Nas lides da doutrina codificada por Allan Kardec, cabe-nos ter sempre bem claros, em nossas mentes, os conceitos de doutrina dos espíritos e indivíduo espírita, e as diferenças advindas dessa conceituação.
Embora todo indivíduo espírita convicto represente, de algum modo, a doutrina dos espíritos, esta, por sua vez, nem sempre pode ser tomada e analisada tendo-se por base os indivíduos que a praticam.
A doutrina que Kardec tão bem estudou, estruturou e batizou é obra de revelação espiritual e não de invenção humana e, por isso mesmo, é indestrutível e progressiva, permanecendo estabelecida desde os seus primeiros momentos entre os encarnados até a eternidade.
Vale ressaltar que, embora Kardec tenha sido o instrumento de precisão utilizado para organizar os conhecimentos trazidos pelos espíritos, a doutrina, em si mesma, não é obra dele, pois é consequência direta e clara da própria natureza e de suas leis, sendo, assim, obra divina, tão antiga quanto a própria Criação, em suave e gradativo desvendar aos homens da Terra.
Já o indivíduo espírita é, antes de mais nada, um espírito em evolução, criação divina destinada à perfeição, mas ainda em processo árduo e contínuo de burilamento moral e espiritual. Assim sendo, todo espírita, por mais convicto que seja, é ainda um ser imperfeito, sujeito a enganos e exageros de toda a sorte, os quais só o tempo e a experiência poderão extirpar de sua índole e, por conseguinte, de sua conduta.
Temos, portanto, uma doutrina perfeita praticada e divulgada por indivíduos imperfeitos. Como administrar esse aparente paradoxo?
Lembremo-nos de que um dos ensinamentos básicos da doutrina é a constante busca da melhora interior. Ou seja, a própria doutrina previu que seus adeptos e praticantes seriam falhos e colocou, dentre seus mais importantes preceitos, o contínuo trabalho de reforma íntima, baseada no exemplo do Cristo e na vivência consciente dos ensinamentos contidos em seu Evangelho.
Lembremo-nos de que um dos ensinamentos básicos da doutrina é a constante busca da melhora interior. Ou seja, a própria doutrina previu que seus adeptos e praticantes seriam falhos e colocou, dentre seus mais importantes preceitos, o contínuo trabalho de reforma íntima, baseada no exemplo do Cristo e na vivência consciente dos ensinamentos contidos em seu Evangelho.
Desta forma, a doutrina não só garante o aperfeiçoamento permanente de seus adeptos sinceros, como pressupõe a constante atualização dinâmica, progressiva e gradativa de suas práticas e “descobertas”, fazendo com que os seus conceitos básicos possam ser cada vez mais e melhor compreendidos, acrescidos das novas “notícias” que os espíritos continuam a trazer até o plano terreno.
A compreensão paulatina da doutrina dos espíritos dá aos seus seguidores, portanto, a garantia de que o futuro será sempre melhor e mais esclarecedor do que o presente, muito embora, às vezes, as aparências pareçam dizer o contrário, e de que todos nós, sujeitos ainda aos processos de aperfeiçoamento através dos mecanismos de encarne e desencarne, teremos acesso a esse esclarecimento de forma a fortalecer profundamente a nossa fé e alicerçar, em bases irremovíveis, o nosso conhecimento.
Tomar a doutrina dos espíritos ou, como melhor a conhecem, o Espiritismo, pelo que faz dele um grupo bem intencionado, mas nem sempre bem encaminhado, de indivíduos espíritas, é um erro que os verdadeiros adeptos e estudiosos da doutrina não podem mais cometer ou deixar que se cometa.
É chegada a hora de encararmos de frente os preceitos espíritas, esforçando-nos para aplicá-los, com lucidez e discernimento, em nós, conosco e para nós, de acordo com a nossa capacidade de entendimento, deixando de nos desviar por observações aparentemente coerentes, mas não tão bem esclarecidas ou atualizadas da faceta da verdade que eles representam.
É tempo, pois, de separarmos, dentro dos salões espíritas, o joio do trigo, para que este último possa florescer e dar frutos saudáveis para alimentar a alma dos que ainda não se sentem totalmente despertos para os esclarecimentos trazidos pela doutrina dos espíritos.
Não nos cabe julgar ninguém, a não ser nós mesmos, no rumo que tem sido dado à divulgação, exemplificação e prática espíritas nestas últimas décadas. Não nos cabe perguntar a mais ninguém, além de nós mesmos, se a conduta adotada está realmente de acordo com os preceitos essenciais da doutrina e, a partir da resposta sincera a esse questionamento, empreender os esforços que forem necessários para tanto.
Queremos que todos compreendam que a nossa tarefa não é a de desestimular nem privilegiar quem quer que seja nas suas práticas, mas, sim, a de alertar a todos que se encontram, de algum modo, ligados à doutrina consoladora e esclarecedora dos espíritos, para que se conscientizem de sua importância perante a imagem que hoje é veiculada a respeito da mesma, esforçando-se para que esta imagem reflita sempre o liberalismo, o dinamismo e o estudo conscientes que fazem do Espiritismo o que ele realmente é: a doutrina espiritualista da modernidade.
MIRAMEZ
Recebido espiritualmente por Maísa Intelisano em março de 1997
Recebido espiritualmente por Maísa Intelisano em março de 1997
GRUPO DE DIVULGAÇÃO ESPERANÇA
Enviado por nosso amigo e leitor Jader Nilo Rodrigues da Silva
Muita paz a todos.
Doutrina espirita. Quantas pessoas, mesmo sem nunca ter ouvidio falar sobre Kardec, após ler um romance se interessou pela doutrina e procurou conhecer. Eu, mesma, só me interessei após ler o livro Nosso lar. Depois dele, procurei me informar e estudar a Doutrina. Com quantas pessoas isso não aconteceu? Quantas pessoas que leram os livros de Andre Luiz escritos por Chico Xavier, ou por Zibia Gaspareto, pelo Divaldo e tantos outros não se tornararm espiritas? Acredito que todos aqueles que desejam conhecer a Doutrina, precisam, sim estudar os livros de Kardec, pois, lá foi o inicio de tudo, mas, acredito também, que os romances espiritas são uma espécie de pronto socorro e os de Kardec são o tratamento no hospital. Os romances são para ser lidos, os de Kardec são para ser estudados. Acredito, também, que, qualquer livro, tela ou música são criados no plano espiritual e passados para a Terra por meio da inspiração. Todos precisamos de muita luz.
Namastê!!!
A DOUTRINA É UM CAJADO DE AMOR AOS NOSSOS CORAÇOES; ELE NOS SUSTENTA NA FÉ E NA PRÁTICA DO AMOR COM JESUS!
ABRAÇOS AMIGOS…. SONIA SANTANA
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ABRAÇOS AMIGOS…. SONIA SANTANA
Allan Kardec, nos trouxe a Lãmpada que Jesus deixou, e acesa, esclarece os famintos e sequiosos de Justiça, de Amor Fraterno, carentes e enfermos do coração humano, pois o “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei…” foi e será a campanha da Fraternidade Universal… quem ama perdoa, serve, e acolhe …. ou seja pratica a CARIDADE, O AMOR E O PERDÃO….
A DOUTRINA É UM CAJADO DE AMOR AOS NOSSOS CORAÇOES; ELE NOS SUSTENTA NA FÉ E NA PRÁTICA DO AMOR COM JESUS!
ABRAÇOS AMIGOS…. SONIA SANTANA..
http://visaoespiritabr.com.br/moral-crista/a-doutrina-dos-espiritos