Embarque em uma jornada de autodescoberta e transformação espiritual com nosso blog. Aqui, buscamos a meditação, a paz interior e a cura emocional como ferramentas para a busca de si mesmo. Nossos conteúdos abrangem temas que fazem bem a nosso espírito,histórias inspiradoras que iluminam o nosso caminho para a espiritualização. Celebramos a rica tapeçaria do conhecimento da vida,sem distinções.Apreciamos o belo,as trocas significativa, um espaço seguro para compartilhar, aprender e crescer.
sábado, 9 de agosto de 2014
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
REFORMA INTIMA - VINTE EXERCÍCIOS
Executar alegremente as próprias obrigações.
Silenciar diante da ofensa.
Esquecer o favor prestado.
Exonerar os amigos de qualquer gentileza para conosco.
Emudecer a nossa agressividade.
Não condenar as opiniões que divergem da nossa
Abolir qualquer pergunta maliciosa ou desnecessária.
Repetir informações e ensinamentos sem qualquer azedume.
Treinar a paciência constante.
Ouvir fraternalmente as mágoas dos companheiros sem biografar nossas dores.
Buscar sem afetação o meio de ser mais útil.
Desculpar sem desculpar-se.
Não dizer mal de ninguém.
Buscar a melhor parte das pessoas que nos comungam a experiência.
Alegrar-se com a alegria dos outros.
Não aborrecer quem trabalha.
Ajudar espontaneamente.
Respeitar o serviço alheio.
Reduzir os problemas particulares.
Servir de boa mente quando a enfermidade nos fira.
O aprendiz da experiência terrena que quiser e puder aplicar-se, pelo menos, a alguns dos vinte exercícios aqui propostos, certamente receberá do Divino Mestre, em plena escola da vida, as mais distintas notas no curso da Caridade.
pelo Espírito Scheilla – Do livro: Ideal Espírita, Médium: Francisco Cândido Xavier – Espíritos Diversos.
REFORMA INTIMA - O poder do livre-arbítrio
O poder do livre-arbítrio é nos fazer co-creadores com Deus. Isso faz toda a diferença. Não somos apenas creaturas de Deus, não somos somente expectadores da Natureza e da Vida, não estamos aqui só para disputarmos um papel de protagonistas em meio à massa de coadjuvantes.
Costumo dizer que só o conhecimento nos leva a evoluir, e é verdade. Mas é preciso deixar claro que só o conhecimento, sem a prática deste mesmo conhecimento, não vale muita coisa. Através do conhecimento vamos tomando consciência de nossa realidade íntima de filhos de Deus, creados à sua imagem e semelhança, portanto, perfectíveis.
Mas há espíritos encarnados e desencarnados extremamente desenvolvidos intelectualmente, cheios de conhecimentos, e que não acrescentam nada de útil e construtivo à Vida. No livro Exilados de Capela, de Edgard Armond, vemos que nosso planeta, milênios atrás, foi colonizado por espíritos vindos de um mundo muito distante, que já havia progredido bastante. A maioria dos seus habitantes havia evoluído intelectual e moralmente. Mas alguns desenvolveram apenas o aspecto intelectual. Moralmente continuavam atrasados, sem condições de permanecer acompanhando os seus companheiros. Eles foram exilados para a Terra, nos trazendo a sua bagagem intelectual, que nos permitiu os primórdios da civilização humana, e, ao mesmo tempo, tiveram nova oportunidade de aprendizado, em condições difíceis, em meio a povos selvagens, num planeta rude.
Não basta se elevar apenas intelectualmente. É preciso ser bom. Verdade que Jesus disse que bom, mesmo, só Deus. Mas quando somos bons estamos sendo instrumentos de Deus. Enquanto o homem que só avançou intelectualmente apenas descobre coisas, decifra leis da Natureza que já existem, o homem bom, o homem que se desenvolveu moralmente é um creador de valores novos. As grandes invenções humanas, as leis descobertas pelos físicos, químicos e matemáticos apenas revelam fatos já existentes. A eletricidade existe de qualquer maneira, independente das leis explicadas pelos homens. As ondas eletromagnéticas são um fato que independe de sua compreensão. Um celular ou um rádio funcionam mesmo se não acreditarmos ou não compreendermos como eles funcionam. Porque as leis que regem o seu funcionamento são fatos existentes por si sós, sem dependência dos homens.
O homem bom, o homem que desenvolve e pratica o seu aspecto moral, ele faz existir coisas que antes não existiam. Ele faz com que surja a compreensão da grandeza da Vida e de Deus; ele faz com que se experimente, mesmo que por alguns momentos, o amor pelo amor, o sentimento que não depende de nenhum fator externo para existir; ele faz com que as ideias elevadas a respeito dos ensinamentos cósmicos de Jesus se propaguem, e que mais pessoas se modifiquem internamente. O homem bom é creador de bondade. Ele faz com que surjam bons sentimentos, pensamentos elevados, palavras de bom ânimo e ações construtivas e úteis onde antes não havia nada.
Todo o progresso intelectual trouxe à tona conhecimentos acerca de fatos que já existiam, o que o homem fez foi realizá-los.
