A LUZ DO SOL QUE É DEUS!!

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PAZ E ALEGRIA!!!

sábado, 29 de janeiro de 2011

ESCOLHAS

por http://conhecerkardec.blogspot.com/2011/01/escolhas.html
A qualquer instante, cada um de nós tem a possibilidade de reescrever o texto, de reelaborar o conteúdo do livro da própria existência.


É a compreensível resistirmos ou ficarmos receosos quando a vida nos solicita tomar uma decisão, mas não podemos nos esquecer de que os “amanhãs” cuidarão de si mesmos e que o importante é vivermos bem o dia de hoje. Disse Jesus: “se Deus veste assim a erva do campo, que existe hoje e amanhã será lançada no forno, quanto mais a vós, homens fracos na fé!”.

O procedimento utilizado diante de cada fato ou acontecimento influenciará, de modo incontestável, nosso desenvolvimento futuro e, acima de tudo, determinará nossa qualidade de vida no presente.

Decidir qual o melhor momento de aceitar ou discordar, conceder ou renunciar, ir junto ou retirar-se, não é tão fácil quanto pensamos, pois fazer escolhas apropriadas requer um trabalho interior intenso ao longo do tempo, alicerçado sobre exame paciencioso e reflexões constantes.

Optar por decisões convenientes é o resultado de um exercício contínuo de afinação com a “vontade de Deus”, que reside em todas as criaturas. Ela – a “imago Dei” – representa um “livro sagrado” que deve desvendar-se no íntimo de cada um. Tem por fim atrair o ponteiro da “bússola interior”, que indica o norte, o porto seguro, na travessia do mar da existência.

Todos aqueles que sintonizaram com essa “bússola interna” conquistaram a fé raciocinada, o senso crítico, a uniformidade no proceder, o nexo causal e a coerência de pensamentos.

O aumento da capacidade de se relacionar com o “Eu Superior” exige treino, coragem, paciência e determinação. A habilidade de escolher adequadamente não é jamais produto do acaso ou de reações acidentais, mas é diretamente proporcional à dedicação da criatura que sabe silenciar a mente e permanecer num estado de espírito que favoreça o isolamento de seu interior dos estímulos externos.

Em muitas ocasiões, o medo de escolhermos errado provém dos inúmeros “erros de cálculo” que fizemos em nosso reino íntimo. Nós não sentimos errado, mas interpretamos errado.

Ao escolhermos, é preciso prestar muita atenção em nossas sensações internas. Em certos momentos, ensinou Buda, “a mente precisa estar presente quando ocorrem os fatos e acontecimentos, e se esvaziar quando eles terminam”.

Nós precisamos estar presente. A mente precisa estar a todo momento ligada aos nossos sentidos e emoções mais profundos, para poder diferenciar quando a vida nos pede uma ação radical ou uma atitude de aceitação.

As nossas escolhas, adequadas ou não, devem ser por nós exercitadas, devem ocorrer por nossa livre escolha. A Espiritualidade Superior não deseja fazer-nos seus dependentes ou indivíduos inconscientes do processo da vida, que pedem e esperam eternas orientações.

Os benfeitores da Terra, ou de qualquer dimensão do Invisível, não querem nos transformar em seres vacilantes ou inseguros, nem em andróides ou fantoches, guiados pelos outros, e sim despertar nossa “dimensão esquecida” e religar nosso “elo perdido” ao Poder da Vida, a fim de que façamos escolhas proveitosas e ajustadas à realidade material e à espiritual.

Vale lembrar que: quem não toma decisões por si só é inseguro e imaturo; e quem não se permite utilizar o livre-arbítrio ou a liberdade de consciência é um escravo das opiniões alheias.

Do livro: UM MODO DE ENTENDER, UMA NOVA FORMA DE VIVER
Francisco do Espírito Santo Neto/ Espírito Hammed

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Igreja Católica aprova a comunicação com os mortos

por http://www.febnet.org.br/site/noticias.php?CodNoticia=658


Diz a Palavra de Deus:

Lev. 19:31 Não vos voltareis para os que consultam os mortos nem para os feiticeiros; não os busqueis para não ficardes contaminados por eles. Eu sou o Senhor vosso Deus.

Deut. 18:10-12 Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.

Lev. 20:6. Quando uma alma se virar para os adivinhadores e encantadores, para se prostituir após deles, Eu porei a Minha face contra aquela alma, e a extirparei do meio do seu povo.
Lev 19:26 Não comereis coisa alguma com o sangue; não usareis de encantamentos, nem de agouros.

Isa. 8:19 Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram entre dentes; – não recorrerá um povo ao seu Deus? A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos?.

A Bíblia declara que os mortos dormem até a ressurreição dos mortos que ocorrerá no dia da volta de Nosso Senhor Jesus Cristo! Assim, esses espíritos” são anjos caídos disfarçados de seres humanos!

