Embarque em uma jornada de autodescoberta e transformação espiritual com nosso blog. Aqui, buscamos a meditação, a paz interior e a cura emocional como ferramentas para a busca de si mesmo. Nossos conteúdos abrangem temas que fazem bem a nosso espírito,histórias inspiradoras que iluminam o nosso caminho para a espiritualização. Celebramos a rica tapeçaria do conhecimento da vida,sem distinções.Apreciamos o belo,as trocas significativa, um espaço seguro para compartilhar, aprender e crescer.
quarta-feira, 6 de março de 2013
terça-feira, 5 de março de 2013
UTOPIA RELIGIOSA
Por: Marcio Alves
Ontem sonhei um sonho onde vivia em um mundo onde as religiões não existiam mais, devido ter sido extintas, pois em cada alma humana havia a consciência e responsabilidade individual e coletiva de que para viver melhor uma vida qualitativa não precisavam recorrer às fantasiosas e falsas promessas de um futuro melhor e nem muito menos serem manipulados por quaisquer poderes autoritários, pois em cada ser havia o comprometimento de transformar o mundo em um melhor lugar, fazer já de algo existente um paraíso ao invés de esperar por um que nunca vinha, onde era muito mais uma questão de fé do que factual.
Contemplava no meu sonho que as pessoas já não mais oravam neuroticamente e nem esperavam anestesiadamente por intervenções divinas em seus problemas cotidianos e existenciais, mas antes, arregaçavam as mangas e iam para luta da sobrevivência e vivencia numa melhor situação. Os seres humanos fardos de promessas ilusórias de um outro lugar, melhoravam a cada dia mais o nosso tão sofrido planeta terra, respeitando muito mais e lutando pela preservação do sistema ecológico, pois se concentravam apenas aqui, em trabalhar pelo que já tinha nas mãos, valorizando o presente ao invés de simplesmente esperar e jogar para um futuro paradisíaco.
Neste meu sonho, as pessoas não mais ajudavam o próximo esperando receber alguma recompensa, ou para ter que agradar a Deus, antes fazia de bom coração pelo próximo, sendo sua motivação e seu próprio fim o próximo, que estava necessitado, pois tinham uma consciência coletiva e uma solidariedade ligada a toda raça humana, de ver no outro a sua própria face, onde o sofrimento de um era também o sofrimento do outro.
Não havia mais templos luxuosos e nem sequer salões religiosos, pois todos entendiam que ao invés de sustentar impérios religiosos, investiam o dinheiro em pessoas e em projetos comunitários, em construções de asilos, creches para crianças, aumentaram e muito, a quantidade de hospitais públicos, todo dinheiro que era dado para a igreja para sustentar pastores ricos e para abrirem muitas igrejas e pagarem altíssimos programas televisivos, com a desculpa de propagar o reino de deus, que na verdade não passava de justificativa para difundir o próprio império humano, agora era revertido para causas muito mais nobres de ajuda ao necessitado.
Chorei quando vi Deus lá no céu com um sorriso largo estampando no rosto, com lagrimas correndo pela sua face, de olhar para terra e contemplar um mundo onde havia cessado até mesmo as guerras, não mais existia violências e crimes, onde todas as cadeias tinham sido destruídas, para dar lugar a todo tipo de edifício de ajuda humanitária, onde todos os homens, mulheres, crianças e idosos, davam as mãos e batalhavam incessantemente e arduamente em reverter o caos da terra, é tudo isto, sem precisar ou mesmo pedir ajuda para o grande Ser, pois finalmente tinha entendido que tudo que acontecia no mundo é de total responsabilidade humana e não de Deus, portanto, não havia mais nenhuma religião, ou até mesmo qualquer facção fosse política ou social, pois todos eram um, ligados na universalidade do amor e solidariedade.
Agora a única crença que restava para a humanidade era a fé no Assombro e na vida, pois todos unanimemente entenderam que não precisam de qualquer religião, pois o que mais importava para elevação e construção humana era o amor uns pelos outros e a certeza que Deus agora não precisava mais ficar vigiando tal como um pai a tomar conta de seu filho que ainda é um bebe indefeso, pois a raça humana tinham juntos, chegado a idade da razão e plena expansão da consciência.
https://www.facebook.com/groups/120193794684870/490645940972985/?ref=notif¬if_t=group_activity
domingo, 3 de março de 2013
[ÁUDIO LIVRO] DIÁLOGO COM AS SOMBRAS
Áudio Livro - Diálogo com as Sombras
DIÁLOGO COM AS SOMBRAS
TEORIA E PRÁTICA DA DOUTRINAçãO
Hermínio C. Miranda
É um livro que retrata o conhecimento e a competência do autor, um repositório de orientações e diretrizes para a organização de grupos de trabalhos práticos, no trato com a mediunidade.
