Morrer é mudar continuando em essência o mesmo
O que a morte parece ser
Costuma-se simbolizar a morte por um esqueleto chacoalhante (o que restaria do corpo), armado de foice (com que cortaria o fio da vida), portando uma ampulheta (para contar o tempo de vida das criaturas) e vestindo um manto preto (no qual esconderia para sempre de nós, a pessoa que morreu).
Será a morte feia e terrível assim?
Para os materialistas, que somente acreditam na matéria, a morte é o fim da vida nos seres, a completa e irresistível desorganização dos corpos, o fim de tudo.
Mesmo entre os espiritualistas, grande parte encara a morte com temor. Crêem em algo além do corpo, mas apenas de modo teórico. Como não se utilizam do intercâmbio mediúnico, faltam-lhes a experiência pessoal, as provas quanto à sobrevivência do Espírito. Em conseqüência, a morte lhes parece porta de entrada para o desconhecido. E nada mais assustador do que aquilo que não se conhece.
Será a morte feia e terrível assim?
Para os materialistas, que somente acreditam na matéria, a morte é o fim da vida nos seres, a completa e irresistível desorganização dos corpos, o fim de tudo.
Mesmo entre os espiritualistas, grande parte encara a morte com temor. Crêem em algo além do corpo, mas apenas de modo teórico. Como não se utilizam do intercâmbio mediúnico, faltam-lhes a experiência pessoal, as provas quanto à sobrevivência do Espírito. Em conseqüência, a morte lhes parece porta de entrada para o desconhecido. E nada mais assustador do que aquilo que não se conhece.
O que a morte realmente é
A morte é apenas o processo pelo qual o Espírito se desliga do corpo que perdeu a vitalidade e não lhe pode mais servir para a sua manifestação no mundo terreno.
O Espírito não morre quando o corpo morre. Não depende dele para existir. Antes de encamar neste mundo, o Espírito já existia e vai continuar existindo depois que o corpo morrer.
Desligado do corpo que morreu, o Espírito continuará a viver, em condições diferentes de manifestação, em outro plano de atividades: o mundo espiritual, sua pátria de origem.
Para entendermos bem isso, recordemos como é que encarnamos e desencarnamos.
O Espírito não morre quando o corpo morre. Não depende dele para existir. Antes de encamar neste mundo, o Espírito já existia e vai continuar existindo depois que o corpo morrer.
Desligado do corpo que morreu, o Espírito continuará a viver, em condições diferentes de manifestação, em outro plano de atividades: o mundo espiritual, sua pátria de origem.
Para entendermos bem isso, recordemos como é que encarnamos e desencarnamos.
Como encarnamos
A ligação do espírito com a matéria se dá por meio do perispírito (corpo espiritual) e se faz desde a concepção. Ligado ao ovo, o perispírito vai servir de molde para a formação do corpo material, sendo utilizados nessa formação os elementos hereditários fornecidos por pai e mãe. As células se multiplicam em obediência às leis da matéria e em conformidade com a influência que o perispírito do reencarnante exerce.
Quando o corpo apresenta condições de vida independente do organismo materno, se dá o nascimento físico.
Quando o corpo apresenta condições de vida independente do organismo materno, se dá o nascimento físico.
A desencarnação
A carga vital, que havíamos haurido ao encarnar, um dia se esgotará, acarretando a morte física. Esse esgotamento ocorre por velhice, por excessos e desregramentos ou porque uma doença ou acidente danifiquem o corpo material de modo irrecuperável.
Morto o corpo, vem o desprendimento perispiritual, que começa a fazer sentir seus efeitos pelas extremidades do organismo. Desatam-se os laços fluídicos nos centros de força, sendo o centro cerebral o último a se desligar.
Às vezes, médiuns vêem o desprendimento dos fluidos perispirituais, que vão formando um outro corpo - o fluídico - acima dos agonizantes.
Morto o corpo, vem o desprendimento perispiritual, que começa a fazer sentir seus efeitos pelas extremidades do organismo. Desatam-se os laços fluídicos nos centros de força, sendo o centro cerebral o último a se desligar.