Todo o progresso moral ensejou mudanças profundas e significativas na estrutura humana. O homem humanizou-se e caminha em direção à divinização por sua união com Deus graças à ação de homens bons, graças à ação de espíritos que reencarnaram com o objetivo de crear valores morais onde antes não existia nada.
O livre-arbítrio é o poder creador que Deus nos concedeu. Por meio do livre-arbítrio construímos causas para nós mesmos. Forjamos as causas que desencadearão efeitos que colheremos mais tarde.
Ao que tem se dará; ao que não tem até o que tem perderá:
O poder creador do livre-arbítrio, quanto mais utilizado, quanto melhor aplicado, mais livre-arbítrio teremos. Se não o utilizarmos, se seguirmos pela vida como gado na manada, se vivermos como autômatos, como CBDs, como zumbis controlados por controle remoto, atrofiamos o nosso livre-arbítrio, o perdemos pouco a pouco, nos tornamos cada vez mais sujeitos passivos da Lei de causa e efeito, sem condições de alterar a sua aplicação, pouco nos diferenciando dos animais.
Bases para nossa Reforma Íntima
A maior dificuldade para se fazer a tão falada Reforma Íntima é justamente saber o que devemos nos reformar – o que está de errado em nós? A partir daí então, devemos passar para outra grande dificuldade que é praticar a Reforma em nossa personalidade, em nosso modo de agir e até mesmo no pensar.
Porém essa semana em uma vídeo-palestra de Raul Teixeira pela Federação Espírita do Paraná consegui um roteiro para nossa reforma íntima:
1) Falar sempre de forma INATACÁVEL;
2) Não tomar nada como pessoal;
3) Não fazer suposições ;
4) Fazer o melhor que pudermos com o máximo de nós.
Parece simples, mas não é:
Quantas vezes não comentamos sobre alguém, atacando aquela pessoa com suas más características, más tendências ou condutas; quantas vezes não agredimos diretamente o próximo, geralmente um familiar ou companheiro?
Quantas vezes recebemos críticas que poderiam ser usadas para o nosso melhoramento e levamos para o lado pessoal ficando ainda magoado com aquela pessoa.
Quantas vezes criamos suposições a respeito das pessoas e quando verificamos é algo totalmente diferente.
Quantas vezes deixamos a preguiça adiar projetos, ou entramos em atividades sem a dedicação merecida resultando fracassos profissionais e pessoais!
Independente de crença somos convidados para nossa evolução diariamente em nossas relações na família e no trabalho. Exerçamos nossas vivências diárias para benefício próprio, não atacando ninguém de forma verbal, não tomando nada como pessoal, sem fazer suposições, fazendo sempre o melhor que pudermos sem ultrapassar nossos limites.
“Ante as dificuldades do cotidiano, exerçamos a paciência, não apenas em auxílio aos outros, mas igualmente a favor de nós mesmos.” (Emmanuel. Livro Encontro Marcado.)
LINKS:
Apontamentos:
- Reforma Íntima – Ato de busca da elevação moral do indivíduo promovido pelo próprio ser.
- Orgulho – Defeito muito grave de difícil auto-detecção. Geralmente ocorre quando somos intolerantes e não aceitamos nenhuma crítica ou quando revidamos uma agressão para não ouvir comentário do tipo “o que os outros irão pensar se eu não revidar”, por exemplo.
- Egoísmo – O Maior dos defeitos. Deriva-se dele a maioria dos outros defeitos da humanidade. Dificulta muito a nossa posição mental de estarmos “no lugar do próximo” para diante de nossas ações verificar se agimos corretamente, dentre outras.
- Religiões – A maior virtude de uma Religião seria promover o melhoramento individual de cada seguidor, fazendo cada um levantar a sua espada contra seus próprios defeitos.
Reforma íntima
R iqueza de atitudes boas
E studo sobre si e o próprio caráter
F erramentas de luz e amor em cada gesto
O ração e vigilância constantes
R esistência ás tentações
M entalização do belo e do que é bom e positivo
A mor a si mesmo
E studo sobre si e o próprio caráter
F erramentas de luz e amor em cada gesto
O ração e vigilância constantes
R esistência ás tentações
M entalização do belo e do que é bom e positivo
A mor a si mesmo
I ntimidade em resguardo das sombras
N ecessária compreensão do que significa o próximo
T rabalho de renovação de valores
I nteriorização do bem em substituição ao mal
M ovimento seguro na direção da luz
A mor, agora, ao próximo
N ecessária compreensão do que significa o próximo
T rabalho de renovação de valores
I nteriorização do bem em substituição ao mal
M ovimento seguro na direção da luz
A mor, agora, ao próximo
Ademário da Silva
A Cura Pela Reforma Íntima
A reforma íntima é um processo que se realiza lentamente pela aquisição de recursos espirituais, através da prática do amor fraterno, da prece, da meditação, da realização de boas obras.
Em geral, surge lentamente por um despertar de consciência da pessoa, que vai alargando o campo de entendimento do seu universo espiritual.
A exploração do mundo interior teve em Sócrates, um dos seus mais brilhantes adeptos; e a humanidade teve nesse homem um de seus mais insignes pensadores.
