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terça-feira, 17 de maio de 2011

VIDA DURANTE O SONO


Apostila 47  em http://vivenciasespiritualismo.net/mediunidade2/apostila47/apostila47.htm

MEDIUNIDADE - TEORIA E PRÁTICA

37ª Parte
"Sono é um desdobramento, mais ou menos inconsciente, é uma porta que libera o espírito algumas horas, (...) Se quereis ter sonhos mais lúcidos, lembranças mais vivas do encontro com entidades elevadas no mundo espiritual, começai a reformar a vossa mente."
(Miramez - Livro: Horizontes da Mente, páginas 194 e 195)

A apostila anterior tratou das questões relacionadas ao desgaste físico do médium, dando ensejo a que se falasse sobre o repouso que, na oportunidade comentamos apenas ligeiramente. Para definir os aproveitamentos possíveis nas horas de sono veremos nesta sobre 

VIDA DURANTE O  SONO
O ser encarnado vive uma vida onde dois ciclos se alternam. Um ciclo de consciência, quando está acordado, e um outro de inconsciência, quando está a dormir. Naturalmente que as duas classificações usadas acima, consciência e inconsciência, são apenas forma de expressão. Definem o estado de observação em que se encontra o indivíduo, e não uma realidade total, pois, na verdade, o Ser nunca está inconsciente. O que muda entre o estado de vigília e o estado de sono é a dimensão perceptiva. Sobre isso é nosso estudo desta apostila.
Iniciamos dizendo que as horas consumidas a dormir são tão importantes quanto o são os alimentos. Essa observação quer dizer que, assim como cuidadosamente selecionamos os alimentos de cada dia, também igualmente devemos nos preparar para dormir, pois, nessas horas coisas inacreditáveis poderão vir a acontecer. Tanto obteremos delas um repouso reparador como um distúrbio organo-emocional, tudo dependendo de como passamos as horas da noite.






