A LUZ DO SOL QUE É DEUS!!

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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

FELICIDADE ESPIRITUAL SEGUNDO A DOUTRINA ESPÍRITA




A felicidade espiritual (incondicional) não depende de um fator externo para existir: ela existe simplesmente e jamais deixa de existir. Por isso, tantos a desejam.


A partir daí podemos afirmar que a felicidade espiritual vem de dentro para fora, independente de como o mundo está (os acontecimentos), diferente do prazer que vem de fora para dentro.

“... Jesus disse: “meu reino não é desse mundo, porquanto, não obstante a felicidade não possa ser totalmente fruída na Terra, aqui pode e deve ser trabalhada, constituída para atingir o seu estágio superior...” (Angelis, Joanna de, Alerta). Algumas pessoas utilizam essa frase de Jesus errôneamente como desculpa para viverem desanimados e justificarem sua falta de vontade em viver.

O estágio atual de evolução espiritual média do ser humano não lhe garante ausência total de sentimentos de ódio, inveja rancor, egoísmo e de atitudes compatíveis com esses sentimentos. O ser humano ainda não está apto, em sua maioria, para cumprir o que diz o mandamento maior da Lei: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”. Por isso a felicidade absoluta ainda é uma utopia – (Jornal Mundo Espírita de Janeiro de 1998).

O homem só irá experimentar a verdadeira felicidade, a felicidade eterna, no paraíso - região astral (colônias de luz) onde moram os Espíritos puros e os bons Espíritos, que já adquiriram saber e moralidade. São lugares de trabalho e ação no campo do Bem e do Saber.

"A felicidade dos Espíritos bem-aventurados não está na ociosidade contemplativa, que seria, como frequentemente se diz, uma eterna e fastidiosa inutilidade.

"...A suprema felicidade consiste em desfrutar todos os esplendores da Criação, que nenhuma linguagem humana poderia exprimir, que a mais fecunda imaginação não poderia conceber.

Consiste no conhecimento e compreensão de todas as coisas, na ausência de qualquer sofrimento físico e moral, na satisfação íntima, na serenidade do Espírito que nada altera, no amor que une a todos os seres e portanto na ausência de todo o aborrecimento proveniente da relação com os maus, e acima de tudo na visão de Deus e na compreensão de seus mistérios revelados aos mais dignos" - (Allan Kardec - O Céu e o Inferno, cap. III, item 12).

Uma boa ferramenta usada nessa trilha para alcançar a felicidade espiritual é a fé. Não devemos nos deter nos obstáculos tão comuns encontrados por todo aquele que deseja a felicidade plena.

“Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. (...) (E.S.E., cap. 19, it 11). Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à Vida Futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem”. (Divaldo – Loucura e Obsessão, cap. 25).

Esse é o caminho das pedras para um ser que quer subir um degrau na escalada evolutiva espiritual, aproximando-se mais e mais um pouquinho de Deus.

FELICIDADE E CARMA

A felicidade relativa é possível e se encontra ao alcance de todos os indivíduos, desde que haja neles a aceitação dos acontecimentos conforme se apresentam. Nem exigências de sonhos fantásticos, que não se corporificam em realidade, tampouco o hábito pessimista de mesclar a luz da alegria com as sombras densas dos desajustes emocionais.

As heranças do passado espiritual ressumam em manifestações cármicas, que devem ser enfrentadas naturalmente por fazerem parte da vida, elementos essenciais que são constitutivos da existência.

Como decorrência de uma vida anterior dissoluta, surgem os conflitos, as castrações, os tormentos atuais, da mesma forma, como efeito do uso adequado das funções se apresentam as bênçãos de plenificação.

“O fatalismo cármico da evolução é a felicidade humana, quando o ser, depurado e livre, sentir-se perfeitamente integrado na Consciência Cósmica (O homem integral – D. Franco)”.

A sua marcha, embora as aparências dissonantes de alegria e tristeza, de saúde e doença, está incursa no processo das conquistas que lhe cumpre realizar, passo a passo, com dignidade e com iguais condições delegadas aos seus semelhantes, sem protecionismos vis ou punições cerceadoras Indevidas, que formaram os arquétipos de privilégio e recusa latentes em muitos.

A resolução para ser feliz rompe as amarras de um carma negativo, face ao ensejo de conquistar mérito através das ações benéficas e construtivas, objetivando a si mesmo, o próximo e a sociedade.

Nenhum impedimento na vida à felicidade.