Sócrates, filósofo grego que viveu no período de 399 a 470 a.c., era um homem de singular sabedoria, de retidão de caráter e de devotado amor à Justiça e aos seres humanos.
Acreditava firmemente que o homem não seria feliz se não se voltasse, reflexivamente, para si mesmo.
Suas idéias levavam a uma moral individual, baseada na essência espiritual de cada ser humano, alicerçando a conduta de cada um na plena consciência responsável.
A filosofia de Sócrates é sintetizada no seu ensinamento fundamental que atravessa os séculos e se mantém atualizado: “Conhece-te a ti mesmo.”
E na busca do “conhecer-se a si mesmo”, o homem vai aprendendo a reformar-se intimamente.
A reforma íntima promove a cura das doenças que acometem o ser humano, através do aprimoramento espiritual.
A pessoa vai eliminando as suas arestas negativas, as suas falhas no relacionamento com os seus semelhantes e, à medida que pratica o bem, vai melhorando seu estado de saúde.
Quando o ser dedica-se a fazer sua reforma íntima, renovando suas atitudes no propósito de modificar-se interiormente, promove a melhoria do estado de saúde do corpo, da mente e da alma.
E, na sua conotação intrínseca, produz mudanças estruturais no perispírito.
Consiste num processo de aprimoramento dos atributos do espírito, segundo o paradigma universal do “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo” (Luca 10,27).
Constitui um trabalho relevante de educação espiritual, complementado pelo firme propósito do ser humano eliminar, de sua estrutura espiritual, os pensamentos de ódio, de inveja, de vingança, de ciúme, de raiva, de maledicência; as paixões inferiores e os vícios como o do jogo, do cigarro, do álcool, das drogas e dos desvios da sexualidade.
Não raras vezes o doente é orientado para procurar uma instituição religiosa de sua preferência.
Ao fazê-lo, espera curar-se de um momento para outro e pode desiludir-se, porque a ação terapêutica espiritual é lenta e gradativa, podendo manter-se imperceptível durante algum tempo.
Mas chega para a pessoa o momento em que a situação começa a clarear, dissipando as névoas do seu entendimento, fazendo-a reconhecer a sua própria modificação interior, do seu modo de sentir e de pensar, e ela então se conscientiza que está ocorrendo o seu aprimoramento espiritual, encontrando bem-estar e alegria de viver. Sua reconhecida melhora realiza-se, igualmente, no âmago de sua estrutura perispiritual, constituindo uma aquisição de valor inestimável e duradoura.
Como diz Ney Pietro Peres, no livro “Manual Prático do Espírita”, página 240, 3º parágrafo: “No processo lento e progressivo da reforma íntima, vamos realizando transformações sutis nas estruturas magnéticas do nosso perispírito e ampliando as potencialidades do nosso espírito.”
E, assim, vai surgindo um novo ser, dos escombros de suas próprias imperfeições que se acumularam durante anos, superpondo-se como em camadas, e que têm suas raízes em vidas pregressas.
São como nódoas que vão sendo eliminadas, camada por camada, deixando transparecer a luz cristalina da alma, fortalecida pelo Amor e pela Verdade.
E ainda com Ney Pietro Peres, obra citada, página 241, 1º parágrafo: “A disposição saudável, o bem-estar, a calma interior, o ânimo forte, tomam seu lugar em nós, contribuindo para uma completa renovação em nosso sentir.”
EM http://www.nenossolar.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=9:a-cura-pela-reforma-intima&catid=8:sofrimentos-da-alma&Itemid=3
Reforma Íntima – Parte II
EM http://espiritismoeconhecimento.wordpress.com/2013/01/29/reforma-intima-parte-ii/
Todos nós que frequentamos a casa espírita e que estudamos o
espiritismo, já ouvimos falar da necessidade de fazermos a reforma íntima,
de mudar nossa forma de pensar e agir para nos sentirmos melhor. É sobre isso
que vamos falar hoje.
– Vamos entender o que é
reforma íntima
- Como fazer a reformar íntima
- E, por fim, por que fazer a
reforma íntima, no que isso lhe beneficiará?
O que é reforma íntima?
Quando
ouço falar em reforma, qual a primeira ideia que me vem à mente? Normalmente
pensamos na reforma de imóvel.
E
quando eu penso em reformar um imóvel, eu já tenho que ter em mente qual a
melhoria ou mudança que preciso fazer, onde não está bom ou onde precisa e pode
ser melhorado, embelezado, enfim, onde vou fazer a transformação.
Então,
reforma é o ato de mudar, transformar.
Portanto,
reforma íntima é a mudança, a transformação que faço no meu interior. E, ela se
inicia exatamente da mesma forma que inicio o projeto de reforma de uma casa,
ou seja, analisando o que não está bom, o que precisa ser transformado.
Ocorre
que o processo de reforma íntima é muito difícil, pois, preciso fazer uma
autocrítica, uma auto-avaliação do meu comportamento, das ações da minha
personalidade.