A Bíblia proíbe comunicação com os mortos com o fim de adivinhação. Exemplo. Consulto um morto para saber o numero da próxima Loteria, se minha amada me ama de verdade, se o negocio que vou começar vai dar certo.

Isto é proibido pela Bíblia. Mas a comunicação com os mortos com a finalidade de ajuda mutua, não é proibida e até é incentivada pela Igreja
Padre François Brune escreveu o best seller OS MORTOS NOS FALAM

O Papa João Paulo II, perante mais de 20.000 pessoas na Basílica de São Pedro, em 2 de Novembro de 1983, disse:

O diálogo com os mortos não deve ser interrompido, pois, na realidade, a vida não está limitada pelos horizontes do mundo.

Isso foi fartamente publicado nos jornais Italianos da época, mas hoje, poucas pessoas se lembram.

Observem bem, ao final da Transmissão, quando a Repórter Ilze Scamparini faz duas perguntas ao Padre Gino Concetti, um dos Teólogos mais competentes do Vaticano:

Ilze Scamparini : Existe Comunicação entre os Vivos e os Mortos ?

Gino Concetti : Eu creio que sim. Eu acredito e me baseio num fundamento teológico que é o seguinte: Todos nós formamos em Cristo, um Corpo místico, no qual Cristo é o Soberano. De Cristo emanam muitas graças, muitos dons, e se estamos todos unidos, formamos uma comunhão. E onde há comunhão, existe também comunicação.

Ilze Scamparini : O que o Senhor pensa do Espiritismo ?

Gino Concetti : O Espiritismo existe. Há sinais na Bíblia, na Sagrada Escritura, no Antigo Testamento. Mas, não é do modo fácil como as pessoas acreditam. Nós não podemos chamar o Espírito de Michelangelo ou de Raphael. Mas como existem provas nas Sagradas Escrituras, não se pode negar que existe essa possibilidade de comunicação. ( Destaques Nossos ).

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1 - REPORTAGEM SOBRE O VATICANO - COMUNICAÇÃO COM O MUNDO ESPIRITUAL

Ultimamente, este Vídeo tem sido muito solicitado. Se o link acima estiver congestionado, utilize a segunda opção abaixo :

2 - REPORTAGEM SOBRE O VATICANO - COMUNICAÇÃO COM O MUNDO ESPIRITUAL

AUTORIDADES CATÓLICAS FALAM COM ESPÍRITOS - 1

Representantes do Vaticano admitem comunicação com os Espíritos !

O Padre Gino Concetti, fala do Mais Além de uma nova maneira. O Padre é irmão da Ordem dos Franciscanos Menores, um dos teólogos mais competentes do Vaticano. É comentarista do LOsservatore Romano, o diário oficial do Vaticano.

A intervenção do padre Concetti, é muito importante, porque, aqui se vêem as novas tendências da Igreja a respeito do paranormal, sobre o qual, até agora, as autoridades eclesiásticas haviam formulado opiniões diferentes. Sustenta ele que, para a Igreja Católica, os contactos com o Mais Além são possíveis, e aquele que dialoga com o mundo dos defuntos não comete pecado se o faz sob inspiração da fé.

Vejamos pois, alguns extractos da entrevista, do Padre Gino Concetti ( P.G.C ) publicada no Jornal Ansa, em Itália, em Novembro de 1996 :

P.G.C. - Segundo o catecismo moderno, Deus permite aos nossos caros defuntos, que vivem na dimensão ultraterrestre, enviar mensagens para nos guiar em certos momentos de nossa vida. Após as novas descobertas no domínio da psicologia sobre o paranormal a Igreja decidiu não mais proibir as experiências do diálogo com os trespassados, na condição de que elas sejam levadas com uma finalidade séria, religiosa, científica.

P - Segundo a doutrina católica, como se produzem os contactos?

P.G.C - As mensagens podem chegar-nos, não através das palavras e dos sons, quer dizer, pelos meios normais dos seres humanos, mas através de sinais diversos; por exemplo, pelos sonhos, que às vezes são premonitórios, ou através de impulsos espirituais que penetram em nosso espírito. Impulsos que se podem transformar em visões e em conceitos.

P - Todos podem ter essas percepções?

P.G.C - Aqueles que captam mais frequentemente esses fenómenos são as pessoas sensitivas, isto é, pessoas que têm uma sensibilidade superior em relação a esses sinais ultraterrestres. Eu refiro-me aos clarividentes e aos médiuns. Mas as pessoas normais podem ter algumas percepções extraordinárias, um sinal estranho, uma iluminação repentina. Ao contrário das pessoas sensitivas podem raramente conseguir interpretar o que se passa com elas no seu foro íntimo.

