sexta-feira, 1 de março de 2013

DISKARDEC - UMA INICIATIVA DE AMOR

diskardec_logo


“Coloco em primeira instância o consolo que é preciso oferecer aos que sofrem, erguer a coragem dos caídos,
arrancar um homem de suas paixões, do desespero, do suicídio, detê-lo talvez no limiar do crime”.
 (Allan Kardec)

Essa filosofia do Codificador, é o princípio primeiro que movimenta e inspira os trabalhadores do DISKARDEC.
O DISKARDEC é a ferramenta de que toda a comunidade, Espírita ou não Espírita pode dispor. É uma associação civil, religiosa, filantrópica, cultural e sem fins lucrativos, mantida pelos seus voluntários.
Importante ainda frisar que o DISKARDEC é um órgão de utilidade pública, devidamente registrado e patenteado diante os órgãos federais.
Presta serviço na área espírita, serviço esse privativo, de atendimento fraterno por telefone, carta ou pessoalmente, totalmente independente das casas espíritas, muito embora seja um grande aliado delas, pois está 24h à disposição dos necessitados que buscam expor livremente seus sentimentos, suas angústias, suas dificuldades. Um verdadeiro “pronto-socorro da alma”, que têm como objetivo o apoio emocional, dado por voluntários preparados através de seleção, cursos, treinamentos periódicos, reciclagens, estudos evangélicos e doutrinários.
Como podemos ver, o DISKARDEC é um serviço espírita com peculiaridades próprias, assim sendo, talvez seja o único no Brasil ou até mesmo no mundo, visto que o movimento espírita cresceu e desenvolveu-se mais em nosso país.
Ao contrário do que muitos possam pensar, esse trabalho não se constitui em algo complicado ou dificultoso; delicado sim, mas como todo trabalho no Bem, traz como resultados um enorme bem para aqueles que o executam. Apenas exige de seus voluntários, que estes sejam espíritas, maiores de 18 anos, boa vontade para trabalhar na Seara de amor e apenas “2 horinhas” por semana para servir com Jesus.
O DISKARDEC, conta hoje com 26 pessoas representantes de várias casas espíritas e todas são unânimes em relatar suas experiências, casos estes que demonstram nitidamente a satisfação, o bem verdadeiro que esse trabalho opera em cada um. Ainda por contingência, acaba sendo importante veículo de integração para o próprio movimento espírita, pois reúne vários pensamentos, agrega diversos trabalhadores de centros diferentes, no propósito único de amor ao próximo.
A história do DISKARDEC começou no ano de 1984, idealizado pelo confrade Allan Kardec Gonzales, que já havia trazido para Ribeirão Preto o CVV (Centro de Valorização da Vida). Assim sendo, o Sr. Gonzales aproveitou a estrutura já conhecida e colocou-a sobre as bases da Doutrina Espírita. É claro que toda boa obra necessita de vários trabalhadores, e estes foram: Maria Helena Gonzales, Eupídio Campos, Edson Massato, Alice Teno Castilho, Maria Lúcia B. Soares, José Alexandre Machado, Dirce Machado, José Marcos Montaldi, Maria Izildinha C. Spanghero, Walter Perucchi, Wagner Perucchi e Diva Campos Paulo. Todos jovens espíritas da época que se alternavam nos plantões diários das 14 às 16n que já contavam com mensagens consoladoras, gravadas na voz de Luiz Schiavone.
Funcionou em fase experimental, quando em 20 de maio de 1989 torna-se entidade jurídica, formando então seu corpo executivo. Em 1991 filia-se à USE Intermunicipal de Ribeirão Preto, em 1992 registrou sua logomarca e no ano de 2000 foi reconhecida como de utilidade pública municipal. O nome ainda foi inspirado pelo Sr. Valentin Lorenzetti, jornalista já desencarnado.
Importante destacar que, muito embora o DISKARDEC tenha seu nome patenteado e registrado, ele disponibiliza-se a instruir os interessados de outras cidades que desejarem implantar este serviço na região, desta forma, dispõe-se a fornecer todas as informações, condições e instruções para tal viabilização.
Aqueles que assim o desejarem, ou ainda os interessados em engrossar essa legião de amor, basta entrar em contato com o telefone (16) 630-3232.
O DISKARDEC lembra ainda: “(…) Escutar é simplesmente manter um diálogo convencional, passageiro e corriqueiro; ouvir, porém, é embrenhar-se na troca de alma para alma, em que a essência realmente age com sintonia e inspiração”. (Batuíra)
Wagner Antônio Chiaratto