Essa
auto-avaliação é importante, pois precisamos saber em que grau de evolução
espiritual nos encontramos, e só assim poderemos avaliar o que precisa ser
transformado no meu comportamento, nas minhas ações e personalidade. Esse grau
de evolução espiritual foi falado por Kardec na codificação.
Kardec, no Livro dos
Espíritos, Questão n. 100 foi informado pelos espíritos da existência de uma ESCALA EVOLUTIVA
Essa
escala é dividida em três categorias:
NA BASE ESTÃO OS ESPÍRITOS
IMPERFEITOS,
que são caracterizados assim pela predominância da matéria sobre o espírito e
pela propensão ao mal. Ignorância, orgulho, egoísmo, inveja, ciúme,
maledicência (falar mal do outro), comodismo, etc.
Nem
todos os espíritos imperfeitos são maus, em alguns há mais leviandade, inconsequência,
malícia do que maldade.
Uns
não fazem nem o bem nem o mal, e por não fazerem o bem denotam sua
inferioridade.
Outros, ao contrário, comprazem-se com o mal e sentem-se satisfeitos
quando têm a oportunidade de praticá-lo.
NA SEGUNDA CATEGORIA ESTÃO
OS BONS ESPÍRITOS, nestes já predominam o espírito sobre a matéria e pelo desejo
do bem. Tem capacidade de fazer o bem e sentem felicidade em fazer o bem. Não
os movem o orgulho, o egoísmo, nem a ambição. Não sentem ódio, rancor, inveja
ou ciúme, e fazem o bem pelo bem.
NO TOPO TEMOS OS ESPÍRITOS
PUROS, que
são aqueles que já atingiram a perfeição, não têm nenhuma influência da
matéria.
Apresentam
absoluta superioridade moral e intelectual em relação às outras categorias de
espíritos que já falamos. Esses espíritos já percorreram todos os demais graus
da escalada evolutiva e se livraram das impurezas da matéria.
Atingiram
o grau máximo de perfeição de que uma criatura é suscetível. E não precisam
mais reencarnar.
Às
vezes são chamados de anjos.
O processo
de reforma íntima não é fácil.
Avaliar
nossas ações, comportamentos e nossa personalidade, não é um exercício fácil,
pois, não nos é interessante fazer uma autocrítica. Mas, não admitir os nossos
defeitos e somente apontar com o dedo para os defeitos dos outros, isso
impedirá nossa evolução moral e espiritual.
Nós somos o que pensamos e o
que sentimos. O que nós pensamos, nós atraímos.
Portanto,
se tivermos pensamentos bons, vamos atrair para nós mais energias boas,
sentiremos mais disposição para curtir nossa família, para trabalhar. Já se
cultivamos pensamentos ruins, atrairemos somente discórdias, tristezas,
indisposições, além de pessoas ruins. Além, não posso deixar de falar, que
também nos acarreta doenças psicossomáticas (aquelas criadas pela nossa mente).
Primeiro a doença surge em nossa mente e depois no corpo físico.
VEJAMOS BEM: Todos nós temos problemas e, buscamos a solução mágica para os
mesmos, só não podemos esquecer que são os nossos problemas que nos fazem
evoluir. Às vezes podemos até pensar que nossos problemas e sofrimentos são
punição de Deus. Ora, Deus não nos pune, pois, Ele é infinitamente bom e
misericordioso. Os nossos problemas e sofrimentos são provações que Deus se
utiliza para nossa evolução moral e espiritual.
E como fazer essa reforma
íntima?
Primeiro: CONHECER A SI MESMO: a pessoa tem que estar realmente motivada a se
conhecer, admitindo seus erros, mesmo que só para si mesmo, mas, precisa ter
determinação. Tem que fazer uma autocrítica. Se eu achar que estou sempre com a
razão, fica difícil iniciar qualquer processo de transformação.
Se
eu pensar que só sinto ódio de fulano porque ele me fez mal, ele me prejudicou,
ofendeu-me, enganou-me, traiu-me. Ora, avalie se você, em algum momento de sua
vida já não feriu alguém em intensidade menor ou na mesma intensidade com a
qual foi ofendido.
Jesus
disse: “Atire a primeira pedra quem não tiver pecados”.
Ora,
ai está a oportunidade de iniciarmos o processo de nossa reforma íntima.
Avaliando quais as circunstâncias em que aquela pessoa se encontrava quando
disse algo que me feriu, ou ainda, se algum comportamento que eu tive ou tenho,
pode ter motivado aquela reação\atitude.
Segundo: Aprender e aplicar no seu dia a dia, na
essência, o maior ensinamento de Jesus:“Amar a Deus sobre todas as
coisas e ao próximo como a ti mesmo”. Esse
princípio manda que ajamos com o outro, como gostaríamos que agissem conosco. É
respeitar os direitos de cada indivíduo, como cada um deseja que respeite os
seus, é passar a respeitar a sua família, amigos, as regras impostas para se
viver bem em sociedade, perdoar, fazer o bem simplesmente porque isso lhe dá
prazer, o faz feliz.
E mais, comecemos nossa reforma íntima
dentro de casa: respeitando
aqueles que, por excesso de intimidade, achamos que podemos tratar de qualquer
forma, com gritos e xingamentos.
