sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Qual é o sentido de você viver?

Autor: Michele de Souza
http://eespiritualidade.blogspot.com/2011/01/o-sentido-de-voce-viver.html

O Livro dos Espíritas - Juventude - Capitulo II Qual é o sentido de você viver? Algum dia você parou para se perguntar porque você vive e qual é o sentido da sua existência? Não é possível que você passe uma vida toda achando que veio aqui para levantar todos os dias para fazer a mesma coisa que sempre e que sempre faz! Sua existência é muito mais importante do que você imagina. Você é parte de um organismo, é como uma molécula de toda uma existência. Tudo que você faz interfere diretamente no funcionamento desse organismo. A sua vida é importante para todos que estão ao seu redor por mais que nem você nem ninguém perceba isso. Você vem com a chance de melhorar, de evoluir e de fazer diferença para a vida das pessoas que surgem sempre no seu caminho. Sua existência nesse mundo não tem só como motivo a sua evolução, engana-se quem preocupa-se apenas em evoluir.


A tua vida também faz parte da evolução das outras pessoas que precisam da sua aparição. Agora caiu a ficha até de você que sempre estudou seja sobre o Espiritismo, Cristianismo, Hinduísmo, Taoísmo e etc. não é? Preocupar-se apenas com a sua evolução é mais uma maneira de egoísmo impensado. Achou mesmo que tinha que preocupar-se coma caridade só porque você precisa evoluir? Que isso! Muitas vezes a sua caridade só purga seus erros do passado, deixa elas por elas, mas dela dependem outros espíritos que precisam conhecer o amor para darem mais um passo adiante. Agora se esse conhecimento te desestimular em realizar a caridade é porque a mesma não era sincera. Além do mais quem foi que disse que a caridade é só dar aos pobres? Que caridade é entregar leite e pão somente? Não há caridade sem amor! Muitas vezes um mendigo que nada de material tem a oferecer faz bem mais caridade em abraçar um companheiro necessitado do que aquele que enche o carro de alimento e leva a uma instituição. Amor! O que as pessoas precisam é de amor! É preciso ajudar no alimento até que o indivíduo possa caminhar com os próprios pés? Sim. No entanto se der alimento e não lhe der alicerces esse alimento será perdido na próxima vez que ele for descartado pelo corpo. A sua existência aqui é tão necessária quanto a da gota no oceano que sem ela, uma a uma, ficaria seco.

http://www.artigonal.com/meditacao-artigos/qual-e-o-sentido-de-voce-viver-3921711.html

Perfil do Autor

Além de Cientista Noética atua na área da Cibernética sendo responsável por diversas pesquisas e projetos na área de desenvolvimento de sistemas para reabilitação. Teve a oportunidade de viver diversas experiências no mundo espiritual recordando-se inclusive de visita as Cidades espirituais e regiões de trabalho em grupo. Iniciou no segundo semestre de 2010 as pesquisas científicas sobre a água fluidificada, os passes energéticos, o ectoplasma e as ligações moleculares entre espírito, perispírito e corpo físico, desejando com isso desenvolver, após testes científicos e pesquisas, melhores condições de aplicação de terapias. Também atua no desenvolvimento de novos equipamentos para melhor comunicação entre o mundo físico e o espiritual. Contato via e-mail micheledesouza24@gmail.com

Teu Carma

Carma - tuas ações, atos e atitudes geram ações, atos e atitudes.

Teu carma é o efeito daquilo que causaste.

Ao transformares teu modo de ser, transformarás as reações na tua existência.

Quem joga rosas é a primeira pessoa a se perfumar.

Quem atira lama, por consequência é o que mais se enlameia.

Podes modificar o teu carma, aceitando o teu hoje e reprogramando tuas atitudes desagradáveis.

Ninguém te machuca, tu é que e machucas, mas não percebes; por isso, acusas os outros.

Ninguém te faz infeliz, tu é que esperas que os outros te façam feliz.

A lei do retorno, isto é, a ciclicidade inexorável do tempo, faz com que tudo sempre volte ao ponto de partida; logo, é importante lembrares que:

. se mudares tuas ações,estarás mudando teu carma;

. erros acontecem para ensinar;

. edificação íntima requer esforço pessoal;

. aquilo que deste receberás multiplicado;

. teu carma é o resultado de tuas ações, pois "a cada um de acordo com o seu comportamento".

Analisa atentamente a ligação entre situações, ideias e acontecimentos. Observa o nexo causal de tudo o que acontece em tua existência e verás que não são os fatos de vidas passadas que te complicam a existência na atualidade, e sim a perpetuação dos velhos modos de pensar e de agir, das crenças incoerentes e dos pontos de vista contraditórios.
http://cantoterapeutico.blogspot.com/2011/01/carma-tuas-acoes-atos-e-atitudes-geram.html

Conquistas Individuais !!!! - Forum Espirita

Conquistas Individuais !!!! - Forum Espirita

Olá,


"Eu não consigo, por mais que tente. Para mim é impossível."

