidade ociosa que se vale indevidamente das energias alheias”. (5) A vampirização ocorre através de espíritos corrompidos, apegados a certas emoções materializadas, quando se aproximam dos encarnados, portadores dos mesmos vícios, para sugarem as suas emanações vitais. Destarte, a atitude de fumar, beber em excesso, falar mal dos outros (maledicência), da agressividade, da avareza, da sensualidade, da ingestão exagerada de alimento poderá estabelecer vínculos com entidades vampirizadoras, sugadoras das energias essenciais do obsedado.
Há ainda as obsessões anímicas, que são causadas por uma influência mórbida residente na mente do próprio paciente. Por causa de vícios de comportamento, ele cultiva de forma doentia pensamentos que causam desequilíbrio em sua área emocional. Muitas tendências auto-obsessivas são provenientes de experiências infelizes ligadas a vidas passadas. Angústia, depressão, mania de perseguição ou carências inexplicadas podem fazer parte de processos auto-obsessivos.
O auto-obsediado costuma fechar-se em seus pensamentos negativos e não encontra forças para sair dessa situação constrangedora. Esse posicionamento mental atrai Espíritos vingativos que, sintonizados na mesma faixa psíquica, agravam a situação. Não podemos olvidar que a imprudência e o ócio se responsabilizam por múltiplas enfermidades, como sejam obesidade, os desastres circulatórios provenientes da gula, as infecções tomadas à carência de higiene, os desequilíbrios nervosos nascidos da toxicomania e a exaustão decorrente de excessos vários. De modo geral, porém, a etiologia das moléstias perduráveis que afligem o corpo físico e o dilaceram guarda no corpo espiritual uma das suas matrizes.
Estamos perante uma epidemia mundial. O governo de Dubai (Emirados Árabes Unidos) está oferecendo ouro (isso mesmo, ouro!) como recompensa para incentivar as pessoas a perderem peso e levarem um estilo de vida mais saudável. Para cada quilograma perdido, os participantes receberão um grama de ouro, que atualmente vale em torno de quarenta e cinco dólares (cerca de cem reais), mas para receber o prêmio é necessário perder no mínimo dois quilogramas. O programa de governo árabe reflete o aumento da preocupação das autoridades dos países do Golfo Pérsico com a taxa crescente de obesidade da população devido à vida sedentária e consumo descomunal de alimentos fast-food. (2)
Pesquisando aqui e alhures sobre a “obesidade”, esbarramos com alguns textos curiosos, que inobstante excêntricos, revelaram-se atraentes. A exemplo do texto de Andrew Oitke, um suposto catedrático de Antropologia, em Harvard, que teria divulgado o livro “Mental Obesity” (!?)…(3), que segundo os leitores, tem insurgido contra as áreas da educação, jornalismo e relações sociais em geral. O hipotético livro “Obesidade mental” consigna, dentre outros incisivos contextos, que décadas atrás a humanidade tomou consciência dos perigos do excesso de gordura física por causa da alimentação desregrada. Todavia, e poucos se dão conta, há abusos no campo da informação e conhecimento que estão criando problemas tão ou mais sérios que adiposidade física.
A sociedade está mais empanturrada de preconceitos que de gorduras protéicas; mais intoxicada de lugares-comuns que de hidratos de carbono. Os cozinheiros desta volumosa “fast food” intelectual são os jornalistas e colunistas, os editores da informação e filósofos, os romancistas e diretores de cinema. Nessas dantescas perversões alimentares, os telejornais e telenovelas são os hamburgers do espírito, as revistas e romances são os pudins da imaginação. Com uma “alimentação intelectual” tão carregada de adrenalina, romance, violência e emoção, é normal que as pessoas nunca consigam uma vida saudável e equilibrada depois de ingeri-la.
Notemos: um jornalista alimenta-se hoje quase exclusivamente de cadáveres de reputações, de detritos de escândalos, de restos mortais das realizações humanas. A informação das pessoas aumentou, mas é um conjunto de banalidades. Não é surpresa que, no meio da prosperidade e abundância, as grandes realizações do espírito humano estejam em decadência. A família é contestada, a tradição esquecida, a educação abandonada, a cultura banalizada, o folclore entrou em queda, a arte é fútil, paradoxal ou doentia. Floresce a pornografia, a arrogância, a imitação, a insipidez, o egoísmo. O homem moderno está adiposo no raciocínio, gostos e sentimentos. Cremos que a sociedade precisa menos de passeatas, reformas, desenvolvimento, progressos do que de dieta mental.