Desenvolve, minuciosamente, explicações sobre técnicas, recursos, desenvolvimento dos diálogos, preces, passes, médiuns, assistentes, bem como sobre os desencarnados que necessitam de ajuda e os que comparecem espiritualmente para ajudar.
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Resenha Crítico-informativa - Diálogo com as sombras (teoria e prática da doutrinação
Miranda, Hermínio
C.. Diálogo com as sombras (teoria e
prática da doutrinação). 22ª edição. Rio de Janeiro, RJ: Federação Espírita
Brasileira, 2006. 296 páginas.
Este livro consta de apresentação,
feita por Francisco Thiensen, presidente da FEB em 1979, e está dividido em
introdução e quatro seções (a instrumentação, as pessoas, o campo de trabalho e
técnicas e recursos) todas voltadas para a instituição e prática de grupos
mediúnicos de labor evangélico. Aqui o autor nos apresenta um relato detalhado
de suas vivências na prática de doutrinação na seara espírita, tecendo um
comentário de base doutrinária séria, mas com a simplicidade de quem aprendeu
através da vivência, do trabalho com amor e dedicação, tornando a leitura acessível
a todos.

Muitos são os que ingressam no espiritismo
atraídos pela fenomenologia mediúnica. Longe de entenderem o papel do
intercâmbio espiritual como uma oportunidade de trabalho no amor e de
auto-educação, procuram uma forma de encontrar respostas rápidas e prontas.
Entretanto o trabalho mediúnico não ocorre
de improviso necessitando de preparo tanto da equipe espiritual quanto da
equipe terrena. Assim antes de montarmos um grupo mediúnico em uma casa
espírita torna-se necessário utilizarmos uma série de procedimentos que nos
tornam mais aptos ao trabalho sério e produtivo.
Tais medidas englobam o estudo prévio de
obras doutrinárias como um nivelamento entre os candidatos ao trabalho
mediúnico. Muitas casas espíritas adotam o curso de GEM (grupo de estudos
mediúnicos) como um curso preparatório para o canditado a trabalhador da seara
espiritual. As casas menores podem iniciar o seu trabalho pelo estudo das obras
da codificação, complementados pelos acervos de André Luiz, Emanuel, Leon
Denis, Hermínio de Miranda, etc. Além disso, convém a ampliação dos
conhecimentos gerais dos participantes, sempre sob a ótica de tornar-se um
parceiro que pode oferecer arquivos mentais enriquecidos para a utilização da
espiritualidade benfeitora.
O tempo de preparo e estudo deve ser
aproveitado para a definição de papéis no grupo mediúnico bem como para sondar
as afinidades entre os participantes, pois esse deve vibrar em uníssono durante
as sessões de prática mediúnica. Mesmo quando a prática estiver instalada os
participantes devem manter-se em vigilância constante, aplicando o Evangelho no
Lar, em sua rotina diária e em todos os momentos onde o equilíbrio lhes ameace
fugir.
A definição da linha de trabalho do grupo
bem como os papéis exercidos por cada integrante (dirigente, doutrinador,
médiuns – passistas, de intercâmbio mediúnico, apoio) devem ficar estabelecidos
ao longo do trabalho com exceção do dirigente que se torna responsável pelo
andamento do grupo e de seus trabalhos desde o princípio.
Como todo grupo, aqui encontrar-se-ão
reunidos nuances comportamentais diversos muitas vezes exacerbados pelos
interesses mediúnicos contrários à execução dos trabalhos de desobsessão e
ajuda aos companheiros em cristo, encarnados ou não. Cabe ao dirigente a tarefa
de equilibrar sentimentos, apaziguar consciências que fatalmente entrarão em
processo de autodescoberta, elevar os ânimos e proceder com todo o empenho para
o equilíbrio próprio e do trabalho.
Já os outros participantes dividem a
responsabilidade de tornar o trabalho produtivo, de aperfeiçoarem-se, manterem-se
vigilantes contra orgulho, vaidade e outras tantas imperfeições morais que
trazem, além de entregarem-se à tarefa com amor e dedicação pautados na mais
pura vivência evangélica. “Orai, vigiai e estudai sempre” tal é o lema que
motiva o trabalhador do Cristo.
Hermínio de Miranda recomenda aos médiuns
psicofônicos especificamente um controle mais rigoroso de suas auto-análises,
pois para estes a manifestação mediúnica é de mais difícil controle, pois que a
fala é o mecanismo de relacionamento mais utilizado entre os humanos.
Refere-se explicitamente ao controle do
melindre, da responsabilidade sobre as comunicações, da necessidade de
autocontrole, da fixação num só grupo para não sobrecarregar-se fluidicamente
com mais de um grupo de desobsessão, Da efetivação da reforma íntima trazendo-a
sempre em constante movimento, do uso de vestuário mais confortável e adequado
à tarefa, discernimento da qualidade moral do espírito comunicante e a aceitação
dos próprios erros.