Em casa, procure auxiliar mais, ou seja, respeite as
regras básicas: sujou – lave, usou – guarde.
Se tiver que acordar seu filho para ir para
escola, o faça com carinho, com palavras amáveis, mesmo nos dias que
eles insistem em permanecer mais um pouquinho na cama.
Se
você precisa de ajuda, peça de forma clara e, não fique jogando indiretas.
Respeite e tenha paciência com
os mais velhos,
pois, você também ficará velho, lento, e vai querer que tenham paciência com
você.
META DA REFORMA ÍNTIMA: é fortalecer sua fé e o amor, a busca incessante do perdão, o
cultivo de sentimentos bons.
BASE FUNDAMENTAL PARA A REFORMA
ÍNTIMA: seguir o maior mandamento
de Jesus: ”Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”.
Objetivo da reforma íntima
Muitos
são os motivos que nos levam à Casa Espírita: Pelo amor, pela dor, convite de
alguém, curiosidade.E o que acontece? Assistimos palestras, recebemos o passe,
tomamos água fluidificada e vamos embora. E, estas atitudes poderão se repetir
por longo tempo. Mas à medida que vamos estudando e compreendendo melhor os
ensinamentos espíritas, sentimos que necessitamos nos integrar mais nas ações
de reforma moral da sociedade, e nada melhor para fazermos isso do que
iniciando, por nós mesmos, ou seja, que sejamos espíritas na convivência com o
mundo, e isso nos leva à nossa reforma moral ou não.
Isso porque, ao começarmos a estudar a doutrina espírita, percebemos que
a maioria dos livros fala da importância da reforma íntima, de se renovar
nossas atitudes.
1. Renovação de atitudes…
Um jovem foi ao médico,
queixando-se de dores abdominais. Tendo sido atendido pelo médico, este
atencioso, realizou exames, fez entrevistas, e ao final chegou ao diagnóstico:Cirrose hepática, doença do fígado por ingestão de
bebida alcoólica. Enfermidade conhecida e facilmente tratável, receitou um
tratamento, onde o paciente deveria tomar uma medicação, fazer caminhadas
diárias, ao final da caminhada realizar algumas ginásticas. O paciente saiu
satisfeito, pois ver-se-ia livre de suas dores. Ao final de um mês, retornou
novamente o paciente ao consultório médico, onde o doutor o atendeu solícito.
Há
doutor! O tratamento não deu resultado, pois continuo a sentir dores. O
profissional estranhou, pois tinha confiança em seu diagnóstico, mas voltou a
examiná-lo.
- O
senhor tomou o remédio que lhe receitei? Sim senhor doutor, certinho, três
vezes ao dia!
- O
senhor fez as caminhadas para melhorar a circulação? Cinco quilômetros todos os
dias doutor!
- O
senhor fez as ginásticas como recomendado? Uma hora diária após as caminhadas
doutor!
- O
senhor parou de beber? Não doutor… doutor continua doendo…
A
medicina terrena trata das enfermidades do corpo físico, o Espiritismo trata
das enfermidades do espírito (estando ele encarnado ou não). O médico nos
escuta, analisa, faz exames e nos recomenda um tratamento. A Casa Espírita, nos
escuta, analisa, consola, e também nos recomenda mudanças de atitudes; mas esta
vai mais além em nosso benefício, pois nos fornece o passe magnético, a água
fluidificada e em alguns casos tratamentos de desobsessões. Mas, assim como no caso do paciente enfermo, se quisermos
melhorar, cumpre que façamos a nossa parte, mudando as nossas tendências
negativas, ou ficaremos indefinidamente tomando remédios, realizando
caminhadas, fazendo ginásticas, recebendo passes, tomando água fluidificada…
QUE BENEFÍCIO ME TRARÁ A
REFORMA ÍNTIMA?
Ao
cultivarmos pensamentos bons, como a bondade, o amor, a caridade, o carinho, a
coragem, a gratidão, estaremos evoluindo moralmente e espiritualmente, pois,
esses sentimentos bons são os remédios para todo e qualquer sofrimento, é a chave para atingirmos a paz
interior e, consequentemente, a felicidade exterior.
Quando você faz essa
mudança dentro de você, tudo a sua volta muda, as pessoas mudam, pois, o mundo começa a mudar a partir
de você. Essas mudanças vão se refletir nos nossos
relacionamentos familiares, com os colegas de trabalho, com os nossos amigos.
Lapidar os próprios sentimentos
é tarefa árdua, por isso é demorado e delicado o processo para se fazer a
reforma íntima, necessita-se de muita determinação, paciência, tolerância,
desprendimentos, perdão e acima de tudo, AMOR.
