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terça-feira, 26 de abril de 2011

TEMA DA REUNIAO DE HOJE: CODIGO PENAL DA VIDA FUTURA - LIVRO O CEU E INFERNO


Coletânea de textos para estudo 


Penas e gozos futuros: duração das penas.


 em http://www.oconsolador.com.br/21/esde.html
Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita
Programa II: Princípios Básicos da Doutrina Espírita
Ano 1 - N° 21 - 7 de Setembro de 2007


THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
Curitiba, Paraná (Brasil)


Apresentamos nesta edição o tema no 21 do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, que está sendo aqui apresentado semanalmente, de acordo com programa elaborado pela Federação Espírita Brasileira, estruturado em seis módulos e 147 temas.

Se o leitor utilizar este programa para estudo em grupo, sugerimos que as questões propostas sejam debatidas livremente antes da leitura do texto que a elas se segue. Se destinado somente a uso por parte do leitor, pedimos que o interessado tente inicialmente responder às questões e só depois leia o texto referido. As respostas correspondentes às questões apresentadas encontram-se no final da lição.

Questões para debate

1. Existem, segundo o Espiritismo, o céu e o inferno?

2. Que podemos entender por inferno?

3. Como podemos sintetizar em poucas palavras a chamada lei de causa e efeito?

4. Quando alguém prejudica outra pessoa, basta-lhe o arrependimento para merecer o perdão do Senhor?

5. Três princípios resumem o código penal da vida futura elaborado por Kardec. Quais são eles?

Texto para leitura

O céu e o inferno

1. O conceito de céu e de inferno sofreu grande transformação com o advento da Doutrina Espírita. Não se traduz mais por regiões circunscritas de beatífica felicidade ou de sofrimentos atrozes e eternos, respectivamente. Aprendemos que céu e inferno, em essência, são um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.

2. O dogma da eternidade absoluta das penas é – como é fácil entender – incompatível com o progresso dos Espíritos, ao qual ele opõe uma barreira insuperável. Conforme o ensino espírita, o homem é filho de suas próprias obras, seja na existência corporal, seja na vida post-mortem, nada devendo ao favor do Pai, que o recompensa pelos esforços que faz e o pune por sua negligência, pelo tempo em que nisso persistir.

3. Inferno pode-se traduzir por uma vida de provações extremamente dolorosa, com a incerteza de haver outra melhor. Portanto, a felicidade ou infelicidade após a desencarnação é inerente ao grau de aperfeiçoamento moral de cada Espírito e, também, à categoria do mundo que habita..

A lei de causa e efeito

4. As penas ou sofrimentos que cada um experimenta são dores morais e estão em relação com os atos praticados. Não existem recompensa ou sofrimento gratuitos, obtidos sem mérito, mas sim a aplicação da lei de causa e efeito.

5. A alma ou Espírito sofre na vida espiritual as conseqüências de todas as imperfeições que não conseguiu corrigir na existência corporal. A completa felicidade prende-se à perfeição, isto é, à purificação completa do Espírito. Toda imperfeição é, por sua vez, causa de sofrimento e de privação de gozo, do mesmo modo que toda perfeição adquirida é fonte de gozo e atenuante de sofrimentos.

6. A todos os Espíritos Deus faculta os meios de aprimoramento moral e intelectual, oferecendo em cada encarnação a possibilidade de uma programação reencarnatória coerente, onde a criatura humana terá chances de progredir e de expiar as faltas cometidas em existências anteriores.

7. A expiação pressupõe resgate, quitação, ajuste de erros, e varia segundo a natureza e o grau da falta, podendo a mesma falta determinar expiações diversas, na conformidade das circunstâncias atenuantes ou agravantes em que for cometida.

8. O arrependimento é o primeiro passo para a regeneração, mas não basta por si mesmo. É preciso ainda a expiação e a reparação.

9. Arrependimento, expiação e reparação constituem, portanto, as três condições necessárias para apagar os traços de uma falta e suas conseqüências.