Voltemos ao tema. A obesidade é uma doença crônica, grave, de custos elevados em todas as áreas da existência humana – individual e social. Especialmente a do tipo visceral está associada ao diabetes mellitus e a doenças coronarianas em homens e em mulheres. Os níveis crescentes de sobrepeso estão associados à incidência aumentada de alterações endócrincas, artrite de mãos e joelhos, doenças de vesícula biliar, apneia do sono, alterações dos lipídeos sanguíneos, alterações da coagulação e alguns tipos de neoplasias, como câncer de mama e de endométrio em mulheres, e câncer de cólon em homens.
Do ponto de vista espírita, cremos que a obesidade pode decorrer de fatores genéticos preponderantes e até mesmo das influências de espíritos vingativos. Embora a obesidade não seja classificada como um transtorno psiquiátrico, entendemos que a extensão dos efeitos da obsessão pertinaz (vampirismo) pode induzir a transtornos psíquicos levando o obsedado à ingestão exagerada de alimentos e acentuar-lhe os problemas emocionais (ansiedade, temores e fobias).
Allan Kardec, em o Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 28, define obsessão como sendo a “ação persistente que um Espírito mau exerce sobre um indivíduo.” (4) A obsessão é sempre um processo mantido, contínuo, persistente em que as forças em demanda estão se afrontando num processo bem estabelecido. O obsessor estará atuando sobre o encarnado em alguns flancos: mente a mente, através da constrição mental; perispírito a períspirito, através do envolvimento fluídico que poderá levar o corpo físico a degenerar.
Comer exageradamente pode induzir alguém à obsessão (vampirismo). A gula pode ser matriz de obsessão relacionada à satisfação de vícios e paixões. “Vampiro”, na definição de André Luiz, “é toda entidade ociosa que se vale indevidamente das energias alheias”. (5) A vampirização ocorre através de espíritos corrompidos, apegados a certas emoções materializadas, quando se aproximam dos encarnados, portadores dos mesmos vícios, para sugarem as suas emanações vitais. Destarte, a atitude de fumar, beber em excesso, falar mal dos outros (maledicência), da agressividade, da avareza, da sensualidade, da ingestão exagerada de alimento poderá estabelecer vínculos com entidades vampirizadoras, sugadoras das energias essenciais do obsedado.
Há ainda as obsessões anímicas, que são causadas por uma influência mórbida residente na mente do próprio paciente. Por causa de vícios de comportamento, ele cultiva de forma doentia pensamentos que causam desequilíbrio em sua área emocional. Muitas tendências auto-obsessivas são provenientes de experiências infelizes ligadas a vidas passadas. Angústia, depressão, mania de perseguição ou carências inexplicadas podem fazer parte de processos auto-obsessivos.
O auto-obsediado costuma fechar-se em seus pensamentos negativos e não encontra forças para sair dessa situação constrangedora. Esse posicionamento mental atrai Espíritos vingativos que, sintonizados na mesma faixa psíquica, agravam a situação. Não podemos olvidar que a imprudência e o ócio se responsabilizam por múltiplas enfermidades, como sejam obesidade, os desastres circulatórios provenientes da gula, as infecções tomadas à carência de higiene, os desequilíbrios nervosos nascidos da toxicomania e a exaustão decorrente de excessos vários. De modo geral, porém, a etiologia das moléstias perduráveis que afligem o corpo físico e o dilaceram guarda no corpo espiritual uma das suas matrizes.
Jorge Hessen
http://aluznamente.com.br
Referências bibliográficas:
(1) Disponível em http://aconteceemsergipe.blogspot.com.br/2013/03/doencas-associadas-obesidade-custam.html acesso em 17/08/13
(2) Disponível em http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/07/130719_peso_ouro_obesidade_dubai_jp.shtml acesso em 15/08/13
(3) Não encontramos na Web o nome da editora, local e ano de publicação.