ORAÇÃO
Senhor,
reconheço a importância de empenhar-me em fazer a minha reforma íntima,
buscando a cada dia, ser uma pessoa melhor que no dia anterior. Senhor, sei
ainda que, deverei ao final de cada dia, ao término de cada ação, ao concluir
cada comentário, que eu saiba me calar e refletir sobre o que eu disse, sobre o
que pensei, sobre o que fiz. Sei que devo continuamente analisar meus
pensamentos, palavras e obras, só assim, disciplinarei minha conduta para
torná-la uma conduta verdadeiramente espírita, uma conduta verdadeiramente
cristã.Compreendo que tenho a eternidade para evoluir, mas, não quero que isso
sirva para amolecer o meu ânimo, mas sim, como estímulo para que eu acelere a
marcha, de modo a poder ajudar aqueles que ficaram para trás, praticando, desse
modo, a verdadeira caridade cristã.
Que
assim seja.
Reforma Intima
A vida é um ciclo, tudo esta em constante transformação e em meio a esta
eterna condição a humanidade está em constante modificação, crescimento,
atualmente se percebe que o intelectual está em destaque.
Mudanças ocorriam antigamente de forma precária e vagarosa, atualmente
com tantos recursos disponíveis as mudanças são constantes e a adaptação é
complicada e retardada por diversos fatores, sejam eles financeiros,
psicológicos, profissionais, entre outros. Mas se observarmos o desenvolvimento
intelectual do ser humano, iremos perceber que o mesmo não ocorre com nossa
moral.
Muito se discute sobre a ética, diversos problemas e toda a sua gama de
variáveis são constantemente discutidos, porem pouca mudança se percebe em
relação aos comportamentos, ou seja, o conhecimento fica nos livros, não passam
de palavras mortas.
Por que é tão difícil fazer o que se discute, acadêmica e
religiosamente, como bom? Por que é tão difícil fazer o bem?
Se analisarmos veremos que a teoria é simples, que oportunidades não
faltam e que o que esta em falta realmente é a força de vontade, pois nem
sempre ser bom é bom. Deixe-me explicar esta frase.
Em muitos momentos fazer o que é certo pode nos prejudicar, em alguns
momentos temos que abdicar de desejos, anseios, fazer sacrifícios. Sim, ser bom
da trabalho! Jesus dizia: “Orai e vigiai”, pois devemos estar em constante
análise do que se passa dentro de nós, batalhando constantemente contra nossas
más tendências.
E por que é tão fácil desenvolver as chamadas falhas morais?
Porque elas têm sua fonte nos instintos naturais. É natural do ser
humano ser egoísta, pensar primeiro no seu bem estar e depois pensar no outro
(quando pensa). É instintivo também atacar quando se sente acuado, é um
reflexo, mas que se não dominado se torna ira. São instintivos também o desejo
de obter o melhor, quem sabe algo que o outro possui e que lhe falte, brota
então a cobiça e a inveja.
É fácil desenvolver as falhas morais quando nos deixamos levar pelos
instintos, pois não precisamos fazer esforços, estamos em nossas zonas de
conforto. Só não podemos nos esquecer de que o instinto é animalesco e a razão
que deve predominar o homem que se deixa dominar a todo instante por seus impulsos,
em nada se difere das bestas selvagens, que não raro fazem “o mal” para
sobreviverem, diferente dos homens que se cobrem de necessidades inúteis para
seus prazeres.
Estando em nossas zonas de conforto, a tentativa de sair dela gera
assombro, espanto e é normal ter medo do desconhecido, em especial, quando
temos que olhar para nosso lado ruim ou para alguém que não seja nós mesmos.
Sair dessa zona de conforto é uma passagem do instinto para a razão, que
conciliada com sentimentos e valores nobres resultam no que chamamos de reforma
intima.
Essa transformação não é fácil e existem diversos impedimentos e
barreiras, como o comodismo, pois como já foi dito é mais fácil ficar como está
do que ter o esforço de mudar, pois exige tempo, energia, dedicação e
disciplina. Tem-se também como barreiras a negação e a racionalização, onde
respectivamente, se nega a real condição de si como ser falho, essa barreira é
erguida pelo nosso orgulho e nossa vaidade e a racionalização que faz com que o
sujeito encontre desculpas/justificativas para seus comportamentos falhos pois
tem a dificuldade de se colocar na condição HUMANA de falibilidade.
Enquanto preso a essas e outras barreiras o indivíduo se mantem, em
geral, em sofrimento, seja ele físico ou moral. O sofrimento físico envolve
qualquer forma material, desde o corpo até o campo financeiro e o moral que
envolve sentimentos, ou seja, é subjetivo (peculiar de cada individuo).
Alguns se dizem felizes, mesmo sendo falhos. Anunciam seres egoístas,
orgulhosos, invejam e cobiçam a céu aberto os tesouros e afetos alheios,
enquanto mantem um sorriso estampado em suas faces. O que dizer dessas pessoas?
Elas podem ostentar sorrisos e se julgarem felizes, mas a serenidade
interna não advém da alienação que os prende e sim da solidária reflexão que
considera o outro como um irmão. Deve-se analisar com muita atenção este fator
que pode, em alguns casos, revoltar corações que perseveram, ao custo de
grandes sacrifícios no bem.
Muitas vezes as máscaras sociais escondem atrás de sorrisos, amargas
lagrimas de um coração adoecido. Mas não me prolongarei neste ponto pois não é
o tema central no momento, podemos apenas perceber que o bem e o mal lutam
constantemente dentro de cada um de nós.