O que é DISKARDEC?
É um serviço de utilidade pública, filantrópico e religioso, objetivando:
·         Atendimento fraterno por telefone, carta ou pessoalmente
·         Esclarecimentos doutrinários
·         Informações sobre a localização dos Centros Espíritas de Ribeirão Preto
·         Serviço de mensagens
·         Criação de postos de atendimento fraterno em outras cidades. Informe-se (16) 630-3232
O DISKARDEC é um "pronto-socorro da alma", está desde 1984 prestando serviços à sociedade e está sempre à sua disposição.
Os atendentes do DISKARDEC são remunerados?
Não. Trata-se de um trabalho voluntário. Seja você também um voluntário. Informe-se (16) 630-3232

INSTRUÇÕES PARA A IMPLANTAÇÃO DO DISKARDEC
I - OBJETIVO DAS INSTRUÇÕES:
a) Esclarecer as condições para a criação de novos postos do DISKARDEC.
b) Preservar as características singulares do apoio compreensivo e fraterno.
c) Ser um facilitador para a implantação deste serviço.
II – COMO FAZER PARA INSTALAR UMA UNIDADE DO DISKARDEC?
1) - Um Centro Espírita pode pleitear autorização para instalar um posto do DISKARDEC?
R) – Não, por dois motivos:
a) O trabalho desenvolvido pelo DISKARDEC, se reveste de características próprias, por isso não reúne condições de ser um agregado ou uma extensão do "Auxilio Fraterno" oferecido pelas Casas Espíritas.
b) O DISKARDEC é pessoa jurídica, com diretoria constituída, e é mantido pelos seus voluntários.
2) – Quem pode pleitear a autorização para instalar um posto do DISKARDEC?
R)- Um grupo, de no mínimo 10 (dez) pessoas, espíritas, de boa vontade, independentes de filiação a qualquer Centro Espírita e que possam constituir uma diretoria executiva.
III - CONDIÇÕES PARA IMPLANTAÇÃO
O DISKARDEC de Ribeirão Preto, detentor da patente da logomarca, será o centralizador ou o posto líder, competindo exclusivamente a ele autorizar a instalação e implantação de novos postos, para a qual serão levados em conta os seguintes requisitos:
1) - Posto de atendimento.
a) somente um posto de atendimento será autorizado em cada cidade.
b) nas capitais e cidades com mais de 700 mil habitantes, poderá ser autorizada à instalação de mais de um posto, respeitando-se a distância de mais de 30 (trinta) quilômetros entre eles.
2) – Local.
O local de atendimento é privativo, com um terminal telefônico, cujo número seja de fácil memorização.
O DISKARDEC não é Centro Espírita. Não depende e não precisa de uma estrutura de um Centro Espírita, por isso, poderá ser instalado em qualquer imóvel, devidamente adequado para este fim.
A importância da escolha do local está em preservar a pessoa que nos procura (sigilo), o voluntário (segurança) e o caráter religioso do trabalho.
3) – Funcionamento:
a) número de telefone de fácil memorização e se possível com o sufixo 3232.
b) estar de acordo com o nosso estatuto e regimento interno.
c) ter personalidade jurídica, com diretoria constituída.
d) ter autorização para o uso da marca e do logotipo.
IV - DOS VOLUNTÁRIOS
MEIOS DE CAPTAÇÃO:
São convidados, através da divulgação do trabalho, para participarem do Curso de Treinamento e Seleção pela imprensa escrita e falada; reuniões da USE; visitas aos Centros Espíritas e ainda eventos como: Feira do Livro, bazares, palestras, etc..
O objetivo é a participação da comunidade espírita.
CARACTERÍSTICAS DO VOLUNTÁRIO:
Ser maior de 18 anos;
Ter idoneidade moral;
Ter bom conhecimento da Doutrina Espírita;
Ter disponibilidade de 02 (duas) horas semanais, para o plantão e mais 02 (duas) horas mensais, para as reuniões de grupo, nas quais acontecem os treinamentos, reciclagens e estudos doutrinários.
Ter boa vontade.
CAPACITAÇÃO:
O voluntário deverá participar dos Cursos de Treinamento e Seleção.
V– O DISKARDEC DE RIBEIRÃO PRETO
Sendo o posto líder competirá a ele:
a) Autorizar o uso da marca e do logotipo, desde que preenchidas as disposições mínimas para o início do trabalho.
b) Dar todo o subsídio necessário para o conhecimento da forma de atendimento, através de:
·         bibliografia;
·         roteiro do curso;
·         treinamento inicial, se necessário for;
·         fornecimento de modelos de material administrativo utilizado no trabalho;
·         fornecimento de modelos de material de divulgação.
c) Avaliar Relatórios trimestrais, que deverão ser enviados até o décimo dia do encerramento do trimestre. 