Dentre estas recomendações a reforma moral
em dinamismo constante me parece englobar todas as outras, pois através dela
nos transformamos e fortalecemos para o trabalho. Assim se a executamos num
plano de metas sem incorremos a torturas psicológicas nascidas da culpa, do
remorso improdutivo e da autopunição, compreendemos nossas limitações embora
não acomodamo-nos perante essas, e racionalizamos alternativas de construção de
um ser melhor, acabamos com o melindre, procuramos colaborar o melhor possível,
comprometemo-nos com a espiritualidade e assim crescemos com o próximo, tudo a
sue tempo.
O trabalho de desobsessão envolve renúncia
e coragem para enfrentarmos as nossas imperfeições. Espíritos interessados em
lançar sobre nós nossas dúvidas e falhas pretéritas e atuais não faltarão. Este
é um recurso muito útil para desestabilizar um trabalhador. Tornamo-nos tão
escravos de nossas falhas, do medo de errar que acabamos dormitando nas sombras
do remorso improdutivo, tecendo telementações deletérias que nos impossibilitam
ao trabalho de assistência e amparo aos irmãos sofredores. Este é um passo
necessário ao adiantamento mora,l pois precisamos nos despir de nossas
angústias e o único meio é enfrentando-as. Assim como o céu fica mais limpo
depois da tempestade, o homem surge renovado depois de cada enfrentamento onde
a vitória repousa nas bases sólidas do evangelho cristão.
À medida que o curso avança e a
mediunidade começa a ser exercitada, as resistências vão cedendo e o contato com
o mundo espiritual torna-se mais explícito ficando o médium com a sensibilidade
mais apurada. Tal fato traz o inconveniente das sensações orgânicas causadas
pela aproximação de espíritos tornarem-se mais intensas exigindo um controle
maior do médium. Também este fato é questão de ajuste no qual o trabalhador
precisa testar as possibilidades de defesa comportamental, mental e sintônica
para o convívio amoroso com os irmãos, ensinando-os através de seus atos com
mais sucesso do que com simples palavras. Por mais simples que pareça tal
aceitação é processual e transforma-se na verdadeira aplicação do amor ensinado
por Jesus.
Não que o médium deva alimentar estes
relacionamentos já que necessita voltar-se para a manutenção de suas
necessidades da vida material e do aprendizado resultante da convivência com os
irmãos encarnados. Mas isto é um fato e fechar os olhos seria ficar
desprotegido. A prática do evangelho, a prece e a paciência; a manutenção do
equilíbrio e o trabalho de conversão de pensamentos deletérios em positivos são
ferramentas de proteção muito úteis que trarão paz mesmo nos momentos de
maiores dificuldades.
Durante a prática mediúnica Hermínio de
Miranda nos alerta para a manutenção do equilíbrio emocional, para o controle
das comunicações do médium psicofônico o qual participa como meio de
comunicação sendo responsável pelos atos exercidos por seu corpo durante a
manifestação mediúnica.
Também nos alerta para o risco de ficarmos
mentalmente em diálogo com o espírito comunicante durante a doutrinação, pois
assim corremos o risco de confundi-lo, atrapalhamos o trabalho dos mentores
espirituais que estão inspirando o doutrinador e muitas vezes ajudamos a
perturbar a corrente fluídica que envolve os trabalhadores inferindo a esta uma
carga mental contrária.
O certo é mantermos-nos em prece, dialogar
afetivamente com o irmão incitando-o à paciência e ao controle até a chegada do
doutrinador e depois ficarmos em prece silenciosa mentalizando luz, conforto e
paz para o comunicante, não perdendo de vista o exercício de censura mental aos
atos de violência, palavras de baixo calão ou agressões não construtivas. De
fato esta postura deve ser construída com a prática, pois na maioria das vezes
consumimos bastante energia ao nos concentrarmos nos atos e emoções do
comunicante para exercermos o controle necessário contra os abusos sem, no
entanto tolhermos a necessidade de expressão do irmão.
Dentre os perfis psicológicos com os quais
o médium psicofônico poderá lidar nos trabalhos de desobsessão encontram-se as
vítimas e os perseguidores.
No primeiro grupo encontram-se aqueles que
estão endividados com a Lei universal da fraternidade independentemente do
tempo passado entre o ocorrido e o atual resgate e devido a este fato
encontra-se colhendo o sofrimento que plantou. Nem por isso é menos digna de
apoio e afeto necessitando de uma oportunidade de redenção e libertação para
novas perspectivas de aprendizagem.
Aqui podemos encontrar seres induzidos
hipnoticamente a tomarem a forma zooantropiada ou muitas vezes de ovóides.
