sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Lesões Afetivas


 

Um tipo de auxílio raramente lembrado: o respeito que devemos uns aos outros na vida particular.
Caro é o preço que pagamos pelas lesões afetivas que provocamos nos outros.

Nas ocorrências da Terra de hoje, quando se escreve e se fala tanto em torno de amor livre e de sexo liberado, muito poucos são os companheiros encarnados que meditam nas consequências amargas dos votos não cumpridos.

Se habitas um corpo masculino, conforme as tarefas que te foram assinaladas, se encontraste essa ou aquela irmã, que se te afinou com o modo de ser, não lhe desarticules os sentimentos, a pretexto de amá-la, se não estás em condição de cumprir a própria palavra, no que tange a promessas de amor. E se moras presentemente num corpo feminino, para o desempenho de atividades determinadas, se surpreendeste esse ou aquele irmão, que se harmonizou com as tuas preferências, não lhe perturbes a sensibilidade sob a desculpa de desejar-lhe a proteção, caso não estejas na posição de quem desfruta a possibilidade de honorificar os próprios compromissos.

Não comeces um romance de carinho a dois, quando não possas e nem queiras manter-lhe a continuidade.

O amor, sem dúvida, é lei da vida, mas não nos será lícito esquecer os suicídios e homicídios, os abortos e crimes na sombra, as retaliações e as injúrias que dilapidam ou arrasam a existência das vítimas espoliadas do afeto que lhes nutria as forças, cujas lágrimas e aflições clamam perante a Divina Justiça, porque ninguém no mundo pode medir a resistência de um coração quando abandonado por outro e nem sabe a qualidade das reações que virão daqueles que enlouquecem na dor da afeição incompreendida, quando isso acontece por nossa causa.

Certamente que muitos desses delitos não estão catalogados nos estatutos da sociedade humana; entretanto, não passam despercebidos nas Leis de Deus que nos exigem, quando na condição de responsáveis, o resgate justo.

Tangendo este assunto, lembramo-nos automaticamente de Jesus, perante a multidão e a mulher sofredora, quando afirmou, peremptório: Aquele que estiver isento de culpa, atire a primeira pedra.
Todos nós, os espíritos vinculados à evolução da Terra, estamos altamente compromissados em matéria de amor e sexo e, em matéria de amor e sexo irresponsáveis, não podemos estranhar os estudos respeitáveis nesse sentido, porque, um dia, todos seremos chamados a examinar semelhantes realidades, especialmente as que se relacionem conosco, que podem efetivamente ser muito amargas, mas que devem ser ditas.

(Do livro Momentos de Ouro – F.C.Xavier/Espíritos Diversos – edição GEEM)

Relações Tóxicas

Tóxico é aquilo que sufoca, que intoxica, que produz efeitos nocivos.
Relações tóxicas são aquelas nas quais foram construídos elos de afeto no início do relacionamento e que não estão mais nos proporcionando crescimento e amadurecimento. A tal ponto chegam os conflitos da relação que transformam esse afeto em um relacionamento doentio, pesado e com riscos de se tornar destrutivo.
Devemos distinguir RELAÇÕES TÓXICAS de RELAÇÕES DESTRUTIVAS. A convivência, sempre que difícil, pode intoxicar a relação em algum momento e nem por isso deixa de ser educativa. Relacionar é um aprendizado contínuo e enquanto existe crescimento é natural que haja desafios e labirintos que vão testar os nossos valores e desenvolver nossas qualidades. Por sua vez, as chamadas relações destrutivas, não só não ensejam crescimento, como ainda tornam possíveis os acontecimentos e contextos que podem ser trágicos e traumáticos.
Para ampliar mais nossas reflexões digamos que, quando as relações difíceis não se harmonizam nos pontos de conflito mais graves, caminham para um relacionamento tóxico, mas são ainda possíveis de investimento pessoal e emocional, e portanto, recuperáveis. Quando as relações tóxicas não se encerram ou reciclam, caminham para os relacionamentos destrutivos. A sequência de desenvolvimento dos relacionamentos podem ser nessa ordem, dependendo da história de cada criatura.