P - Para interpretar esses fenómenos a Igreja permite-lhes recorrer aos chamados sensitivos e aos médiuns?

P.G.C - Sim, a Igreja permite recorrer a essas pessoas particulares, mas com uma grande prudência e em certas condições. Os sensitivos aos quais se pode pedir assistência, devem ser pessoas que levam as suas experiências, mesmo aquelas com técnicas modernas, inspiradas na fé. Se essas últimas forem padres é ainda melhor. A Igreja interdita todos os contactos dos fiéis com aqueles que se comunicam com o Mais Além, praticando a idolatria, a evocação dos mortos, a necromancia, a superstição e o esoterismo; todas as práticas ocultas que incitem à negação de Deus e dos sacramentos.

P - Com que motivações um fiel pode encetar um diálogo com os trespassados ?

P.G.C - É necessário não se aproximar muito do diálogo com os defuntos, a não ser nas situações de grande necessidade. Alguém que perdeu em circunstâncias trágicas, seu pai ou sua mãe, ou então seu filho, ou ainda seu marido e não se resigna com a ideia do seu desaparecimento, ter um contacto com a alma do caro defunto pode aliviar-lhe o espírito perturbado por esse drama. Pode-se igualmente endereçar aos defuntos se se tem necessidade de resolver um grave problema de vida. Nossos antepassados, em geral, ajudam-nos e nunca nos enviarão mensagens nem contra nós mesmos nem contra Deus.

P - Que atitudes convém evitar durante contactos mediúnicos?

P.G.C - Não se pode brincar com as almas dos trespassados. Não se pode evocá-las por motivos fúteis, para obter por exemplo um nº do Loto. Convém também ter um grande discernimento a respeito dos sinais do Mais Além e não muito enfatizá-los. Arriscar-se-ia a cair na mais suspeita e excessiva credulidade. Antes de mais nada não se pode abordar o fenómeno da mediunidade sem a força da fé.



Texto retirado do Jornal: O Popular - Goiânia
Há anos radicada na Europa, a psicóloga goiana Terezinha Rey divulga a aprovação, pela Igreja Católica, da comunicação com os mortos através de médiuns ! Oficialmente a Igreja Romana nunca admitiu o contato com os mortos, como prega a Doutrina Espírita. Nem mesmo a atividade de médiuns e paranormais, até há bem pouco tempo, era levada em consideração, pelos religiosos.

Essa opinião mudou. Através do jornal LOsservatore Romano, órgão oficial da Igreja com sede em Roma, em edição de novembro de 1996, o padre Gino Concetti concedeu uma entrevista, depois reproduzida em outros periódicos, como os italianos : Gente e La Stampa e o mexicano : El Universal, revelando os novos conceitos católicos em relação às mensagens ditadas pelos espíritos depois da morte carnal. Padre Gino Concetti, irmão da Ordem dos Franciscanos Menores, considerado um dos mais competentes teólogos do Vaticano, admite ser possível dialogar com os desencarnados. Segundo ele, o catecismo moderno ensina que Deus permite àqueles que vivem na dimensão ultraterrestre enviar mensagens para nos guiar em determinados momentos da vida.

Após as novas descobertas no domínio da psicologia sobre o paranormal, a Igreja decidiu não mais proibir as experiências do diálogo com os trespassados, desde que elas sejam feitas com finalidades religiosas e científicas e com muita seriedade.
A medida ditada pela nova cartilha da Igreja Católica deixou eufórica Terezinha Rey, psicóloga e ex-professora goiana, que reside há mais de 40 anos na Suíça. Ela é tradutora e divulgadora do texto do padre Gino Concetti. De férias em Goiânia, faz a divulgação desse material. Terezinha diz que as novas opiniões dos católicos a respeito da Doutrina pregada por Allan Kardec é uma questão da evolução natural das coisas. Tenho um grande respeito pela Igreja Católica e creio ser oportuna esta revisão de suas opiniões sobre o Espiritismo, afirma ela.

Terezinha considera importantes as pregações do Padre italiano porque tiram a culpa dos católicos por procurar os espíritas em busca de contatos com seus entes queridos. Conheço padres na Europa que são médiuns, revela a professora, citando como exemplo o padre Biondi, capelão dos jornalistas de Paris. Fundadora do Instituto Pestalozzi, Terezinha Rey foi para a Suíça em 1957 para fazer um doutorado em psicologia. Lá conheceu o renomado professor Andre Rey, um dos criadores da psicologia clínica, e acabou ficando em Genebra, onde também foi aluna da professora Helene Antipoff, educadora de grande prestígio no mundo inteiro.

FONTE: Igreja Católica Carismática de Belém

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

SE VOCÊ É...


Se você é um vencedor,terá alguns falsos amigos
e alguns amigos verdadeiros.Vença assim mesmo.