Outros revivem o momento de suas faltas punindo-se em culpas que os arrastam a
abrirem mão do livre arbítrio tornando-se prisioneiros de seus perseguidores. A
estes devotamos as nossas sinceras mensagens de reconstrução da auto-estima, as
lembranças de Deus e de sua providência e justiça que a todos ampara e provém,
em necessidades que muitas vezes não percebemos ou compreendemos.
No segundo grupo encontramos toda uma
organização pautada na dor, no terror, na violência e no conhecimento muitas
vezes profundo de nossas imperfeições, do espiritismo e da ciência. A tabela
abaixo apresenta uma síntese dos tipos mais comuns nas organizações dos reinos
das trevas.
Posicionamento
na organização
|
Características
|
Executores
|
Têm o status menor na organização sendo efetivamente
prisioneiros e dependentes de seus chefes. Fazem o trabalho a nível material
de perseguição das vítimas, muitas vezes trocando favores tais como regalias
e confortos materiais (sexo, comida, água, proteção) pelo trabalho executado.
Sua saída da organização deixa-a inoperante temporariamente.
|
Juristas
|
Acreditam-se donos da verdade, na posição de compositores de
um processo no qual a vítima será julgada. Mantém relações pretéritas com o
ramo do direito, muitas vezes crêem-se estar fazendo o certo. Julgam para não
serem julgados.
|
Materialistas: em duas classes distintas os teóricos e os
vivenciais.
|
Os Teóricos são Espíritos desencantados que se recusam a
observar a realidade espiritual na qual se encontram. Perturbados em seu íntimo
deixam transparecer uma capa de tranqüilidade e equilíbrio. Tão logo aceitem
o fato de sua sobrevivência como espírito tomam caminho diverso. Já os
vivenciais são realmente dependentes da matéria tornando-se escravos de seus
desejos, vilipendiando tudo o que entram
|
Religiosos
|
Personagens que trazem cravados em si as teorias cristãs,
acreditam-se defendendo as idéias do cristo, mas não fazem a reflexão de seus
atos frente às verdades evangélicas. Afeitos ao poder associam-se com
dirigentes das trevas para suas conquistas.
|
Dirigentes das trevas
|
Acenderam ao poder por sua violência e magnetismo, sendo
substituídos por um comandado mais próximo em jogos de disputa de poder e que
trazem geralmente uma grande perda no passado. Quando se encontram com as
verdades espirituais assumem para si a responsabilidade de resgate de seus
comandados.
|
Planejadores
|
Estrategistas natos gozam de posição de destaque nestas hordas
e sua ausência provoca pânico e revolta dentre os seus comandados. É o
próprio exercício de seu raciocínio que os atrai. Acreditam-se acima do bem
ou do mal e a sua tomada de consciência é bastante dolorosa. Provavelmente
fogem deste momento por saberem-no difícil. São frios e trazem um profundo
conhecimento das faltas humanas.
|
Intelectuais
|
De profundo conhecimento formal, vaidosos, encantam-se com os
seus sistemas e idéias. Afeitos a dominar e manipular opiniões; são movidos
pelo orgulho. Quando vivenciando um objetivo são obstinados e difíceis de
lidar. Fogem do conhecimento evangélico, pois se acreditam incapazes de amar,
de externar seus sentimentos. Necessitados de amparo e amor prático para
tornarem-se entendedores do real significado desta palavra.
|
Vingadores
|
Acreditam-se lesados em seus direitos e tornam-se prisioneiros
do ódio que os levam À falsa impressão de poder. Na verdade estão cansados
desse sofrimento, mas não enxergam escapatória. Amor e perdão, prece e afeto,
são bálsamos consoladores.
|
Magos e feiticeiros
|
Conhecedores dos fenômenos e leis que regem a natureza,
estudiosos da psique humana, agem em diversas frentes diferenciando-se por os
primeiros conhecerem e produzirem conhecimentos e os segundos apenas
repetirem o que lhes foi ensinado. Quando no trabalho do bem os Magos
representam ajuda preciosa nas mediúnicas de desobsessão, protegendo a equipe
e sinalizando a possibilidade de um conhecimento maior: o amor
|
Magnetizadores e hipnotizadores
|
Possuem o conhecimento para impor monoidéias em suas vítimas
induzindo-as a tomar formas grotescas, mutiladas, zooantropiadas, etc. Nas
lides do bem auxiliam nos processos de cura e de redução do perispírito para
a reencarnação.
|
Mulheres
|
Geralmente vêem à mediúnica para amparar entes queridos, mas
podemos encontrá-las presas em processos de vingança, nas obsessões ligadas
ao sexo desregrado, etc.
|
Todos os irmãos que se manifestam nas
mediúnicas, que pertencem a um dos grupos mencionados na tabela acima, trazem
para o médium psicofônico uma carga fluídica intensa o que torna necessário o
cuidado mais rígido com a saúde, com a alimentação e o preparo mental a fim de
manter a energia disponível para a manifestação mediúnica na qualidade
necessária para levar ao irmão um choque fluídico positivo. Além disso, a massa
fluídica deletéria emanada do manifestante provoca impactos no organismo do
médium que são mais facilmente sanados na proporção em que este cuida de sua
saúde.