http://www.userp.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=173

OPINIÃO DO DIVALDO FRANCO SOBRE ENXURRADA DE LIVROS ESPIRITAS




Segue trechos da entrevista de Divaldo Franco do livro Conversando com Divaldo Pereira Franco editado pela Federação Espírita do Paraná sobre as obras espíritas.

FEP:O movimento espírita tem sido invadido por uma enxurrada de publicações que trazem a informação de serem mediúnicas. Temos visto que os dirigentes, vários deles, não utilizam qualquer critério de seleção doutrinária. O que nos aconselha?

Divaldo: "O nosso pudor em torno do Index Expurgatorius da Igreja Romana leva-nos, sem nos darmos conta, a uma tolerância conivente. Como não nos é lícito estabelecer um mapa de obras que mereçam ser estudadas em detrimento daquelas que trazem informações inautênticas em torno dos postulados espíritas, muitos dirigentes, inadvertidamente, divulgam obras que prejudicam mais a compreensão do Espiritismo do que aclaram.

É muito comum dizer: mas é muito boa! Mas, muito boa, porém não uma obra espírita e no que diz respeito à mediunidade, a mediunidade ficou tão barateada, tão vulgarizada, que perdeu aquele critério com que Allan Kardec a estuda em “O Livro dos Médiuns”.

O médium é médium desde o berço. Os fenômenos nos médiuns ostensivos começam na infância e quando têm a felicidade de receber a diretriz da Doutrina, torna-se o que Chico Xavier denominava com muita beleza: mediunidade com Jesus. O que equivaleria dizer: a mediunidade ética, a mediunidade responsável, criteriosa, a mediunidade que não se permite os desvios do momento, os modismos.

Mas a mediunidade natural pode surgir em qualquer época e ela surge como inspiração. O indivíduo pode cultivá-la, desenvolve-la naturalmente.

Vem ocorrendo uma coisa muito curiosa, pela qual, alguns espíritas desavisados, de alguma maneira, são responsáveis: se o livro é de um autor encarnado, não se lê, porque como se ele não tivesse autoridade de expender conceitos em torno da Doutrina. Mas, se é um livro mediúnico, ele traz um tipo de mística, de uma chancela, e as pessoas logo acham que é o máximo. Adotam esse livro como um Vade Mecum, trazendo coisas que chocam porque vão de encontro aos postulados básicos do espiritismo.