A explicação para esse fato pode ser assim comentada: A figura 47A está dividida em duas partes. Acompanhemos.
Quadro 1 - Um indivíduo em atividade durante as horas do dia. Devido às restrições que o corpo Físico impõe à percepção da consciência, esta, ou o Eu, simbolicamente na figura, se mostra pouco radiante.
Quadro 2 - O mesmo indivíduo, à noite, dormindo. Nesta faixa o Eu, sempre situado em seu plano natural, o Monádico, se mostra bem radiante, simbolizando que as percepções através de corpos sutis se tornam mais abrangentes. Observar que nesta faixa 2 da figura, se mostra desdobrado o Cordão de Prata em virtude do desacoplamento do corpo Astral do corpo Físico, o que não acontece na ilustração da faixa 1.
Mas seguindo em nossa exposição, e ainda com foco na figura 47A, como ficou visto na apostila 11, o indivíduo possui vários corpos, situados, cada um num plano específico. Durante o dia seus diversos corpos se acham acoplados ao corpo Físico. Por isso, todas as atenções, ou estado de consciência, se voltam exclusivamente para as atividades da vida humana.
À noite, cansado, busca o repouso. Ao relaxar os músculos e o sistema nervoso central, afrouxam-se, também os laços energéticos que prendem os demais corpos ao corpo físico. Daí vem o sono. Durante este os sentidos físicos ficam inativos. A consciência que depende deles, principalmente do corpo Físico, para o contato com o mundo, não os tendo, volta sua atenção para o plano imediatamente seguinte. Isto é, para o corpo Astral no plano Astral. Ali, desprendido do Físico, desperta o corpo Astral a oferecer à consciência condição de percepção em outra dimensão.
Nessa alternância e interação ocorre o repouso necessário ao corpo Físico, enquanto que ao mesmo tempo a consciência participa de ações no plano Astral.
Em síntese, esta é a visão que temos na ilustração da figura 47A. Atividade humana, quadro 1, e atividade extra-humana, quadro 2.
Essa nova visão relacionada ao sono veio da constatação de que a fase do sono, conquanto semelhante a uma preparação para a morte está, todavia, cheia de vida. Recordem os sonhos e observem como eles são cada vez mais vívidos, nos quais se vê em múltiplas atividades.
Essas recordações mostram, comparativamente, que as aptidões e dinamismo na vida Física também aumentam, numa clara relação com as experiências oníricas. Logo, constata-se, o sonho não é apenas a imaginação fantasiosa num dormir, é um reflexo "censurado", ou velado, de atos reais desse momento do dormir. Venham de onde viver, ocorram onde tenha ocorrido, são acontecimentos reais.
Assim entendido, passa o indivíduo a observar melhor seu sono, descobrindo que poderá aproveitar aquelas horas de descanso físico usando-as em atividades reais no plano Astral, ou em outros. Portanto, convicto de que não são meros sonhos, conforme a acepção da palavra, durante o sono.
Essa resolução faz com que o sono deixe de ser considerado apenas uma peça de afastamento das atividades, e se transforme numa mudança de cenário onde as mesmas atividades, do período de vigília, possam continuar a ser executadas.
Dessa constatação, como dissemos, temos a seguinte escala de aproveitamento das horas de sono, cuja gradação indica claramente o nível evolutivo do indivíduo.
HOMEM, PSIQUICAMENTE, POUCO DESENVOLVIDO
Tendo o corpo Astral toscamente desenvolvido, o que significa sm recursos para mais liberdade no plano Astral, permanece a consciência quase inativa. O corpo Astral permanece a flutuar ligeiramente sobre o Físico, enquanto este dorme. Interligados pelo cordão de prata, assim ficam os dois corpos durante o tempo em que durar o sono. E´ isso que nos demonstra a figura 47B.
O indivíduo dessa categoria, mesmo que deseje se afastar do corpo físico não conseguirá porque ainda não aprendeu a usar o corpo Astral como veículo independente para a consciência, como também ainda não descobriu proveitos naquele plano.
HOMEM, PSIQUICA E, MEDIANAMENTE DESENVOLVIDO
Na figura 47C vemos o indivíduo que possui o corpo Astral um pouco mais trabalhado. Agora não permanece inativo enquanto seu corpo Físico dorme. Sente que uma corrente invisível o atrai para algum ponto específico. Ainda não sabe identificá-la, mas é a sua própria corrente mental que arrasta seu corpo Astral para aqueles pontos de interesse.
Esses pontos de interesse que mais lhe chamam a atenção geralmente são aqueles mesmos que durante o dia lhe prenderam a vontade. Isso significa que a Consciência, usando o corpo Astral, se dirige, durante as horas de sono, para os mesmos pontos dos interesses que a atraíram durante o dia. Desta forma, embora livre do corpo Físico, continua, contudo, ligada à problemática da vida Física, o que não lhe permite ver, e ou participar, da intensa vida no plano Astral.
Numa pessoa assim, embora o desejo seja ir além, o corpo Astral quase nunca consegue sair do quarto onde o corpo Físico repousa.
HOMEM, PSIQUICAMENTE, BEM DESENVOLVIDO
Agora, nesta nova cena, figura 47D, temos o indivíduo que consegue realizar proezas no mundo Astral. Não fica apenas restrito ao interior de seu quarto, como antes. Tornou-se co-participante de atividades, boas ou más, no plano Astral. Não esqueçam que psiquismo desenvolvido não é sinal de pureza espiritual.
No que concerne aos momentos úteis, ele encontra com amigos e com eles troca idéias. Encontrando seres mais evoluídos recebe deles avisos e instruções, como, também, participa de serviços em benefício dos menos evoluídos. Poderá fazer amizade com pessoas encarnadas de outras partes do mundo e que, igualmente a ele, estão adormecidas fisicamente naquele momento.
Dessas amizades desfrutar da ampliação de seus conhecimentos, como, por exemplo, um médico que durante o sono vá visitar hospitais em outras partes do mundo e se ambientar com a solução de algum caso que está sob sua responsabilidade, como pessoa física, onde trabalhe. Ao voltar ao corpo Físico terá na forma de intuição a referida solução.
Todavia, não podemos nos iludir e nos maravilhar com o aspecto do sono de uma pessoa assim. Naturalmente irá, também, travar contatos com todas as espécies de influências existentes no plano Astral. Não só as benéficas, mas também aquelas que intentam prejudicar. Indiscutivelmente, porém, são oportunidades que se pode usar para vencer muitas dúvidas que nos atormentam, tais como as de superstição, que impedem a liberdade da alma.
HOMEM, PSIQUICA E ALTAMENTE DESENVOLVIDO
Nesta categoria, como a figura 47E, sem exagero, ilustra, pelo grau de liberdade do corpo Astral, poderá percorrer distâncias astronômicas durante suas horas de sono físico. Não só isso, mas por ser o plano Astral o verdadeiro mundo das sensações, tal pessoa sentirá toda a intensidade de sua força interior, sem a interferência cerceadora das distorções provocadas pelo corpo Físico.
Nessas condições irá sentir com mais vivacidade a afeição, a devoção, quanto, também, o sofrimento, o pavor e a luxúria, se estas forem as situações do momento. Nesta categoria exemplificada pela figura 47E, a pessoa já tem sob inteiro controle a sua força de vontade, mesmo que não a use para atos benéficos, mas sabe que sua mente poderá ter domínio sobre os acontecimentos com que se deparará, bastando usar seu pensamento para mudar as situações.
Pode-se dizer que para uma pessoa nessas condições, já não existe o intervalo entre a consciência física e a consciência astral. A todo momento sua vida tem uma só e mesma continuidade. E´ o estado de consciência contínua, como assim denominou dr. Waldo Vieira, que será melhor visto no tópico Projeção da Consciência, apostila 48.
SITUAÇÃO DA HUMANIDADE ATUAL
A maioria das pessoas de nossa atual sociedade já tem consciência integral quando no corpo Astral. Entretanto, em muitos casos, não sabem usá-lo como veículo independente para seu Eu maior. A dificuldade em usá-lo como veículo independente no plano Astral, não é pelo fato de não saber como fazê-lo, mas porque, durante milhares de anos, o Ser se acostumou a movimentá-lo apenas sugestionado pelas impressões recebidas através do corpo Físico. Isto é, não sabe controlar suas vontades transpondo-as aos interesses Astrais enquanto dorme, deixando prevalecer aquelas que lhe motivaram as ações durante o dia.
Para superar esse atravancamento os Mentores instruem alertando-nos para aprendermos a mudar nosso padrão vibratório, e o centro de nossos interesses, desviando-os dos dominós constrangedores do plano Físico. Inicialmente é tão suficiente interessar-se pelos assuntos transcendentes como forma de nos deixar atrair pelos demais planos de existência. Fazendo-o, principalmente, nos momentos que antecedem a hora do repouso.
A partir disso, estarão à espera, daqueles que o desejarem, as cidades repletas de vida, de trabalho de evolução e ordem, existentes nos planos além do Físico. Comunitariamente, elas são compostas com escolas, centros de pesquisas, núcleos hospitalares, unidades industriais, zonas de produção agrícola, residências familiares e parques de lazer. Isso evidencia que a vida é um continuar, ininterrupto.