Às vezes, médiuns vêem o desprendimento dos fluidos perispirituais, que vão formando um outro corpo - o fluídico - acima dos agonizantes.
Por que temos de morrer? Não poderíamos ficar vivendo para sempre na Terra?
O objetivo do Espírito não é permanecer no plano terreno. Seu ambiente natural e definitivo é o plano espiritual.
O Espírito encarna em mundos corpóreos para cumprir desígnios divinos. Deus quer que o Espírito cumpra uma função na vida universal e, ao mesmo tempo, vá se desenvolvendo intelectual e moralmente.
Cada encarnação só deve durar o tempo suficiente para que o Espírito cumpra a tarefa que lhe foi designada e enfrente as provas e expiações que mais sejam necessárias à sua evolução, no momento.
Depois de cada encarnação, o Espírito se desliga da vida terrena e retoma o seu estado natural, que é o de Espírito liberto.
No intervalo entre duas encarnações, o Espírito vive de modo muito mais amplo do que quando encarnado, porque o corpo lhe limitava um tanto as percepções e atividades espirituais.
Então, avalia os resultados da encarnação que findou e prossegue se aperfeiçoando espiritualmente na vida do Além.
Encarnará novamente, quando isso se fizer necessário e oportuno para a continuidade de seu progresso intelectual e moral e para o cumprimento da função que Deus lhe designar na vida universal.
O Espírito encarna em mundos corpóreos para cumprir desígnios divinos. Deus quer que o Espírito cumpra uma função na vida universal e, ao mesmo tempo, vá se desenvolvendo intelectual e moralmente.
Cada encarnação só deve durar o tempo suficiente para que o Espírito cumpra a tarefa que lhe foi designada e enfrente as provas e expiações que mais sejam necessárias à sua evolução, no momento.
Depois de cada encarnação, o Espírito se desliga da vida terrena e retoma o seu estado natural, que é o de Espírito liberto.
No intervalo entre duas encarnações, o Espírito vive de modo muito mais amplo do que quando encarnado, porque o corpo lhe limitava um tanto as percepções e atividades espirituais.
Então, avalia os resultados da encarnação que findou e prossegue se aperfeiçoando espiritualmente na vida do Além.
Encarnará novamente, quando isso se fizer necessário e oportuno para a continuidade de seu progresso intelectual e moral e para o cumprimento da função que Deus lhe designar na vida universal.
Desencarnar é um processo doloroso?
Não mais do que as dores e dificuldades que muitas vezes experimentamos aqui na Terra. Depende muito de como a pessoa encara os acontecimentos e das condições que ela tenha para os solucionar ou suportar.
É comum o recém-desencarnado sentir, de início, uma certa perturbação.
É comum o recém-desencarnado sentir, de início, uma certa perturbação.
Por que a perturbação? Não estamos voltando ao nosso verdadeiro mundo?
Tudo deveria ser muito natural
Deveria e assim acontece com os Espíritos mais evoluídos. Mas, geralmente, prendemo-nos demais às sensações físicas durante a vida do corpo, canalizamos muito as sensações em nossos órgãos dos sentidos. Desencarnados, ainda queremos continuar a ver com os olhos, ouvir com os ouvidos, sentidos corpóreos que já não temos. Por isso, de início não percebemos bem o novo plano em que passamos a viver. Temos de habituar-nos às percepções perispirituais em vez das percepções dos sentidos materiais.
É uma readaptação ao plano do espírito. Quando nascemos na Terra, levamos algum tempo adaptando-nos ao novo corpo. Ao desencarnar, também precisamos de uma fase de readaptação ao plano espiritual.
É uma readaptação ao plano do espírito. Quando nascemos na Terra, levamos algum tempo adaptando-nos ao novo corpo. Ao desencarnar, também precisamos de uma fase de readaptação ao plano espiritual.
Demora muito essa readaptação ao mundo espiritual?
A duração vai depender da evolução do Espírito. Para alguns, breves instantes bastam. Para outros, demora até o equivalente a muitos dos nossos anos terrenos.
Quem não se preparou para a vida espiritual, sentirá maior dificuldade em se readaptar ao novo plano de vida, razão por que há Espíritos que se comunicam dizendo estarem perturbados, desorientados.