O fato é que o trabalho mediúnico
defronta-se com idéias e imperfeições morais nas quais os manifestantes, tanto
quanto nós, construíram as suas realidades e que os afastam das verdades
cristãs. Poder, glória, posse, desejos matérias, vingança, entre outros,
aprisionam os indivíduos que se mantém acrisolados neste universo de intolerância
e insegurança. Aqui o amor trabalha e nos brinda com o aprendizado e observação
da providência divina em ação pois que todos, sem exceção, têm um ser que ora
por sua proteção e amparo, todos têm a oportunidade de avançar rumo a um futuro
de liberdade e colaboração no amor fraternal.
Assim como os manifestantes as lições são
muito significativas para todos os que trabalham no grupo mediúnico, pois que a
lei de afinidades nos lembra a todo instante que somos passíveis dos mesmos
enganos e que assim como Deus estende a mão através de nós para o resgate e
amparo destes irmãos, Ele também nos ama e nos protege, até de nós mesmos,
resguardando-nos de todos os males desnecessários à nossa educação espiritual.
Assim façamos a nossa parte, estudando e
amando, construindo um mundo melhor internamente que o ambiente em que vivemos
naturalmente se transformará. Confiança em Deus e nos trabalhadores espirituais
com os quais colaboramos humildemente no trabalho edificante da seara do
Cristo.
Fiquemos em Paz
http://pt.scribd.com/doc/58329148/Resenha-Critica-dialogo-com-as-sombras!
Diálogo com as sombras - I
Essa série
de postagens é dedicada a todos aqueles que trabalham em reuniões mediúnicas e
procuram, de acordo com as limitações naturais, a essência do ato mediúnico em
nosso atual período evolutivo.
Hermínio
de Miranda começa essa obra espírita com uma informação de extrema importância:
toda obra que trata do caráter experimental do Espiritismo não tem valor se
isolada da Codificação Kardequiana. Esse é o pressuposto básico, a fim de que
possamos estudar a mediunidade com uma correta abordagem espírita.
Allan
Kardec sempre se referiu à mediunidade como fenômeno natural e imanente ao ser
humano e não como fato sobrenatural ou maravilhoso pertencente a uma elite
intelectual ou social, dizia ele: “toda pessoa que sente a influência dos
Espíritos, em qualquer grau de intensidade, é médium” (Kardec, 1998). A
mediunidade é faculdade de compreensão dos objetivos maiores da vida, de
libertação! Por ela ser comum a todos, o seu exercício difere tanto de
manifestação quanto seja o número de indivíduos que a exercem.
Segundo
Hermínio, ela pode ser exercida compulsoriamente ou com relutância; com
espontaneidade; com respeito e amor ou leviandade e indiferença; por isso ele
afirma: “O importante é que, ao iniciarmos o trato com os Espíritos
desencarnados, voluntária ou involuntariamente, estejamos com um mínimo de
preparação, apoiada num mínimo de informação” (Miranda, 1997). Herculano Pires
explana sobre o caráter essencial da mediunidade: “No ato mediúnico a criatura
humana recupera os tempos esquecidos e se revê na tela das experiências mortas.
E mais uma vez a morte lhe parece como pura ilusão sensorial, pois tudo quanto
havia desaparecido numa cova renasce de repente nas águas amargas da provação.
A mediunidade funciona como um radar sensibilíssimo voltado para os caminhos
perdidos” (Pires, 2002).
Devido a
nossa facilidade de afinação com os Espíritos imperfeitos, indagamos: Qual o
papel dos amigos espirituais na segurança de nossas reuniões mediúnicas?
Responde o autor:
“Podemos, evidentemente, contar com a
boa-vontade e a ajuda desses irmãos maiores, e, por conseguinte, com a sua
proteção carinhosa, não à custa de oferendas, de ritos mágicos, de símbolos, de
“trabalhos” encomendados, mas sim, com um procedimento reto, no qual procuremos
desenvolvermos em nós mesmos o esforço moralizador, o aprendizado constante e a
dedicação desinteressada ao semelhante”. (Miranda, 1997)
Ele
compara, de forma singular, o surgimento de um grupo mediúnico ao nascimento e
programação educacional de uma criança, elenca algumas perguntas e questões:
• Estamos
preparados para a tarefa? Porque a tarefa mediúnica é um “filho” que adquirimos
por compromissos assumidos antes da vinda ao corpo físico;
•
Desejamos o filho? Sempre observado o livre-arbítrio de querermos ou não honrar
esses compromissos.
