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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Espiritismo


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Espiritismo é uma palavra cunhada pelo pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, cujo pseudônimo era Allan Kardec, em 1857[1][2][3] para definir especificamente o corpo de idéias por ele reunidas e codificadas no "O Livro dos Espíritos"[4]. Refere-se a uma doutrina que trata da "natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal e as consequências morais que dela dimanam",[5] e fundamenta-se nas manifestações e nos ensinamentos dos Espíritos.[6] Também é compreendido como uma doutrina de cunho científico-filosófico-religioso voltada para o aperfeiçoamento moral do homem, que acredita na possibilidade de comunicação com os espíritos através de médiuns.[7]
Em virtude da existência de vários pontos em comum, os termos "espiritismo" e "espiritualismo" têm sido, muitas vezes, usados inapropriadamente com o mesmo significado. No entanto,espiritualismo designa várias doutrinas filosóficas e/ou religiosas que têm como fundamento básico a afirmação da existência do espírito (ou alma) como elemento primordial da realidade[8][9], bem como sua autonomia, independência e primazia sobre a matéria[10]. Espiritualismo refere-se às doutrinas que são contrárias ao materialismo e que datam de milhares de anos; jáEspiritismo designa a doutrina sistematizada por Allan Kardec e exposta em seu Livro dos Espíritos (1857). Trata-se de um ramo do espiritualismo com características e identidade próprias.
Ainda que o espiritualismo seja praticado, sob uma forma ou outra, desde tempos remotos, o Espiritismo é um conjunto de princípios e leis codificados por Allan Kardec em meados do século XIX.[11]
Por consequência, todos os adeptos do Espiritismo são espiritualistas. Mas nem todos os Espiritualistas são espíritas.
Nos EUA, desde os primórdios de seu aparecimento, o espiritismo tem sido mais comumente denominado "Espiritualismo Moderno", em face da introdução de um caráter científico-filosófico novo nas idéias já existentes do espiritualismo. Nos países de língua inglesa, assim como boa parte da Europa, o espiritismo ainda é considerado, primordialmente, uma ciência de observação dos fenômenos espiritualistas (uma espécie de “espiritualismo científico ou experimental”) e, muito menos, como uma religião.[12] O Espiritualismo norte-americano e inglês evoluiu de forma bem diferente do que é conhecido como Espiritismo ou Doutrina Espírita no Brasil.
Embora o espiritismo tenha importado, a fim de estruturar de seu corpo de conhecimento, muito da metodologia científica, mostra-se importante ressaltar que o espiritismo desenvolve-se sobre princípios que transcendem os rigores dessa metodologia; de forma que vários dos resultados e fenômenos dentro do espiritismo entendidos como válidos perante sua metodologia própria não se sustentam frente à metodologia científica - essa estabelecida com base e princípios certamente mais rigorosos e restritivos. Quando o termo ciência é usado com acepção estrita (acadêmica), tais extrapolações ao Método Científico, embora internamente úteis ao validarem vários preceitos da doutrina, impedem a classificação do espiritismo como ciência; e essa doutrina não constitui cadeira científica, mesmo compartilhando com a ciência de outrora o estudo de vários fenômenos, e nela encontrando-se por vezes referências frequentes a vários cientistas de renome. O termo ciência a vigorar junto ao espiritismo caracteriza-se por acepção lata e não estrita na grande maioria dos casos, sobretudo na atualidade.
O espiritismo pode ser visto como uma doutrina estabelecida mediante a fusão da filosofiaciência e religião, buscando a melhor compreensão não apenas do universo tangível (científico) mas também do universo a esse transcendente (religião).
Doravante considerar-se-á no presente artigo a acepção inadequada da palavra espiritismo, ou seja, o corrente artigo trata doravante do termo espiritualismo, o que inclui o espiritismo como parte. O espiritismo em acepção própria ao termo - conforme codificado por Allan Kardec - encontra-se descrito em detalhes em artigo correlato intitulado Doutrina Espírita. Vale ainda a menção de que, sobre espiritualismo, há ainda um segundo artigo nomeado de forma condizente à acepção em questão e cujo conteúdo em princípio vale a pena ser consultado.Em França, o professor Hippolyte Léon Denizard Rivail interessou-se pelo espiritismo quando ouviu falar das Irmãs Fox, mas o seu primeiro contato com o fenómeno foi por meio das tábuas falantes parisienses em 1854. As explicações para a causa deste, do mesmo modo que o sistema filosófico delas derivado, constituiu a base da chamada doutrina espírita.
As investigações de Rivail resultaram na publicação, sob o pseudónimo de Alan Kardec, de "O Livro dos Espíritos" (1857), o "Livro dos Médiuns"" (1861), "O Evangelho segundo o Espiritismo" (1864), "O Céu e o Inferno" (1865) e Génesis (1868). Em 1858 fundou a "Revue Spirite", que dirigiu até1869, ano em que faleceu.
Muitas personalidades de renome, na Europa e nos Estados Unidos vieram a abraçar o espiritismo como uma explicação lógica da realidade, inclusive de temas relacionados com a transcendência, como Deus e a vida após a morte.