Se você é honesto e franco,as pessoas podem enganá-lo
Seja honesto e franco assim mesmo.
O que você levou anos para construir

Alguém pode destruir de uma hora para outra.
Construa assim mesmo.
Se você tem paz e é feliz,

As pessoas podem sentir inveja.
Seja feliz assim mesmo.

Dê ao mundo o melhor de você,mas isso pode nunca ser o bastante.
Dê o melhor de você assim mesmo.

Veja você que, no final de tudo
Será você ...e Deus.
E não Você... e as pessoas!
                               Madre Tereza de Calcutá

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

TRABALHAR COM ALEGRIA
Texto encaminhado por ADRIANA CASÉ - NEMB.

Havia uma fazenda onde os trabalhadores viviam tristes e isolados uns dos outros. Eles estendiam suas roupas surradas no varal e alimentavam seus magros cães com o pouco que sobrava das refeições. Todos que viviam ali trabalhavam na roça do Sr. João, dono de muitas terras, que exigia trabalho duro, pagando muito pouco por isso.


Um dia, chegou ali um novo empregado, cujo apelido era Zé alegria. Era um jovem agricultor em busca de trabalho. Foi admitido e recebeu, como todos, uma velha casa onde iria morar enquanto trabalhasse ali.

O jovem, vendo aquela casa suja e abandonada, resolveu dar-lhe vida nova. Cuidou da limpeza e, em suas horas vagas, lixou e pintou as paredes com cores alegres e brilhantes, além de plantar flores no jardim e nos vasos. Aquela casa limpa e arrumada destacava-se das demais e chamava a atenção de todos que por ali passavam.

Ele sempre trabalhava alegre e feliz na fazenda, por isso tinha o apelido de Zé alegria. Os outros trabalhadores lhe perguntavam: como você consegue trabalhar feliz e sempre cantando com o pouco dinheiro que ganhamos?

O jovem olhou para os amigos e disse: bem, este trabalho hoje é tudo que eu tenho. Ao invés de blasfemar e reclamar, prefiro agradecer por ele. Quando aceitei trabalhar aqui, sabia das condições. Não é justo que agora que estou aqui, fique reclamando. Farei com capricho e amor àquilo que aceitei fazer. Os outros que acreditavam ser vítimas das circunstâncias, abandonados pelo destino, o olhavam admirados e comentavam entre si: "como ele pode pensar assim?"

O entusiasmo do rapaz, em pouco tempo, chamou a atenção do fazendeiro, que passou a observá-lo à distância. Um dia o Sr. João pensou: "alguém que cuida com tanto carinho da casa que emprestei, cuidará com o mesmo capricho da minha fazenda". "Ele é o único aqui que pensa como eu. Estou velho e preciso de alguém que me ajude na administração da fazenda".

Num final de tarde, foi até a casa do rapaz e, após tomar um café bem fresquinho, ofereceu ao jovem o cargo de administrador da fazenda. O rapaz aceitou prontamente.

Seus amigos agricultores novamente foram lhe perguntar:

"O que faz algumas pessoas serem bem sucedidas e outras não?"

A resposta do jovem veio logo: "em minhas andanças, meus amigos, eu aprendi que: não somos vítimas do destino. Existe em nós a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca. Toda pessoa é capaz de efetuar mudanças significativas. Mas, o que geralmente ocorre é que, ao invés de agirmos, jogamos a responsabilidade do nosso insucesso nos ombros alheios. Sempre encontramos alguém a quem culpar pela nossa infelicidade, esquecidos de que ela só depende de nós mesmos".

As pessoas não resistem a mudanças,
resistem a ser mudadas.

Peter Senge - Professor (MIT), Administrador

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Mensagens de paz de Dalai Lama

“Todos queremos a felicidade. Mas para criar uma atmosfera agradável em nós mesmos, nas nossas famílias e em nossas comunidades, precisamos compreender que a fonte desse bem-estar está dentro do indivíduo, dentro de cada um de nós. (...) Devemos construir relacionamentos mais próximos, de confiança mútua e compreensão. Para isso, não é necessário seguir filosofias complicadas. Nosso próprio cérebro, nosso próprio coração é o nosso templo. O cultivo de sentimentos amorosos ajuda a remover quaisquer temores ou inseguranças que possamos ter e nos dá força para enfrentarmos quaisquer obstáculos que encontrarmos pelo caminho. (...) Enquanto vivemos neste mundo, estamos destinados a encontrar problemas. Se, nessas ocasiões, perdemos a esperança e nos desencorajamos, diminuímos nossa habilidade de encarar as dificuldades. Cada novo obstáculo deve ser encarado como mais uma valiosa oportunidade de aprimorar nossa mente. Como resultado, a nossa força interior crescerá”.