•
Dispomo-nos aos sacrifícios e renúncias que o trabalho impõe? Lidamos, nessas
reuniões, com Espíritos sofredores e rebeldes. Somos capazes de enfrentar os
seus impropérios e personalismos?
• Estamos
conscientes de nossas responsabilidades, dos percalços e das lutas que nos
esperam? Assiduidade, dedicação, paciência, tolerância entre os membros do
grupo e com os Espíritos enfermos e disciplina no trabalho de nosso
personalismo diante da responsabilidade coletiva que o grupo exige;
• Para que
desejamos o filho? Nossos filhos não são criados para serem nossos, ou para ser
a nossa “sombra”, eles são cidadãos do universo, como nós. Um grupo mediúnico
não é nosso, é instância de tratamento espiritual permitida pela Inteligência
Suprema e cuidada pelos amigos espirituais, é patrimônio interexistente de
todos os que trabalham e se utilizam dele para traçar novos caminhos
evolutivos.
• Estamos
prontos a recebermos a nossa tarefa com humildade e a nos doarmos sem condições
ou imposições que exijam recompensas descabidas? Apesar dos frutos, às vezes,
aparentemente demorarem a nascer, eles se tornarão maduros nas horas em que
padecermos de maior fome espiritual.
Hermínio
elenca as duas maiores dificuldades no trabalho mediúnico: a própria
mediunidade e a organização do grupo. Quanto a primeira o instrutor Áulus nos
presenteia com o seguinte conceito: “(...) a mediunidade é um dom inerente a
todos os seres, como a faculdade de respirar, e cada criatura assimila as
forças superiores ou inferiores com as quais sintoniza” (Xavier, 1972).
Portanto, mediunidade é sintonia, capacidade de sintonizarmos com aquilo que
nos é ou está semelhante e o grande desafio do ato mediúnico de transformação
social é conseguirmos sintonizar com pensamentos lúcidos sobre os seres e a
essência da vida. Quanto à organização Hermínio defende a idéia do grupo
pequeno, de preferência familiar, composto de pessoas harmônicas e interessadas
num trabalho sério e contínuo, capazes de não se desencorajar por dificuldades
ou pela aparente insignificância dos primeiros resultados, nem se deixem
fanatizar ou fascinar por pseudoguias. (Miranda, 1997).
Ele afirma
que a mediunidade não será aconselhável, todavia indispensável para a humanidade
futura.
Finalizando,
deixo a seguinte reflexão através das palavras de Hermínio de Miranda:
“Há riscos, sim. De mistificações por
parte de pobres irmãos carecentes de entendimento. De aceitação de inverdades
sutilmente apresentadas sob fascinantes roupagens. De aflições – embora
passageiras – causadas pelo desfile das angústias de irmãos sofredores. Será,
porém, que isso constitui motivo para nos privarmos das recompensas do
aprendizado, das alegrias que experimentamos ao encaminhar às trilhas da paz um
Espírito em crise?” (Miranda, 1997).
Eis a
profundidade e o amplo significado do exercício da mediunidade à luz da
doutrina espírita.
Referências bibliográficas:
KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. 20ª ed. Brasília: LAKE,
1998;
MIRANDA, Hermínio C. Diálogo com as Sombras. 10ª ed. Brasília: FEB,
1997;
PIRES, José Herculano. Mediunidade. 8ª ed. São Paulo: Paidéia, 2002.
PIRES, José Herculano. Mediunidade. 8ª ed. São Paulo: Paidéia, 2002.
XAVIER, Francisco Cândido. Nos Domínios da Mediunidade. 7ª
ed. Rio de Janeiro: FEB, 1972;
DIÁLOGO COM AS SOMBRAS - ORIENTAÇÕES SOBRE MEDIUNIDADE E MÉDIUNS (RESUMO PARCIAL II)
MIRANDA,
H. C. Diálogo com as sombras: teoria e prática. 24 ed. Rio de
Janeiro: FEB, 2009.
I. A postura no período entre as reuniões
[...]
Mesmo durante o espaço de tempo que vai de uma reunião à próxima, de certa
forma todos estão envolvidos nas tarefas. Inúmeras vezes, os Espíritos em
tratamento nos dizem claramente que nos seguiram em nossa atividade normal. (p.
49)
[...] É
preciso que se tenha o cuidado para não pregar uma coisa (durante a reunião
mediúnica) e fazer outra inteiramente diversa (na vida diária).
