domingo, 26 de junho de 2011

A MORTE DE UM FILHO É GRAVIDEZ AO CONTRÁRIO

25 Junho 2011 em http://www.partidaechegada.com/2011/06/morte-de-um-filho-e-gravidez-ao.html


A MORTE DE UM FILHO É GRAVIDEZ AO CONTRÁRIO

Bruno e o filho Gabriel



A morte de um filho
é uma gravidez às avessas
volta pra dentro da gente
para uma gestação eterna
aninha-se aos poucos
buscando um espaço
por isso dói o corpo
por isso, o cansaço

E como numa gestação ao contrário
a dor do parto é a da partida
de volta ao corpo pra acolhida
reviravolta na sua vida

E já começa te chutando, tirando o sono
mexendo os órgãos, lembrando ao dono
que está presente, te bagunçando o pensamento
te vazando de lágrimas e disparando o coração,


A morte de um filho é essa gravidez ao contrário
mas com o tempo, vai desinchando
até se transformar numa semente de amor
e que nunca mais sairá de dentro de ti.

* * *
Este texto foi lido por Bruno Gouveia, vocalista da banda Biquini Cavadão, na missa de sétimo dia realizada no dia 24/06/2011, na "Igreja Nossa Senhora da Paz", no Rio de Janeiro. Nesta igreja, duas semanas antes, o cantor esteve com o filho Gabriel Kfuri, morto em um acidente de helicóptero, juntamente com sua mãe, Fernanda Kfuri. Bruno, então, lhe apresentava a “casa do papai do céu”. "Eu lhe expliquei que o papai do céu tinha muitas casas como esta para convidar todos a visitar e ver como o céu é bonito, já que a gente não consegue ir lá. Ele me disse que não queria ir pro céu. Então eu ri e lhe disse que um dia Ele nos chamaria, mas que ainda não era hora disso acontecer", disse.

Bruno Gouveia ainda relatou seu estado de espírito, antes de ler o poema acima. "Estranha paz esta que me invade. Muitos pais vêm chorar comigo, pois sentem a dor daquilo que mais temem. A perda de um filho. Eu lhes digo. Espero que nunca saibam e sintam o que eu, Dario e Zé Luca estamos vivendo. Esta semana, em meio a uma tarde triste em que o vazio me abateu por não ter mais quem buscar na creche, escrevi este texto. Algo que me doeu botar para fora, ou para dentro de mim, mas que sintetiza tudo que sinto e renova minha esperança por dias melhores".

Veja mais no blog que Bruno fez para seu filho: Entre Mim e Você http://mimevoce.blogspot.com/

AS 4 LEIS ESPIRITUAIS.



1ª Lei - “A pessoa que vem é a pessoa certa”.


Significa que ninguém está em nossa vida por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor estão interagindo conosco. Há sempre algo que nos faz aprender e avançar em cada situação.

2ª Lei - “Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido”.

Nada, nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa..., aconteceu que um outro...”. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos alguma lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.


3ª Lei - “Toda vez que você iniciar é o momento certo”.

Tudo começa na hora certa: nem antes, nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é o momento em que as coisas acontecem.

4ª Lei - “Quando algo termina, acaba realmente”.

Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas foi para a nossa evolução, por isso, é melhor seguirmos em frente e nos enriquecermos com cada experiência.

Diante dessas sábias Leis, é bom lembrar que:


“Se um dia você tiver que escolher entre o mundo e o amor, lembre-se: Se escolher o mundo ficará sem amor, mas se você escolher o amor, com ele conquistará o mundo”.

ALBERT EINSTEIN

A Cenoura, O Ovo e O Café:QUAL DELES VOCÊ É?



Uma filha se queixou a seu pai sobre sua vida e de como as coisas estavam difíceis para ela.
Ela já não sabia mais o que fazer e queria desistir.
Estava cansada de lutar e combater.
Parecia que assim que um problema estava resolvido um outro surgia.
Seu pai, um "chef", levou-a até a cozinha dele.
Encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em fogo alto.

Logo as panelas começaram a ferver.
Numa ele colocou cenouras, noutra colocou ovos e, na última, pó de café.
Deixou que tudo fervesse, sem dizer uma palavra.

A filha deu um suspiro e esperou impacientemente, imaginando o que ele estaria fazendo.
Cerca de vinte minutos depois, ele apagou as bocas de gás.
Pescou as cenouras e colocou-as numa tigela.
Retirou os ovos e colocou-os em outra tigela.

Então pegou o café com uma concha e colocou-o numa xícara.
Virando-se para ela, perguntou: - Querida, o que você está vendo?

- Cenouras, ovos e café - ela respondeu.

Ele a trouxe para mais perto e pediu-lhe para experimentar as cenouras.
Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias.
Então, pediu-lhe que pegasse um ovo e o quebrasse.