Quem se preparou bem, passa rapidamente pela fase e logo se sente readaptado ao plano espiritual.
O preparo para a vida espiritual vem do cultivo de nossas faculdades de espírito e da busca do equilíbrio com as leis da vida. Para isso, nada melhor do que manter a conduta moral cristã.
Quem não se preparou para a vida espiritual, sentirá maior dificuldade em se readaptar ao novo plano de vida, razão por que há Espíritos que se comunicam dizendo estarem perturbados, desorientados.
Quem se preparou bem, passa rapidamente pela fase e logo se sente readaptado ao plano espiritual.
O preparo para a vida espiritual vem do cultivo de nossas faculdades de espírito e da busca do equilíbrio com as leis da vida. Para isso, nada melhor do que manter a conduta moral cristã.
O que influi no processo de desencarnação
O processo todo da desencarnação e reintegração à vida espírita dependerá:
1. Das circunstâncias da morte do corpo
Nas mortes por velhice, a carga vital foi se esgotando pouco a pouco e, por isso, o desligamento tende a ser natural e fácil e o Espírito poderá superar logo a fase de perturbação.
Nas mortes por doença prolongada, o processo de desligamento também é feito pouco a pouco, com o esgotamento paulatino da vitalidade orgânica, e o Espírito vai-se preparando psicologicamente para a desencarnação e ambientando-se com o mundo espiritual que, às vezes, até começa a entrever, porque suas percepções estão transcendendo ao corpo.
Nas mortes violentas (acidentes, desastres, assassinatos, suicídio etc.), o rompimento dos laços que ligam o Espírito ao corpo é brusco e o Espírito pode sofrer com isso, e a perturbação tende a ser maior. Em casos excepcionais (como o de alguns suicidas), o Espírito poderá sentir-se temporariamente preso ao corpo que se decompõe, o que lhe causará dolorosas impressões.
1. Das circunstâncias da morte do corpo
Nas mortes por velhice, a carga vital foi se esgotando pouco a pouco e, por isso, o desligamento tende a ser natural e fácil e o Espírito poderá superar logo a fase de perturbação.
Nas mortes por doença prolongada, o processo de desligamento também é feito pouco a pouco, com o esgotamento paulatino da vitalidade orgânica, e o Espírito vai-se preparando psicologicamente para a desencarnação e ambientando-se com o mundo espiritual que, às vezes, até começa a entrever, porque suas percepções estão transcendendo ao corpo.
Nas mortes violentas (acidentes, desastres, assassinatos, suicídio etc.), o rompimento dos laços que ligam o Espírito ao corpo é brusco e o Espírito pode sofrer com isso, e a perturbação tende a ser maior. Em casos excepcionais (como o de alguns suicidas), o Espírito poderá sentir-se temporariamente preso ao corpo que se decompõe, o que lhe causará dolorosas impressões.
2. Do grau de evolução do Espírito desencarnante
De modo geral, quanto mais espiritualizado o desencarnante, mais facilmente consegue desvencilhar-se do corpo físico já sem vida. Quanto mais material e sensual tiver sido sua existência, mais difícil e demorado é o desprendimento.
A perturbação natural por se sentir desencarnado é menos demorada e menos dolorosa para o Espírito evoluído. Quase que imediatamente ele reconhece sua situação, porque, de certa forma, já se vinha libertando da matéria antes mesmo de cessar a vida orgânica (vivia mais pelo e para o espírito). Logo retoma a consciência de si mesmo, percebe o ambiente em que se encontra e vê os Espíritos ao seu redor. Para o Espírito pouco evoluído, apegado à matéria, sem cultivo das suas faculdades espirituais, a perturbação é difícil, demorada, sendo acompanhada de ansiedade, angústia, e podendo durar dias, meses e até anos.
De modo geral, quanto mais espiritualizado o desencarnante, mais facilmente consegue desvencilhar-se do corpo físico já sem vida. Quanto mais material e sensual tiver sido sua existência, mais difícil e demorado é o desprendimento.