Entra agora uma coisa que é profundamente perturbadora: o interesse comercial. Vender o livro sob a justificativa de que as Casas Espíritas necessitam de recursos. Para atender as necessidades, vendem obras de autoajuda, de esoterismo, de outras doutrinas, quando deveríamos cuidar de divulgar as obras do Espiritismo, tendo um critério de coerência.

Quando visitei Paris pela primeira vez, em 1967, eu fui ver e conhecer a Union Spirite Française que ficava na Rua Copernique, número 8. Era período de férias, agosto a setembro, praticamente a Europa fecha-se e a França, principalmente. A Union estava fechada. Chamou-me a atenção as vitrinas que exibiam obras: não tinha uma espírita. Eram obras esotéricas, eram obras hinduístas, eram obras de Madame Blavatsky. São todas respeitáveis, mas não temos compromisso com elas. O nosso compromisso é com Jesus e com Kardec, sem nenhum fanatismo e sem nenhuma restrição pelas outras obras, que consideramos valiosas para cultura, para ampliação do entendimento. Mas, temos que optar por conhecer a Doutrina que professamos.

Verificamos, neste momento, essa enxurrada perniciosa, porque saem mais de cinqüenta títulos de obras pseudomediúnicas por mês, pelo menos que nos chegam através dos catálogos, tornando-se impossíveis de serem lidas. O que ocorre? Eu recebo entre 10 e 20 solicitações mensais, pedindo aos Espíritos prefácios para obras que ainda estão sendo elaboradas. A pressa desses indivíduos de projetar a imagem, de entrarem nesse pódium do sucesso é tão grande que ainda não terminaram de psicografar - quando é psicográfica - ou de transcrevê-la, quando é inspirada, ou de escrevê-la, quando é de próprio punho, de própria concepção, já preocupado com o prefácio. Eu lhes digo: Bom, aos Espíritos eu não faço solicitações. Peço desculpas por não poder mandar o prefácio desejado. Espere, pelo menos, concluir o trabalho. Pode ser que eu morra, pode ser que você morra e pode ser que o Guia reencarne antes de terminar a obra.

É uma onda de perturbação para minar-nos por dentro. O Codificador nos recorda que os piores inimigos estão no próprio Movimento, o que torna muito difícil a chamada seleção natural. Nós deveremos ter muito cuidado ao examinar esses livros. Penso que as instituições deveriam ter uma comissão para lê-los, avaliar a sua qualidade e divulgá-los ou não, porquanto as pessoas incautas ou desconhecedoras do Espiritismo fascinam-se com ideias verdadeiramente absurdas.

Tenho ouvido e visto declarações pessoais de médiuns que dizem não serem espíritas e não terem nenhum vínculo com qualquer “ismo”; são livres atiradores e as suas obras são vendidas nos Centros Espíritas, porque vendem muito. Até amigos muito queridos têm, em suas livrarias, nos Centros Espíritas que frequentam, essas obras que são romances interessantes, como os antigos romances de Agatha Christie, de M. Dellyt e tais. Mas essas obras não são espíritas, embora ditadas por um Espírito, mas ditadas ao computador.

Essas obras são muito interessantes, ninguém contesta, mas o tempo que se gasta, lendo-as, é um desvio do tempo de aprendizagem da Doutrina Espírita. As pessoas ficam sempre à margem, não se aprofundam. Observo, em nossa Instituição, pelas perguntas infantis que me fazem.

É necessário que procuremos divulgar a Doutrina, conforme nós a herdamos do ínclito Codificador e das entidades venerandas, que preservaram essa Doutrina extraordinária, para que nós possamos contribuir com a construção de um mundo melhor.

A respeito desses livros que proliferam, me causam surpresa, quando amigos com quarenta, cinqüenta anos de idade, pessoas lúcidas, pessoas cultas, que nunca foram médiuns, ou, pelo menos, jamais o disseram, escrevem livros até ingênuos, que nem são bons nem são maus, e rotulam como mediúnicos e passam a vender, porque são mediúnicos.