Observando por este espectro, por que algumas pessoas trazem desde a
infância tendências boas, ou seja, tem alguma facilidade de fazerem o bem
enquanto outras trazem ervas daninhas presas no coração? Iluminarei esta
reflexão sob a luz da Doutrina Espírita (proposta do blog) para auxiliar na
explanação.
Para poder compreender esta pergunta, temos que levar em conta a
pluralidade das existências, o objetivo do homem na Terra e as escalas
evolutivas, tanto espiritual quanto dos mundos.
Dentre os diversos mundos existentes, temos a Terra, que é classificada
como mundo de provas e expiações, ou seja, o mal e o sofrimento ainda imperam,
tendo-se já o inicio da ascensão moral.
Nestes mundos temos espíritos realizando suas provas e expiações, onde
em geral aprendem através do sofrimento, mas vemos também Espíritos realizando
suas missões, onde deixam diversos exemplos de luz e que mesmo em possível
sofrimento, deixam pegadas que servem de caminho para irmãos que buscam esta
mesma luz.
Pode-se perceber também que na Terra temos uma enorme gama de Espíritos,
das mais diversas escalas evolutivas, Espíritos ainda imperfeitos e os
considerados bons, e dentre eles temos que dar destaque a Jesus de Nazaré, um
Espírito puro que veio deixar seu exemplo e que até hoje é seguido por sua
maravilhosa obra.
Mas por que todos estes Espíritos se encontram por aqui?
Lembremo-nos da razão da vida na Terra, a depuração espiritual, o
crescimento moral e intelectual. Ninguém vem a Terra para “passar férias” ou
fazer o mal, cada um de nós, bons e imperfeitos, temos planos e esperanças de
melhora, porem os imperfeitos ao regressarem ao corpo físico têm muito forte
ainda a raiz da ignorância e do mal e não raro cedem aos impulsos do instinto,
enveredando novamente para as sombras. Seja qual for o caminho que optar, deve
o sujeito se lembrar das leis universais, e neste caso dar atenção especial a
lei de ação e reação.
As leis universais são regras que permeiam a TODOS indistintamente, não
levando em consideração sexo, cor, confissão religiosa ou qualquer atributo
escolhido/ inventado pelo homem, que ao classificar didaticamente mais criou
barreiras do que conhecimento, pois se lembrem que cada individuo esta sujeito
à reencarnação e estes títulos e diferenciações de nada tem para com os
Espíritos, pois além da reencarnação modificar esses padrões, na pátria
espiritual somos todos iguais sendo levado em conta apenas os méritos e as
virtudes conquistadas.
E dentre as diversas leis existente, devemos refletir nossos atos e
pensamentos sob a lei de ação e reação, que fará com que recebamos em troca
exatamente aquilo que realizamos. Cada atitude, seja ela boa ou má, feita
publica ou intimamente, é uma emanação que foi feita para o universo e que irá
ecoar e retornar para nós, nesta ou em outra vida, sejam as ações boas ou ruins,
seja um mérito por uma boa ação que é recebida com bem aventurança ou como uma
expiação pelo prejuízo causo a si e à outrem, que se manifesta geralmente como
sofrimento.
Sendo a Terra um mundo de provas e expiações, não raro realizamos más
escolhas, pois no nosso grau evolutivo ainda guardamos as más tendências em nós
e recebemos o sofrimento como moeda de pagamento.
É comum mal dizermos o sofrimento, mas se observarmos estamos na maioria
das vezes recebendo as consequências de um ato que realizamos em algum momento.
E quando não realizamos, podemos volver nossos olhos ao passado e tomar esse
suplicio como uma prova de perseverança no bem e como aprendizado de paciência
e tolerância, pois essa é a função do sofrimento, nos fazer refletir, analizar
nossos atos e nossas vidas em um sentido mais amplo e então tomarmos escolhas
melhores e ascendermos na escala evolutiva, buscando a felicidade dos espíritos
bons e puros.
Seria tão fácil se aprendêssemos somente por amor, mas é raro nos
momentos de alegria não nos tomarmos de orgulho, vaidade e nos acomodarmos e
nos esquecermos de Deus, então vem a dor para nos lembrar que devemos
constantemente entrar em um estado de observação interiores e entrar em contato
com a divindade.
Observando os momentos de maior mudança na vida de alguém, geralmente
ocorrem após um grande choque emocional, bom ou ruim, sendo comum quando o
sofrimento é levado ao extremo.
Quando o sofrimento nos assola podemos nos acomodar e deixa-lo preso a
nós, podemos nutri-lo e deixa-lo tomar nossa paz interior, nos revoltarmos e/ou
buscar vingança ou o mais difícil, mas mais meritório de todos, lutar pela
melhora intima, buscar reflexões edificantes, encontrar motivos para a
resignação e paciência, iniciando assim a jornada da transformação.