A perturbação natural por se sentir desencarnado é menos demorada e menos dolorosa para o Espírito evoluído. Quase que imediatamente ele reconhece sua situação, porque, de certa forma, já se vinha libertando da matéria antes mesmo de cessar a vida orgânica (vivia mais pelo e para o espírito). Logo retoma a consciência de si mesmo, percebe o ambiente em que se encontra e vê os Espíritos ao seu redor. Para o Espírito pouco evoluído, apegado à matéria, sem cultivo das suas faculdades espirituais, a perturbação é difícil, demorada, sendo acompanhada de ansiedade, angústia, e podendo durar dias, meses e até anos.
A ajuda espiritual
A bondade divina, que sempre prevê e provê o de que precisamos, também não nos falta na desencarnação.
Por toda parte, há bons Espíritos que, cumprindo os desígnios divinos, se dedicam à tarefa de auxiliar na desencarnação os que retornam à vida espírita.
Alguns amigos e familiares (desencarnados antes) costumam vir receber e ajudar o desencarnante na sua passagem para o outro lado da vida, o que lhe dá muita confiança, calma e, também, alegria pelo reencontro.
Todos receberão essa ajuda, normalmente, se não apresentarem problemas pessoais e comprometimento com Espíritos inferiores. Em caso contrário, o desencarnante às vezes não percebe nem assimila a ajuda, ou é privado dessa assistência, ficando à mercê de Espíritos inimigos e inferiores, até que os limites da lei divina imponham um basta à ação destes e o Espírito rogue e possa receber e perceber a ajuda espiritual.
Por toda parte, há bons Espíritos que, cumprindo os desígnios divinos, se dedicam à tarefa de auxiliar na desencarnação os que retornam à vida espírita.
Alguns amigos e familiares (desencarnados antes) costumam vir receber e ajudar o desencarnante na sua passagem para o outro lado da vida, o que lhe dá muita confiança, calma e, também, alegria pelo reencontro.
Todos receberão essa ajuda, normalmente, se não apresentarem problemas pessoais e comprometimento com Espíritos inferiores. Em caso contrário, o desencarnante às vezes não percebe nem assimila a ajuda, ou é privado dessa assistência, ficando à mercê de Espíritos inimigos e inferiores, até que os limites da lei divina imponham um basta à ação destes e o Espírito rogue e possa receber e perceber a ajuda espiritual.
Depois da morte
Após desligar-se do corpo material, o Espírito conserva sua individualidade, continua sendo ele mesmo, com seus defeitos e virtudes.
Sua situação, feliz ou não, na vida espírita será conseqüência da sua existência terrena e de suas obras. Os bons sentem-se felizes e no convívio de amigos; os maus sofrem a conseqüência de seus atos; os medianos experimentam as situações de seu pouco preparo espiritual.
Através do perispírito, conserva a aparência da última encarnação,já que assim se mentaliza. Mais tarde, se o puder e desejar, a modificará.
Depois da fase de transição, poderá estudar e trabalhar na vida do Além e preparar-se para nova existência terrena, a fim de continuar evoluindo.
Sua situação, feliz ou não, na vida espírita será conseqüência da sua existência terrena e de suas obras. Os bons sentem-se felizes e no convívio de amigos; os maus sofrem a conseqüência de seus atos; os medianos experimentam as situações de seu pouco preparo espiritual.
Através do perispírito, conserva a aparência da última encarnação,já que assim se mentaliza. Mais tarde, se o puder e desejar, a modificará.
Depois da fase de transição, poderá estudar e trabalhar na vida do Além e preparar-se para nova existência terrena, a fim de continuar evoluindo.
O conhecimento espírita garante uma boa situação no Além, ao desencarnarmos?
O conhecimento espírita nos ajuda muito a entender a questão da desencarnação e pode fazer com que o Espírito, ao desencarnar, compreenda rapidamente o que lhe está acontecendo e saiba o que deve fazer para se readaptar melhor ao plano espiritual.
Mas não nos assegura uma boa situação no Além, se a ela não fizermos jus por nossos pensamentos, sentimentos e atos.
Somente a prática do bem assegura ao Espírito um despertar pacífico e sereno na pátria espiritual.