10. O arrependimento suaviza os travos da expiação, abrindo pela esperança o caminho da reabilitação. Somente a reparação, porém, pode anular o efeito destruindo-lhe a causa. Se as coisas não fossem assim, o perdão concedido seria uma graça, não uma anulação.

11. A reparação consiste em fazer o bem àqueles a quem se fez o mal. Quem não repara os seus erros numa existência, por fraqueza ou má-vontade, achar-se-á numa existência posterior em contato com as mesmas pessoas a quem prejudicou em vidas pretéritas, em condições voluntariamente escolhidas, de modo a demonstrar-lhes reconhecimento e fazer-lhes tanto bem quanto mal lhes tenha feito.

O código penal da vida futura

12. Toda conquista na evolução é o resultado natural de muito trabalho, porque o progresso tem preço. Tarefa adiada é luta maior e toda atitude negativa, hoje, diante do mal, será juro de mora ao mal de amanhã.

13. Concluindo, em que pese a diversidade de gêneros e graus de sofrimento dos Espíritos imperfeitos, o código penal da vida futura, elaborado por Allan Kardec com base nos ensinamentos dos Espíritos Superiores, pode resumir-se nestes três princípios:

1o – O sofrimento é inerente à imperfeição.

2o – Toda imperfeição, assim como toda falta dela promanada, traz consigo o próprio castigo nas conseqüências naturais e inevitáveis. Assim, a moléstia pune os excessos e da ociosidade nasce o tédio, sem que seja necessária uma condenação especial para cada falta ou indivíduo.

3o – Podendo todo homem libertar-se das imperfeições por efeito da vontade, pode igualmente anular os males consecutivos e assegurar sua futura felicidade.

14. A cada um segundo as suas obras, seja no céu ou na Terra – tal é a lei que rege a Justiça Divina e que Jesus sintetizou com perfeição em duas lições inesquecíveis: “A cada um segundo o seu merecimento” e “Quem matar com a espada perecerá pela espada”.

Respostas às questões propostas

1. Existem, segundo o Espiritismo, o céu e o inferno? R.: Não. O conceito de céu e de inferno sofreu grande transformação com o advento da Doutrina Espírita. Não se traduz mais por regiões circunscritas de beatífica felicidade ou de sofrimentos atrozes e eternos, respectivamente. Céu e inferno, em essência, são um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.

2. Que podemos entender por inferno? R.: Inferno pode-se traduzir por uma vida de provações extremamente dolorosa, com a incerteza de haver outra melhor. A infelicidade após a desencarnação é inerente ao grau de aperfeiçoamento moral de cada Espírito e, também, à categoria do mundo que habita.

3. Como podemos sintetizar em poucas palavras a chamada lei de causa e efeito? R.: A cada um segundo as suas obras, seja no céu ou na Terra – tal é a lei que rege a Justiça Divina que Jesus sintetizou com perfeição em duas lições inesquecíveis: “A cada um segundo o seu merecimento” e “Quem matar com a espada perecerá pela espada”. As penas ou sofrimentos que cada um experimenta são dores morais e estão em relação com os atos praticados. Não existem recompensa ou sofrimento gratuitos.

4. Quando alguém prejudica outra pessoa, basta-lhe o arrependimento para merecer o perdão do Senhor? R.: Não. O arrependimento é o primeiro passo para a regeneração, mas não basta por si mesmo. É preciso ainda a expiação e a reparação. Arrependimento, expiação e reparação constituem, portanto, as três condições necessárias para apagar os traços de uma falta e suas conseqüências.

5. Três princípios resumem o código penal da vida futura elaborado por Kardec. Quais são eles? R.: Ei-los: 1o – O sofrimento é inerente à imperfeição. 2o – Toda imperfeição, assim como toda falta dela promanada, traz consigo o próprio castigo nas conseqüências naturais e inevitáveis. Assim, a moléstia pune os excessos e da ociosidade nasce o tédio, sem que seja necessária uma condenação especial para cada falta ou indivíduo. 3o – Podendo todo homem libertar-se das imperfeições por efeito da vontade, pode igualmente anular os males consecutivos e assegurar sua futura felicidade.

