O que é a morte para o Espiritismo?
Qual o seu significado?
O que é morrer?
Qual o seu significado?
O que é morrer?
1) O que é a morte para o Espiritismo? Qual o seu significado? O que é morrer?
DF - A Doutrina Espírita considera a morte biológica como sendo a interrupção do fluxo vital que mantém os órgãos físicos em funcionamento. Quando ocorre a anóxia cerebral e, consequentemente, a paralisação do tronco encefálico, dá-se o fenómeno denominado morte.
Para o Espiritismo, a morte da indumentária carnal serve para libertar o Espírito temporariamente aí encarcerado, a fim de que prossiga no processo de evolução, no rumo da plenitude ou Reino dos Céus.
Morrer, desse modo, é encerrar o ciclo biológico, facultando o prosseguimento da vida do Espírito em outros campos vibratórios, além da dimensão física.
DF - A Doutrina Espírita considera a morte biológica como sendo a interrupção do fluxo vital que mantém os órgãos físicos em funcionamento. Quando ocorre a anóxia cerebral e, consequentemente, a paralisação do tronco encefálico, dá-se o fenómeno denominado morte.
Para o Espiritismo, a morte da indumentária carnal serve para libertar o Espírito temporariamente aí encarcerado, a fim de que prossiga no processo de evolução, no rumo da plenitude ou Reino dos Céus.
Morrer, desse modo, é encerrar o ciclo biológico, facultando o prosseguimento da vida do Espírito em outros campos vibratórios, além da dimensão física.
2) Qual a postura de um espírita diante da proximidade da morte, como no caso de um paciente terminal – enquanto Entidade e enquanto paciente?
DF - Considerando a morte como o término de uma etapa do longo processo da vida, o espírita, embora os sentimentos de ternura, de carinho e de amor por alguém que se encontra em fase terminal, não lamenta a situação, nem se rebela com a sua ocorrência, tendo em vista que a tem como acontecimento natural do desgaste orgânico.
Não obstante, procura contribuir para melhorar a qualidade de vida do paciente, proporcionando-lhe, quando possível, os recursos da Ciência e da Tecnologia, jamais admitindo a possibilidade de, em nome da compaixão ou da caridade, lhe ser aplicada a eutanásia.
Na condição de Entidade imortal, são-lhe oferecidos conforto moral e esperança, de modo que evite o desequilíbrio, às vezes, comum, em situações dessa natureza.
DF - Considerando a morte como o término de uma etapa do longo processo da vida, o espírita, embora os sentimentos de ternura, de carinho e de amor por alguém que se encontra em fase terminal, não lamenta a situação, nem se rebela com a sua ocorrência, tendo em vista que a tem como acontecimento natural do desgaste orgânico.
Não obstante, procura contribuir para melhorar a qualidade de vida do paciente, proporcionando-lhe, quando possível, os recursos da Ciência e da Tecnologia, jamais admitindo a possibilidade de, em nome da compaixão ou da caridade, lhe ser aplicada a eutanásia.
Na condição de Entidade imortal, são-lhe oferecidos conforto moral e esperança, de modo que evite o desequilíbrio, às vezes, comum, em situações dessa natureza.
3) Qual o papel da fé nesse momento?
DF -A fé desempenha, nesse momento, um papel relevante, porque oferece a convicção de que, cessados os fenómenos pertinentes à matéria, o Espírito liberta-se, feliz, após haver cumprido os seus deveres em relação a si mesmo, ao seu próximo e a Deus.
DF -A fé desempenha, nesse momento, um papel relevante, porque oferece a convicção de que, cessados os fenómenos pertinentes à matéria, o Espírito liberta-se, feliz, após haver cumprido os seus deveres em relação a si mesmo, ao seu próximo e a Deus.
4) Durante o tratamento, o que é mais importante – ter mais qualidade de vida ou tentar todas as possibilidades de terapia?
DF - Tendo-se em vista a inevitabilidade do fenômeno morte, oferecer melhor qualidade de vida ao paciente, acredito, deve ser a meta prioritária que todos devemos atender, sem qualquer descuido pela aplicação das terapias que possam reverter o quadro assustador. Aliás, a utilização das terapêuticas modernas, muito valiosas, quando se dispõe de recursos para a sua aplicação, transformam-se também em melhoria na qualidade de vida do enfermo, mesmo que não impeçam em definitivo a ocorrência da morte.
DF - Tendo-se em vista a inevitabilidade do fenômeno morte, oferecer melhor qualidade de vida ao paciente, acredito, deve ser a meta prioritária que todos devemos atender, sem qualquer descuido pela aplicação das terapias que possam reverter o quadro assustador. Aliás, a utilização das terapêuticas modernas, muito valiosas, quando se dispõe de recursos para a sua aplicação, transformam-se também em melhoria na qualidade de vida do enfermo, mesmo que não impeçam em definitivo a ocorrência da morte.