Um dos livros mais vendidos, dito mediúnico, tem verdadeiras aberrações, em que a entidade fez do mundo espiritual uma cópia do mundo físico, ao invés de o mundo físico ser uma cópia do mundo espiritual. Inverteu, porque o Espírito está tão físico no mundo espiritual! E um Espírito do sexo feminino, que tem os fluxos catamênicos no mundo espiritual e que vai ao banheiro e dá descarga!

Outras obras, igualmente muito graves, falam de relacionamentos sexuais para promoverem reencarnação no Além. Ora, a palavra reencarnação já caracteriza tomar um corpo de carne. Como reencarnar no Além, no mundo de energia, de fluidos, onde não existe a carne? O Além, com ninhos de passarinhos multiplicando-se, em que as aves vêm, chocam e nascem os filhotinhos. Não é que estejamos contra qualquer coisa, mas é que são delírios, pura fascinação.

Acredito que alguns desses médiuns são médiuns autênticos. Ocorre que eles não perderam a mediunidade, a sua faculdade mediúnica é que mudou de mãos, daquelas entidades respeitáveis para as entidades frívolas que estão criando verdadeiros embaraços, porque em determinados seminários, palestras, fazem perguntas diretas e ficamos numa situação delicada, porque citam os nomes. Toda vez que dizem os nomes eu me recuso responder. Numa pergunta em tese muito bem, mas declinar nomes, não. Não tenho esse direito de levar alguém ao escárnio.

Dessa forma, o problema é mais grave do que parece, porque muitos também estão fazendo disso profissão, embolsam o resultado das vendas. Enquanto outros justificam obras de má qualidade, por terem um objetivo nobre: ajudar obras de assistência social. Os meios não justificam os fins."

Em http://claudioluciano.blogspot.com.br/2013/02/opiniao-do-divaldo-franco-sobre.html

NOTA DO BLOG: O artigo, bem como a imagem, foram extraídos do blog de Jorge Hessen: http://orebate-jorgehessen.blogspot.com.br/2013/02/opiniao-do-divaldo-franco-sobre.html, acesso em 23/02/2013


Sedentarismo Espiritual



A compreensão da vida é tarefa difícil para os empreendedores da sensibilidade. As pessoas são vulneráveis, falta entendimento em todos os sentidos, uns com os outros. Tudo é transição neste pequeno tempo em que somos submetidos a provação terrena. Procuramos com o sopro divino a busca de dias melhores, porém, por prazeres transitórios que tornam nosso espírito sedentário a coleta planetária. Virtudes são desperdiçadas pela inflexão de valores. Nada é verdadeiro, só a própria verdade. De todas as conseqüências mundanas a pior é falta de consciência que assola o cotidiano e acarreta grande prejuízo a evolução do espírito. Homens destruindo, arrancando, desmatando, violência proliferando em todos os níveis. Porém, ainda há tempo para se adotar o amor como meio de se restabelecer o equilíbrio dos desencantos. Esta poderosa arma é a melhor solução para os conflitos do mundo moderno. Vive-se na esperança de realizações pequenas, indultas, em desprezo ao volume das informações salutares. Tudo corre a revelia do próprio homem. Degeneram-se o conteúdo sensorial que prescinde o crescimento. Na grande viagem a destinos ignorados somos meros passageiros obstinados pela torrente do egoísmo a preencher espaços inadequados do pretérito então desconhecido. Quanto maior a vontade e o desejo na mesma densidade é a proporção que a inteligência opera para a resolução da interpretação dos anseios. Corre-se pela busca incansável de aparências exíguas, indeterminantes, fulminadas pela pequenez da inteligência emocional. O mundo opera pela ausência de conhecimento, pois conhecer é a capacidade de aprender para o exercício da vida social. Todos somos responsáveis na interação da capacidade de amar, com o saber e com a disponibilidade razoável para o trabalho que induz a soluções criativas na seqüência da reflexão e análise critica da sensibilidade e postura de cada um. De nada adiante – como se mostra a experiência – transmissão de artifícios ausentes para fomentar a libertação do ser humano. O maior poder do homem é a sabedoria e não a inteligência, pois há divergência entre o ser e o saber. Relativamente é temerário pensar que nada prescinde sem a devida necessidade, porque a razão é elemento indispensável para a definição da verdade. Enfim, há meios, contornos e no processo evolutivo insubstituível de cada um há reserva de decisão superior para compreensão dos mistérios desconhecidos que impera na avaliação da conduta do ser. Seja como for, nada é obtido sem resultado. A celeuma da construção existencial é interpretado na proporção de nossos adimplementos pretéritos através do diálogo e transposição aperfeiçoável da elaboração conjugada mediante aplicação do sistema maior que liberta e condiciona o homem a compreensão de si mesmo. Com a arte e a criatividade amparadas pela égide do saber e paixão o trabalho se encerra capacitando, via de conseqüência, a dinâmica do viver com a valoração que antecede o ensaio gratificado pela tarefa recepcionada pelo caminho almejado. Por tudo isto, exercite agora mesmo a oportunidade por estar neste caminho, pois certamente, verá adiante, o resultado que a vida lhe proporcionou e você mereceu.

