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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Etapas da Transformação Interior do Espírita - 6ª Etapa - 13/04/11


A singularidade é a identidade cósmica da criatura. Sua marca pessoal na obra da criação. Ser singular significa ser verdadeiramente quem você é. Portanto, essa etapa da transformação interior só pode ser atingida quando quando conquistamos uma maior harmonia com nossa sombra inconsciente.
Só é possível enxergar quem somos quando mergulhamos no mundo das ilusões que construimos no inconsciente, para aprender a garimpar os dimantes de nossos valores e qualidades, talentos e vocações. Enxergar significa aceitar. Aceitar quem somos. Essa 6ª etapa da transformação, em verdade, é o resgate do que já está em nós e ainda não expressamos.
A vida mental pode ser considerada madura quando atingimos esse estágio de aceitação e relação pacífica com a vida interior.
Aceitar quem somos não quer dizer que tenhamos que viver de conformidade com as tendências e desejos, mas olhar para eles com dignidade e se perguntar: o que eu vou fazer com o que descobri sobre mim? Aceitar não é conformar e sim ter coragem para examinar e refletir, conversar e discutir sobre o que acontece na intimidade.
Como diz Jung: “Nenhuma circunstância exterior substitui a experiência interna. E é só à luz dos acontecimentos internos que entendo a mim mesmo. São eles que constituem a singularidade de minha vida”. - C.G.Jung, “Entrevistas e Encontros”; editora Cultrix
Ser quem somos! Não será essa talvez a maior finalidade da existência?
Quando tentamos levar uma existência totalmente sob orientação dos modelos que nos foram ensinados e cobrados, certamente passaremos pela dolorosa experiência da depressão. A depressão, em síntese, é um recado da vida mental solicitando autenticidade e expressão pessoal.
O livro “Prazer de Viver”, de Ermance Dufaux, nos trouxe orientações preciosas sobre singularidade. Ela diz que na infância os pais escolhem para nós. Na juventude, os grupos sociais determinam nossas opções. Depois os cônjuges passam a constituir as referências mais importantes. E, por fim, já na meia idade, quando os filhos crescem e o casal começa a avaliar sua vida pessoal, depois de toda essa trajetória, quase sempre a pessoa chega à seguinte indagação: e eu, o que é que eu quero da vida?
Nessa altura da reencarnação, já lá pelos 35, 40 ou 50 anos, sob o peso de muita frustração, instabilidade e insatisfação começamos a sentir essa necessidade da alma, pedindo socorro para se manifestar. No início desse movimento interior sentimos muita culpa por pensar ou desejar um caminho diferente daquele que nos foi “imposto”. Depois, pouco a pouco, vamos aprender o que fazer com o que estamos sentindo.
O mais importante nesse momento da vida para não trocarmos alhos por bugalhos, ou seja, para não sairmos da insatisfação para novas ilusões, será achar o COMO encerrar os ciclos da nossa vida com dignidade e honestidade.
Para muitas pessoas esse será um momento de rupturas. Para outras, será um momento de adequações e reexames. Mas, para todos, sem exceção, será um momento de transformação que vai nos levar a estar mais perto daquilo que aqui viemos fazer na Terra. É a singularidade que constrói sentido à existência. Ela cria uma ressonância com a marca de Deus em nós. Ser singular é sem quem somos. Para isso viemos à reencarnação.
Em síntese, as seis etapas da transformação interior caminham nessa ordem: adquirimos o conhecimento que nos desperta, assumimos o compromisso de mudar nossa forma de viver, todavia, o propósito último de todo esse esforço é essa descoberta transformadora sobre quem somos nós – a fonte de libertação e manifestação da grandeza de Deus que está em nossa consciência.

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