Ensinamentos retirados de uma palestra proferida em Melbourne, Austrália; do Seminário sobre Valores Humanos Universais e sua Prática na Vida Cotidiana; e de artigos do site www. dalailama.org.br
FELICIDADE ESPIRITUAL SEGUNDO A DOUTRINA ESPÍRITA




A felicidade espiritual (incondicional) não depende de um fator externo para existir: ela existe simplesmente e jamais deixa de existir. Por isso, tantos a desejam.


A partir daí podemos afirmar que a felicidade espiritual vem de dentro para fora, independente de como o mundo está (os acontecimentos), diferente do prazer que vem de fora para dentro.

“... Jesus disse: “meu reino não é desse mundo, porquanto, não obstante a felicidade não possa ser totalmente fruída na Terra, aqui pode e deve ser trabalhada, constituída para atingir o seu estágio superior...” (Angelis, Joanna de, Alerta). Algumas pessoas utilizam essa frase de Jesus errôneamente como desculpa para viverem desanimados e justificarem sua falta de vontade em viver.

O estágio atual de evolução espiritual média do ser humano não lhe garante ausência total de sentimentos de ódio, inveja rancor, egoísmo e de atitudes compatíveis com esses sentimentos. O ser humano ainda não está apto, em sua maioria, para cumprir o que diz o mandamento maior da Lei: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”. Por isso a felicidade absoluta ainda é uma utopia – (Jornal Mundo Espírita de Janeiro de 1998).

O homem só irá experimentar a verdadeira felicidade, a felicidade eterna, no paraíso - região astral (colônias de luz) onde moram os Espíritos puros e os bons Espíritos, que já adquiriram saber e moralidade. São lugares de trabalho e ação no campo do Bem e do Saber.

"A felicidade dos Espíritos bem-aventurados não está na ociosidade contemplativa, que seria, como frequentemente se diz, uma eterna e fastidiosa inutilidade.

"...A suprema felicidade consiste em desfrutar todos os esplendores da Criação, que nenhuma linguagem humana poderia exprimir, que a mais fecunda imaginação não poderia conceber.

Consiste no conhecimento e compreensão de todas as coisas, na ausência de qualquer sofrimento físico e moral, na satisfação íntima, na serenidade do Espírito que nada altera, no amor que une a todos os seres e portanto na ausência de todo o aborrecimento proveniente da relação com os maus, e acima de tudo na visão de Deus e na compreensão de seus mistérios revelados aos mais dignos" - (Allan Kardec - O Céu e o Inferno, cap. III, item 12).

Uma boa ferramenta usada nessa trilha para alcançar a felicidade espiritual é a fé. Não devemos nos deter nos obstáculos tão comuns encontrados por todo aquele que deseja a felicidade plena.

“Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. (...) (E.S.E., cap. 19, it 11). Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à Vida Futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem”. (Divaldo – Loucura e Obsessão, cap. 25).

Esse é o caminho das pedras para um ser que quer subir um degrau na escalada evolutiva espiritual, aproximando-se mais e mais um pouquinho de Deus.

FELICIDADE E CARMA

A felicidade relativa é possível e se encontra ao alcance de todos os indivíduos, desde que haja neles a aceitação dos acontecimentos conforme se apresentam. Nem exigências de sonhos fantásticos, que não se corporificam em realidade, tampouco o hábito pessimista de mesclar a luz da alegria com as sombras densas dos desajustes emocionais.

As heranças do passado espiritual ressumam em manifestações cármicas, que devem ser enfrentadas naturalmente por fazerem parte da vida, elementos essenciais que são constitutivos da existência.

Como decorrência de uma vida anterior dissoluta, surgem os conflitos, as castrações, os tormentos atuais, da mesma forma, como efeito do uso adequado das funções se apresentam as bênçãos de plenificação.

“O fatalismo cármico da evolução é a felicidade humana, quando o ser, depurado e livre, sentir-se perfeitamente integrado na Consciência Cósmica (O homem integral – D. Franco)”.

A sua marcha, embora as aparências dissonantes de alegria e tristeza, de saúde e doença, está incursa no processo das conquistas que lhe cumpre realizar, passo a passo, com dignidade e com iguais condições delegadas aos seus semelhantes, sem protecionismos vis ou punições cerceadoras Indevidas, que formaram os arquétipos de privilégio e recusa latentes em muitos.

A resolução para ser feliz rompe as amarras de um carma negativo, face ao ensejo de conquistar mérito através das ações benéficas e construtivas, objetivando a si mesmo, o próximo e a sociedade.

Nenhum impedimento na vida à felicidade.

Uma resignação dinâmica ante o infortúnio — a naturalidade para enfrentar o insucesso negando-se a que interfiram no estado de bem-estar íntimo, que independe de fatores externos — realiza a primeira fase do estágio feliz.

