SER ESPÍRITA
Ser Espírita:
É ser clemente, é ter a alma de crente sempre voltada pro Bem.
É ensinar ao que erra, e entre os atrasos da Terra, não fazer mal a ninguém.
É sempre ter por divisa tudo o que é nobre e suavizar o pranto, a dor, a aflição.
E fazendo a caridade, evitar a orfandade, o abismo da perdição.
Em Deus, é ter sempre crença profunda, sincera, imensa, consubstanciada na Fé.
É guardar bem na memória os bons conselhos e a glória de Jesus de Nazaré.
É perdoar a injúria, é suavizar a penúria de quem já não tem um pão.É se tornar complacente para o inimigo insolente, tendo por lema: o perdão.
Ser Espírita:
É ser clemente, é ter alma de crente sempre voltada pro Bem.
E entre os atrasos da Terra, não falar mal de ninguém.(Eurípedes Barsanulpho - 18/1/1914)
Embarque em uma jornada de autodescoberta e transformação espiritual com nosso blog. Aqui, buscamos a meditação, a paz interior e a cura emocional como ferramentas para a busca de si mesmo. Nossos conteúdos abrangem temas que fazem bem a nosso espírito,histórias inspiradoras que iluminam o nosso caminho para a espiritualização. Celebramos a rica tapeçaria do conhecimento da vida,sem distinções.Apreciamos o belo,as trocas significativa, um espaço seguro para compartilhar, aprender e crescer.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Censo demográfico do IBGE
RECOMENDAÇÃO AOS ESPÍRITAS
Por orientação do presidente Nestor João Masotti, ausente do País em viagem a Nova York, em evento que homenageia Chico Xavier, na sede da ONU, RETIFICAMOS a informação transmitida no dia 2 de agosto, a respeito do Censo demográfico 2010, promovido pelo IBGE.
Diante dos novos esclarecimentos, obtidos em consulta direta ao Órgão, pedimos considerar que, aos pesquisadores do IBGE, poderão ser respondidas as alternativas ligadas ao código 610, todas relacionadas a uma mesma opção: Espírita. A exemplo, poderão ser respondidas as opções Allan Kardec, Cardecismo, Cardecista, Kardecismo, Kardecista, Centro Espírita, Doutrina Espírita, Federação Espírita Brasileira e Espiritismo, entre outras, como estão relacionadas no documento do IBGE que anexamos.
A Escala Espírita
Crônicas e Artigos
REVISTA SEMANAL - O CONSOLADOR http://www.oconsolador.com.br/ano2/96/cristian_macedo.html
Ano 2 - N° 96 – 1º de Março de 2009
CRISTIAN MACEDO cristianmacedo@potencial.net
Porto Alegre, Rio Grande do Sul (Brasil)
Allan Kardec chamou de Escala Espírita a classificação dos Espíritos.
Com ela podemos saber qual o nível dos Espíritos que entram em contato conosco, 'bem como saber onde nos encaixamos nela e quanto nos falta para atingir a perfeição.
A Escala Espírita seguiu esta ordem de publicação:
1º O Livro dos Espíritos, 1ª edição, 1857.
2º Revista Espírita, Fevereiro de 1858,
3º Instrução Prática das Manifestações Espíritas (1858),
4º O Livro dos Espíritos, 2ª edição (1860).
Os rudimentos desta classificação aparecem em 1857, na primeira edição de O Livro dos Espíritos.
Do item 55 ao 57, os Espíritos apresentam a Allan Kardec três ordens de Espíritos:
1ª Espíritos puros;
2ª Espíritos bons;
3ª Espíritos imperfeitos.
Comentando as respostas dos Espíritos, Allan Kardec inicia uma classificação da terceira ordem, apresentando-a assim:
1º Os Espíritos neutros: Os que não são bastante bons para fazer o bem nem bastante maus para fazer o mal.
2º Os Espíritos impuros: Os que são inclinados ao mal que é o objeto de suas preocupações.
3º Os esprits follets (1): “ São levianos, malignos, insensatos, mais turbulentos que maus; metem-se em tudo e se comprazem em causar pequenos desgostos e risotas, ou de induzir maliciosamente em erro para mistificações. Podem ser designados também pelos termos lunáticos, tentadores".