Umberto Vettori – 29 de novembro de 2007.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Para Adriana Casé - Dos amigos do Mensageiros do Bem

As vezes ,procuramos as respostas para nossos anseios,dúvidas,aflições
Ai, só se fortalecendo na oração para suportar tanta confusão!
 Então,pensamos: "- Pra que no preocuparmos tanto com a vida,não vamos sair vivos dela mesmo" (rsss)
Então, melhor aproveitar o que a vida tem de bom do melhor jeito possível.Sendo feliz e fazendo os outros felizes. Que tal, brincarmos como crianças!
 Comermos muitos pudins ou qualquer comidinha gostosinha sem nos preocuparmos com as fofurinhas extras que ganharemos...sentir o gosto da comida, sabor satisfação!

 Pular de alegria, saltar ou simplesmente fazer alguma coisa que nos deixe muito muito tranquilo,realizado!

 Pegar os problemas e brincar com eles..porque se tem solução não é um problema,se não tem solução,também não é mais um problema!
 Quem precisa de problemas?
O problema que vem também vai.Se tem certeza de que o problema seguirá sempre incomodando você, ele continuará firme.Não vão chegar até ele os pensamentos que o eliminariam, pois os que chegam são para fazê-lo irredutível.A solução de um problema começa por você.Não bote lenha na fogueira do problema.Use de inteligência, vontade e, sobretudo, de amor, e dele só restará a experiência.Considerar um problema solucionável é injetar-lhe uma substância mortal.Lourival Lopes.

Mergulhe na Vida
 Quem tem medo da morte? Nunca cruzei com ninguém que tivesse. Mas quase todo mundo que eu conheço tem medo da vida. Descarte o medo da vida... Porque ou você tem medo ou vive, só depende de você. Você não tem nada a perder, só tem a ganhar. Esqueça as lágrimas e mergulhe de cabeça na vida.

Então um dia a morte virá como uma convidada de honra, não como uma inimiga, e você apreciará a morte ainda mais do que apreciou a vida, porque a morte tem as suas próprias belezas. E a morte é muito rara, porque ela acontece uma só vez - a vida acontece todos os dias. Osho

 
Dança e canta com entusiamo mesmo com lagrimas nos olhos!



Aproveita o amor daqueles que te querem bem!