O amadurecimento psicológico, a visão correta e otimista da existência são essenciais para adquirir-se a felicidade possível. (O homem integral – D. Franco)”.

Na sofreguidão da posse, o homem supõe que o apego às coisas, a disponibilidade de recursos, a ausência de problemas são os fatores básicos da felicidade e, para tanto, se empenha com desespero.

Ao desfrutar deles, porém, dá-se conta que não se encontra ditoso, embora confortado, porque é no seu mundo íntimo, de satisfação e lucidez em torno das finalidades da vida, que estão os valores da plenitude.

As leis cármicas são a resposta para que alguns indivíduos fruam hoje o que a outros falta, ao mesmo tempo são a esperança para aqueles que lutam e anelam, acenando-lhes a possibilidade próxima de aquisição dos elementos que felicitam.

Idear a felicidade sem apego e insistir para consegui-la; trabalhar as aspirações íntimas, harmonizando-as com os limites do equilíbrio; digerir as ocorrências desagradáveis como parte do processo; manter-se vigilante, sem tensões nem receios e se dará o amadurecimento psicológico, liberativo dos carmas de insucesso, abrindo espaço para o auto-encontro, a paz plenificadora (O homem integral – D. Franco)”.

Podemos dizer que é possível encontrar a felicidade mesmo padecendo de carmas terríveis, ao optar pela nossa regeneração. Decidindo não mais permitir que nossos defeitos afetem a nossa vida, mudando a nossa conduta, focando só as nossas qualidades e desenvolvendo nossos talentos.

Se o carma é estabelecido através dos pensamentos, palavras e as ações que praticamos, então tudo o que precisamos é antes de tudo, de um arrependimento sincero e uma vontade obstinada em corrigir-se.

Aprofundar a nossa fé e a nossa prática dos ensinamentos adquiridos, obtendo assim companhias mais luminosas que possam nos influenciar positivamente.

Totalmente determinados à superação das nossas limitações, podemos imaginar que não ficaremos confinados em nosso carma repetidas vezes. Podemos até sonhar que na próxima reencarnação viremos melhores e no planeta de regeneração.


DE FELICIDADE PARA FELICIDADE


Podemos nos considerar felizes aqui neste mundo quando atingimos um estado confortável de equilíbrio, quando estamos confortáveis com nossa saúde física e psíquica, em paz consigo mesmo e com todos evitando enxergar as limitações do próximo. É ajudar o nosso próximo com alegria e responsabilidade.

A felicidade desse mundo também é boa quando aprendemos a nos amar nos aceitando do jeito que somos. Felicidade terrena existe em não esperar ela acontecer, é estar participando dessa grande festa que é a vida, esse presente divino que nos surpreende a cada dia com vários momentos diferentes, às vezes alegres e às vezes tristes. Por isso devemos aproveitá-la ao máximo e sempre agradecer a Deus todas as oportunidades, todas as experiências vivenciadas boas ou ruins pois nesse caso o saldo sempre será positivo, afinal mudando para melhor seremos mais felizes.

Podemos nos considerar felizes quando estamos com a consciência tranqüila. O que dá mais valor ao homem é um juízo sereno e uma firme capacidade de trabalho. Juízo sereno é sinônimo de pureza de consciência. Tendo esta em plenitude, não importa onde estivermos, estaremos sempre usufruindo a felicidade relativa de que somos merecedores.

Os amigos espirituais não nos cansam de ensinar que a nossa felicidade será do tamanho da felicidade que proporcionarmos ao nosso próximo. Esforcemo-nos, então, para distribuir bom ânimo aos nossos companheiros de jornada. Esta é uma boa fórmula para prepararmos um desencarne tranqüilo e, conseqüentemente, uma vida futura feliz.

Podemos nos considerar felizes quando as pessoas que você ama te admiram pelo que você é, quando ganhamos cada novo amigo, quando conquistamos o respeito das pessoas, quando sentimos a nossa força espiritual crescer, e aceitamos bem esse nosso mundo também pois, apesar das misérias mundiais, sabemos que para tudo há um propósito e nada é por acaso.

Podemos nos considerar felizes quando reconhecemos que temos um Pai Todo Poderoso lá em cima que tudo pode, mas que por respeito à nossa individualidade nos deu a liberdade de escolha, e ainda, por amor, nos deu o mapa da felicidade.

Espiritualidade e Felicidade


quarta-feira, 26 de setembro de 2007


Espiritualidade e Felicidade / Spirituality and Happiness

Desde a Antiguidade se tem a compreensão de que o maior desejo humano é o da felicidade. Não importa o que as pessoas digam. Você pode até dizer que o que todo mundo quer é dinheiro, fama e poder. Mas o que está por de traz disso é a crença de que essas coisas possam trazer a tão desejada felicidade.