Essas são frases que podemos ouvir vez ou outra e que, em essência, não traduzem a verdade.

Não há obstáculos intransponíveis ou insuperáveis ao ser humano que verdadeiramente anseie por vencê-los.

Recordamos de Mabel Hubbard que aos quatro anos de idade teve um violento ataque de escarlatina e se tornou apática e calada.

Alguns dias depois, a criança reclamou: "por que os pássaros não cantam? Por que vocês não falam comigo?"

As perguntas cortaram o coração dos pais que, só então, perceberam que a enfermidade deixara sua filha completamente surda. Mas ela tinha uma vantagem sobre as demais crianças que nasciam surdas. Ela sabia falar. Como preservar isso era o grande desafio para seus pais.

O diretor de uma escola para cegos, em Boston, lhes disse que eles poderiam preservar a fala da filha, desde que a obrigassem a falar sempre, que jamais aceitassem gestos. Que eles a ensinassem pela vibração.


Fizessem-na sentir a garganta, o ronronar do gato, o piano. E ler o movimento dos lábios.

Assim foi, embora fosse doloroso por vezes não dar à criança o leite que apontava insistente. Não, até ela pedir:quero leite. Ou então fingir que não estavam vendo seus gestos desesperados para ir passear, até que ela falasse: "quero ir passear. Quero sair."

Quatro anos depois, Mabel estava adaptada em todos os aspectos à vida normal. A professora que ensinava suas outras irmãs a ela também o fez. Ela aprendeu a ler, escrever, soletrar.

A outra batalha que seus pais precisaram superar foi com o próprio legislativo estadual. Naquela época as crianças surdas, ao atingirem 10 anos de idade, eram simplesmente despachadas para asilos no estado vizinho.

E o pai, advogado, começou a lutar para que se elaborassem leis para a criação de escolas para surdos. A própria Mabel foi levada frente a uma comissão a fim de provar que crianças surdas tinham capacidade de aprendizado.

Um dos funcionários afirmou que a recuperação da fala pela criança surda custava mais do que compensaria ouvi-la falar. Além do que, concluía, mesmo que o surdo dissesse algumas palavras, por maior que fosse o êxito atingido na articulação das palavras, a sua inteligência continuaria sempre em trevas.

Mabel derrubou as afirmativas, demonstrando seus conhecimentos de história, geografia, matemática, respondendo às questões que lhe foram formuladas e lendo de forma fluente.

Nada intimidou a menina. Ela fora criada numa família com muitos parentes. Estava acostumada a viver em meio a muita gente.

Ao lhe perguntarem se era surda, ela olhou para sua professora e, intrigada, indagou: "senhorita, o que é uma criança surda?"

Até então não percebera que era diferente.

Essa criança se tornou mais tarde a esposa de um homem que desde sua meninice vivia às voltas com o som: Alexander Graham Bell.

Tornou-se uma pessoa excepcional. Era alegre, espirituosa, imensamente cativante. Durante quase 50 anos ela amparou e inspirou seu brilhante e excêntrico marido, o inventor do telefone.
***
Você sabia que a capacidade do espírito humano de sobrepor-se às adversidades e vencer limitações, está muito além do que se possa imaginar?

Em verdade, quem comanda o corpo é o espírito e, se este colocar em ação sua férrea vontade superará obstáculos considerados impossíveis.

Ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/accao-do-dia/conquistas-individuais-!!!!/msg180299/#msg180299#ixzz1Bx3z1ZET

RECLAMAR MENOS _ pelo Espírito de EMMANUEL

   

Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles: porque esta é a lei e os profetas.” — Jesus (Mateus, 7:12)


Para extinguir a cultura do ódio nas áreas do mundo, imaginemos como seria melhor a vida na Terra se todos cumpríssemos fielmente o compromisso de reclamar menos.


Quantas vezes nos maltratamos, reciprocamente, tão-só por exigir que se realize, de certa forma, aquilo que os outros só conseguem fazer de outra maneira! De atritos mínimos, então partimos para atitudes extremas. Nessas circunstâncias costumamos recusar atenção e cortesia até mesmo àqueles a quem mais devemos consideração e amor; implantamos a animosidade onde a harmonia reinava antes; instalamos o pessimismo com a formulação de queixas desnecessárias ou criamos obstáculos onde as grandes realizações poderiam ter sido tão fáceis. Tudo porque não desistimos de reclamar — na maioria das ocasiões — por simples bagatelas.

