sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Lucidez Espiritual

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Saúde, Enfermidade e Auto-Amor
Além da Matéria - Joseph Gleber – Robson Pinheiro

As enfermidades são o resultado da desarmonia dentre o espírito e o corpo, a vida e a forma. A consciência encerra toda a expressão da vida em sua própria intimidade. É o espírito imortal. Quando essa consciência assume o campo da forma através da reencarnação, passa a expressar-se no mundo fenomênico com uma parcela de sua lucidez espiritual.

Mas o homem encarnado não traz em si, nessa interação espírito-corpo, toda a manifestação de sua consciência. A expressão máxima da vida e da lucidez espiritual encontra-se no espírito. Semelhante verdade é de grande importância para que se compreenda as relações de equilíbrio e desequilíbrio, harmonia e desarmonia ou de saúde e enfermidade.

Entre o campo consciencial e o corpo físico existe um mundo de energias, cuja existência está demonstrada na revelação espírita, como nas modernas descobertas da ciência terrena. Nesse campo energético, também representado pelo duplo etérico e pelo psicossoma, é onde se originam, muitas vezes, os conflitos que geram as enfermidades.

A doença é, por isso mesmo, efeito do acúmulo ou do desgaste de energias que atingem os corpos superiores. É preciso desenvolver certos sentidos espirituais a fim de compreender a linguagem do corpo. Cada manifestação de enfermidade traz uma mensagem com endereço certo e com a linguagem necessária para o aprendizado do homem.

Sendo a doença o resultado de um conflito no campo energético ou emocional, ela pode ser vista como um processo de evolução ou de expurgo dos fluidos densos. Tais fluidos ou energias poderão, através da doença, liberar o organismo espiritual da carga tóxica que o oprime.

Como fator evolutivo, a enfermidade que desarmoniza o homem transforma-se em objeto de despertamento da consciência para a solução de conflitos íntimos. Uma vez solucionado o conflito com a reeducação dos impulsos da alma, a enfermidade perde a sua razão de ser. Com o cessar do desequilíbrio íntimo, a energia mórbida que impregna o psicossoma é redirecionada e paulatinamente deixa de fluir; assim, é restabelecido o equilíbrio interior.

É dessa forma que a postura evangélica do amor resolve por completo os bloqueios energéticos da alma em trânsito evolutivo.

As posturas equivocadas,  as emoções descontroladas, podem emergir do passado espiritual em forma de conflitos psicológicos ou enfermidades físicas, mas, uma vez que o homem se reeduca de acordo com as leis da vida, no desenvolvimento do auto-amor, tais energias em desequilíbrio encontram novamente a harmonia.

A fonte dos males ou das desarmonias que são conhecidas como enfermidades pode ser encontrada em qualquer dos corpos de manifestação da consciência. Quando à desarmonia nasce no “campo emocional” mais facilmente se transfere para o corpo denso através dos chacras, que automaticamente distribuem o fluido mórbido nos locais mais sensíveis do corpo somático.

Quando é o “corpo mental” que está desorganizado, as enfermidades se manifestam no campo psicológico ou mental, exigindo também grandes dispêndios de energia, a fim de reequilibrar o indivíduo.

Como o homem terreno tem seus campos etérico e psicossomático mais desenvolvidos que os corpos superiores, é natural que as enfermidades que atualmente assolam a humanidade encontrem sua gênese exatamente no perispírito ou psicossoma.

As emoções e os desejos contidos de modo irrefletido e desordenado dão origem a profundas angústias; os desequilíbrios emocionais e as paixões desenfreadas, muitas vezes reprimidos apenas pelas imposições sociais, deixam marcas profundas nas células sutis do corpo espiritual.

Isso requer longo tempo no trabalho de reajuste. Normalmente, nestes casos, os chacras inferiores e os seus plexos correspondentes encontram-se desajustados pelo acúmulo de energia ou fluido mórbido. Essa vibração desarmônica transfere-se para o corpo somático em forma de enfermidades.