Em fevereiro de 1858 a Escala Espírita é publicada pela primeira vez com esse título.
Nessa oportunidade Allan Kardec deixa claro alguns pontos da elaboração da Escala (2):
1º - O que demarca as diferenças dos Espíritos:
"Não pertencem eternamente à mesma ordem e que, em consequência, essas ordens não constituem espécies distintas: são graus do desenvolvimento";
"A classificação dos Espíritos é baseada em seu grau de progresso, nas qualidades adquiridas e nas imperfeições de que devem despojar-se".
2º - Sobre as fronteiras entre uma classe e outra:
"Cada categoria só apresenta um caráter marcante no seu conjunto; mas de um a outro grau a transição é insensível e nos limites a nuança se apaga, como nos ramos da Natureza, nas cores do arco-íris ou nos vários períodos da vida humana. Pode-se pois formar um maior ou menor número de classes, conforme o ponto de vista sob o qual se considerar o assunto".
3º - Sobre a participação dos Espíritos e de Allan Kardec na confecção da Escala:
"Para eles o pensamento é tudo: deixam-nos a forma e a escolha das expressões, as classificações ― numa palavra, os sistemas";
"É que eles [os sábios botânicos] não inventaram as plantas nem seus caracteres; observaram as analogias e, segundo estas, formaram grupos ou classes. Assim também nós: nem inventamos os Espíritos nem seus caracteres; vimos e observamos. Julgamo-los por suas palavras e atos, depois os classificamos por suas similitudes. Eis o que qualquer um, em nosso caso, teria feito";
" (...) não podemos reivindicar a autoria de todo o trabalho. Se o quadro que damos a seguir não foi traçado textualmente pelos Espíritos e se é nossa a iniciativa, todos os elementos que o compõem foram hauridos em seus ensinamentos: o que nos restava era apenas formular uma disposição material".
Aqui, Allan Kardec retoma o que os Espíritos lhe apresentaram em 1857:
"Os Espíritos geralmente admitem três categorias principais ou grandes divisões. Na última, na base da escala, estão os Espíritos imperfeitos, que devem ainda percorrer todas ou quase todas as etapas; são caracterizados pela predominância da matéria sobre o Espírito e pela inclinação para o mal. Os da segunda são caracterizados pela predominância do Espírito sobre a matéria e pelo desejo do bem: são os bons Espíritos. A primeira, enfim, compreende os Espíritos puros, os que atingiram o grau supremo de perfeição".
E esclarece sobre sua participação:
"Esta divisão nos parece perfeitamente racional e apresenta caracteres bem definidos. Só nos restava destacar, em número suficiente de divisões, as nuanças principais do conjunto; foi o que fizemos com o concurso dos Espíritos, cujas benévolas instruções jamais nos faltaram".
Ainda em 1858, no primeiro semestre, é publicado o livro Instrução Prática das Manifestações Espíritas.
No primeiro capítulo do Instrução, Allan Kardec afirma que a diferenciação das ordens dos Espíritos é um dos mais importantes princípios da Doutrina Espírita.
Não houve mais alterações na Escala até 1860.
Com a publicação da segunda edição de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec traz uma nova classe de Espíritos à Escala. Se anteriormente ela continha 9 classes, agora são 10.
Na realidade, não surge uma classe do "nada". A classe dos "Espíritos batedores" já estava contida na oitava classe, a dos Espíritos Levianos.
