Conforme a primeira epístola de Pedro (I Pedro, 4:8), “o Amor cobre uma
multidão de pecados”, podemos resgatar, através da prática do Bem, o mal
praticado em outras instâncias.
No Capítulo VI de “O Céu e o Inferno”, o Codificador discorre sobre a
não existência de penas eternas. Não há um determinismo inflexível no
planejamento reencarnatório. O objetivo do Criador é que cumpramos com
sabedoria a sua Lei.
Jesus, em Mateus 9:13, corrobora a citação de Oséias 6:6, quando diz:
“Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifícios.
Pois eu não vim chamar os justos, e, sim, os pecadores ao arrependimento”
(leia, também, a respeito dessas duas citações bíblicas, a postagem "Reconciliação", no blog LIÇÕES DOS ESPÍRITOS).
Na Obra “Ação e Reação”*, o companheiro de estudos de André Luiz,
Hilário, ao interpelar sobre se há um determinismo de ordem absoluta, recebe o
esclarecimento do instrutor Sânzio: “Sim, nas esferas primárias da evolução, o
determinismo pode ser considerado irresistível. E o mineral obedecendo a leis
invariáveis de coesão e o vegetal respondendo, fiel, aos princípios
organogênicos, mas, na consciência humana, a razão e a vontade, o conhecimento
e o discernimento entram em função nas forças do destino, conferindo ao
Espírito as responsabilidades naturais que deve possuir sobre si mesmo. Por
isso, embora nos reconheçamos subordinados aos efeitos de nossas próprias
ações, não podemos ignorar que o comportamento de cada um de nós, dentro desse
determinismo relativo, decorrente de nossa própria conduta, pode significar
liberação abreviada ou cativeiro maior, agravo ou melhoria em nossa condição de
almas endividadas perante a Lei.” André Luiz questiona se isso se aplica mesmo
às piores posições expiatórias, e recebe a orientação: “Como não? – falou o
Ministro, generoso – imaginemos um delinqüente monstruoso, segregado na
penitenciária. Acusado de vários crimes, permanece privado de toda e qualquer
liberdade na enxovia comum. Ainda assim, na hipótese de aproveitar o tempo no
cárcere, para servir espontaneamente à ordem e ao bem-estar das autoridades e
dos companheiros, acatando com humildade e respeito as disposições da lei que o
corrige, atitude essa que resulta de seu livre arbítrio para ajudar ou
desajudar a si mesmo, a breve tempo esse prisioneiro começa por atrair a
simpatia daqueles que o cercam, avançando com segurança para a recuperação de
si mesmo.”
O esquema abaixo demonstra como uma resolução de melhoria pode afetar um
planejamento reencarnatório.
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