A integração entre espírito-perispírito e corpo-físico é tão grande e se manifesta em tal intensidade que o sistema nervoso responde de forma automática aos impulsos advindos do espírito.

As energias e emoções vividas pelo espírito encarnado influem profundamente nas funções vegetativas, atingindo o sistema simpático e parassimpático com a densidade característica desses focos de desarmonia.

O acúmulo de energia densa pode gerar distúrbios e toda forma de enfermidades inflamatórias, envolvendo o órgão afetado com uma carga de fluido denso e uma aura densa e sem brilho, que é absorvida pelo órgão, causando a enfermidade local.

A falta de energia que ativa a vitalidade pode ser o resultado de um bloqueio que impede a circulação do fluido vital, deixando o órgão correspondente atrofiado ou sem o campo energético que o mantém ativo. Observa-se então um certo enfraquecimento do órgão, com um embaçamento da aura ou campo energético que o circunda.

Isso tudo nos leva a reavaliar certos conceitos modernos a respeito da saúde e das enfermidades. O organismo físico apenas reflete o estado dos outros campos de manifestação da consciência espiritual. O estado psicológico está sempre em relação com o estado físico, interagindo com este de forma perfeita e gerando situações que podem ser classificadas de saúde ou doença.

Quando o individuo é hiper-ativo, utilizando-se em demasia do fluido vital, provoca um desequilíbrio externo, que, com o tempo, passa para outras pessoas que o rodeiam, contaminando aqueles que entram em contato com ele. É o excesso de energia que o ser não sabe direcionar. Tal excesso se manifesta na hiperatividade, na sexualidade desregrada, nas agitações íntimas que se alastram como vírus.

Por outro lado, quando o individuo passa a dirigir suas energias exclusivamente para o seu íntimo, não consegue adaptar-se à realidade em que se situa, gerando traumas e fugas, que são outras causas de enfermidades do corpo e da alma.

Tais focos de desarmonia requerem um ponto de equilíbrio, que a terapia evangélica aconselha acontecer através da reeducação. Reeducar-se é procurar o ponto de equilíbrio entre a matéria e o espírito.  Nunca a reeducação significa fuga ou excesso. Sempre o Evangelho nos aconselha o método do amor ágape e do auto-amor.

Saúde, Enfermidade e Auto-Amor
Além da Matéria - Joseph Gleber – Robson Pinheiro

Lucidez espiritual: Segundo algumas pesquisas, o homem utiliza apenas uma pequena porcentagem de sua capacidade mental.

Considerando o ser espiritual, compreende-se que apenas uma parcela de todo o seu potencial se faz perceptível para a consciência encarnada, já que o corpo físico e, portanto, o cérebro, amortece as impressões que o espírito envia ao corpo. O organismo físico funciona como um transformador vivo que diminui lembranças e a freqüência vibratória do ser.

Linguagem do corpo: O corpo é um espelho altamente revelador do inconsciente. Ele mostra flashes da personalidade, expõe crenças, valores, preconceitos, forças e fragilidades do caráter.

As mensagens que emitimos por meio do nosso corpo constroem aquilo que temos demais verdadeiro e substancial. A linguagem corporal, quando bem utilizada, ajuda a dizer o indizível, a dar forma a um sentimento e a concretizar as imagens das emoções mais verdadeiras.

Envolvemos, além da palavra, o jogo fisionômico, a postura cênica, a flexibilidade dos músculos, o domínio das expressões faciais, dos movimentos de braços, pernas e  quadris.

Energia mórbida: É a qualidade dos fluidos mais densos, que impregnam o duplo etérico e o perispírito, causando um aumento de vibração de natureza doentia.

Ordinariamente, esse fluido mórbido apresenta-se como uma fuligem que se adere às células do corpo espiritual e extravasa para o corpo físico em forma de enfermidade.

Quando o homem adoece, em geral, é o resultado do descenso vibratório desse fluido, que se somatiza e faz fluir para o corpo o resíduo de cargas tóxicas aderidas ao perispírito.