[...] Se,
no decorrer da semana, oferecemos brechas causadas por impulso de cólera, de
maledicência, de intolerância, de invigilância, enfim, estaremos admitindo, na
intimidade do ser, emanações negativas que os companheiros infelizes estão
sempre prontos a emitir contra nós, na esperança de nos neutralizar, para que
possam continuar no livre exercício de suas paixões e desvarios. [...] Nos
momentos em que sentirmos que vamos fraquejar, recomenda-se uma parada para
pensar e uma pequena prece [...].
[...]
aquele que resolver dedicar-se ao trabalho [...] de desobsessão, precisa
convencer-se de que deve estar em permanente vigilância consigo mesmo, com seus
pensamentos, com o que diz e faz. (p. 55)
[...] a
mente [...] pode levar-nos a escorregões de imprevisíveis consequencias [...]:
o envolvimento numa conversa maledicente; o distraído olhar de cobiça para uma
mulher atraente, na rua; uma piada grosseira e pesada; um pensamento de rancor
ou de revolta, [...] ou de inveja; a leitura de livro pornográfico; a
assistência a um filme pernicioso.
II. Recomendações para o dia da reunião
1. No dia
marcado para as tarefas de desobsessão [...] os integrantes da equipe precisam,
a rigor, cultivar atitude mental digna, desde cedo. (p. 58).
2. [...]
Fugiremos ao envolvimento em discussões e desajustes de variada natureza.
3. Alimentação
sóbria, leve.
4. [...] pelo
menos nesse dia, abster-se de carne;
5. [...]
prescindir do álcool e do fumo.
6. [...] um
pouco de repouso físico e mental, com relaxamento muscular e pacificação
interior.
7. Enfrentemos
com disposição e coragem os empecilhos naturais que possam obstar o
comparecimento à reunião.
8. [...]
Cuidado, atenção, serenidade, firmeza. (p. 59).
III. Sobre as faltas ás reuniões
[...] os
mentores espirituais escolhem, para cada manifestante, o médium que lhe seja
mais indicado pelas características da mediunidade ou pela natureza do trabalho
a ser realizado. Feita a ligação, o Espírito, ao voltar, nas vezes
subseqüentes, virá usualmente pelo mesmo médium. Se o médium falta, o trabalho
junto ao sofredor fica como que em expectativa, suspenso, aguardando a próxima
oportunidade. (p. 50).
IV. Quanto ao relacionamento dos componentes do grupo
[...] é
vital que os unam laços da mais sincera e descontraída afeição. O bom
entendimento entre todos é condição indispensável, insubstituível [...]. não
pode haver desconfianças, reservas, restrições mútuas. Qualquer dissonância
entre os componentes encarnados do grupo pode servir de instrumento de
desagregação. (p. 59).
O
dirigente do grupo não é o que se senta à cabeceira da mesa e dá instruções –
ele é apenas um companheiro, um coordenador, um auxiliar, em suma, dos
verdadeiros responsáveis pela tarefa global, que se acham no mundo espiritual.
(p. 60).
[...]deve
predominar entre os encarnados um clima de liberdade consciente, franqueza sem
agressividade, lealdade sem submissão, autoridade sem prepotências, e perfeita
unidade de propósitos.
[...] o
trabalho das equipes encarnada e desencarnada deve ser colocado acima das nossas
posições pessoais.
[...] Os
benfeitores espirituais, ligados à tarefa, dificilmente nos darão ordens para
admitir este ou desligar aquele. (p. 61).
DIÁLOGO COM AS SOMBRAS - O DOUTRINADOR (RESUMO PARCIAL I)
MIRANDA, H. C. Diálogo com as sombras: teoria e prática. 24
ed. Rio de Janeiro: FEB, 2009.
I. QUEM É O
DOUTRINADOR?
[...] o chamado doutrinador não é o sumo-sacerdote de um culto ou de uma
seita, [...], a ditar normas de ação e a pregar, presunçosamente, um estágio
ideal de moral, que nem ele próprio conseguiu alcançar. [...], no grupo
mediúnico, ele é apenas um dos componentes, um trabalhador, e não mestre [...].
(p. 75)
I. QUALIDADES OU
APTIDÕES BÁSICAS DO DOUTRINADOR
1. Formação doutrinária muito
sólida, com apoio insubstituível nos livros da Codificação Kardequiana.
§ Não poderá jamais
fazer um bom trabalho sem conhecimento íntimo dos postulados da Doutrina
Espírita. Entre os Espíritos que lhe são trazidos para entendimento, há
argumentadores prodigiosamente inteligentes, bem preparados e experimentados em
diferentes técnicas de debate, dotados de excelente dialética.
2. Familiaridade com o Evangelho
de Jesus.