Para finalizar, eis um esquema apresentando as transformações da Escala:
1857:
1ª ordem
Espíritos puros
2ª ordem
Espíritos bons
3ª ordem
Espíritos imperfeitos
Espíritos neutros
Espíritos impuros
Esprits follets
1858:
1ª ordem
Espíritos puros
Classe única
2ª ordem
Espíritos bons
2ª classe
ESPÍRITOS SUPERIORES
3ª classe
ESPÍRITOS SÁBIOS
4ª classe
ESPÍRITOS CULTOS
5ª classe
ESPÍRITOS BENEVOLENTES
3ª ordem
Espíritos imperfeitos
6ª classe
ESPÍRITOS NEUTROS
7ª classe
ESPÍRITOS PSEUDO-SÁBIOS
8ª classe
ESPÍRITOS LEVIANOS
9ª classe
ESPÍRITOS IMPUROS
1860:
1ª ordem
Espíritos puros
Classe única
2ª ordem
Espíritos bons
2ª classe
ESPÍRITOS SUPERIORES 3ª classe
ESPÍRITOS SÁBIOS
4ª classe
ESPÍRITOS CULTOS
5ª classe
ESPÍRITOS BENEVOLENTES
3ª ordem
Espíritos imperfeitos
6ª classe
ESPÍRITOS BATEDORES
7ª classe
ESPÍRITOS NEUTROS
8ª classe
ESPÍRITOS PSEUDO-SÁBIOS
9ª classe
ESPÍRITOS LEVIANOS
10ª classe
IMPUROS
Referências:
(1) Segundo o dicionário: follet: maluco, tonto; travesso; esprit follet, duende. Em 1858, Kardec muda o nome dessa classe para Esprits légers, Espíritos levianos.
(2) Os grifos são nossos.
Nota do Autor: Este trabalho foi realizado pelo Grupo de Estudos da Filosofia Espírita - filosofiaespirita@gmail.com
REVISTA SEMANAL - O CONSOLADOR http://www.oconsolador.com.br/ano2/96/cristian_macedo.html
Ano 2 - N° 96 – 1º de Março de 2009
CRISTIAN MACEDO cristianmacedo@potencial.net
Porto Alegre, Rio Grande do Sul (Brasil)
Allan Kardec chamou de Escala Espírita a classificação dos Espíritos.
Com ela podemos saber qual o nível dos Espíritos que entram em contato conosco, 'bem como saber onde nos encaixamos nela e quanto nos falta para atingir a perfeição.
A Escala Espírita seguiu esta ordem de publicação:
1º O Livro dos Espíritos, 1ª edição, 1857.
2º Revista Espírita, Fevereiro de 1858,
3º Instrução Prática das Manifestações Espíritas (1858),
4º O Livro dos Espíritos, 2ª edição (1860).
Os rudimentos desta classificação aparecem em 1857, na primeira edição de O Livro dos Espíritos.
Do item 55 ao 57, os Espíritos apresentam a Allan Kardec três ordens de Espíritos:
1ª Espíritos puros;
2ª Espíritos bons;
3ª Espíritos imperfeitos.
Comentando as respostas dos Espíritos, Allan Kardec inicia uma classificação da terceira ordem, apresentando-a assim:
1º Os Espíritos neutros: Os que não são bastante bons para fazer o bem nem bastante maus para fazer o mal.
2º Os Espíritos impuros: Os que são inclinados ao mal que é o objeto de suas preocupações.
3º Os esprits follets (1): “ São levianos, malignos, insensatos, mais turbulentos que maus; metem-se em tudo e se comprazem em causar pequenos desgostos e risotas, ou de induzir maliciosamente em erro para mistificações. Podem ser designados também pelos termos lunáticos, tentadores".
Em fevereiro de 1858 a Escala Espírita é publicada pela primeira vez com esse título.
Nessa oportunidade Allan Kardec deixa claro alguns pontos da elaboração da Escala (2):
1º - O que demarca as diferenças dos Espíritos:
"Não pertencem eternamente à mesma ordem e que, em consequência, essas ordens não constituem espécies distintas: são graus do desenvolvimento";
"A classificação dos Espíritos é baseada em seu grau de progresso, nas qualidades adquiridas e nas imperfeições de que devem despojar-se".
2º - Sobre as fronteiras entre uma classe e outra:
"Cada categoria só apresenta um caráter marcante no seu conjunto; mas de um a outro grau a transição é insensível e nos limites a nuança se apaga, como nos ramos da Natureza, nas cores do arco-íris ou nos vários períodos da vida humana. Pode-se pois formar um maior ou menor número de classes, conforme o ponto de vista sob o qual se considerar o assunto".