A pergunta que deve ser feita nesse sentido é: o que realmente produz satisfação ao ser humano? O problema para responder a essa pergunta é que não sabemos corretamente que felicidade é essa que possa alcançar o homem, motivando-o a ações dinâmicas para desvendar o segredo de um sucesso duradouro.

Ao longo da história do pensamento humano, a felicidade pôde ser vista por três modos diferentes. O primeiro entende a felicidade como prazer. O segundo entende a felicidade como uma paz interior. O terceiro entende a felicidade como uma ação.

Ainda que vivamos um tempo em que se valoriza o princípio hedonista, felicidade não é sinônimo de prazer. Felicidade não é prazer, mas não há felicidade sem prezar. Assim como felicidade não é alegria, mas não há felicidade sem alegria. A noção de prazer acontece quando há recompensa, principalmente quando esta é representada pelo dinheiro, pelo status e pelo reconhecimento que nossas realizações possam produzir. Mas, no processo em que esses prazeres acontecem, a felicidade encontra-se muito além desses fatores. Se você quiser que as pessoas que convivem com você experimentem a felicidade ou se você quer ser feliz com aquilo que faz, precisa ir além da noção de remuneração, de poder e de reconhecimento.

Ainda que vivamos um tempo de vida agitada, em que a tecnologia que deveria gerar tranqüilidade acaba gerando estresse, felicidade não é sinônimo de paz interior. É certo que não podemos viver felizes com os nervos à flor da pele. Pessoas a beira de um ataque de nervos não são pessoas felizes. Essa realidade, porém, gera a ilusão de que podemos adquirir um estado de calma e paz interior livre das tensões da vida. Mas a vida é estar constantemente sob tensão. O que o homem precisa não é de se livrar da tensão, mas de atribuir sentido para o conflito, uma razão para poder continuar na luta. Na verdade, não nos desenvolvemos em meio à tranqüilidade, mas em meio à mudança constante. Para crescermos, precisamos da tensão, dos problemas, e isso é saudável.

Uma outra constatação é que a felicidade não existe no meio da passividade. Ela não acontece por acaso. O homem realiza seus sonhos e planos por meio do trabalho. Você já deve ter ouvido falar que trabalho não traz felicidade. Mas pense o quanto uma ação em favor de algum projeto pode trazer realização para a sua vida. Se você está angustiado por causa de suas perdas e fracassos, vá a um hospital que cuida de pacientes com câncer em estado terminal. Você vai se sentir motivado a fazer algo. E o mínimo que você fizer vai trazer para você prazer e paz interior.

16 regras básicas para ser mais feliz

por Eunice Ferrari

Se você parar para refletir sobre sua vida, o que exatamente irá encontrar? Pare agora e faça um balanço de sua infância, desde o lugar onde nasceu até agora, percorrendo sua adolescência, idade madura e, se for o caso, a velhice.


O que você encontra? Você se considera uma pessoa feliz? Acha que conseguiu realizar a maior parte de seus sonhos, mesmo aqueles que você considerava "impossíveis" de se realizar? Ou não. Sente-se frustrado, triste, até um pouco recalcado por não ter conseguido realizar nenhum de seus sonhos, deixando esse trabalho para Deus ou seja lá quem for?

É lógico, para mim, que Deus e o universo, sua criação, estão ao nosso lado para dar aquele empurrãozinho que, inevitavelmente, pedimos. Mas você precisa, ao menos, saber para onde quer que Deus te empurre, não é mesmo?

Acredito, e isso não é novidade para nenhum de meus leitores, que somos responsáveis pela criação de nossa realidade, contanto que nossos desejos estejam de acordo com as leis do universo.

Por isso achei interessante oferecer um "guia prático" de bem viver, para, quem sabe, você utilizá-lo para criar um dia a dia mais feliz para você, seus familiares e amigos. Mas a construção dessa nova realidade requer atitude, comprometimento e determinação para a transformação de antigos hábitos, já desnecessários em suas vidas, em hábitos mais positivos e saudáveis. E isso se faz de duas maneiras: consciência e treino. Achei interessante enumerá-los, para facilitar o desenvolvimento de alguns, ou de todos eles, conforme a sua necessidade:

1. Determine-se a sofrer menos. Lide de forma mais tranqüila com as adversidades, não se desespere. Na maioria das vezes, quando nos desesperamos perdemos a capacidade de raciocínio e tomamos atitudes que, em sã consciência, não tomaríamos.