Bibliografia:
O Céu e o Inferno, de Allan Kardec, 1a parte, itens 1 a 33 do capítulo 7.
O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, item 1.014.
Justiça Divina, de Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier, págs. 66 e 104.
Penas Futuras

em  http://www.feal.com.br/colunistas.php?art_id=27&col_id=9 por colunista Jõao Demétrio


Quando se fala em penas ou sanções, fala-se em legislações e para sua aplicabilidade entra os que trabalham nas áreas jurídicas.

Reza em nosso Código Penal (1), em seu art. 1º que “não há crime sem lei anterior que o defina e não há pena sem prévia cominação legal”, ou seja, para se penalizar alguém necessário que aja descumprimento de lei anterior existente.

Razão imprescindível do ser humano conhecer as Leis Imutáveis de Deus ou Leis Divinas, que fazem parte do equilíbrio da Natureza, desde o macrocosmo, que são os planetas, até o microcosmo, que são as subdivisões do átomo.

Essas Leis, no decorrer dos tempos evolutivos da Humanidade, têm chegado ao conhecimento do Homem, de conformidade com seu grau de conquista intelectual e moral, para que possa compreendê-la e aplica-la.

Motivo que, em nosso plano que hoje estagiamos aqui na crosta terrestre, ser de vivência de Espíritos de diferentes graus evolutivos, desde os silvícolas até os sábios, para que possa entre si, fraternalmente, se doarem, para a conquista individual e coletiva, em conseqüência, a evolução da Humanidade e do próprio Planeta Terra.

Entretanto, nem sempre assim ocorrem os relacionamentos entre si, dentro da sociedade, vindo a ocorrerem desequilíbrios nas ações e condutas do ser humano, infringindo dores e sofrimentos uns aos outros e, em decorrência, a necessidade da aplicação de Leis ainda punitivas e rigorosas, para o reequilíbrio da vivência social.

Mas, mesmo assim, sempre estamos em evolução, vejamos como exemplo (2):

-na Antiguidade as penas eram sempre de morte, em qualquer caso;

-na Babilônia surgiu a “Lei de Talião” que trouxe maior equilíbrio na aplicabilidade das penas;

-essas penas foram admitidas por Moises, registradas em Êxodo e Levítico.

-foram também admitidas pelos romanos na “Lei das XII Tábuas”.

Atualmente, na legislação do Brasil, na aplicação de suas penas, encontramos uma grande evolução, a caminho das Leis Maiores Divinas, pois, nas mesmas não existem pena de morte, prisão perpétua, morte por apedrejamento, trabalhos desumanos, enquanto que, nas legislações de vários outros países, ainda existem essas penas drásticas.

Na 3ª parte do O Livro dos Espíritos (3), que trata das Leis Morais, mais precisamente no cap. 7º, encontramos estudo da “Lei de Sociedade” onde depreende que as Leis humanas são reflexos da própria sociedade. E esse reflexo da sociedade é derivado da cultura do povo e de seus “usos e costumes”, muitas vezes, vinculados as “tradições”, as quais precisam ser aprimoradas, de tempo em tempo, para mais se aproximarem das Leis Divinas.

Os imperativos das reencarnações sucessivas são, justamente, com vista ao progresso individual e coletivo e, em conseqüência, da própria Terra.

Para que isso ocorra, em princípio, é necessário o respeito e o cumprimento dessas Leis humanas, e somente assim, poderá se aprimorar com vistas as Leis Divinas. Ora, quem não cumpre as leis humanas não está em condições de cumprir as Leis Divinas. O próprio Jesus, o Cristo de Deus, deu o exemplo quando disse aos seus discípulos daí a César o que é de César (4).