De modo geral, as reivindicações e desinteligências repontam, mais frequentemente, entre aqueles que a Sabedoria Divina reuniu com os mais altos objetivos na edificação do bem, seja no círculo doméstico, seja no grupo de serviço ou de ideal. Por isso mesmo os conflitos e reprovações aparecem quase sempre no mundo, nas faixas de ação a que somos levados para ajudar e compreender. Censuras entre esposo e esposa, pais e filhos, irmãos e amigos. De pequenas brechas se desenvolvem os desastres morais que comprometem a vida comunitária: desentendimentos, rixas, perturbações e acusações.

Dediquemos à solução do problema as nossas melhores forças, buscando esquecer-nos, de modo a sermos mais úteis aos que nos cercam, e estejamos convencidos de que a segurança e o êxito de quaisquer receitas de progresso e elevação solicitam de nós a justa fidelidade ao programa que a vida estabelece em toda parte, a favor de nós todos: reclamar menos e servir mais.


XAVIER, Francisco Cândido. “Segue-Me!...”. Pelo Espírito Emmanuel. 7.ed. Matão, SP: Casa Editora o Clarim, 1994. “Reclamar menos”.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Relato de um Espírito.

Psicografado por: Diego Corrêa
Pelo Espírito: desconhecido.


Foi bom enquanto tudo era um mundo a parte. Dúvida? Toda dúvida ainda fazia parte da vida. E de tudo pude aproveitar tudo de errado. Vi que sem dúvida caminhei auxiliado de muitas maneiras pelas quais nem eu mesmo sabia, mas que só depois de muito tempo pude ter a plena consciência. Não pense que são tudo flores, nem um mar brando e cristalino, as coisas são mais obscuras e incertas do que quando se está tão vivo quanto agora. Sem saber aonde ir nem aonde chegar não podia ver nem um futuro pra mim. Agora, de fato, ele não estava nem um pouco perto de chegar. E quão longe seria isso?



Como poderia me guiar nesse solo tão escuro e me aquecer nesse frio? Aonde vamos quando não cumprimos nosso dever? Não é um lugar bonito nem um paraíso e sim algo frio e pensativo, mas feito para se livrar de tudo aquilo que está preso em nós por conta da grande, e nem sempre, sábia vivência em nossa querida terra.

Agora perdido no nada e sem saber onde estava me via junto com irmãos que estavam na mesma situação, ou até mais entregues as trevas profundas de sua antiga vida em terra.

Meu passado foi algo que tive que aprender a esquecer. Muitos erros, coisas que nunca fiz e pessoas que deixei de ajudar. Agora estava tudo preso a grande crosta e nada poderia eu fazer para mudar. Me lembrar de tudo que foi deixado de lado foi um processo demorado e dolorido. Imerso aquela escuridão não pude e nem tive como me apegar a nada. Sem caminhos a seguir, o que poderia ser feito?

Milhares de irmãos nossos trabalham em resgate nas camadas mais próximas da terra, são como verdadeiras fortalezas fincadas no baixo astral. É tudo tão tosco e baixo, as pessoas ainda estão muito ligadas com a sua vida passada e por isso estão presas ao carma terreno, difícil de ajudar. Precisam passar por todo aquele processo de limpeza de perispírito até chegarem às camadas mais próximas da alma.

Não pense você aqui, que tal processo é algo lindo e confortável. Uma dor fincada diretamente ao seu perispírito é algo que realmente não posso nem na melhor literatura encontrar. Não sei quanto tempo me passei imerso a esse processo até merecer ajuda ou até precisar dela. Não adianta ser salvo antes. Passamos, mesmo após a vida em terra, por tudo que precisamos e o pai não mede esforços para nos dar a sua luz e sua graça. Tudo que por ele é feito, nos leva sempre ao seu amor que tudo aquece e ilumina, como iluminou a minha vida após aquilo tudo que tinha passado.

Precisamos entender tudo o que passamos. O esforço divino nos guia para perto do seu amor. Ver seus filhos sofrerem em meio ao caos, a desordem e ao medo interior não o deixa contente. Passamos por tudo que devemos passar e por tudo o que supostamente suportamos, e se suportamos podemos seguir na direção do nosso pai.


Tudo em nossas vidas é programado para nos levar ao próximo passo nessa estrada. Então a sua memória carnal, aquela que vem das vidas que passamos nessa terra é apagada, aí sim voltamos para cá nessa nova morada.


Aprendemos coisas novas, tudo faz parte de um plano maior para te desenvolver naquele caminho que te levará ao que contigo foste programado. Escolhas são impostas a ti, meu irmão, não podemos nunca interferir. Lembre-se que és filho de Deus e nosso pai nos deu liberdade de escolha para tudo. Mesmo que ele não se anime com a sua decisão, mas ele sabe que no fundo as coisas sempre saem bem, afinal és eterno como espírito e tens sempre a chance de melhorar seus atos e escolhas.