5) Existe algum procedimento de preparação para a morte, como é a extrema-unção da Igreja Católica? Um passe, talvez?
DF - Em virtude de não possuirmos dogmas, cerimoniais ou liturgias na Doutrina Espírita, não temos nenhum procedimento estabelecido para a preparação de alguém para a morte. Procuramos conscientizá-lo da gravidade do seu quadro orgânico, elucidando que a morte (ou desencarnação) é inevitável, porque virá no momento próprio, e, desse modo, é válido preparar-se para a sua ocorrência, mesmo que não se dê nessa conjuntura.
Dialogamos com franqueza a respeito do despertar no Além-Túmulo, quando a consciência adquire a sua plena lucidez, sugerindo que sejam tomadas desde então, providências que evitem o remorso, a culpa, a amargura.
Simultaneamente, lemos e discutimos páginas de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, de Allan Kardec ou de alguma das muitas obras mediúnicas de consolação e de esperança, procurando revitalizar a fé em torno da libertação espiritual.
Normalmente aplicamos passes em nossos pacientes, terminais ou não.
6) Quando se é um paciente terminal, é hora de fazer o quê? Reunir amigos? Orar? Preparar os parentes? É hora de viver ou de se preparar para a morte?
DF - O ideal é viver-se com a mente desperta para a inevitável chegada da morte, mesmo porque, não raro, no momento grave, especialmente quando se está paciente terminal, o tempo urge, as circunstâncias podem apresentar-se adversas e o campo emocional nem sempre contribui para que seja feito o mais importante, devido a muitos fatores, inclusive resultado da própria devastadora enfermidade.
Apesar disso, é muito válido iniciar-se a preparação para a morte mediante a oração, a entrega a Deus e a meditação em torno da libertação dos apegos a pessoas, objetos, bens diversos e paixões pessoais...
Sendo possível, pode reunir-se pequenos grupos de amigos para um encontro fraternal otimista, sem qualquer presença de desespero ou de angústia, em clima de bem-estar.
Sem dúvida, torna-se necessária a preparação de parentes e familiares, a fim de que saibam comportar-se diante da ocorrência que se desenrola, considerando que ali não termina a vida e que o reencontro é inevitável, após transcorrido o tempo reservado a cada viandante carnal.
Essa é a hora segura de preparação para a continuação da vida após a morte. O período de viver, aquele que foi reservado, deve ter sido utilizado antes, não mais nesse instante, quando já se encerra o ciclo existencial.
7) Quais os procedimentos mais valorizados: enterro, cremação, doação do corpo? Doam-se órgãos?
DF - Graças ao avanço das doutrinas médicas, na atualidade, a doação dos órgãos para transplantes salvadores de vidas constitui-nos razão de grande significado, facultando-nos oferecer tudo quanto em nosso corpo, após a morte, possa contribuir em favor da saúde e do bem-estar do nosso próximo.
O enterro ou cremação do cadáver para nós não é de relevante importância, cada um escolhendo o que lhe pareça mais conveniente, tendo em vista os recursos financeiros em disponibilidade para uma ou outra opção.
Raramente tem ocorrido doação de todo o corpo para estudos científicos ou equivalentes.
Embora respeitemos a maneira de como dar destino ao cadáver, sempre consideramos que o velório deve ser realizado com respeito pela memória do desencarnado, porquanto, por um período de aproximadamente 72 horas continua o desprendimento total do Espírito, desimantando-se da matéria. Em casos excepcionais, essa ocorrência prolonga-se por um tempo maior...
8) Há algum trabalho junto aos Hospitais ou Órgãos de apoio a pacientes terminais? O que se faz?
DF - Oficialmente, que eu saiba, não existe qualquer trabalho específico sobre a morte e o morrer, junto aos Hospitais ou a outros Órgãos.
Temos conhecimento de grupos particulares, formados por pessoas que visitam os enfermos espontaneamente, em especial os pacientes terminais, oferecendo-lhes lenitivo, esperança e certeza da sobrevivência do Espírito, e que assim procedem quando solicitados pelos enfermos ou seus familiares.
Essas visitas, que hoje se multiplicam em pequenos grupos por todo o país, constituem atividade de apoio moral e espiritual, com objetivo de diminuir as aflições, preencher a solidão, colaborar na ação fraternal da caridade junto aos enfermos e/ou seus familiares.
http://www.trabalhadorespirita.com.br/desencarnacao.html
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