RECEBA NOSSOS ABRAÇOS!






terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

A reforma intima - JOANNA DE ÂNGELIS Psicografia de Divaldo P. Franco - Livro: Vigilância



Quanto puderes, posterga a prática do mal até o momento que possas vencer essa força doentia que te empurra para o abismo.
Provocado pela perversidade, que campeia a solta, age em silêncio, mediante a oração que te resguarda na tranqüilidade.
Espicaçado pelos desejos inferiores, que grassam estimulados pela onda crescente do erotismo e da vulgaridade, gasta as tuas energias excedentes na atividade fraternal.
Empurrado para o campeonato da competição, na área da violência, estuga o passo e reflexiona, assumindo a postura da resistência passiva.
Desconsiderado nos anseios nobres do teu sentimento, cultiva a paciência e aguarda a bênção do tempo que tudo vence.
Acoimado pela injustiça ou sitiado pela calúnia, prossegue no compromisso abraçado, sem desânimo, confiando no valor do bem.
Aturdido pela compulsão do desforço cruel, considera o teu agressor como infeliz amigo que se compraz na perturbação.
Desestimulando no lar, e sensibilizado por outros afetos, renova a paisagem familiar e tenta salvar a construção moral doméstica abalada.
É muito fácil desistir do esforço nobre, comprazer-se por um momento, tornar-se igual aos demais, nas suas manifestações inferiores. Todavia, os estímulos e gozos de hoje, no campo das paixões desgovernadas, caracterizam-se pelo sabor dos temperos que se convertem em ácido e fel, a requeimarem por dentro, passados os primeiros momentos.
Ninguém foge aos desafios da vida, que são técnicas de avaliação moral para os candidatos à felicidade.
O homem revela sabedoria e prudência, no momento do exame, quando está convidado à demonstração das conquistas realizadas.
Parentes difíceis, amigos ingratos, companheiros inescrupulosos, co-idealistas insensíveis, conhecidos descuidados, não são acontecimentos fortuitos, no teu episódio reencarnacionista.
Cada um se movimenta, no mundo, no campo onde as possibilidades melhores estão colocadas para o seu crescimento. Nem sempre se recebe o que se merece. Antes, são propiciados os recursos para mais amplas e graves conquistas, que darão resultados mais valiosos.
Assim, aprende a controlar as tuas más inclinações e adia o teu momento infeliz.
Lograrás vencer a violência interior que te propele para o mal, se perseverares na luta.
Sempre que surja oportunidade, faze o bem, por mais insignificante que te pareça. Gera o momento de ser útil e aproveita-o.
Não aguardes pelas realizações retumbantes, nem te detenhas esperando as horas de glorificação.
Para quem está honestamente interessado na reforma íntima, cada instante lhe faculta conquistas que investe no futuro, lapidando-se e melhorando-se sem cansaço.
Toda ascensão exige esforço, adaptação e sacrifício.
Toda queda resulta em prejuízo, desencanto e recomeço.
Trabalha-te interiormente, vencendo limite e obstáculo, não considerando os terrenos vencidos, porém, fitando as paisagens ainda a percorrer.
A tua reforma íntima te concederá a paz por que anelas e a felicidade que desejas.


