É um transtorno do humor, com baixa
da atividade geral, levando ao sofrimento íntimo profundo, desesperança, falta
de fé em Deus, em si próprio e na vida.
ETIOPATOGENIA:
A ciência médica ainda não tem, claramente, o conhecimento da origem da depressão. Fala-se em distúrbios dos neurotransmissores a nível do sistema nervoso central, de herança genética de pressão social, frustrações, perdas precoces importantes e outras mais; porém, embora todas as possibilidades acima sejam verdadeiras como desencadeadoras, não explicam porque alguns indivíduos, sofrendo as mesmas contingências, não desenvolvem um quadro depressivo. Todas as possibilidades acima são efeitos e não causas.
A ciência médica ainda não tem, claramente, o conhecimento da origem da depressão. Fala-se em distúrbios dos neurotransmissores a nível do sistema nervoso central, de herança genética de pressão social, frustrações, perdas precoces importantes e outras mais; porém, embora todas as possibilidades acima sejam verdadeiras como desencadeadoras, não explicam porque alguns indivíduos, sofrendo as mesmas contingências, não desenvolvem um quadro depressivo. Todas as possibilidades acima são efeitos e não causas.
A causa da depressão vige na alma e
não somente no corpo físico. O conflito do deprimido remonta a causas
pretéritas, provavelmente longínquas, com repercussão no presente. O cerne da
questão liga-se a não identificação do amor divino e da paternidade do Criador.
Por isso a rebeldia tão comum no deprimido.
Revolta-se contra as leis, desdenha a
própria vida, não concordando em ter sido criado, vai com facilidade ao
suicídio (10 a 15% dos deprimidos se suicidará . Num ato de rebeldia extrema
tentam devolver a própria vida ao Criador.
Adão e Eva não representam um simples
mito, mas sim a dura trajetória da humanidade.
O deprimido apresenta duas
características: - egoísmo e agressividade. Egoísmo por crer que sua dor é a
maior do mundo e agressividade voltada principalmente contra si próprio. Não
pensam que seus atos irão fazer sofrer os que vão ficar.
A essência da existência é o elo
Criador-criatura, Pai-filho. A ruptura deste elo pelo deprimido suicida é
extremamente sofrida, pois, talvez, repete o desligamento havido outrora,
quando da separação Pai e filho. Por isso as perdas precoces falam alto ao
coração do deprimido.
Entendemos que a primeira queda forma
um clichê mental na vida do espírito, de modo que haveria uma tendência
neurótica à repetição do mesmo erro durante as futuras reencarnações. Estão
incitas no perispirito as matrizes da depressão. O corpo físico reflete o corpo
espiritual. Se o reencarnante traz insculpido no seu psicossoma as matrizes da
depressão , elas influenciarão ativamente na seleção genética dos elementos que
poderão viabilizá-la na vida física, caso o interessado deseje. Doenças são
efeitos e não causas. Assim podemos ,de maneira geral, dizer que a não
identificação do Amor Divino e do Pai, leva à falta de fé, e esta à insegurança
que desperta o egoísmo (como defesa). As excrescências do egoísmo são a
vaidade, orgulho, inveja, revolta. E observando, vamos encontrar como ponto
central da mente dos encarnados uma destas excrescências como núcleo motor da
personalidade. Se for a rebeldia , a tendência pode ser a depressão. A taxa de
prevalência é de 7 a 17 % e o gene participante é dominante e deve encontrar-se
no cromossoma 11, embora haja uma tendência entre os geneticistas em aceitar
como mais provável uma interação poligênica.
TRATAMENTO:
O tratamento deverá ser abrangente, holístico. Para efeito didático, diremos: - médico, psicológico, social e principalmente espiritual. O tratamento médico é imprescindível na fase crítica. O uso de antidepressivos é decisivo para restabelecer a fase aguda.
O tratamento deverá ser abrangente, holístico. Para efeito didático, diremos: - médico, psicológico, social e principalmente espiritual. O tratamento médico é imprescindível na fase crítica. O uso de antidepressivos é decisivo para restabelecer a fase aguda.
Sabe-se que alguns neurotransmissores
estão envolvidos na depressão, tais como: noroadrenalina , serotonina ,
dopamina e outros. O uso dos antidepressivos estabelece a harmonia químico
cerebral, melhorando o humor do paciente . Cuidam simplesmente do efeito, pois
os medicamentos não curam a depressão; provavelmente restabelecem o trânsito
das mensagens neuroniais, melhorando o funcionamento neuroquímico do SNC
(sistema nervoso central).
A parte orgânica também tem que ser
cuidada, em especial quando muito acometida. De maneira geral, melhorando o
humor, todo o organismo tende a melhorar. Há que ter muito cuidado com os
processos depressivos, porque várias afeções mórbidas costumam ganhar expressão
no organismo após ou concomitantemente a uma depressão, pois o sistema imunológico
é profundamente afetado por ela. O tratamento psicológico ganha importância
pelo fato de auxiliar no auto-conhecimento, nas resoluções de conflitos e
tomada de posição diante dos problemas.
A orientação social é necessária em
especial naquela porcentagem de deprimidos (20%) que apresentam seqüelas
profissionais após várias crises. Perdem empregos , família e consideração
social, entrando num círculo vicioso agravante de seu problema. O tratamento
espiritual é importantíssimo porque o " espírito é o fundamento da
vida". Quando não valorizamos o tratamento espiritual, os resultados
costumam ser precários, as recidivas constantes, com uma tendência ao
envelhecimento precoce.