Estamos sempre prontos para auxiliar as suas ações. Como parte de tudo, sofri, e estou para lembrá-lo que pode caminhar, e que os erros fazem sim parte da vida de todos os seres, e que a mesma é feita para isso.


Programe seu mundo para o melhor e esteja sempre pronto para o pior, pois ele sempre virá. Lembre-se que és filho do grande pai e ele e nós, estamos sempre ao seu lado, pronto para o seu auxílio, basta querer escutar. Deixe sua mente quieta e preparada para seus ouvidos, pois falamos a qualquer hora, basta querer escutar.

Lembre-se que maus pensamentos e sentimentos ruins sempre atraem coisas ruins, além de irmãos nossos com menos luz, desencaminhados, os quais ainda irão estar prontos para o auxílio, pois a sua realidade ainda está muito abaixo de tudo, até mesmo daqueles que ainda residem em vida, encarnados.

Ateie pensamentos bons, caso aja a presença de tais irmãos sem luz, peça a Deus que os guie para ela. Faça por eles uma oração e peça que encaminhemos para aonde devam ir.

Seu pensamento move o mundo, sempre tenha em mente que é filho de Deus e que pode tudo. Se a estrada é escura quem mais além do pai pode guiar-te por tal caminho? Somos todos filhos dele e tudo podemos. Só que na menor dificuldade paramos. Deixe seu coração te guiar, que os bons pensamentos te levam a luz, que sempre iremos atrair irmãos de luz que virão em nosso propósito. Assim, iremos passar pela estrada escura sem medo das sombras, nem de nada, e sempre tendo a grande certeza que Deus, pai, é maior do que qualquer coisa nesse mundo e em qualquer outro.


Dúvidas e incertezas não nos levam a caminho nenhum. Nunca nos mostram lugar certo a seguir. Sempre nos fazem fazer escolhas bem diferentes de tudo que queremos. Como já disse, por mais escuro que possa ser esse caminho, ele pode sim te levar aonde você quer chegar.

Você já ouviu falar em reforma íntima?

Quase sempre, o termo desperta nas pessoas a idéia de que tudo em si está errado e necessita ser reformulado, que é portador somente de coisas negativas, ruins, que devem ser modificadas.

O termo reforma quer dizer retificação, mudança. Mas, também, melhoria, aprimoramento, dar melhor forma a alguma coisa.

Quando dizemos que vamos fazer uma reforma em nossa casa, isto não significa que ela esteja ruim. Pode simplesmente querer dizer que desejamos melhorá-la, ampliá-la, torná-la mais confortável.

Assim, a reforma pode compreender uma nova pintura externa, porque a atual está começando a descascar ou se encontra desbotada, pelo longo tempo de exposição às intempéries.

Durante uma inspeção para reforma, poderemos descobrir que precisamos substituir o assoalho de um cômodo, uma parede, um pedaço do teto. Talvez substituir algumas telhas quebradas ou consertar as calhas.

Com certeza, haveremos de encontrar na casa que nos dispomos a reformar, um cômodo quase ideal, que, ao menos no momento, não precisa nenhum retoque.

É um lugar aconchegante, com boa iluminação, móveis bem colocados, pintura excelente. Enfim, ali tudo está bem e não necessitará ser tocado, por enquanto.

Pois assim também é quando se fala em reforma íntima. Analisando as nossas disposições individuais, a nossa forma de ser, de pensar e de agir, vamos descobrir que temos defeitos, sim. Entretanto, também temos virtudes.

Os defeitos são aqueles dos quais devemos nos libertar. Naturalmente, a pouco e pouco.

Exatamente como a reforma de qualquer casa, quer seja por condições financeiras, quer seja por condições técnicas, não se faz de um dia para o outro.


Tempo, esforço, atenção é do que precisamos para nos liberar de pequenos e grandes defeitos.

É o ciúme que teima em aparecer, a impaciência que nos faz explodir por quase nada, o egoísmo falando mais alto.

Como toda reforma tem a ver com uma certa desarrumação, sujeira de caliça, madeira e pó, quando iniciamos a reforma íntima, por vezes vamos nos sentir como se tudo estivesse muito mal.

Parecer-nos-á que só temos defeitos e não os iremos superar nunca.

Devemos ter paciência conosco! A natureza não dá saltos. Vícios de muitos anos precisam de tempo para ser modificados.

Um dia, quando a reforma estiver completa, tudo estará arrumado, bem disposto, no lugar correto.