Ela obedeceu e depois de retirar a casca verificou que o ovo endurecera com a fervura.
Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole do café.
Ela sorriu ao provar seu aroma delicioso.

Ela perguntou humildemente:
- O que isto significa, pai?

Ele explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade, água fervendo, mas que cada um reagira de maneira diferente.

A cenoura entrara forte, firme e inflexível.
Mas depois de ter sido submetida à água fervendo, ela amolecera e se tornara frágil.

Os ovos eram frágeis. Sua casca fina havia protegido o líquido interior.
Mas depois de terem sido colocados na água fervendo, seu interior se tornou mais rijo.

O pó de café, contudo, era incomparável. Depois que fora colocado na água fervente, ele havia mudado a água.

- Qual deles é você? - ele perguntou à sua filha.

Quando a adversidade bate à sua porta, como você responde?

Você é uma cenoura, um ovo ou um pó de café?
Publicado por Juliana Patricia  em http://coloniasespirituais.ning.com/
SOCORRO À VIDA


Ame-se amando a vida
Uma mensagem a todos os membros de SOCORRO À VIDA
http://www.socorroavida.ning.com/

Charles Plumb era piloto e, certa vez, seu avião foi derrubado, durante uma missão de combate.Ele saltou de pára-quedas, salvando a vida. Caiu em campo inimigo, foi capturado e passou seis anos como prisioneiro.Sobreviveu e ao retornar ao seu país, começou a fazer palestras, relatando a sua odisséia e o que a prisão lhe ensinara.


Certo dia, em um restaurante, foi saudado por um homem: "Olá, você é Charles Plumb, o piloto que teve seu avião derrubado, não é mesmo?""Sim", respondeu. "como você sabe?"


"Ora, era eu quem dobrava o seu pára-quedas. Parece que funcionou bem, não é verdade?"

O piloto ficou boquiaberto. Muito grato, afirmou: "Claro que funcionou, caso contrário eu não estaria aqui hoje."Naquela noite, ele não conseguiu dormir, pensando e pensando."Quantas vezes vi esse homem no porta-aviões e nunca lhe disse 'bom dia?' eu era um piloto arrogante e ele, um simples marinheiro."


Pensou nas horas que o marinheiro passou humildemente no barco, em meio a tantos outros pilotos, tão senhores de si, como ele próprio se considerava.Pensou que o marinheiro teve em suas mãos habilidosas, que enrolavam os fios de seda dos pára-quedas, as vidas de tantos que nem conhecia.Mas a sua tarefa bem realizada era a responsável por vários deles continuarem a viver.Todos os que haviam precisado de um pára-quedas, um dia.

Hoje, quando Plumb inicia as suas palestras, o faz perguntando à platéia: "Quem dobrou o seu pára-quedas hoje?"Porque a vida é assim. Todos temos alguém cujo trabalho é importante para que possamos seguir adiante.Precisamos de muitos pára-quedas durante o dia: físicos, emocionais, mentais, espirituais.Precisamos do coletivo e o motorista nos conduz, tendo nas suas mãos as nossas vidas. Mas nem o olhamos.

Na repartição, aguardamos o cafezinho com quase ansiedade, desejando realizar a pausa entre as tarefas e saboreá-lo, com calma.No entanto, nos esquecemos de olhar nos olhos da funcionária que o serve, de a cumprimentar, de perguntar se está bem. Sequer lhe sabemos o nome.Entramos no elevador, dizemos o andar que desejamos, sem desejar um bom dia ao ascensorista que passa horas, dentro daquela caixa, que sobe e desce, sem parar.


Por vezes, perdemos de vista o que é verdadeiramente importante.Esquecemos das pessoas que nos salvam no momento oportuno sem que lhes tenhamos pedido.Dos que nos suportam, dos que nos oferecem o ombro amigo para chorar. Dos que ouvem as nossas lamúrias e as nossas alegrias.

Deixamos de saudar, de agradecer, de dizer algo amável, de sorrir.E que dirá dos amigos espirituais? Nosso anjo de guarda que se desvela em cuidados?Deus, que todos os dias, pinta quadros novos de beleza para nosso deleite?Deus, cujo amor nos sustenta, cuja misericórdia nos alcança.Lembremos de mostrar nossa gratidão.Um telefonema, um sorriso às pessoas. Um pequeno cartão. Um mimo inesperado em invólucro delicado.Um instante de reflexão. Uma prece. Uma oração de gratidão."Obrigado, Senhor, por tudo que eu tenho. Por tudo que me dás. Pelo pão, pelo ar, pela paz. Por minha vida. Pela vida dos meus amores.

Pelo dia de hoje, obrigado, Senhor.