Mas não nos assegura uma boa situação no Além, se a ela não fizermos jus por nossos pensamentos, sentimentos e atos.
Somente a prática do bem assegura ao Espírito um despertar pacífico e sereno na pátria espiritual.
Os que ficam na Terra não podem ajudar?
Podem, sim. As atitudes e ações de quem fica, em relação ao desencarnado, influem muito sobre ele.
Revolta, desespero, angústia pela partida do desencarnado podem repercutir nele de modo triste, desfavorável, deprimente, desanimador.
É por não entendermos a morte, o seu porquê e os seus efeitos, que agimos assim? Convém, então, estudarmos as informações espirituais quanto à desencarnação, para sabermos como nos comportar ante esse fato inevitável.
Sentir saudade é natural e, por vezes, não há como evitar o pranto. Mas que não resvalemos para o choro excessivo, exigente e inconformado. Ante os que nos antecederam na grande viagem, podemos e devemos:
- orar por eles, com resignação e esperança no futuro espiritual;
- não guardar demais objetos e coisas da pessoa que desencarnou, nem os ficar contemplando e acariciando indefinidamente;
- ocupar-se de seus deveres e da prática de ações boas, do auxílio ao próximo, em vez de ficar remoendo improdutivamente sua dor e saudade;
- procurar fazer o bem que a pessoa desejaria ou deveria ter feito quando estava aqui na Terra.
Revolta, desespero, angústia pela partida do desencarnado podem repercutir nele de modo triste, desfavorável, deprimente, desanimador.
É por não entendermos a morte, o seu porquê e os seus efeitos, que agimos assim? Convém, então, estudarmos as informações espirituais quanto à desencarnação, para sabermos como nos comportar ante esse fato inevitável.
Sentir saudade é natural e, por vezes, não há como evitar o pranto. Mas que não resvalemos para o choro excessivo, exigente e inconformado. Ante os que nos antecederam na grande viagem, podemos e devemos:
- orar por eles, com resignação e esperança no futuro espiritual;
- não guardar demais objetos e coisas da pessoa que desencarnou, nem os ficar contemplando e acariciando indefinidamente;
- ocupar-se de seus deveres e da prática de ações boas, do auxílio ao próximo, em vez de ficar remoendo improdutivamente sua dor e saudade;
- procurar fazer o bem que a pessoa desejaria ou deveria ter feito quando estava aqui na Terra.
Podemos ter notícias de quem desencarnou?
Podemos rogar a Deus que nos conceda essa bênção, essa misericórdia.
Se vierem notícias por via mediúnica, analisemos as mensagens e informações recebidas.
Condizem com a realidade espiritual e a boa orientação cristã? Em caso afirmativo, agradeçamos a Deus o consolo recebido. Não correspondem à identidade do nosso querido desencarnado? Com tranqüilidade, sem revolta nem desanimar na fé, ignoremos a mensagem recebida.
Do ponto de vista espiritual, nem sempre é considerado útil e oportuno que tenhamos notícias sobre os desencarnados. Neste caso, é preciso saber aceitar a ausência de notícias, continuando a confiar na sabedoria e no amor de Deus por todos nós, seus filhos.
Por vezes, as notícias vêm por meio de sonhos especiais, porque, ao dormir, desdobramo-nos espiritualmente e, então, podemos nos encontrar com outros Espíritos no plano invisível.
Se vierem notícias por via mediúnica, analisemos as mensagens e informações recebidas.
Condizem com a realidade espiritual e a boa orientação cristã? Em caso afirmativo, agradeçamos a Deus o consolo recebido. Não correspondem à identidade do nosso querido desencarnado? Com tranqüilidade, sem revolta nem desanimar na fé, ignoremos a mensagem recebida.
Do ponto de vista espiritual, nem sempre é considerado útil e oportuno que tenhamos notícias sobre os desencarnados. Neste caso, é preciso saber aceitar a ausência de notícias, continuando a confiar na sabedoria e no amor de Deus por todos nós, seus filhos.
Por vezes, as notícias vêm por meio de sonhos especiais, porque, ao dormir, desdobramo-nos espiritualmente e, então, podemos nos encontrar com outros Espíritos no plano invisível.