E, é claro, nossa alma estará enfeitada com flores viçosas nos vasos delicados das virtudes conquistadas.

***
Jesus, o Mestre, no intuito de incentivar as criaturas à própria melhoria, ensinou que quem estivesse no telhado, não descesse para o interior da casa; quem estivesse no campo, não retornasse para a cidade.

O convite é para que, vencidas as etapas, as pequenas deficiências, abolidos alguns erros, não voltemos a cometê-los outra vez.

* * *
Redação do Momento Espírita.
09/01/2009 12:08:41 PM

QUE SENTIMOS SOBRE NÓS?


Os sentimentos que mais necessitamos compreender para nossa harmonia são aqueles que dizem respeito a nós próprios.

A partir de uma viagem nesse desconhecido mundo íntimo, faremos descobertas fascinantes e primordiais para uma integração harmoniosa com a Lei Divina e o próximo. A partir da harmonia que podemos criar com nossa vida profunda, essa busca de si mesmo terá como prêmio o encontro com o eu verdadeiro, aquilo que realmente somos – a singularidade.
Como começar essa viagem de auto-encontro em favor da consolidação de uma relação pacífica e amorosa conosco? Como trabalhar a aplicação do auto-amor? Façamos, inicialmente, algumas indagações.


Que fatores íntimos determinam a nossa dependência de situações e pessoas? Que causas emocionais ou psicológicas podem afastar-nos do desejo de sermos criativos e espontâneos? O que nos impede de avançar em direção aos nossos sonhos íntimos de realização e felicidade? Por que ainda não temos conseguido progresso na construção de valores pessoais em sintonia com os propósitos iluminados da doutrina espírita? O que realmente queremos da vida?

O primeiro ato educativo na construção do valor pessoal é diluir a ilusão da inferioridade. Buscar as raízes do desamor que usamos conosco. O Criador nos ama como estamos. Temos um nobre significado para Deus. Somente nós, por enquanto, ainda não descobrimos o valor que possuímos. Inegavelmente, poucos de nós apresentamos bom aproveitamento nas oportunidades corporais pretéritas, no entanto, o destaque acentuado aos deslizes e quedas nas vidas sucessivas somente agrava o estado íntimo de amargura da alma. Renascemos com novo corpo para esquecer e olhar para frente. As indagações que devemos assinalar nesta etapa são: Por que não me sinto digno? Quais são minhas reais intenções? Que lições tenho a aprender quando me sinto inferior? Por que determinada atitude ou acontecimento me faz sentir inferior?

Outro aspecto na valorização pessoal a considerar são os julgamentos que aplicam a nós. O que importa é o que faremos diante deles. Como reagiremos? Podemos nos culpar ou adotar o cuidado de refletir sobre o valor que tenham para nós. Quando não cultuamos o auto-amor, os julgamentos alheios constituem espessas algemas das mais nobres aspirações. Em quaisquer situações o amor é nossa couraça pessoal. Quem se ama sabe se defender sem fugas e ter respostas emocionais inteligentes e serenas aos estímulos do meio. Não crescemos sem conviver; isso não significa que devamos permitir a outrem ultrapassar os limites em relação à nossa intimidade. Somente nós próprios podemos penetrar com sabedoria e naturalidade a subjetividade de nosso ser.

Portanto, temos um processo interior – o sentimento de inferioridade – e uma força externa – os julgamentos, a aprovação social. Ambos consorciam-se, freqüentemente, contra nossos anseios de crescimento. Somente com a aquisição da autonomia saberemos lidar com tais fatores educativos.

Não fomos educados para devolver o outro a si mesmo na busca de seus caminhos. Fomos educados para manter o outro pensando como nós, escolhendo por nossas escolhas, opinando conforme os padrões de pensamento que adotamos e agindo de conformidade com nossa avaliação de certo e errado. É o regime de possessividade e submissão nas relações. É mais confortável ser orientado, ter respostas prontas para nossas dúvidas e angústias ou pedir a alguém que nos indique a escolha mais acertada. Em inúmeras ocasiões é mais cômodo se ajustar a muitos julgamentos que acreditar nos ideais pessoais e nos nossos sentimentos. Consideremos, dessa forma, quanto necessitamos investir na erradicação da acomodação em busca da solidificação da autonomia psicológica em favor da liberdade que ansiamos.

Um impedimento freqüente na construção da autonomia é o medo de rejeição – uma das mais graves conseqüências da baixa auto-estima. Como seremos interpretados? Qual será o conceito que farão de nós a partir do instante em que decidirmos por um caminho afinado com o que sentimos e pensamos?

A necessidade da aprovação alheia é extremamente enraizada na vida emocional. Todas as pessoas e suas respectivas idéias a nosso respeito merecem carinho e consideração, respeito e fraternidade. Porém, conceder a outrem o direito de aprovar ou reprovar...