O Espiritismo, com respeito às penas futuras, não se baseou em nenhuma teoria já preconcebida, pois seria o mesmo que vem acontecendo há muito tempo: um sistema substituindo outro sistema.

Portanto, todo o trabalho se apoiou nas observações e nas próprias revelações da Doutrina Espírita. Não se trata de revelação advinda de um só Espírito, que poderia dar somente seu ponto de vista e, nem tampouco, de revelação feita a um só indivíduo, que também poderia ser levado somente pelas aparências ou de certa visão.

Trata-se de mensagens advindas de inúmeros Espíritos, das mais variadas categorias e de inúmeros médiuns de vários países. Não houve privilégios, houve sim, o trabalho de pesquisa, de estudo, de análise, de experiência, de observação, de razão, de lógica, feita por Allan Kardec, demonstrando que seu trabalho foi de um verdadeiro cientista.

De todo esse labor surgiu o Código Penal da Vida Futura (5) que será de plena utilização no tão esperado Mundo de Regeneração, que foi promulgado com o lançamento de O Livro dos Espíritos, em 1857, início de Novos Tempos.

Assim, Kardec catalogou em 33 artigos o Código Penal da Vida Futura, entre eles registramos os seguintes:

Art. 1º - o Espírito sofre na vida espiritual as conseqüências de todas as imperfeições que não conseguiu corrigir na vida corporal.

Art. 2º - a completa felicidade prende-se à perfeição, isto é, à purificação completa do Espírito.

Art. 3º - não há uma única imperfeição da alma que não importa funestas e inevitáveis conseqüências.

Art. 4º - a lei do progresso dá a todo Espírito a possibilidade de adquirir o bem que lhe falta, como de despojar-se do que tem de mau, conforme o esforço e vontade própria.

Art. 5º - o Espírito traz consigo o próprio castigo ou prêmio, onde quer que se encontre, sem necessidade de lugar circunscrito.

Art. 6º - não fazer o bem quando podemos é o resultado de uma imperfeição e o Espírito deve sofrer não somente pelo mal que fez, como pelo bem que deixou de fazer na vida terrestre.

Art. 7º - o Espírito sofre pelo mal que fez e terá sua atenção constantemente dirigida para as conseqüências desse mal e para corrigi-los.

Art. 8º - é infinita a Justiça de Deus e o bem e o mal são rigorosamente considerados, não havendo uma só ação, um só pensamento mau que não tenha conseqüências fatais, como não há uma única ação meritória, uma só boa ação, mesmo para os mais perversos, que não constituem um começo de progresso.

Art. 9º - toda falta cometida, todo mal realizado é uma dívida contraída que deverá ser paga; se o não for em uma existência, sê-lo-á nas seguintes.

Art. 10º - o Espírito sofre, quer no mundo corporal, quer no espiritual, a conseqüência das suas imperfeições.

Art. 11º - a expiação varia segundo a natureza e gravidade da falta.

Art. 12º - não há regra absoluta nem uniforme quanto à natureza e duração do castigo: a única lei geral é que toda falta terá punição e terá recompensa todo ato meritório.

Art. 13º - a duração do castigo depende da melhoria do espírito culpado.

Art. 14º - dependendo da melhoria do Espírito a duração do castigo, o culpado que jamais melhorasse sofreria sempre, e, para ele, a pena seria eterna.

Art. 15º - uma condição inerente à inferioridade dos Espíritos é não entrever o termo (fim) da provação, acreditando ser eterna, como o próprio castigo.

Portanto... A CADA UM SEGUNDO SUAS OBRAS. (6)

BIBLIOGRAFIA:

1- Código Penal. Revista dos Tribunais. SP. 1999.
2- Bíblia Sagrada. Sociedade Bíblica do Brasil. RJ. 1960.
3- O Livro dos Espíritos. Allan Kardec. Mundo Maior Editora. SP. 2000.
4- Marcos 22:21.
5- O Céu e o Inferno. Allan Kardec. Mundo Maior Editora. cap. 7º. SP. 2004.
6- Mateus 16:27.

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