Portanto, num entrelaçamento também ininterrupto, as atividades das horas do dia, quando conscientemente voltadas ao Todo existencial, nos direcionarão às atividades nas horas da noite, no Astral. E uma vez nelas, quando aproveitadas para o bem comum, o indivíduo se sentirá possuidor de novas têmperas, mais fortes, que o ajudarão a melhor suportar as horas do novo dia que despertará.
Entretanto, para que assim aconteça, depende da capacidade de, quando for dormir, saber afrouxar seu corpo Físico, concedendo-lhe um sono profundo e reparador. Deixando-se prender, excessivamente, pelas preocupações do dia, estas aumentam a tensão mental causando insônia ou inquietação. Observem que as crianças e os animais caem instantaneamente no estado de sono porque não têm, sobre si, as tensões sociais que sobrecarregam os adultos.
As tensões, quanto mais crescentes, se tornam idéias fixas, impedindo o indivíduo de ter acesso aos planos espirituais durante o sono. Nestes casos, se não houver o esforço de relaxamento, o sono, quando sobrevier, será agitado e fragmentado, pois tanto o corpo Astral como o Mental, continuarão ressoando na mesma freqüência de quando o corpo Físico está acordado.
O processo mais indicado para iniciar o relaxamento do corpo Físico, visando a liberdade dos demais corpos, distanciando-o das preocupações do dia é: uma leitura edificante antes de se preparar para deitar, e idealizar o propósito de, durante o sono, manter contato com os seus orientadores espirituais. (Ver apostila 50).