A palavra aprovação, entre outros sinônimos, quer dizer: ter a nossa atitude reconhecida como moralmente boa. Analisando com cuidado, a aprovação se torna um julgamento, uma forma de interpretar e definir o que deve ou não ser feito e da forma como deve ser feito.

Sigamos a intuição, aprendendo a ler as mensagens sutis da vida interior despachadas pelo sentimento, evitando o desprezo ao que sentimos. Mesmo as sensações desconfortáveis à consciência nos ensinam algo. A garantia de que vamos aprender depende do trato que daremos ao nosso mundo íntimo. O respeito incondicional que devemos usar conosco. Amar-nos como merecemos ser amados.

Uma vez alfabetizados pelo coração, passaremos a fruir uma vida mais plena, felizes com nossa condição, permitindo-nos evoluir com naturalidade, sem condenações e severidade.

O espiritismo é remédio para nossas dores e roteiro para libertação de nossas consciências. Estuda-lo, sim, entretanto, a maioridade espiritual nas atitudes somente florescerá ao renovarmos o modo de sentir a nós, ao próximo e à vida.

Informação e transformação. Do contrário, ficaremos na superfície da proposta do amor, adornados pela cultura e vazios do crescimento real.

Do livro: ESCUTANDO SENTIMENTOS – a atitude de amar-nos como merecemos
Wanderley de Oliveira/Ermance Dufaux
texto publicado no http://conhecerkardec.blogspot.com/2011/01/que-sentimos-sobre-nos.html de Denise

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O verdadeiro espírita

Jamil Salomão
(Publicado no Jornal A Voz do Espírito - Edição 92: Dezembro de 1998)


“O espírita é reconhecido pelo esforço que faz para sua transformação moral e para vencer suas tendências para o mal.” – Allan Kardec

O verdadeiro espírita é aquele que aceita os princípios básicos da Doutrina Espírita. Quando se pergunta ao praticante: Você é espírita? Comumente ele responde: “Estou tentando”. Na verdade, a resposta deveria ser sem hesitação: Sou espírita!!! Quanto ao fato de ser perfeito ou qualquer qualificação moral é outro assunto, que não exime o profitente de ser incisivo na sua resposta. Nesse ponto, o praticante não tem que hesitar na sua definição, porquanto Allan Kardec foi claro no seu esclarecimento ao afirmar que se reconhece o espírita pelo seu esforço, pela sua transformação, e não pelas suas virtudes ou pretensas qualidades, raras nos habitantes deste Planeta.

O que acontece com freqüência, seja iniciante ou mesmo com os mais antigos, é que, será mais cômodo não assumir uma postura mais responsável ou permanecer com um pé na canoa e outro na terra. Admite-se até, em determinadas ocasiões que se queira dar uma demonstração de modéstia, mas, que não se justifica sob o ponto de vista de definição pessoal.

A propósito, lembro-me de ter ouvido em uma emissora de rádio da Capital um pronunciamento de um padre católico, ao referir-se aos católicos, que freqüentam os Centros Espíritas para os habituais Passes e a “aguinha fluidificada” e passam a vida sem ter a mínima noção do que representa o Passe e a água. Para esses meio-cá-meio-lá, o mencionado reverendo denominou-se de “catóritas”. Engraçado, não!?

Como chamar os espíritas que se dedicam aos trabalhos nos Centros Espíritas, mas que continuam batizando os filhos, sob o pretexto de que quando maiores escolherão sua própria religião, casam os filhos na Igreja com as pompas e as cerimônias habituais, fazem a Primeira Comunhão com as tradições da Igreja Católica, etc?

Quando os Centros Espíritas se organizarem verdadeiramente, proporcionando aos seus freqüentadores, além do Passe e da Água Fluidificada, a orientação doutrinária, para maior compreensão dos princípios básicos que devem nortear o aprendiz e os trabalhadores na Seara Espírita, certamente, o verdadeiro espírita terá uma nova postura na sociedade, mais convincente, porque passará a distinguir o que é ser espírita, segundo a analogia explicitada por Allan Kardec nas obras básicas organizadas pelo codificador sob a orientação dos Benfeitores Espirituais.

“Solidários, seremos união. Separados uns dos outros seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos.” – Bezerra de Menezes
No Lar Espírita
Edvaldo Kulcheski   Fonte: Revista Reformador n. 1987
Nas asas do tempo, a Humanidade planetária caminha rapidamente para o Terceiro Milênio, de cujo início estamos apenas a pouco menos de três anos.