3º - Sobre a participação dos Espíritos e de Allan Kardec na confecção da Escala:
"Para eles o pensamento é tudo: deixam-nos a forma e a escolha das expressões, as classificações ― numa palavra, os sistemas";
"É que eles [os sábios botânicos] não inventaram as plantas nem seus caracteres; observaram as analogias e, segundo estas, formaram grupos ou classes. Assim também nós: nem inventamos os Espíritos nem seus caracteres; vimos e observamos. Julgamo-los por suas palavras e atos, depois os classificamos por suas similitudes. Eis o que qualquer um, em nosso caso, teria feito";
" (...) não podemos reivindicar a autoria de todo o trabalho. Se o quadro que damos a seguir não foi traçado textualmente pelos Espíritos e se é nossa a iniciativa, todos os elementos que o compõem foram hauridos em seus ensinamentos: o que nos restava era apenas formular uma disposição material".
Aqui, Allan Kardec retoma o que os Espíritos lhe apresentaram em 1857:
"Os Espíritos geralmente admitem três categorias principais ou grandes divisões. Na última, na base da escala, estão os Espíritos imperfeitos, que devem ainda percorrer todas ou quase todas as etapas; são caracterizados pela predominância da matéria sobre o Espírito e pela inclinação para o mal. Os da segunda são caracterizados pela predominância do Espírito sobre a matéria e pelo desejo do bem: são os bons Espíritos. A primeira, enfim, compreende os Espíritos puros, os que atingiram o grau supremo de perfeição".
E esclarece sobre sua participação:
"Esta divisão nos parece perfeitamente racional e apresenta caracteres bem definidos. Só nos restava destacar, em número suficiente de divisões, as nuanças principais do conjunto; foi o que fizemos com o concurso dos Espíritos, cujas benévolas instruções jamais nos faltaram".
Ainda em 1858, no primeiro semestre, é publicado o livro Instrução Prática das Manifestações Espíritas.
No primeiro capítulo do Instrução, Allan Kardec afirma que a diferenciação das ordens dos Espíritos é um dos mais importantes princípios da Doutrina Espírita.
Não houve mais alterações na Escala até 1860.
Com a publicação da segunda edição de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec traz uma nova classe de Espíritos à Escala. Se anteriormente ela continha 9 classes, agora são 10.
Na realidade, não surge uma classe do "nada". A classe dos "Espíritos batedores" já estava contida na oitava classe, a dos Espíritos Levianos.
Para finalizar, eis um esquema apresentando as transformações da Escala:
1857:
1ª ordem
Espíritos puros
2ª ordem
Espíritos bons
3ª ordem
Espíritos imperfeitos
Espíritos neutros
Espíritos impuros
Esprits follets
1858:
1ª ordem
Espíritos puros
Classe única
2ª ordem
Espíritos bons
2ª classe
ESPÍRITOS SUPERIORES
3ª classe
ESPÍRITOS SÁBIOS
4ª classe
ESPÍRITOS CULTOS
5ª classe
ESPÍRITOS BENEVOLENTES
3ª ordem
Espíritos imperfeitos
6ª classe
ESPÍRITOS NEUTROS
7ª classe
ESPÍRITOS PSEUDO-SÁBIOS
8ª classe
ESPÍRITOS LEVIANOS
9ª classe
ESPÍRITOS IMPUROS
1860:
1ª ordem
Espíritos puros
Classe única
2ª ordem
Espíritos bons
2ª classe
ESPÍRITOS SUPERIORES 3ª classe
ESPÍRITOS SÁBIOS
4ª classe
ESPÍRITOS CULTOS
5ª classe
ESPÍRITOS BENEVOLENTES
3ª ordem
Espíritos imperfeitos
6ª classe
ESPÍRITOS BATEDORES
7ª classe
ESPÍRITOS NEUTROS
8ª classe
ESPÍRITOS PSEUDO-SÁBIOS
9ª classe
ESPÍRITOS LEVIANOS
10ª classe
IMPUROS
Referências:
(1) Segundo o dicionário: follet: maluco, tonto; travesso; esprit follet, duende. Em 1858, Kardec muda o nome dessa classe para Esprits légers, Espíritos levianos.
(2) Os grifos são nossos.
Nota do Autor: Este trabalho foi realizado pelo Grupo de Estudos da Filosofia Espírita - filosofiaespirita@gmail.com
domingo, 8 de agosto de 2010
RECICLAGEM DE PENSAMENTOS
REVISTA UNIVERSO ESPIRITA Nº 64 ANO 6 - 2009.