(4) Kardec Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, RJ: Ed. FEB, 1999, cap. 28
(5) Xavier, Francisco Cândido. Missionários da Luz, ditado pelo espírito André Luiz, RJ: Ed. FEB, 1990
(1) Disponível em http://aconteceemsergipe.blogspot.com.br/2013/03/doencas-associadas-obesidade-custam.html acesso em 17/08/13
(2) Disponível em http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/07/130719_peso_ouro_obesidade_dubai_jp.shtml acesso em 15/08/13
(3) Não encontramos na Web o nome da editora, local e ano de publicação.
(4) Kardec Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, RJ: Ed. FEB, 1999, cap. 28
(5) Xavier, Francisco Cândido. Missionários da Luz, ditado pelo espírito André Luiz, RJ: Ed. FEB, 1990
ESTUDO DINÂMICO DO EVANGELHO - CONHEÇA!
Marcadores:
CONDUTA,
ESDE,
ESPIRITA,
ESTUDO,
Evangelho,
EVOLUÇÃO ESPIRITUAL.,
fé,
JESUS,
Kardec,
PARABOLAS,
REFORMA INTIMA
MORTES PREMATURAS
Citando o
Dicionário Aurélio, prematuro significa que se manifesta ou sucede antes do
tempo; precoce.
Uma
criança, por exemplo, ao desencarnar, pode parecer morte prematura para os
encarnados e não ser prematura do ponto de vista espiritual, por ser exatamente
o período necessário para aquela etapa evolutiva. Já alguém que desencarna com
mais idade, após uma enfermidade, como foi o caso de André Luiz, pode não ser
considerada prematura do ponto de vista material, mas ser prematura do ponto de
vista espiritual, pois foi abreviado o tempo de vida programado, neste caso,
por mau uso das possibilidades orgânicas, ou seja, um suicídio indireto.
Desta
forma, a morte pode ser considerada prematura sob dois pontos de vista:
Do plano
material – quando há a desencarnação daqueles ainda em tenra idade ou de jovens
e adultos com perspectiva de muitos anos ainda de vida;
Do plano
espiritual – quando a desencarnação é prematura em relação ao tempo programado
da encarnação. A abreviação do período encarnatório pode ocorrer:
• Por mau
uso das possibilidades orgânicas, em suicídio direto ou indireto;
• Por uso
excessivo das possibilidades orgânicas, para o bem dos outros – não é considerado
suicídio;
• Por
misericórdia divina, no caso de comportamento inadequado que levasse a maiores
prejuízos.
André
Luiz, no livro “Evolução em Dois Mundos”, respondendo à questão “Podemos
considerar a desencarnação da alma, em plena infância, como sendo uma punição
das Leis Divinas, na maioria das vezes?”, esclarece: “Muitas existências são
frustradas no berço, não por simples punição externa da Lei Divina, mas porque
a própria Lei Divina funciona em todos nós, desde que todos existimos no hausto
do Criador. Frequentemente, através do suicídio, integralmente deliberado, ou
do próprio desregramento, operamos em nossa alma desequilíbrios, quais
tempestades ocultas, que desencadeamos, por teimosia, no campo da natureza
íntima. (...) Segundo observamos, portanto, as existências interrompidas, no
alvorecer do corpo denso, raramente constituem balizas terminais de prova
indispensável na senda humana, porque, na maioria dos sucessos em que se
evidenciam, representam cursos rápidos de socorro ou tratamento do corpo
espiritual desequilibrado por nossos próprios excessos e inconsequências,
compelindo-nos a reconhecer, com o Apóstolo Paulo (“Acaso não sabeis que o
vosso corpo é santuário do Espírito Santo que habita em vós, o qual vos foi
dado por Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço,
portanto glorificai a Deus no vosso corpo.” [I Coríntios, 6:19-20]), que o
nosso instrumento de manifestação, seja onde for, é templo da Força Divina, por
intermédio do qual, associando corpo e alma, nos cabe a obrigação de
aperfeiçoar-nos, aprimorando a vida, na exaltação constante a Deus.”
