sexta-feira, 20 de agosto de 2010


O Evangelho segundo o Espiritismo


CAPÍTULO XIV
Honra a vosso pai e a vossa mãe
                    A parentela corporal e a parentela espiritual

8. Os laços do sangue não criam forçosamente os liames entre os Espíritos. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porquanto o Espírito já existia antes da formação do corpo. Não é o pai quem cria o Espírito de seu filho; ele mais não faz do que lhe fornecer o invólucro corpóreo, cumprindo-lhe, no entanto, auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral do filho, para fazê-lo progredir.

Os que encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são, as mais das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena. Mas, também pode acontecer sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo, que aí lhes serve de provação. Não são os da consangüinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de idéias, os quais prendem os Espíritos antes, durante e depois de suas encarnações. Segue-se que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue. Podem então atrair-se, buscar-se, sentir prazer quando juntos, ao passo que dois irmãos consangüíneos podem repelir-se, conforme se observa todos os dias: problema moral que só o Espiritismo podia resolver pela pluralidade das existências. (Cap. IV, nº 13.)

Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual. Foi o que Jesus quis tornar compreensível, dizendo de seus discípulos: Aqui estão minha mãe e meus irmãos, isto é, minha família pelos laços do Espírito, pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus é meu irmão, minha irmã e minha mãe.

A hostilidade que lhe moviam seus irmãos se acha claramente expressa em a narração de São Marcos, que diz terem eles o propósito de se apoderarem do Mestre, sob o pretexto de que este perdera o espírito. Informado da chegada deles, conhecendo os sentimentos que nutriam a seu respeito, era natural que Jesus dissesse, referindo-se a seus discípulos, do ponto de vista espiritual: "Eis aqui meus verdadeiros irmãos." Embora na companhia daqueles estivesse sua mãe, ele generaliza o ensino que de maneira alguma implica haja pretendido declarar que sua mãe segundo o corpo nada lhe era como Espírito, que só indiferença lhe merecia. Provou suficientemente o contrário em várias outras circunstâncias.

                                       CAPÍTULO XXII
Não separar o que Deus juntou
Indissolubilidade do casamento
2. Imutável só há o que vem de Deus. Tudo o que é obra dos homens está sujeito a mudança. As leis da Natureza são as mesmas em todos os tempos e em todos os países. As leis humanas mudam segundo os tempos, os lugares e o progresso da inteligência. No casamento, o que é de ordem divina é a união dos sexos, para que se opere a substituição dos seres que morrem; mas, as condições que regulam essa união são de tal modo humanas, que não há, no inundo inteiro, nem mesmo na cristandade, dois países onde elas sejam absolutamente idênticas, e nenhum onde não hajam, com o tempo, sofrido mudanças. Daí resulta que, em face da lei civil, o que é legítimo num país e em dada época, é adultério noutro país e noutra época, isso pela razão de que a lei civil tem por fim regular os interesses das famílias, interesses que variam segundo os costumes e as necessidades locais. Assim é, por exemplo, que, em certos países, o casamento religioso é o único legítimo; noutros é necessário, além desse, o casamento civil; noutros, finalmente, este último casamento basta.

3. Mas, na união dos sexos, a par da lei divina material, comum a todos os seres vivos, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral: a lei de amor. Quis Deus que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se lhes transmitisse aos filhos e que fossem dois, e não um somente, a amá-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir. Nas condições ordinárias do casamento, a lei de amor é tida em consideração? De modo nenhum. Não se leva em conta a afeição de dois seres que, por sentimentos recíprocos, se atraem um para o outro, visto que, as mais das vezes, essa afeição é rompida. O de que se cogita, não é da satisfação do coração e sim da do orgulho, da vaidade, da cupidez, numa palavra: de todos os interesses materiais. Quando tudo vai pelo melhor consoante esses interesses, diz-se que o casamento é de conveniência e, quando as bolsas estão bem aquinhoadas, diz-se que os esposos igualmente o são e muito felizes hão de ser.