Na atualidade

O espiritismo é considerado como uma pseudociência ou superstição nos círculos e céticos. O físico e epistemólogo argentino Mário Bunge(1919–), em sua obra "Investigación científica" (1969), inclui-o em sua lista de pseudociências, por não cumprir com os requisitos básicos dométodo científico.
James Randi é de opinião de que a aceitação do espiritismo por parte do escritor escocés sir Arthur Conan Doyle (célebre por suas histórias sobre o detetive Sherlock Holmes) legitimou esta crença - que Randi considera como "incrivelmente ingénua" - como religião.
No Brasil, segundo o Censo demográfico de 2010, o espiritismo cresceu, com um expressivo aumento de mais de 60% de seguidores, passando de 2,3 milhões para 3,8 milhões de seguidores, tendo a maioria destes, idades entre 50 e 59 anos (3,1%), e, na comparação com as demais religiões, tendo o maior número de pessoas com ensino superior completo (31,5%).[20]

[editar]Acepção do termo no Brasil



Espiritismo codificado por Allan Kardec

O Espiritismo — popularmente conhecido no Brasil como Doutrina Espírita ou kardecismo — foi codificado na segunda metade do século XIX pelo pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, que, para fins de difusão desses trabalhos, adotou o pseudônimo de "Allan Kardec".
O termo "kardecista" não costuma ser o usado por parte dos adeptos, que reservam a palavra "espiritismo" apenas para a doutrina tal qual codificada por Kardec, afirmando não haver diferentes vertentes dentro do espiritismo, e denominando correntes diversas de "espiritualistas"[21]. Estes adeptos entendem que o espiritismo, como corpo doutrinário, é um só, o que tornaria redundante o uso do termo "espiritismo kardecista". Assim, ao seguirem os ensinamentos codificados por Allan Kardec nas obras básicas (ainda que com uma tolerância maior ou menor a conceitos que não são estritamente doutrinários, como a apometria), denominam-se simplesmente "espíritas", sem o complemento "kardecista".[21] A própria obra desaprova o emprego de outras expressões como "kardecista", definindo que os ensinamentos codificados, em sua essência, não se ligam à figura única de um homem, como ocorre com o cristianismo ou o budismo,[22] mas a uma coletividade de espíritos que se manifestaram através de diversos médiuns naquele momento histórico, e que se esperava continuassem a comunicar, fazendo com que aquele próprio corpo doutrinário se mantivesse em constante processo evolutivo.[23] Outra parcela dos adeptos, no entanto, considera o uso do termo "kardecismo" apropriado.[24] O uso deste termo é corroborado por fontes lexicográficas como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa[25], o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa[26], o Michaelis Moderno Dicionário da Língua Portuguesa[27] e o Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa.[28]
José Lacerda de Azevedo, médico espírita brasileiro, compreendia o kardecismo como uma "prática ou tentativa de vivência da Doutrina Espírita" criado por brasileiros "permeada de religiosidade, com tendência a se transformar em crença ou seita".[29]
As expressões nasceram da necessidade de alguns em distinguir o "espiritismo" (como originalmente definido por Kardec) dos cultos afro-brasileiros, como a Umbanda. Estes últimos, discriminados e perseguidos em vários momentos da história recente do Brasil, passaram a se auto-intitular espíritas (em determinado momento com o apoio da Federação Espírita Brasileira[30]), num anseio por legitimar e consolidar este movimento religioso, devido à proximidade existente entre certos conceitos e práticas destas doutrinas. Seguidores mais ortodoxos de Kardec, entretanto, não gostaram de ver a sua prática associada aos cultos afro-brasileiros, surgindo assim o termo "espírita kardecista" para distingui-los dos que passaram a ser denominados como "espíritas umbandistas".[carece de fontes]

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