Sintetizando, diríamos que com a
aquisição do livre-arbítrio, o ser adquiriu o sagrado direito da condução do
seu destino. Para que isto ocorresse dentro do espírito de justiça que norteia
o cosmos, ele não poderá ser influenciado pelo atavismo biológico e psicológico
nas suas primeiras decisões . Não seria justo condenar a quem teve por
contingências evolutivas , matar para viver, na cadeia predatória da vida.
O conhecimento não nos exime das
tendências adquiridas nos processos evolutivos.
"Contra nossos anseios de luz,
há milênios de trevas". Por isso, um dia alhures, quando da primeira opção
consciente o espírito tinha que ser livre de qualquer influenciação pretérita,
para que possamos falar de livre-arbítrio.
O grande percalço foi não ter
identificado a paternidade Divina, o Amor de seu Pai. Porque uns identificaram
e outros não, ainda não sabemos. Por isso a falta de fé está na raiz dos males
da humanidade . Diz o evangelho que a fé é a mãe das virtudes, o caminho da
redenção. "Que aquele que tem fé acredita mais em seu Criador que em si
mesmo.
"Como dissemos anteriormente, a
falta de fé levou a insegurança, esta despertou o egoísmo (como defesa) , esta
suas excrescências: orgulho, inveja, vaidade. revolta, movido por um destes
sentimentos o espírito em evolução na terra optou criando o carma em sua
existência. Esta primeira opção criou um clichê mental que passou a influenciar
suas futuras decisões. No deprimido encontramos uma revolta contra o seu
Criador.
Como não pode destruí-lo, tenta
destrui-se, destruindo-o em si. Sua crença é voltada para o negativo, é muito
voltado para si e seus males (muito egoísta) . Seduz o mundo com sua dor. É
pouco responsável em seus atos (embora pareça o contrario). E tem dificuldade
no auto e eterno perdão. É perfeccionista por orgulho e vaidade. Tem convicção
no fracasso. Apresenta extrema agressividade voltada para si. Vinga-se de Deus
e dos que amam-no. (70% pensam no suicídio e de 10 a 15% cometem-no). Vive
criando culpa por recapitularem o erro primeiro. É cheio de remorso por
bagatelas - muitas doenças são originadas nele ou tem nele seu desenvolvimento
acelerado.
O deprimido nega-se a viver, dissipa
suas energias vitais em ruminações negativas. Os órgãos mais afetados são os
pulmões e intestinos. No passado era comum os deprimidos românticos morrerem de
tuberculose. Os pulmões captam os fluidos vitais solares e os intestinos
absorvem os alimentos e excretam as escorias. O centro de força mais afetado é
o umbilical por ser o centro das emoções.
A depressão é a tristeza deteriorada.
O duplo etérico é gravemente acometido apresentando dificuldades em fazer
circular as energias necessárias à vida.
A áurea é acizentada demonstrando uma existência sem vida. No tratamento temos que orientar para a respiração a longos haustos(exercícios respiratórios), melhorando a captação da vitalidade e dissolvendo as energias negativas.
A áurea é acizentada demonstrando uma existência sem vida. No tratamento temos que orientar para a respiração a longos haustos(exercícios respiratórios), melhorando a captação da vitalidade e dissolvendo as energias negativas.
Alimentação que estimule o bom
funcionamento dos intestinos, tais como frutas, verduras, banhos de sol em
horários convenientes, evitar alcóolicos, fumos e excessos de carne. Passes
fluidicos nos centros de forças genésico, esplênico e gástrico. Fazer
exercícios físicos como caminhadas, natação e outros salutares.
Exercitar a mente de maneira
consciente para olhar o lado bom das pessoas e das cousas. Fazer meditação,
relaxamento e pequenas tarefas em favor dos semelhantes (sair de si). Buscar
melhor convivência familiar e no trabalho, desenvolvendo o sentimento de
gratidão com as pessoas, com a vida, com o Criador. Cultivar a oração regularmente
restabelecendo a comunhão com Deus, o hábito de leituras nobres, melhorando o
padrão vibratório e estimulando o sentimento de esperança.
Não podemos esquecer das obsessões
espirituais que têm nos deprimidos fértil terreno para o seu acentamento.
Finalizamos com o Senhor Jesus, o
médico de nossas almas, quando nos convidou ao caminho de retorno ao seio do
Pai com o: "Vinde a mim, todos que estais cansados e oprimidos, e Eu vos
aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, que Sou manso e
humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o Meu
jugo é suave e o Meu fardo é leve". (Mateus , 11:28 A 30)
Há outro aspecto muito interessante, abordado pelo Espírito François de
Genève, no capítulo V, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo":"Sabeis porque, às vezes, uma vaga tristeza se apodera dos vossos corações e vos leva a considerar amarga a vida? É que o vosso Espírito, aspirando à felicidade e à liberdade, se esgota, jungido ao corpo que lhe serve de prisão, em vãos esforços para sair dele. Reconhecendo inúteis esses esforços, cai no desânimo e como o corpo lhe sofre a influência, toma-vos a lassidão, o abatimento, uma espécie de apatia e vos julgais infelizes.
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