Nem a lei civil, porém, nem os compromissos que ela faz se contraiam podem suprir a lei do amor, se esta não preside à união, resultando, freqüentemente, separarem-se por si mesmos os que à força se uniram; torna-se um perjúrio, se pronunciado como fórmula banal, o juramento feito ao pé do altar. Daí as uniões infelizes, que acabam tornando-se criminosas, dupla desgraça que se evitaria se, ao estabelecerem-se as condições do matrimônio, se não abstraísse da única que o sanciona aos olhos de Deus: a lei de amor. Ao dizer Deus: "Não sereis senão uma só carne", e quando Jesus disse: "Não separeis o que Deus uniu", essas palavras se devem entender com referência à união segundo a lei imutável de Deus e não segundo a lei mutável dos homens.

4. Será então supérflua a lei civil e dever-se-á volver aos casamentos segundo a Natureza? Não, decerto. A lei civil tem por fim regular as relações sociais e os interesses das famílias, de acordo com as exigências da civilização; por isso, é útil, necessária, mas variável. Deve ser previdente, porque o homem civilizado não pode viver como selvagem; nada, entretanto, nada absolutamente se opõe a que ela seja um corolário da lei de Deus. Os obstáculos ao cumprimento da lei divina promanam dos prejuízos e não da lei civil. Esses prejuízos, se bem ainda vivazes, já perderam muito do seu predomínio no seio dos povos esclarecidos; desaparecerão com o progresso moral que, por fim, abrirá os olhos aos homens para os males sem conto, as faltas, mesmo os crimes que decorrem das uniões contraídas com vistas unicamente nos interesses materiais. Um dia perguntar-se-á o que é mais humano, mais caridoso, mais moral: se encadear um ao outro dois seres que não podem viver juntos, se restituir-lhes a liberdade; se a perspectiva de uma cadeia indissolúvel não aumenta o número de uniões irregulares.

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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Apontamentos e reflexões de Emmanuel sobre comportamento sexual por Jorge Hessen

O Espírito Emmanuel elucida, com sabedoria, que, em torno do tema sexo, "será justo sintetizarmos todas as digressões nas normas seguintes: Não proibição, mas educação. Não abstinência imposta, mas emprego digno, com o devido respeito aos outros e a si mesmo. Não indisciplina, mas controle. Não impulso livre, mas responsabilidade. Fora disso, é teorizar simplesmente, para depois aprender ou reaprender com a experiência. Sem isso, será enganar-nos, lutar sem proveito, sofrer e recomeçar a obra da sublimação pessoal, tantas vezes quantas se fizerem precisas, pelos mecanismos da reencarnação, porque a aplicação do sexo, ante a luz do amor e da vida, é assunto pertinente à consciência de cada um."

Todos nós trazemos os temas particulares com referência ao sexo. Atendendo à soma das qualidades adquiridas, na fieira das próprias reencarnações, nos revelamos, no Plano Físico, pelas tendências que registramos nos recessos do ser. Cada pessoa se distingue por determinadas peculiaridades no mundo emotivo. O sexo se define desse modo, por atributo não apenas respeitável, mas profundamente santo da Natureza, exigindo educação e controle. Não tem lógica subtrair as manifestações sexuais dos seres humanos, a pretexto de elevação compulsória, ou deslocá-las de sua posição venerável a garantir-lhes a libertação. Sexo é espírito e vida, a serviço da felicidade e da harmonia do Universo. Conseguintemente, reclama responsabilidade e discernimento, onde e quando se expresse. Por isso mesmo, homens e mulheres precisam e devem saber o que fazem com suas energias genésicas, observando como, com quem e com qual finalidade se utilizam de semelhantes recursos, entendendo que todos os compromissos na vida sexual estão, igualmente, subordinados à Lei de Causa e Efeito; e, segundo esse exato princípio, tudo que dermos a outrem, no mundo afetivo, outrem também nos dará.

A energia sexual, como recurso da lei de atração, na perpetuação das espécies, é inerente à própria vida, gerando cargas magnéticas em todos os seres, em face das potencialidades criativas de que se reveste. Nos seres primitivos, situados nos primeiros degraus da emoção e do raciocínio, e, ainda, em todas as criaturas que se demoram, voluntariamente, no nível dos brutos, a descarga de semelhante energia se opera por automatismo orgânico inconsciente. Isso, porém, custam-lhes efeitos angustiantes a lhes lastrearem longos e penosos períodos de expiação, presos a existências menos felizes, nas quais, pouco a pouco, a vida lhes ensina que ninguém abusa de alguém sem carrear prejuízo a si mesmo. Na medida em que a individualidade evolui, passa a compreender que o sexo requer o impositivo do discernimento e responsabilidade em sua aplicação, e que, por isso mesmo, deve ser controlado por valores morais que lhe garantam o emprego digno, seja na criação de formas físicas, seja artística, cultural, comportamental, propiciando a elevação espiritual do ser humano e, conseqüentemente, a evolução do Planeta.