Uma resignação dinâmica ante o infortúnio — a naturalidade para enfrentar o insucesso negando-se a que interfiram no estado de bem-estar íntimo, que independe de fatores externos — realiza a primeira fase do estágio feliz.

O amadurecimento psicológico, a visão correta e otimista da existência são essenciais para adquirir-se a felicidade possível. (O homem integral – D. Franco)”.

Na sofreguidão da posse, o homem supõe que o apego às coisas, a disponibilidade de recursos, a ausência de problemas são os fatores básicos da felicidade e, para tanto, se empenha com desespero.

Ao desfrutar deles, porém, dá-se conta que não se encontra ditoso, embora confortado, porque é no seu mundo íntimo, de satisfação e lucidez em torno das finalidades da vida, que estão os valores da plenitude.

As leis cármicas são a resposta para que alguns indivíduos fruam hoje o que a outros falta, ao mesmo tempo são a esperança para aqueles que lutam e anelam, acenando-lhes a possibilidade próxima de aquisição dos elementos que felicitam.

Idear a felicidade sem apego e insistir para consegui-la; trabalhar as aspirações íntimas, harmonizando-as com os limites do equilíbrio; digerir as ocorrências desagradáveis como parte do processo; manter-se vigilante, sem tensões nem receios e se dará o amadurecimento psicológico, liberativo dos carmas de insucesso, abrindo espaço para o auto-encontro, a paz plenificadora (O homem integral – D. Franco)”.

Podemos dizer que é possível encontrar a felicidade mesmo padecendo de carmas terríveis, ao optar pela nossa regeneração. Decidindo não mais permitir que nossos defeitos afetem a nossa vida, mudando a nossa conduta, focando só as nossas qualidades e desenvolvendo nossos talentos.

Se o carma é estabelecido através dos pensamentos, palavras e as ações que praticamos, então tudo o que precisamos é antes de tudo, de um arrependimento sincero e uma vontade obstinada em corrigir-se.

Aprofundar a nossa fé e a nossa prática dos ensinamentos adquiridos, obtendo assim companhias mais luminosas que possam nos influenciar positivamente.

Totalmente determinados à superação das nossas limitações, podemos imaginar que não ficaremos confinados em nosso carma repetidas vezes. Podemos até sonhar que na próxima reencarnação viremos melhores e no planeta de regeneração.


DE FELICIDADE PARA FELICIDADE


Podemos nos considerar felizes aqui neste mundo quando atingimos um estado confortável de equilíbrio, quando estamos confortáveis com nossa saúde física e psíquica, em paz consigo mesmo e com todos evitando enxergar as limitações do próximo. É ajudar o nosso próximo com alegria e responsabilidade.

A felicidade desse mundo também é boa quando aprendemos a nos amar nos aceitando do jeito que somos. Felicidade terrena existe em não esperar ela acontecer, é estar participando dessa grande festa que é a vida, esse presente divino que nos surpreende a cada dia com vários momentos diferentes, às vezes alegres e às vezes tristes. Por isso devemos aproveitá-la ao máximo e sempre agradecer a Deus todas as oportunidades, todas as experiências vivenciadas boas ou ruins pois nesse caso o saldo sempre será positivo, afinal mudando para melhor seremos mais felizes.

Podemos nos considerar felizes quando estamos com a consciência tranqüila. O que dá mais valor ao homem é um juízo sereno e uma firme capacidade de trabalho. Juízo sereno é sinônimo de pureza de consciência. Tendo esta em plenitude, não importa onde estivermos, estaremos sempre usufruindo a felicidade relativa de que somos merecedores.

Os amigos espirituais não nos cansam de ensinar que a nossa felicidade será do tamanho da felicidade que proporcionarmos ao nosso próximo. Esforcemo-nos, então, para distribuir bom ânimo aos nossos companheiros de jornada. Esta é uma boa fórmula para prepararmos um desencarne tranqüilo e, conseqüentemente, uma vida futura feliz.

Podemos nos considerar felizes quando as pessoas que você ama te admiram pelo que você é, quando ganhamos cada novo amigo, quando conquistamos o respeito das pessoas, quando sentimos a nossa força espiritual crescer, e aceitamos bem esse nosso mundo também pois, apesar das misérias mundiais, sabemos que para tudo há um propósito e nada é por acaso.

Podemos nos considerar felizes quando reconhecemos que temos um Pai Todo Poderoso lá em cima que tudo pode, mas que por respeito à nossa individualidade nos deu a liberdade de escolha, e ainda, por amor, nos deu o mapa da felicidade.

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