Quando se inicia a jornada da mudança, o mais difícil é juntar força
para dar o primeiro passo, pois quando sofremos estamos, no geral, em um estado
de esgotamento. Podemos juntar essas forças para o primeiro passo de diversas
formas, através de exercícios de meditação e respiração, da oração que é para
os espíritas a forma mais recomendada, até mesmo através de medicamentos,
lembrando que estes apenas mascaram um sintoma e são relativamente inúteis em
relação à causa do problema se não estiverem em conjunto de praticas
psicoterapêuticas, porque a função do medicamento é dar condições para o
individuo lidar com o problema e não faze-lo desaparecer e temos a opção da
busca de crescimento e edificação interior, que pode ser feita através de
leituras renovadoras e até mesmo no atendimento fraterno nos Centros Espíritas.
Quando se da os primeiros passos, nem sempre é fácil, tanto pelo cansaço
das batalhas travadas como pelo medo da mudança, mas algo que devemos ter em
mente é que a vida é cíclica e nem a felicidade, nem o sofrimento são eternos,
e que logo estaremos renovados e com maiores condições de gerir a própria vida
com paz interior, que é na Terra, uma das maiores conquistas. Por quê?
Porque quem tem a paz interior não se deixa atribular, e quando
eventualmente perde o equilíbrio logo o recupera, retornando ao sentimento de
bem estar para encarar a existência terrena.
Quando se tem a paz interior é fácil de contenta-se com o que se tem e
aceitar mais facilmente as intempéries da vida, o que não podemos mudar ou
obter. Neste processo começamos a aceitar a vida como ela é e então nos
percebemos já trilhando o caminho da renovação.
Em conjunto deste processo de aceitar a vida como ela é, começamos a
aceitar o que temos de bom e mal em nossos próprios corações. Mas sem sentirmos
vergonha por nossas falhas e sim entendendo que estamos na condição humana e
que a transformação, a mudança depende apenas de cada um de nós, a evolução é
algo pessoal e não podemos fazê-la pelo nosso próximo.
Ao aceitarmos a nós mesmos, começamos a nos humanizar e quando isso
ocorre o outro também é visto como alguém que possui sentimentos, anseios,
virtudes e falhas, vê o outro como humano, como irmão, neste estágio diversas
virtudes estão encontrando campo fértil para se desenvolverem, entre elas a
humildade pois vemos que somos todos iguais, independente de qualquer coisa,
nos tornamos mais compassivos porque reconhecemos no outro o nosso sofrimento e
como desejamos que nosso sofrimento desapareça, desejaremos o mesmo ao nosso
irmão, desenvolvendo a indulgencia e a solidariedade, aqui já conquistamos uma
grande mudança positiva em nossas vidas.
Nem sempre é fácil se manter neste proposito, as vezes precisamos
abdicar de certos “prazeres” mas após ter sido feita a escolha de perseverar, é
comum nas inundarmos de serenidade e bem estar.
Mas eu faço tudo e continuo sofrendo, por quê?
A dificuldade de aceitar as intempéries e os sacrifícios que devem ser
feitos para se tornar uma pessoa melhor está intimamente ligado com uma mudança
interna. Lembra as falhas que todos carregamos e que têm raízes profundas em
nosso ser? Pois então, remove-las nem sempre acontece sem dor e muitas vezes
queremos mudar mas queremos deixar a erva daninha no jardim, insistindo em
manter os vícios e falhas da alma, isso se da pelo nosso orgulho, nossa vaidade
e egoísmo.
Ai está o mérito da mudança, quando conseguimos agir corretamente e isso
nos traz alegria e não mais tristezas e sofrimentos é o sinal que a batalha
interna está começando a pender para o lado virtuoso, ou seja, estamos nos
tornando pessoas de bem.
Ao nos tornarmos pessoas de bem, não caiamos na ilusão que jamais
sofreremos e que a vida se tornará um mar de rosas, pois o objetivo da vida na
Terra, como já foi dito, é o aprendizado e na categoria em que nos encontramos
podemos sofrer no processo. Mas a maior recompensa, que faz o homem de bem manter
o sorriso é a consciência da transitoriedade dos acontecimentos da vida, bons e
ruins, ele se mantem firme nos momentos de dor, perseverando no bem e se
preenche de gratidão nos momentos de alegria.
Essa consciência, junto à paz que vem dos bons atos, da harmonia que
brota no interior gera a renovação, que nos faz, pouco a pouco, vitoriosos em
nossos aprendizados. Se nos momentos de batalha interna cairmos na duvida,
lembremo-nos das palavras do mestre: “Amai a Deus acima de tudo e o teu próximo
como a ti mesmo, fazei ao teu irmão o que desejaria que ele o fizesse”. Com
esta frase sairemos de qualquer duvida que possa impedir as escolhas corretas,
que nos levam a nossa reforma intima.
Biografia consultada
KARDEC, Allan - O Livro dos Espíritos - FEB, Rio de Janeiro, 1994.
KARDEC, Allan - O Evangelho segundo o Espiritismo - FEB, Rio de Janeiro, 1995.
KARDEC, Allan - O Livro dos Espíritos - FEB, Rio de Janeiro, 1994.
KARDEC, Allan - O Evangelho segundo o Espiritismo - FEB, Rio de Janeiro, 1995.
Em http://sutilsentimento.blogspot.com.br/2014/01/reforma-intima.html
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