O sexo, no ser humano, conforme se expresse, terá conseqüências felizes ou infelizes, construtivas ou destrutivas, pois não depende da sua função em si mesma, mas, fundamentalmente, do seu usuário. Atualmente, comenta-se a possibilidade da legalização das relações sexuais livres, como se fora justo escolher companhias, apenas, para a satisfação do impulso genésico, qual instrumento de troca ou indivíduo descartável. Relações sexuais, no entanto, envolvem consciência e responsabilidade. Homem ou mulher, adquirindo parceira ou parceiro para a conjunção afetiva, deve canalizar suas energias sexuais a um propósito elevado, pois, pensando tão-somente em si mesmo, a frustração é imediata.

No matrimônio, legalmente constituído, se os parceiros da união sexual possuem deveres a observar entre si, em face de preceitos humanos, voluntariamente aceitos, no plano das chamadas ligações extralegais, acham-se, igualmente, submetidos aos princípios das Leis Divinas que regem a Natureza. Cada Espírito detém consigo o seu íntimo santuário, erguido ao amor, e nenhum Espírito menoscabará o "lugar sagrado" de outro Espírito, sem lesar a si mesmo. Conferir pretensa legitimidade às relações sexuais irresponsáveis seria tratar "consciências" como se fossem "coisas", e se as próprias coisas, na condição de objetos, reclamam respeito, que dirá o respeito devido ao ser humano?

Existe o mundo sexual dos Espíritos de evolução primária, inçado de ligações irresponsáveis, e existe o mundo sexual dos Espíritos conscientes, que já adquiriram conhecimento das obrigações próprias diante da vida; o primeiro se constitui de homens e mulheres, psiquicamente, não muito distantes da selva, remanescentes próximos da convivência com os brutos, enquanto que o segundo é integrado pelas consciências que a verdade já iluminou, mediante estudo das leis do destino à luz da imortalidade. O primeiro grupo se mantém ligado à poligamia, às vezes desenfreada, e só, pouco a pouco, despertará para as noções de responsabilidade no plano do sexo, através de experiências múltiplas na fieira das reencarnações. O segundo já se levantou para a visão panorâmica dos deveres que nos competem, diante de nós mesmos, e procura elevar os próprios impulsos sexuais, educando-os pelos mecanismos da contenção equilibrada.

Falar de governo e administração, no campo sexual, aos que ainda se desvairam em manifestações poligâmicas, seria exigir encargos de um silvícola, tão-somente atribuídos a um professor universitário, razão por que será justo deter-se, apenas, nesse ou naquele estudo alusivo à educação sexual, com quem se mostre suscetível de entender as reflexões provenientes do mais profundo e básico: o amor.

O instinto sexual, exprimindo amor em expansão incessante, nasce nas profundezas da vida, orientando os processos da evolução. Toda criatura consciente traz consigo, devidamente estratificada, a herança incomensurável das experiências sexuais vividas nos reinos inferiores da Natureza. De existência a existência, de lição em lição e de passo a passo, por séculos e séculos na esfera animal, a individualidade, erguida à razão, surpreende-se com todo um mundo de impulsos genésicos por educar e por ajustar à lei superior que governa a vida - a Lei de Evolução.

A princípio, exposto aos lances adversos das aventuras poligâmicas, o homem avança, de ensinamento a ensinamento, para a sua própria inserção na vida monogâmica, reconhecendo a necessidade de segurança e equilíbrio em matéria de amor. No entanto, ainda aí, é impelido, naturalmente, a carregar o fardo dos estímulos sexuais, muitas vezes desregrados, que lhe enxameiam o sentimento, reclamando educação e sublimação. Depreende-se disso que toda criatura transporta, em si mesma, determinada taxa de carga erótica, da qual, em verdade, não se libertará, unicamente, ao preço de palavras e votos brilhantes, mas à custa de experiência e trabalho, de vez que instintos e paixões são energias e estados inerentes à alma de cada um, que as leis da Criação não destroem, e sim, auxiliam cada criatura a se transformar e a se elevar rumo à perfeição.