Grande é a expectativa dos homens. A verdade é que a grande massa humana nada cogita a respeito: comem, bebem, gozam, sofrem e fazem sofrer, casam e procriam, separam-se indiferentemente, como se nada lhes dissesse respeito o tempo.

É justo, portanto, que as nossas atenções, fazendo eco com o Mundo Espiritual superior, estejam voltadas para o Lar Espírita neste instante deveras preocupante.

Conhecemos a importância imensa do instituto da família, cujas origens sagradas, consoante nos confidencia Emmanuel, estão na Esfera Espiritual, reunindo via de regra, na Terra, aqueles que se comprometeram no pretérito, tendo em vista suas carências evolutivas e a necessidade de cultivar e desenvolver, aqui a fraternidade real.

Não obstante preponderem nesse instituto sublime os elos do Amor fundidos no passado distante, as criaturas humanas, fazendo pouco caso das advertências de seus guias espirituais através da intuição e dos sonhos, fazem questão de manter suas atenções dirigidas para os interesses da materialidade a que obstinadamente se vinculam.

Que fazer para alertar a todos do perigo iminente da perda do direito de sua permanência na Terra, principalmente agora que ela se encaminha para uma nova e luminosa fase de sua evolução? É a fase preparatória da regeneração da Humanidade, em que tudo deverá sofrer alterações indivisíveis ao longo desses dez séculos vindouros de que tanto falam as profecias.

No caso do expurgo prenunciado e, possivelmente, já em realização, as lágrimas se derramarão na solidão dos ambientes desconhecidos aonde os exilados deverão despertar.

Na impossibilidade desse alertamento, é que o Mundo Maior volta as suas vistas para os trabalhadores da última hora, de que trata a parábola de nosso Senhor e Mestre Jesus, no âmbito da família espírita cristão.

É com os espíritas que o Senhor precisa contar para essa tarefa de alertamento dos homens. A técnica a ser adotada é a do alertamento indireto, isto é, através da exemplificação de uma conduta efetivamente cristã.

Nunca foi tão necessário o cuidado com a conduta no lar entre cônjuges bem como entre irmãos e, por extensão, entre a própria parentela. Mas é sobretudo no seio da família tipicamente espírita que a Espiritualidade Maior faz repousar as esperanças do Cristo, por duas razões fundamentais;

Primeira: compete aos espíritas exemplificar para o mundo dos homens um comportamento ideal de solidariedade humana, de paciência diante da dor e de confiança na Justiça Divina.

Segunda: nos lares espíritas poderão encontrar abrigo seguro as numerosas falanges que estão descendo à Terra por meio da reencarnação. Isto posto, a felicidade doméstica não deverá ter alicerce na dependência exclusiva do bem estar econômico, das condições de conforto e luxo, o que nem sempre está possível a todos em face das provas a que estamos submetidos. Dizia Saint Exupery que só há um luxo verdadeiro, o das relações humanas. E nos cabe acrescentar: relações humanas à luz do Evangelho.

Claro que a felicidade doméstica a que nos estamos referindo é a felicidade real, que não existe em função da fortuna e do luxo. É a felicidade verdadeira nascida do desenvolvimento espiritual, da fé viva e do verdadeiro amor que deve presidir à união dos seres em família.

É grave esta véspera de Nova Era de que tratam as profecias. Requer de todos nós muita confiança em Deus, muita oração e vigilância, muita coragem e renúncia. Que aqueles que estão destinados ao expurgo, por empedernimento do mal, apressentem a situação que os aguarda e revoltam-se contra a divindade, manifestando a sua rebeldia através de ações as mais nefandas, de gestos desatinados, numa palavra de loucura inconsciente, porquanto, como homens ignoram a realidade. Tem apenas a intuição da própria insegurança.

O Pai os reconhece como filhos em verdade ingratos, mas filhos. E a Suprema Bondade não os quer exterminados.

Respeitando-lhes o livre-arbítrio.

Assim o único recurso natural, óbvio, para vencer-lhes a rebeldia é o expurgo para mundos de condição evolutiva condizentes com o estado em que tais Espíritos se encontram. Muitos deles poderão ser lançados em mundos primitivos.

Aprenderão pela dor, aperfeiçoando-se no educandário das provas expiatórias, pois ninguém se insubordinará contra as leis do progresso e do amor sem a merecida correção no momento apropriado. E um dia, arrependidos, sofridos mais felizes e fortalecidos no bem, regressarão aos seus penates, como elucida o iluminado Espírito de Emmanuel. É a lei.

Daí, a necessidade de integração plena no seio de nossas famílias, numa ininterrupta interação de paz e de amor com as demais famílias que constituem a grande e inequívoca comunidade espiritista cristã, quer aqui na Pátria do Cruzeiro, quer em outras regiões de nossa orbe.