A criança após a morte
Que significado ou valor espiritual pode ter a vida de alguém que desencarnou ainda bebê?
Essa curta vida teve também sua finalidade e proveito, do ponto de vista espiritual. Pode ter sido, por exemplo:
- uma complementação de encarnação anterior não aproveitada integralmente;
- uma tentativa de encarnação que encontrou obstáculos no organismo materno, nas condições ambientes ou no desajuste perispiritual do próprio reencarnante; serviu, então, para alertar quanto às dificuldades e ensejar melhor preparo em nova tentativa de encarnação;
- uma prova para os pais (a fim de darem maior valor à função geradora, testemunharem humildade e resignação), ou para o reencarnante (a fim de valorizar a reencarnação como bênção).
Essa curta vida teve também sua finalidade e proveito, do ponto de vista espiritual. Pode ter sido, por exemplo:
- uma complementação de encarnação anterior não aproveitada integralmente;
- uma tentativa de encarnação que encontrou obstáculos no organismo materno, nas condições ambientes ou no desajuste perispiritual do próprio reencarnante; serviu, então, para alertar quanto às dificuldades e ensejar melhor preparo em nova tentativa de encarnação;
- uma prova para os pais (a fim de darem maior valor à função geradora, testemunharem humildade e resignação), ou para o reencarnante (a fim de valorizar a reencarnação como bênção).
Qual é, no Além, a situação espiritual de quem desencarnou criança?
É a mesma que merecia com a existência anterior ou que já tinha na vida espiritual, porque na curta vida como criança, nada pôde fazer de bom ou de mau que alterasse a evolução, que representasse um desenvolvimento, um progresso.
Mas pode estar melhor na sua conscientização e no seu equilíbrio espiritual e, também, ter reajustado, no processo de ligamento e desligamento com o corpo, algum problema espiritual de que fosse portador.
Mas pode estar melhor na sua conscientização e no seu equilíbrio espiritual e, também, ter reajustado, no processo de ligamento e desligamento com o corpo, algum problema espiritual de que fosse portador.
Como é visto o espírito de quem desencarnam criança?
Uns se apresentam "crescidos" perispiritualmente e até já em forma adulta, pois, como Espíritos, não têm a idade do corpo.
Se desejam se fazer reconhecidos pelas pessoas com quem conviveram, podem se apresentar com a forma infantil que tiveram.
Se vão ter de reencarnar em breve, poderão conservar a forma infantil do seu perispírito, que facilitará o processo de nova ligação à matéria.
E assim como há, para o espírito de adultos, moradas no mundo fluídico, também há ali, para os Espíritos que ainda conservam a forma infantil, as chamadas "colônias", em que são carinhosamente acolhidos e auxiliados por "tios" e "tias" benfeitores e onde permanecerão, enquanto necessitarem.
Se desejam se fazer reconhecidos pelas pessoas com quem conviveram, podem se apresentar com a forma infantil que tiveram.
Se vão ter de reencarnar em breve, poderão conservar a forma infantil do seu perispírito, que facilitará o processo de nova ligação à matéria.
E assim como há, para o espírito de adultos, moradas no mundo fluídico, também há ali, para os Espíritos que ainda conservam a forma infantil, as chamadas "colônias", em que são carinhosamente acolhidos e auxiliados por "tios" e "tias" benfeitores e onde permanecerão, enquanto necessitarem.
Cremação de cadáveres e transplante de órgãos
O corpo é uma veste e um instrumento muito valioso e útil para o Espírito, enquanto está encarnado. Depois de morto, nenhuma utilidade tem mais para o Espírito que o animou. Poderá vir a ser cremado ou lhe serem retirados órgãos para transplantar em quem os necessite, sem que nada disso traga nenhum prejuízo real para o Espírito desencarnado.
Pensam alguns que se o corpo for queimado ou lesado haverá prejuízo para a sua ressurreição no mundo espiritual. Entretanto, não é o corpo material que continua a viver além-túmulo nem é ele que irá ressurgir, reaparecer, mas sim o Espírito com o seu corpo fluídico (perispírito), que nada tem que ver com o corpo que ficou na Terra. ?