Chacras: A palavra chacra significa roda. Sua principal função é absorver e distribuir o prana ou energia vital para o corpo etérico e, através deste, para o corpo físico.

Atuam como transmissores e transformadores de energia, que é distribuída por canais etéricos – as nadis – que correm paralelos ao sistema nervoso.

Focos de desarmonia: Esses focos de desarmonia poderão ser identificados como emoções desequilibradas, excesso de energia que produz irritabilidade, nervosismo e hiperatividade sexual. Também podem ser identificados como estados alterados de permanente alheamento da vida social, introspecção, tristeza, melancolia, depressão, etc.

harmoniaespiritual@hotmail.com

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O RESGATE DA ESPIRITUALIDADE

Quem foi Maria?


Maria de Nazaré, a Educadora de Jesus
Parte I
Quem foi Maria?
Falar de Maria de Nazaré, a mãe de Jesus, não é fácil devido a falta de informações que temos dela, e entre as que temos poucas são confiáveis, isentas e imparciais do ponto de vista religioso.
Estão no Novo Testamento, apesar de raros, os melhores esclarecimentos que temos da mãe de nosso Senhor Jesus.
Nós, os espíritas, ainda temos o privilégio de termos algumas anotações vindas do Plano Espiritual que nos ajudam a esclarecer sobre a grande evolução e a missão deste nobre Espírito.
Não temos informação de como foi sua infância, nem de sua adolescência; a tradição crista nos informa que Maria era filha de Joaquim e Ana. Seus pais eram judeus e pelo que podemos depreender dos textos do Evangelho formavam uma família simples e praticantes fieis de seus princípios religiosos.
Provavelmente nasceu entre os anos 18 e 20 a.C., e como era habitual àquele tempo, deve ter casado por volta de seus 14 anos.
Os historiadores do cristianismo apontam como data provável do nascimento de Jesus o ano 6 a.C., o Espírito Humberto de Campos através da mediunidade de Francisco Cândido Xavier define o ano 5 a. C. como sendo o correto para a vinda do Cristo à carne. O casamento de Maria deve ter acontecido de seis meses a um ano do nascimento de seu primogênito.
Outra questão que não temos como certa é se Maria teve ou não outros filhos além de Jesus. O Evangelho não é totalmente claro a respeito; Mateus fala que ele teve irmãos e irmãs, e até dá o nome de seus irmãos1. Entretanto, em hebraico ou em aramaico, os primos também eram chamados de irmãos.
Muitos estudiosos contestam esta questão de os supostos irmãos de Jesus serem seus primos. Afirmam estes que era uma realidade que o termo hebraico designava tanto irmão quanto primo, porém ressaltam que o Evangelho foi escrito em grego, e no grego temos duas palavras distintas, adelphos, para irmão, e anepsios que é literalmente primo. Portanto, insistem, se os autores do Novo Testamento, que à época sabiam se eram primos ou realmente irmãos, quisessem falar em primos, usariam anepsios e não adelphos.
Outro argumento a favor de serem irmãos é que na maioria das vezes em que eles são citados no Evangelho estão acompanhados de Maria; por que, perguntam, eles estariam sempre acompanhados da tia?
Há uma terceira hipótese, menos comentada e menos provável, a de que José ao casar com Maria já teria outros filhos de casamento anterior, e estes é que seriam os irmãos de Jesus.
Como este não é o objetivo principal deste estudo, não vamos mais nos ocupar com este tema. No judaísmo era comum o casal ter muitos filhos, era uma benção de Deus, o que faz crer a alguns que José e Maria seriam pais de uma prole maior; todavia, não há esta necessidade, a família de Jesus era sem dúvida uma família especial, e poderia, portanto, ser diferente das demais sem nenhum desmerecimento para eles.
O certo, é que Maria era um Espírito de altíssima evolução, um dos mais puros que encarnou neste Orbe governado espiritualmente por Seu Filho Jesus.