É fácil entender, portanto, que, do erotismo, como fator de magnetismo sexual humano, na romagem terrestre, em se tratando de Espíritos encarnados ou desencarnados, não partilham, tão-somente, as inteligências que já se angelizaram, em minoria absoluta no Plano Físico, mas, igualmente, aqueles irmãos da Humanidade, provisoriamente internados nas celas da idiotia, por força de lides expiatórias abraçadas ou requisitadas por eles próprios, antes do berço terreno. Os Espíritos sublimados se atraem, uns aos outros, pela força do amor, considerado infinito, divino. Por enquanto, nós outros, seres em laboriosa escalada evolutiva, somente compartilhamos as nossas tendências e aptidões, dificuldades e provas do gênero humano. Os companheiros, temporariamente, bloqueados por cérebros deficientes e obtusos, atravessam emocionados, períodos mais ou menos longos de silêncio, destinados às reparações e reajustes, quase sempre solicitados por eles mesmos. Sentenciam-se aos entraves e inibições, no campo de exteriorização da mente, através dos quais refazem atitudes e recondicionam impulsos afetivos em preciosas tomadas e retomadas de consciência.

Em vista do exposto, faz-se necessário reconhecer que toda criatura humana, nascida ou renascida sob o patrocínio do sexo, obviamente, carreia consigo determinada carga de impulsos eróticos, que a própria criatura aprende, gradativamente, a usá-los com dignidade. Diante do sexo, não nos achamos, de modo algum, à frente de um despenhadeiro para as trevas, mas diante da fonte da vida, que a Sabedoria do Universo situou como laboratório das formas físicas e a usina dos estímulos espirituais mais intensos, para a execução das tarefas que esposamos, em regime de colaboração mútua, com vistas ao progresso da humanidade.

Cada homem e cada mulher que ainda não se angelizou ou que não se encontre em processo de bloqueio das possibilidades criativas, no corpo ou na alma, traz, evidentemente, maior ou menor percentagem de anseios sexuais, a se expressarem por sede de apoio afetivo, e é, claramente, nas lavras da experiência, errando e acertando, e tornando a errar para acertar com mais segurança, que cada um de nós - os filhos de Deus em evolução na Terra - conseguirá sublimar os sentimentos que nos são próprios, de modo a nos erguer, em definitivo, para a conquista da felicidade celeste e do Amor Universal.

Diante dessas reflexões emmanuelinas, compadeçamo-nos uns dos outros, porque, por enquanto, nenhum de nós consegue conhecer a si próprio, tão profundamente, a ponto de saber, hoje, qual o tamanho da experiência afetiva que nos aguarda amanhã. Calemos os nossos possíveis libelos, ante as supostas culpas alheias, porquanto, nenhum de nós, por agora, é capaz de medir a cota de responsabilidade que nos cabe diante das irreflexões e desequilíbrios dos outros. Somos, todos, integrantes de uma só família, operando em dois mundos, alternadamente - ora, no das inteligências corporificadas no plano físico, ora, no das inteligências desencarnadas, que se expressam em regiões compatíveis com o grau de evolução a que fazem jus. Não dispomos de recursos para examinar as consciências alheias, e cada um de nós, ante a Sabedoria Divina, é um caso particular em matéria de amor, reclamando compreensão. Em vista disso, muitos de nossos erros imaginários no mundo são caminhos certos para o bem, ao passo que muitos de nossos acertos hipotéticos são trilhas para o mal, dos quais nos desvencilharemos, um dia!...

Emmanuel explica finalmente: Abençoai e amai sempre. Diante de toda e qualquer desarmonia do mundo afetivo, seja com quem for e como for, colocai-vos, em pensamento, no lugar dos acusados, analisando as vossas tendências mais íntimas e, após verificardes se estais em condições de censurar alguém, escutai, no âmago da consciência, o apelo inolvidável do Cristo: "Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei".