No caso de cremação, é recomendável um intervalo razoável após a morte (Emmanuel diz 72 horas), a fim de se ter maior segurança de que o desligamento perispiritual já se completou.
No caso de doação de órgãos, basta que as pessoas se acostumem com a idéia de a fazerem de boa vontade e estejam bem esclarecidas a respeito. Encarnados doam órgãos por amor, para ajudar alguém, e não receiam nenhum sofrimento ou inconveniente que isso lhes traga. Por que não doar órgãos depois de estar morto o nosso corpo, quando eles já nem nos servem mais, nem sofreremos quando forem retirados do corpo que houvermos abandonado?
Pensam alguns que se o corpo for queimado ou lesado haverá prejuízo para a sua ressurreição no mundo espiritual. Entretanto, não é o corpo material que continua a viver além-túmulo nem é ele que irá ressurgir, reaparecer, mas sim o Espírito com o seu corpo fluídico (perispírito), que nada tem que ver com o corpo que ficou na Terra. ?
No caso de cremação, é recomendável um intervalo razoável após a morte (Emmanuel diz 72 horas), a fim de se ter maior segurança de que o desligamento perispiritual já se completou.
No caso de doação de órgãos, basta que as pessoas se acostumem com a idéia de a fazerem de boa vontade e estejam bem esclarecidas a respeito. Encarnados doam órgãos por amor, para ajudar alguém, e não receiam nenhum sofrimento ou inconveniente que isso lhes traga. Por que não doar órgãos depois de estar morto o nosso corpo, quando eles já nem nos servem mais, nem sofreremos quando forem retirados do corpo que houvermos abandonado?
Comemorações fúnebres
Variados são os costumes, idéias e atitudes que a sociedade e a religião adotam, ante os corpos mortos e os Espíritos que os deixaram.
O espírita respeita tais procedimentos mas nem a todos aceita; e, nos que aceita, age sempre em função da realidade espiritual e não das aparências.
Assim, o espírita:
Nos velórios - não se desespera; mantém-se em atitude respeitosa, pois sabe que o Espírito desencarnante está em delicada fase de desprendimento do corpo e de transformação de sua existência. Não usa velas, coroas, flores, pois o Espírito não precisa dessas exterioridades; mas procura oferecer o que o desencarnante realmente precisa, que é o respeito à sua memória, orações, pensamentos carinhosos em favor de sua paz e amparo no mundo espiritual. É fraterno com os familiares e amigos do desencarnante, ajudando-os no que puder.
Nos sepultamentos - não adota luxo nem ostentação nem se preocupa em erigir túmulos; mas lembra sempre com afeto os entes queridos já desencarnados e procura honrá-los com atos bons e carinhosos em sua homenagem.
Nas orações - ora sempre pelo bem-estar e progresso espiritual dos desencarnados, mas sabe que não é indispensável ir aos cemitérios para isso, porque as vibrações alcançam o Espírito, onde quer que ele esteja.
O espírita respeita tais procedimentos mas nem a todos aceita; e, nos que aceita, age sempre em função da realidade espiritual e não das aparências.
Assim, o espírita:
Nos velórios - não se desespera; mantém-se em atitude respeitosa, pois sabe que o Espírito desencarnante está em delicada fase de desprendimento do corpo e de transformação de sua existência. Não usa velas, coroas, flores, pois o Espírito não precisa dessas exterioridades; mas procura oferecer o que o desencarnante realmente precisa, que é o respeito à sua memória, orações, pensamentos carinhosos em favor de sua paz e amparo no mundo espiritual. É fraterno com os familiares e amigos do desencarnante, ajudando-os no que puder.
Nos sepultamentos - não adota luxo nem ostentação nem se preocupa em erigir túmulos; mas lembra sempre com afeto os entes queridos já desencarnados e procura honrá-los com atos bons e carinhosos em sua homenagem.
Nas orações - ora sempre pelo bem-estar e progresso espiritual dos desencarnados, mas sabe que não é indispensável ir aos cemitérios para isso, porque as vibrações alcançam o Espírito, onde quer que ele esteja.
http://www.trabalhadorespirita.com.br/desencarnacao.html
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