Continua...
1 Cf. Mateus, 12: 46 e Mateus, 13: 55 e 56. Ver também Marcos, 6: 3

Autor: Claudio Fajardo de Castro (Juiz de Fora/MG)
e-mail: fajardo1960@gmail.com
 Publicado por José Aparecido em 23 novembro 2011 às 12:49 em Espiritismo e Evangelho

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

PERDA DE AFETOS


PERDA DE AFETOS


 

Quando a morte arrebata do convívio um ser amado, algumas pessoas perdem a vontade de viver.
De uma forma até egoísta, esquecem os que convivem no mesmo lar e se enclausuram na própria dor.
Não se dão conta que, agindo assim, maltratam os corações que os amam e que, exatamente como eles, sofrem a ausência daquele que partiu para a Pátria verdadeira.
Assim aconteceu com Hamilton, um trabalhador dos Correios. Ele era muito feliz. Pai dedicado, costumava chegar em casa e ler hist6rias para seus filhos.
À noite, antes de adormecerem, beijava-os e com eles orava, rogando a proteção dos seres imortais.
Um dia, a morte veio e ceifou a vida do seu menino de sete anos. A partir desse dia, ele começou a realizar com desleixo o seu trabalho, não mais sorriu, não contou mais histórias. Tornou-se triste e cabisbaixo. O ambiente no lar foi ficando sempre mais difícil.
Certo dia, separando a correspondência para entrega, descobriu uma carta sem envelope. O destinatário era Jesus. O endereço: Céu.
Curioso, abriu e leu:
Querido Jesus
Resolvi Lhe escrever para pedir uma coisa muito especial. Aqui em casa todos estamos muito tristes: papai, mamãe e eu.
O meu irmãozinho Felipe morreu há alguns meses. Quando ele estava conosco, adorava brincar com seu trem, sua bola e seu caminhãozinho.
Pois é Jesus, eu queria que o Senhor levasse todos esses brinquedos para ele no Céu. Tenho certeza de que ele vai querer continuar a brincar com eles.
Acredito que ele sinta falta, principalmente do trem, com que mais brincava.
Outro pedido é que o Senhor traga meu pai de volta. Não que ele tenha ido embora, mas é como se tivesse ido.
É que desde a morte de Felipe, ele não sorri, não conta histórias, nem ora mais comigo.
Eu gostaria muito que meu pai me tomasse nos braços e contasse histórias, como fazia antes.
Eu queria ver meu pai sorrir de novo. É tão bonito o sorriso do meu pai!
Eu queria que, de novo, ele viesse me dizer boa noite, orasse comigo e esperasse eu adormecer.
Era tão bom, Jesus.
Eu ouvi meu pai dizer para minha mãe que só a Eternidade poderia curá-lo.
Será que o Senhor poderia trazer um pouquinho disso para ele melhorar? Se for possível, eu ficarei muito feliz.
Assinado: Rita.
        O trabalhador dos Correios sentiu os olhos marejarem de lágrimas. Deu-se conta de como, em sua dor, fora egoísta. Esquecera esposa e filha, que também sofriam.
Naquele dia, voltou para casa diferente. Ao chegar, chamou a filha, tomou-a nos braços, estreitou-a ao peito demoradamente, beijou-a e lhe perguntou:
Quer ouvir uma história?
*   *   *
Quando a dor da separação pela morte nos ferir o coração, não nos recolhamos em concha, desistindo da vida.
A dor deve nos motivar à continuidade da luta diária, principalmente porque guardamos a lição da Imortalidade. Os que partiram estão mais próximos de nós do que possamos imaginar. E não nos esqueçamos dos que partilham conosco da mesma dor e de idêntica saudade.
Em nome do amor, não nos tornemos egoístas. Não nos isolemos, nem firamos ainda mais os que, ao nosso lado, aguardam pela migalha do nosso carinho, o sorriso da nossa ternura, nutrindo-se do nosso afeto.
Redação do Momento Espírita, com base no livro Remotos cânticos
de Belém, de Wallace Leal Rodrigues, ed. O Clarim.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 2, ed. Fep.

Em 31.01.2010