E-Mail: jorgehessen@gmail.com
Site: http://jorgehessen.net
FONTES:
(*)Xavier, Francisco Cândido. Vida e Sexo, Ditado pelo Espírito Emmanuel, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 2001

TURMA DA MONICA E REENCARNAÇÃO


Magali e a Reencarnação Entretenimento, educação e aventura são apenas alguns dos itens que caracterizama “Turma da Mônica”. Desde 1959, o criador Maurício de Souza desperta o interesse pela leitura em milhões de brasileiros que acompanham as peripécias vividas por Mônica, Magali, Cebolinha, Cascão, Chico Bento e outros diversos personagens que encantam o público mirim. A Doutrina Espírita já foi tema de várias histórias da trupe, e na mais recente, a personagem comilona Magali aparece em uma trama intitulada “Reencarnação”, que conta a história de dois jovens apaixonados destinados a ficarem juntos. Dividida em duas partes, a história cativante e divertida está disponível no link: http://www.monica.com.br/comics/reencarnacao/

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Tudo é Amor!
Vida - É o Amor existencial
Razão - É o Amor que pondera
Estudo - É o Amor que analisa
Ciência - É o Amor que investiga
Filosofia - É o Amor que pensa
Religião - É o Amor que busca Deus
Verdade - É o Amor que se eterniza
Ideal - É o Amor que se eleva
Fé - É o Amor que se transcende
Esperança - É o Amor que sonha
Caridade - É o Amor que auxilia
Fraternidade - É o Amor que se expande
Sacrifício - É o Amor que se esforça
Renúncia - É o Amor que se depura
Simpatia - É o Amor que sorri
Altruísmo - É o Amor que se engrandece
Trabalho - É o Amor que constrói
Indiferença - É o Amor que se esconde
Desespero - É o Amor que se desgoverna
Paixão - É o Amor que se desequilibra
Ciúme - É o Amor que se desvaira
Egoísmo - É o Amor que se animaliza
Orgulho - É o Amor que enlouquece
Sensualismo - É o Amor que se envenena
Vaidade - É o Amor que se embriaga
Finalmente o Ódio, que julgas ser a antítese do Amor, não é senão o próprio Amor que adoeceu gravemente.

Chico Xavier

*Colaboração:Aylla Harard - Guaratinguetá-SP                                                                       
*Publicado em: SinapsesLinks http://sinapseslinks.blogspot.com/
ESPIRITISMO COM ALMA

Dissociar o Cristianismo da Revelação Espírita é como retirar-lhe a alma, deixando o corpo perecível a caminho da putrefação.
Toda a história da Doutrina Espírita evoca, na sua beleza pujante, o Cristianismo primitivo, na grandiosidade do holocausto dos seus servidores.

Mesmo quando o bisturi da ciência mergulha a sua lâmina aguçada no corpo da fenomenologia probante da imortalidade da alma, encontramos a resposta ético-moral do comportamento do ser que sobrevive à tumba, que brinda uma filosofia de comportamento em forma de dever para a paz.

Em uma análise, mesmo que perfunctória, das nossas experiências socorristas, defrontamos a ação da caridade como sendo a condição primacial do silêncio que nos devemos impor, na sala mediúnica, que evoca a antiga catacumba, onde os cristãos afervorados calavam as suas ansiedades para o interlóquio de Jesus, o convívio com as suas testemunhas e a comunhão com os imortais.

Deixemos aos companheiros da existência transitória do corpo a persuasão de que o Espiritismo, dissociado da fé cristã pode constituir-se uma ciência, e nós outros, que encontramos em Jesus o Modelo extremo da vida, sigamos-Lhe as pegadas, irradiando nosso sentimento de amor aos encarnados e aos companheiros da imortalidade banhados de lágrimas e acoimados de remorsos, para os ajudar a sair da ignorância no rumo da Grande Luz.

Doutrina abençoada, que projeta as informações da imortalidade no caos das transitórias presunções humanas, é hoje a estrela polar no mundo convulsionado e em trevas aguardando rumo.


Autor: Divaldo P. Franco/João Cleófas
*Fonte:http://pensamentostextospoesias.blogspot.com/2009/05/espiritismo-com-alma.html