SEI QUE NADA SEI: ASSUMIR QUE SE TEM CONHECIMENTO SOBRE CERTAS COISAS É DIFERENTE DA VAIDADE DO SABER. POR CRISTINA HELENA SARRAF (GRUPO ESPIRITA DE INICIATIVAS DOUTRINARIAS - CEM- jornalcem@yahoo.com )
Essa famosa frase do filósofo grego Sócrates (470 -399 a.C.)tem sido entendido como sinal de modéstia ou como recurso de retórica.Mas,poderia ser a manifestação de sua constatação de que,por mais que soubesse,quanto mais ele avançava em conhecimento,mais se abriria sua percepção do que ainda precisaria saber.
A frase nos convida também a nos posicionarmos face ao que sabemos e não sabemos.Nenhum saber é absoluto ou representa exclusivamente a verdade.Todos sempre estão em algum degrau,havendo os de cima e os de baixo,nessa escada infinita.
O Espiritismo nos ensina que o progredir dos Espíritos não tem termo,sempre há algi que ainda é preciso desenvolver ou adquirir.
No entanto,apesar de insipientes,é cero que sabemos muita coisa.Assumir esse fato com naturalidade facillita e dá apoio ao processo de aplicação do conhecimento,fase mais longa, predegosa do processo de evolução espiritual,com sucessos ou insucessos a cada nova oportunidade.É nessafase que o conhecimentosai do intelecto e vai sendo "incorporado" pelo ser,acabando por compor a personalidade.Sem as múltiplas experimentações,o saber fica a teoria,que pode ser bela e interessante,mas move só as idéias e não a vida.
SEMPRE NOVOS APRENDIZADOS
No correr da existência,aprofunda-se o entendimento das idéias,amplia-se a extensão das aplicações e produzem-se mudanças e novas rotinas comportamentais.Estas acabam pedindo reciclagem ou aprofundamento do conhecimento teórico,que por sua vez pede mais aplicação.E o ciclo se refaz.
É por isso que ningume morre nas mesmas condições mentais e comportamnetais que tinha quando nasceu;e esta é também a razão dos mais idosos geralmente mostrarem-se cheios de sabedoria.
Mas, talvez você se pergunte:"se Sócrates disse que nada sabia,como posso eu dizer que sei?Melhor seria assumir a ignorância!"Mas essa postura esdrúxua,leva a duvidar de si,enfraquecendo as próprias qualidades,ou fingir-se ignorância,para parecer modesto.
As delimitações da verdadeira modéstia se fazem no auto-reconhecimento do próprio limite.De que sei um tanto sobre "isso",nada sobre "aquilo" e muito pouco sobre "aquele assunto".
"Isso eu sei",dito com empáfia e prepotência,soa mal e cria antipatia;mas se falado com simplicidade de quem sabe que não sabe tudo,estabelece empatia,coerência e permite um ajuizamento.
Quer ver?Leve seu carro para um mecãnico que diz:"é,eu nada sei,mas vou ver o que posso faer".Certamente voc~enão deixará o carro ali.Numa aula,se o profesor diz nada saber,os alunos vão embora.Um palestrante que diga saber tudo sobre o tema,denota o orgulho que "subiu à cabeça" e leva(ou deveria levar) os ouvintes,atentos,a terem muito cuidado em aceitar suas informações.
Valorizar-se é necessário,mas não pode ser sinônimo de "ser o dono da verdade"ou "subir num pedestal".
O auto-reconhecimento,nascido do tanto que se tenha de autoconhecimento,é a condição para trabalhar,reciclar e desenvolver o que ja se sabe.É a constatação do quanto ja foi aprendido,partindo de um desconhecimento anterior.
O tempo que vivemos em geral nos oferece uma grande quantidade de recursos para aquisição de saber,bem como para revisão de posturase hábitos de ser.
O Espiritismo,entre outras sugestões,traz a de Santo agostinho,expressa em O LIVRO DOS ESPÍRITOS,de Allan KArdec,que trata do auto-conhecimento.O mesmo foi ensinado por Sócrates,que certamente sabia o quanto sabia,sabendo que isso eta quase nada,diante da infinidade de conhecimentos que se pode adquirir nas múltiplas vidas e nos inúmeros lugares do Universo infinito.