Na obra
“Nosso Lar”, André Luiz, melindrado por ser tachado de suicida, recebe a
seguinte orientação: “Os órgãos do corpo somático possuem incalculáveis
reservas, segundo os desígnios do Senhor. O meu amigo, no entanto, iludiu
excelentes oportunidades, esperdiçando patrimônios preciosos da experiência
física. A longa tarefa, que lhe foi confiada pelos Maiores da Espiritualidade
Superior, foi reduzida a meras tentativas de trabalho que não se consumou. Todo
o aparelho gástrico foi destruído à custa de excessos de alimentação e bebidas
alcoólicas, aparentemente sem importância. Devorou-lhe a sífilis energias
essenciais. Como vê, o suicídio é incontestável.”
Encontramos,
no livro “Obreiros da Vida Eterna”, um caso em que a personagem Dimas não
chegou a aproveitar todo o tempo a ele destinado, por sobrecarga física e
emocional em tarefas voltadas para o Bem. André Luiz é orientado, a respeito do
tema, conforme segue: “Dimas não conseguiu preencher toda a cota de tempo que
lhe era lícito utilizar, em virtude do ambiente de sacrifício que lhe dominou
os dias, na existência a termo. Acostumado, desde a infância, à luta sem mimos,
desenvolveu o corpo, entre deveres e abnegações incessantes. (...) É verdade
que não podemos louvar o trabalhador que perde qualquer órgão fundamental da
vida física em atrito com as perturbações que companheiros encarnados criam e
incentivam para si mesmos; no entanto, faz-se preciso considerar as circunstâncias
em jogo. Dimas poderia receber, com naturalidade, semelhantes emissões
destrutivas, mantendo-se na serenidade intangível do legítimo apóstolo do
Evangelho. Todavia, não se organiza de um dia para outro o anteparo psíquico
contra o bombardeio dos raios perturbadores da mente alheia, como não é fácil
improvisar cais seguro ante o oceano em ressaca. (...) Segundo observamos, há
existências que perdem pela extensão, ganhando, porém, pela intensidade. A
visão imperfeita dos homens encarnados reclama o exame acurado dos efeitos, mas
a visão divina jamais despreza minuciosas investigações sobre as causas...”
Na obra
“Trilhas da Libertação”, o Espírito Manoel Philomeno de Miranda conta o caso do
médium Davi, que desencarnou por um fulminante ataque do coração quando
intentava assassinar um oponente. “No momento da prece, em rogativa de socorro,
o irmão Ernesto, sabendo da deficiência cardíaca de seu pupilo, exortou, sem
palavras, a interferência do Pai para evitar uma tragédia mais grave, no que
foi atendido.”
Em todos
esses casos, não há injustiça de Deus e sim a Sua misericórdia e justiça. A
vida verdadeira não é a vida física e sim a vida espiritual. O Espírito Sanson,
na obra “O Evangelho Segundo o Espiritismo”; assevera: “Frequentemente, a morte
prematura é um grande benefício que Deus concede àquele que se vai e que assim
se preserva das misérias da vida, ou das seduções que talvez lhe acarretassem a
perda. Não é vítima da fatalidade aquele que morre na flor dos anos; é que Deus
julga não convir que ele permaneça por mais tempo na Terra.”
Bons
estudos!
Carla e
Hendrio
XAVIER,
Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo. “Evolução em Dois Mundos”. Pelo Espírito
André Luiz. 14ª ed. Rio de Janeiro: RJ, FEB, 1995. 2ª parte, item 17.
XAVIER,
Francisco Cândido. “Nosso Lar”. Pelo Espírito André Luiz. 23ª ed. Rio de
Janeiro: RJ, FEB, 1981. Capítulo 04.
XAVIER,
Francisco Cândido. “Obreiros da Vida Eterna”. Pelo Espírito André Luiz. 23ª ed.
Rio de Janeiro: RJ, FEB, 1998. Capítulo 13.
FRANCO,
Divaldo P. “Trilhas da Libertação”. Pelo Espírito Manoel P. de Miranda. Rio de
Janeiro, RJ: FEB, 1996. Capítulo “Novos Rumos”.
KARDEC,
Allan. “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. 2ª ed. de bolso. Rio de Janeiro:
RJ, FEB: 1999. Capítulo V, item 21.
Leia mais no endereço: http://licoesdosespiritos.blogspot.com/2009/08/mortes-prematuras.html#ixzz2dvuehUvt
Assinar:
Postagens (Atom)