Bibliografia
Allan Kardec - O Livro dos Médiuns - capítulo 7 - Livraria Allan Kardec Editora
Allan Kardec - O Livro dos Espíritos - Questões 400 a 418 - Livraria Allan Kardec Editora
Waldo Vieira - Projeciologia - capítulo 72 - 73 - 75 - 131 - 132 - 188 - Edição do autor
Waldo Vieira - Projeção da Consciência - Livraria Allan Kardec Editora
Leon Denis - No Invisível - capítulo 12 - Federação Espírita Brasileira
Leon Denis - Depois da Morte - capítulo 22 - Federação Espírita Brasileira
Leon Denis - O problema do Ser, do Destino e da Dor - capítulos 4, 5 e 6 - Federação Espírita Brasileira
Gabriel Dellanne - A Reencarnação - capítulo 9 - Federação Espírita Brasileira
Hernani Guimarães Andrade - Espírito, Perispírito e Alma - capítulo 7 - Editora Pensamento
Lancellin/João Nunes Maia - Iniciação-Viagem Astral - Editora Espírita Cristã Fonte Viva
Miramez/João Nunes Maia - Segurança Mediúnica - página 54 - Editora Espírita Cristã Fonte Viva
Miramez/João Nunes Maia - Médium - página 191 - Editora Espírita Cristã Fonte Viva
Miramez/Juão Nunes Maia - Horizontes da Mente - páginas 194 e 195 - Editora Espírita Cristã Fonte Viva
André Luiz/Francisco Cândido Xavier - Nosso Lar - capítulo 33 e pág. 182 - Federação Espírita Brasileira
André Luiz/Francisco Cândido Xavier - Evolução em Dois Mundos - págs. 131, 132 e 134 - Federação Espírita Brasileira
André Luiz/Francisco Cândido Xavier - Nos Domínios da Mediunidade - capítulos 11 e 14 - Federação Espírita Brasileira
André Luiz/Francisco Cândido Xavier - Obreiros da Vida Eterna - página 82 - Federação Espírita Brasileira
André Luiz/Francisco Cândido Xavier - No Mundo Maior - página 65 - Federação Espírita Brasileira
André Luiz/Francisco Cândido Xavier - Libertação - página 86 - Federação Espírita Brasileira
André Luiz/Francisco Cândido Xavier - Missionários da Luz - páginas 04 e 81 - Federação Espírita Brasileira
André Luiz/Francisco Cândido Xavier - Os Mensageiros - capítulo 3 - Federação Espírita Brasileira
André Luiz/Francisco Cândido Xavier - Conduta Espírita - capítulo 30 - Federação Espírita Brasileira
Arthur Powell - O Corpo Astral - páginas 75, 76, 77 e 81 - Editora Pensamento
Lawrence e Phoebe Bendit - O Corpo Etérico do Homem - página 88 - Editora Pensamento
Charles W. Leadbeater - Auxiliares Invisíveis - Editora Pensamento
Victor Bott - Medicina Antroposófica - volume 1 capítulo 5 - Associação Beneficente Raphael
Shirlley Maclaine - Minhas Vidas - Capítulo 24 -


Apostila escrita por
LUIZ ANTONIO BRASIL

Fevereiro de 1997
Revisão em Abril de 2007

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