SEI QUE NADA SEI: ASSUMIR QUE SE TEM CONHECIMENTO SOBRE CERTAS COISAS É DIFERENTE DA VAIDADE DO SABER. POR CRISTINA HELENA SARRAF (GRUPO ESPIRITA DE INICIATIVAS DOUTRINARIAS - CEM- jornalcem@yahoo.com )
Essa famosa frase do filósofo grego Sócrates (470 -399 a.C.)tem sido entendido como sinal de modéstia ou como recurso de retórica.Mas,poderia ser a manifestação de sua constatação de que,por mais que soubesse,quanto mais ele avançava em conhecimento,mais se abriria sua percepção do que ainda precisaria saber.
A frase nos convida também a nos posicionarmos face ao que sabemos e não sabemos.Nenhum saber é absoluto ou representa exclusivamente a verdade.Todos sempre estão em algum degrau,havendo os de cima e os de baixo,nessa escada infinita.
O Espiritismo nos ensina que o progredir dos Espíritos não tem termo,sempre há algi que ainda é preciso desenvolver ou adquirir.
No entanto,apesar de insipientes,é cero que sabemos muita coisa.Assumir esse fato com naturalidade facillita e dá apoio ao processo de aplicação do conhecimento,fase mais longa, predegosa do processo de evolução espiritual,com sucessos ou insucessos a cada nova oportunidade.É nessafase que o conhecimentosai do intelecto e vai sendo "incorporado" pelo ser,acabando por compor a personalidade.Sem as múltiplas experimentações,o saber fica a teoria,que pode ser bela e interessante,mas move só as idéias e não a vida.
SEMPRE NOVOS APRENDIZADOS
No correr da existência,aprofunda-se o entendimento das idéias,amplia-se a extensão das aplicações e produzem-se mudanças e novas rotinas comportamentais.Estas acabam pedindo reciclagem ou aprofundamento do conhecimento teórico,que por sua vez pede mais aplicação.E o ciclo se refaz.
É por isso que ningume morre nas mesmas condições mentais e comportamnetais que tinha quando nasceu;e esta é também a razão dos mais idosos geralmente mostrarem-se cheios de sabedoria.
Mas, talvez você se pergunte:"se Sócrates disse que nada sabia,como posso eu dizer que sei?Melhor seria assumir a ignorância!"Mas essa postura esdrúxua,leva a duvidar de si,enfraquecendo as próprias qualidades,ou fingir-se ignorância,para parecer modesto.
As delimitações da verdadeira modéstia se fazem no auto-reconhecimento do próprio limite.De que sei um tanto sobre "isso",nada sobre "aquilo" e muito pouco sobre "aquele assunto".
"Isso eu sei",dito com empáfia e prepotência,soa mal e cria antipatia;mas se falado com simplicidade de quem sabe que não sabe tudo,estabelece empatia,coerência e permite um ajuizamento.
Quer ver?Leve seu carro para um mecãnico que diz:"é,eu nada sei,mas vou ver o que posso faer".Certamente voc~enão deixará o carro ali.Numa aula,se o profesor diz nada saber,os alunos vão embora.Um palestrante que diga saber tudo sobre o tema,denota o orgulho que "subiu à cabeça" e leva(ou deveria levar) os ouvintes,atentos,a terem muito cuidado em aceitar suas informações.
Valorizar-se é necessário,mas não pode ser sinônimo de "ser o dono da verdade"ou "subir num pedestal".
O auto-reconhecimento,nascido do tanto que se tenha de autoconhecimento,é a condição para trabalhar,reciclar e desenvolver o que ja se sabe.É a constatação do quanto ja foi aprendido,partindo de um desconhecimento anterior.
O tempo que vivemos em geral nos oferece uma grande quantidade de recursos para aquisição de saber,bem como para revisão de posturase hábitos de ser.
O Espiritismo,entre outras sugestões,traz a de Santo agostinho,expressa em O LIVRO DOS ESPÍRITOS,de Allan KArdec,que trata do auto-conhecimento.O mesmo foi ensinado por Sócrates,que certamente sabia o quanto sabia,sabendo que isso eta quase nada,diante da infinidade de conhecimentos que se pode adquirir nas múltiplas vidas e nos inúmeros lugares do Universo infinito.
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