Vejamos algumas características pertinentes à intoxicação de uma convivência:
  • Sensação de sufocamento pois no relacionamento uma das partes se anula, e não consegue se tornar e ser ela mesma.
  • Dependência emocional, submissão, autoritarismo.
  • Desrespeito aos princípios básicos de uma relação saudável.
  • Viciação de hábitos corretivos que não obtém resultados satisfatórios.
  • Frequentes contextos de mágoa.
  • Orgulho em não pedir ajuda especializada e fora do relacionamento para a sobrevivência da coexistência harmoniosa.
  • Ausência do dialogo que é o sintoma capital de como a convivência não anda bem.
  • Presença de disputa.
  • Indiferença como tentativa de melhorar da relação.
As relações tóxicas podem envenenar casamentos, sociedades comerciais, famílias, centros espíritas e todo tipo de convivência humana. Quando se atinge esse nível de dificuldades, que não levam a lugar nenhum, sem buscar a superação dos desafios de crescimento que elas propõem, a experiência de conviver se transforma em desgaste e peso. Quando algum aspecto da relação se intoxica entre duas pessoas é porque há um ciclo ou vários ciclos de aprendizado que não se fecharam ou foram mal resolvidos, gerando sofrimento.
Para quem partilha a visão do Espiritismo, há um componente nesse assunto que merece ponderação: ao entrar em um ciclo de intoxicação da convivência, muitos espíritas atribuem tais desarmonias a causas do passado reencarnatório e adotam uma postura de ilusória resignação como se a situação fosse um dia se resolver por automatismo. É como se a pessoa tivesse que passar pela experiência em função de algo que fez em outra vida. Eis uma análise muito perigosa, por dois motivos:
1º) Essa forma de entender costuma levar à acomodação de esperar a hora em que a provação de quem sofre neste tipo de relacionamento se extinguirá, como se isso estivesse completamente fora do âmbito de sua escolha e decisão em fazer algo. Nessa visão, a pessoa se acomoda e aceita a dor imposta por outrem.
2º) Essa acomodação impede o indivíduo de lançar um olhar para o presente, nublando e limitando as chances dos envolvidos na toxicidade da relação, de perceberem a que aprendizado estão sendo chamados, qual o objetivo daquele momento de sofrimento e como dele sair.
Existem relações tóxicas que não têm outro caminho a não ser a ruptura, porque correm risco de se tornarem destrutivas. Outras não necessitam de ruptura, mas de reposicionamento para que se recupere sua condição educativa. Enfim o que marca uma relação tóxica é que ela necessita ser reciclada e tratada, seja por qual caminho for.
Sejamos práticos na forma de analisar o assunto. O que intoxica uma relação é a nossa incapacidade em lidar com o que acontece dentro de nós, a partir de uma convivência. São os sentimentos que orientam ou desorientam a nossa conduta. O analfabetismo a respeito de nossa vida emocional possibilita uma série de efeitos nocivos à arte de amar e se relacionar. Sem lucidez sobre o que fazer com o ciúme, a inveja, a malquerença, o desejo, a tristeza, a mágoa, a antipatia e outras tantas emoções, fica muito escassa a chance de enriquecer nosso conviver e expressar nosso amor com a grandeza e liberdade que gostaríamos.
Algumas vezes, a pretexto de fidelidade ao amor, princípio máximo de nossa Doutrina, e bem intencionados no ideal de superação e crescimento, permanecemos em relações que não avançam ou amadurecem, sem saber como lidar com tais vivências desgastantes. O amor é mesmo uma meta, contudo, para que o apliquemos também a nós, teremos que admitir a quem e como damos conta de amar agora, respeitando nossos limites, solicitando ajuda, nos esforçando em direções diferentes daquelas que não apresentam resultados satisfatórios para melhoria das condições de uma convivência. A isso chamamos de reciclagem.
Vejamos algumas características pertinentes à relação iluminada por uma reciclagem:
  • Respeito aos limites pessoais.
  • Busca da leveza como única condição aceitável para uma relação madura.
  • Desenvolvimento da capacidade de dizer “não”.
  • Enfrentamento aos abusos de outrem a respeito de cobranças e expectativas.
  • Cultivo da autonomia como ponto fundamental da ética de conviver.
  • Afetividade abundante.
  • O prazer do diálogo.
  • Enaltecimento dos valores um do outro.
Sem dúvida, tomando por base essas características e mais algumas que poderíamos acrescentar, estamos nos direcionando para construir relações libertadoras de amor.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Parasitose espiritual - Anete Guimarães -LEGENDADA

"Reencarnação e Vidas Passadas, uma visão Científica" com Drª Anete Guim...



Palestra na Sociedade Colatinense de Estudos Espíritas, com a Dra. Anete Guimarães, psicologa e pesquisadora universitária do Rio de Janeiro-RJ, no domingo 11/08/2013, de 09 às 10h20min, com o tema "Reencarnação e Vidas Passadas: Uma Visão Científica". Dra. Anete é filha de dois dos maiores expoentes espíritas do Brasil, Ana Jaicy Guimarães e Geraldo Guimarães (desencarnado). Ela nos mostra seus estudos e pesquisas sobre a Lei da Reencarnação, tão difundida na Doutrina Espírita. Conheça uma das maiores autoridades sobre o assunto no mundo. Genial a sua proposta! Venha conferir! Muita paz e luz em sua Vida! Virgilio Knupp (Presidente da "Sociedade"). Confira nossas palestras que são transmitidas ao vivo através da Rede Amigo Espírita no link

Palestra O Pensamento - Ana Jaicy Guimarães (+playlist)

Divaldo Franco: almas gêmeas, carma e a justiça de Deus

José Medrado - Palestra:" Um vazio dentro de mim" (17.01.2012)



Medrado comenta que muitas pessoas lhe dizem sentir um vazio dentro de si, oportunidade em que ele, geralmente, pergunta: Será um vazio mesmo ou você está cheio/a?
Se queremos o novo, temos que abrir espaço para que a energia do novo promova o que estamos desejando. Precisamos, portanto, aprender a nos desapegarmos, começando o exercício, inicialmente, de relação às coisas, depois, aos sentimentos e às pessoas. Ninguém é dono de pessoa alguma!

Como mudar nossa forma de pensar - Divaldo Franco

Divaldo Franco - Falar com o anjo guardião


Divaldo Franco nos ensina a falar com o nosso anjo guardião.

A perturbação espiritual


Podendo se dar tanto entre os espíritos encarnados quanto desencarnados, a perturbação espiritual é uma condição de desequilíbrio que pode vir a ser experimentada em decorrência dos próprios pensamentos e conflitos internos, assim como pelas sugestões de espíritos afins