Ser espírita é estar consciente do papel ou função que lhe cumpre desempenhar com sentimento evangélico, valorizando a instrução, desenvolvendo a educação e implementando no lar as luminosas virtudes oriundas das mais pertinentes elucidações espirituais e morais.

O tempo urge. Reconhecendo-nos integrantes da grande família humana sob as bênçãos do Consolador, oremos no recesso do Santuário doméstico, em favor de todos aqueles que, neste instante sofrem a prova do exílio, e nos coloquemos, todos, em condição de amar e bem educar os nossos filhos à luz do Evangelho. É possível que dentre eles se encontrem alguns dos obreiros especialmente destinados às grandes realizações do Terceiro Milênio, cuja aurora já nos toca a alma, e nos faz bater forte o coração.

Não releguemos jamais a segundo plano a responsabilidade de cada um de nós para a realização do culto evangélico em nossos lares, nunca forçado como se fosse uma obrigação penosa, mas com alegria pela expressiva função que ele tem, propiciando a cada santuário doméstico a presença de Jesus.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Planejamento Espiritual para 2011


O confrade Gerson Simões Monteiro, em sua coluna semanal no jornal Extra, do Rio de Janeiro, incentiva-nos a planejar o ano que se inicia.

PLANEJAMENTO ESPIRITUAL PARA 2011


Ao logo de 2010 é bem verdade que fizemos muitas coisas boas no sentido da nossa evolução espiritual, mas é claro que muita coisa, ainda, precisamos fazer a fim de nos melhorarmos interiormente. Para isso, relacionemos de um lado tudo o que fizemos de bom no ano que terminou, e do outro, o que precisamos realizar em 2011.

Comecemos o nosso projeto de renovação espiritual nesse ano, prevendo, entre outras, as seguintes ações, por exemplo: vou me queixar menos da vida; serei mais paciente dentro do lar e fora dele; farei todo esforço para não guardar ressentimentos de ninguém; darei nesse ano mais valor ao trabalho da esposa dentro de casa; procurarei não falar palavrão para higienizar a minha boca espiritualmente; farei de tudo para não me irritar no trabalho, na condução ou no trânsito; serei menos implicante com os meus familiares; e me esforçarei ao máximo para acabar com o vício do fumo, das bebidas e das drogas.

Além disso, inclua também na sua lista mais ainda as seguintes ações: farei tudo para perdoar os meus inimigos e sempre que possível ajudá-los quando for preciso; vou me esforçar mesmo para falar menos da vida alheia; procurarei ter mais boa vontade para ajudar meus colegas de trabalho; deverei orar a Deus com mais fervor para vencer a insegurança; vou evitar de me colocar sempre no lugar de vítima para tirar partido da situação; e praticarei a caridade sempre que puder; Enfim, verifique o que você precisa fazer, e depois disso, aproveite 2011 para realizar todo o bem possível.

Neste ensejo, quero agradecer aos leitores dessa coluna as palavras de amizade enviadas através de e-mails e de cartas em 2010, bem ainda, as preces que recebi dos seus corações generosos. Aproveito a oportunidade, também, para rogar ao Pai Celestial paz e saúde em 2011 para os Diretores desse Jornal e todos os seus funcionários, como também, para todos os meus leitores e seus familiares. Desejando, finalmente, que os raios de luz da estrela da esperança se estenda pelos meus companheiros religiosos do Blog Religião e Fé.

Gerson Simões Monteiro
Vice-Presidente da FUNTARSO
e-mail gerson@radioriodejaneiro.am.br

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EM 2011!! bagagem da existência!!

ASSIM COMO DE TEMPOS EM TEMPOS ABRIMOS O GUARDA-ROUPA E DELE RETIRAMOS O QUE NÃO NOS SERVE OU NÃO QUEREMOS MAIS, FAÇAM O MESMO COM A BAGAGEM DA EXISTÊNCIA DE VOCÊS. RETIREM, DE TEMPOS EM TEMPOS, TUDO O QUE PODE PREJUDICÁ-LOS: AS MÁGOAS, OS RESSENTIMENTOS, AS TRISTEZAS DESCABIDAS, OS ÓDIOS QUE DILACERAM A ALMA. LIMPEM DA BAGAGEM TUDO, TUDO O QUE NÃO SERVE. DEIXEM-NA LEVE, APENAS COM O CRESCIMENTO QUE OBTIVERAM, COM O BEM QUE FIZERAM, COM O PERDÃO QUE DERAM, COM O AMOR INCONDICIONAL. FAÇAM ASSIM PARA QUE NÃO HAJA ARREPENDIMENTOS FUTUROS."



Psicografia recebida em reunião feita em SP, pela médium N. Ricci, em 2010.