§ [...] o doutrinador
[...] deve estar preparado para discutir o problema pessoal do Espírito
[...], intercalando aqui e ali um pensamento evangélico que se adapte às
condições desenvolvidas no diálogo. (p. 76)
3. Autoridade moral.
§ O Espírito que
debate conosco sabe de nossas inúmeras fraquezas, tanto quanto nós, e até mais
que nós [...] por serem [...] companheiros de antigas encarnações [..],
comparsas de desacertos hediondos; (p. 77)
§ Deve lembrar-se,
porém, de que somos julgados e avaliados não pelos resultados que obtemos, mas
pelo esforço que realizamos para alcançá-los.
4. Fé.
§ O doutrinador
precisa, ainda, ser uma criatura de fé viva, positiva, inabalável.
[...] A fé espírita, [...]: sincera, convicta, lógica, plenamente suportada
pela razão, mas sem se deixar contaminar pela frieza hierática do racionalismo
estéril e vazio (p. 78)
§ Ele precisa estar
confiante nos poderes espirituais que sustentam o seu trabalho, [...]. Ele tem
de saber que, ao levantar-se para dar um passe, a fé lhe trará os recursos de
que necessita para servir. Ele deve saber que, ao formular a sua prece, vai
encontrar a resposta ao que implora, em benefício do companheiro que sofre. (p.
81)
5. Amor.
§ É desse amor-doação
que precisa o doutrinador. Do amor que, segundo o Cristo, devemos sentir com
relação aos nossos próprios inimigos. (p. 82)
§ [...] Espíritos
conturbados, [...] ao se apresentarem diante de nós, vem com a força e a
agressividade de inimigos implacáveis. Se respondermos à sua agressividade com
a nossa, o trabalho se perde e desencadeamos contra nós a reação sustentada da
cólera, do rancor, do ódio.
§ Sem amor profundo,
pronto na doação, incondicional, legítimo, sincero, é impraticável o trabalho
mediúnico realmente produtivo e libertador. (p. 83)
II. QUALIDADES OU
APTIDÕES DESEJÁVEIS DO DOUTRINADOR
1. Paciência:
Não pode ele, sem prejuízo sério para o seu trabalho, atirar-se
sofregamente ao interrogatório do Espírito manifestante. Tem que ouvir, aturar
desaforos e impropérios, agressões verbais e impertinências. Tem que aguardar o
momento de falar. (p.84)
2. Sensibilidade:
[...] que o levará a sentir pacientemente o terreno estranho, difícil e
desconhecido em que pisa, as reações do Espírito, procurando localizar os
pontos em que o manifestante, por sua vez, seja mais sensível e acessível.
3. Tato:
[qualidade pessoal] segundo a qual, vamos, pela observação cuidadosa,
serena, nos informando de determinada situação ou acontecimento, até que
estejamos seguros de poder tomar uma posição ou uma decisão sobre o assunto.
4. Energia:
[...] que deve ser controlada e oportuna. [...] que não pode ser
contundente nem agressiva. [...] e o momento tem que ser o certo. Nem antes,
nem depois da oportunidade.
5. Vigilância:
[...] quanto aos seus próprios sentimentos e pensamentos, quanto às suas
suposições e intuições, quanto ao que contem nas entrelinhas do que diz o
manifestante, quanto ao que ocorre à sua volta, com os demais componentes do
grupo, quanto à sua própria conduta [...] no seu proceder diário. [...] O
doutrinador precisa servir em estado de alerta constante. (p. 85)
6. Humildade:
[...] A princípio, para aceitar as ironias, agressões e impertinências
dos pobres irmãos atormentados. Depois [...] para não assumir a atitude do
vencedor que pisa na garganta do vencido, para mostrar o seu poder e confirmar
a sua vaidade e seu orgulho.
[...] é necessária, também, quando não conseguimos convencer o
companheiro infeliz. (p. 87)
7. Destemor:
[...] em trabalho mediúnico, temos que ser destemidos, sem ser
temerários. Coragem não é o mesmo que imprudência. (p. 88-89)
Nada de temores infundados. Sofremos apenas aquilo que está nos nossos
compromissos espirituais, e não em decorrência do trabalho de desobsessão.
[...] O trabalho está sob a proteção de forças positivas e abençoadas. (p. 89)
8. Prudência:
[...] mais uma das aptidões necessárias ao bom desempenho do
trabalho mediúnico, em geral, e do doutrinador, em particular [pois] A proteção
existe, mas não para dar cobertura à imprudência , à irresponsabilidade.
(p. 90)
Devemos lembrar ainda que:
§ [...] o doutrinador
é, usualmente, o pára-raios predileto do grupo [...];
§ [...] Disciplina
não é sinônimo de ditadura. (p. 91)
§ Precisa [o
doutrinador] tratar a todos, médiuns ou não, com o mesmo carinho e compreensão,
sem paternalismos e preferências, mas sem má vontade contra qualquer um dos
membros da equipe. (p. 92)
http://espiritismojesus.blogspot.com.br/2012/05/resumo-de-capitulo-de-livro.html
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