domingo, 24 de fevereiro de 2013

EVANGELHO DE MARIA MADALENA - NARRAÇÃO EM PORTUGUES

Em 1945, em Nag Hamadi, no alto Egito, foram encontrados, em língua copta, os evangelhos de Tomé e de Maria Madalena. De Maria Madalena, infelizmente, o texto está fragmentado. A presença de tantos textos fragmentados pode ser atribuída, além de outros fatores, aos decretos e recomendações papais solicitando o não uso desses textos pelos cristãos. É conhecido o decreto Gelasiano (referente ao Papa Gelásio - falecido em 496), contendo uma lista de 60 livros apócrifos do Segundo Testamento, os quais os cristãos deveriam evitar. E muitos livros apócrifos foram para a fogueira. Daí a importância de se encontrar um livro como o de Maria Madalena, guardado e conservado por tantos anos. As mulheres são importantíssimas no início do cristianismo. Entre elas, destacam-se Maria Madalena, Maria, Mãe de Jesus, Tecla, Verônica. Nos evangelhos apócrifos sobre Maria, Mãe de Jesus, nós encontramos uma mulher diferente da que aparece nos evangelhos canônicos. Se em Atos dos Apóstolos ela é aquela mulher subserviente, que está junto aos apóstolos, mas que não tem liderança, nos apócrifos ela é uma mulher que discute de igual para igual com os apóstolos e que tem liderança entre eles. Tecla, da mesma forma, era a companheira de Paulo na evangelização. Ela batizava. Mas logo no início do Cristianismo a voz de Tecla foi silenciada. Tertuliano, que lutou contra o movimento de mulheres cristãs, no ano 200 E.C., escreveu o seguinte: "... Que elas se calem e que questionem, em casa, os seus maridos".
Quem é essa mulher? A interpretação "errônea" de outros textos dos evangelhos chegou a identificá-la com Maria irmã de Marta, com a mulher que ungiu Jesus e, o que é pior, com a prostituta, interpretação que ficou mais no inconsciente coletivo. Quem não "aprendeu" que Maria Madalena era prostituta? E como seria bom "desaprender" isso. Tente! E você verá como é bonito descobrir o novo. É isso que está acontecendo com as comunidades e pessoas que já estudaram o Evangelho de Maria Madalena. Elas estão descobrindo a Maria Madalena mulher, discípula de Jesus, líder entre os primeiros cristãos.

Comece Hoje


Queira ou não, você tem o seu livro de crédito, e débito. Isso é lei da vida.
        Em toda parte, com todas as criaturas, temos o princípio atuante de causa e efeito. Você poderá dizer que já sabe disso, talvez porém não haja experimentado a força de semelhante dispositivo natural.
        Isso não é teoria aplicável somente a santos ou criminosos, quando você pensa no céu para uns e em castigo para outros. Examinamos como realidade de todo dia, constante em nossos mínimos atos.
        Todos carecemos de revisionar verdades consideradas velhas e simples para compreendê-las com segurança. Se não pararmos, de vez em quando, para pensar, acabamos consumindo enganos por acertos.
        Sem dúvida, dever cumprido é direito à mostra. Mas não é lícito transfigurar honestidade em heroísmo porque honestidade é obrigação.
        Reflitamos na importância da coluna dedicada ao crédito no livro de nossa experiência. Todos retemos poder para realizar investimentos constantes. Investimentos de tempo, tolerância, gentileza, atenção.
        Fazer o máximo não é tão só atender ao que se nos pede. É realizar além do pedido. Ultrapassar as fronteiras da ação de que os encargos nos incumbiram.
        Se você colabora com o diretor do seu trabalho,desinteressadamente, guarde a certeza de que ele responderá com magnanimidade, justificando-lhe as faltas.
        Se você auxilia o subalterno, melhorando-lhe as condições de maneira espontânea, encontrará nele o amigo vigilante de sua administração.
        Ofereça um osso a um cão bravio e ve-lo-á domesticado aos seus pés.
        Faça uma criança sentir-se feliz e estará capitalizando apoio inestimável para o futuro.
        Dê hoje uma frase de gratidão e encorajamento a quem lhe presta serviço e amanhã o serviço, em seu favor, surgirá melhor.
        Isso não é bajulação ou gorgeta. É plantação com resultados matemáticos.
        Imagine a extensão de sua fortuna em breve, se você admitir a felicidade pelo bem aos outros, através do serviço que ultrapasse os limites do seu dever.
        Porque você conte ou não com a recompensa da vida, a remuneração virá certa. A Justiça Maior possui canais ignorados pelos quais o salário chegará às suas mãos.
        Não espere desencarnar para ver as conseqüências do bem ou do mal nas trilhas da sua conduta. Você tem o seu livro de “deve” e “haver” no armazém do Universo. Pode verificar isso na Terra mesmo.
        Examine o que você tem feito por seu crédito. Você é capaz de realizar prodígios em matéria de aquisições em seu próprio favor, mas comece hoje.

Extraído do livro “Técnica de Viver” – Waldo Vieira – pg.117 – 4ª Edição