2. Procure compreender, não só racionalmente, mas com o coração, que uma das maiores leis que existe do planeta é a da transitoriedade. Nada é permanente, tudo passa. A vida é uma grande roda na qual estamos atados. Em um momento estamos em cima, e nessa hora devemos agradecer ao universo e não deixar passar as oportunidades e as bênçãos que este nos dá, e nos preparar para "os dias mais frios" que, inevitavelmente, chegarão. Quando sabemos que o inverno virá, de uma forma ou de outra, deixamos alguma lenha reservada para nos aquecer nas noites frias.

3. Busque o prazer. Pare de fazer o que não gosta só para agradar a pessoas que não dão a mínima pra você. Não seja tolo, ame-se, seja mais amoroso com você, não se violente fazendo o que não gosta. Permita-se dizer não.

4. Se a vida te dá um limão, aprenda a fazer uma refrescante limonada. Pare de se queixar do que não possui. Aprecie o que a vida deu a você e, se tiver disponibilidade interna para isso, poderá observar que tem o bastante para este momento, e que se acha pouco, deve começar desde já a construir um futuro mais abundante. A queixa só mostra que você ainda está atrelado à sua criança abandonada, impotente em sua dependência. Coloque em sua cabeça que não somos marionetes nas mãos de uma grande força invisível. Se sua vida não está boa, faça melhor daqui para frente!

6. Ocupe-se de poucas coisas. Se você é o tipo de pessoa viciada em fazer muitas coisas, ter diversas atividades em um só dia, desculpa, mas você nunca conseguirá tranqüilidade. Sua alma estará sempre ansiosa e atormentada. Seja mais amoroso com você, observe seus limites e respeite-os.

7. Busque dentro de você pensamentos de paz e harmonia. Saia do desassossego. Comece por diminuir seu ritmo de respirar, de andar e até de pensar. Momentos de ócio são ótimos remédios para o corpo e a alma.

8. Aceite os obstáculos que a vida impõe a você sem se achar a pessoa mais sofredora deste planeta. Acredite, existem pessoas que neste exato momento estão sofrendo bem mais do que você. Busque a compreensão e a serenidade. mesmo em meio às adversidades.

9. Busque e pratique a simplicidade. Diminua o tamanho de sua ambição. Já parou para pensar nisso? Ou ainda está preso na armadilha social de "somente ser alguém se for bem-sucedido"? Será que você precisa mesmo de tudo o que considera importante neste momento? Seja simples e natural - no falar, no vestir, no pensar. Lembre-se: a vida é uma só e o momento é agora.

10. Viva cada momento a seu tempo, um dia de cada vez. Para isso, desenvolva a fé de que há algo ou alguém cuidando de você. Faça a sua parte e entregue o que não está sob seu controle a Deus. Confie, ele se encarregará de cuidar para que tudo dê certo.

11. Não se submeta aos humores dos outros - viva e seja você mesmo, independentemente do que o outro é e sente em relação a você.

12. Procure ser independer. Deposite a construção de sua felicidade apenas em você. Quando você aprender a se amar, tudo te será dado. Ame-se, namore-se, cuide-se, apaixone-se por você. Não de maneira narcisista, mas como filho de Deus que você é.

13. Pare de fazer planos a longo prazo, pois dessa forma você perde o controle sobre sua vida. Faça-os ano a ano, pois dessa forma é possível organizar seus passos. Mas planeje fazer coisas que estão sob seu controle.

14. Tenha como objetivo melhorar e desenvolver o que tem de melhor e aperfeiçoar o que ainda não está bom, mas de maneira amorosa e racional.

15. Você pensa na morte? Pois pense. Você é mortal, sabia? Nenhum de nós escapará desse destino. Não pense na morte de maneira mórbida, mas como o final natural e inevitável desta linda jornada por este planeta.

16. Aprenda a envelhecer com dignidade. Cultive sua alma, suas melhores qualidades, seu amor e cuide de seu corpo, sem neuroses. Seja feliz!

do Livro Faça Dar Certo _ Luiz Antonio Gaspareto

por Bella Burgos

O Livro Faça Dar Certo inicia como uma frase que diz : " _ QUEM NÃO SE RENDE À VIDA,NA VIDA NÃO RENDE NADA" ( Calunga), que nos leva a refletir sobre a enorme felicidade  que é está aqui neste planeta, encarnados e como uma tão grandiosa oportunidade espiritual de recomeçar, de mudar, defazer de novo e melhor.Se render a vida, com alegria, resignação, paciência e muita coragem. Se render não no sentido de desistir mas de se integrar, de buscar o melhor, de querer ser e fazer feliz, de vencer as vicissitudes e a si mesmo. Sempre com muita esperança  e bom ânimo. Sem dar chances as queixas e depressões,deixando brilhar essa luz espiritual com a qual todos nós fomos dotados pelo amoroso Criador no momento de nosso surgimento.

E, como estamos num mês em que as postagens em nosso blog  estam voltadas para a Reforma Íntima e o planejamento espiritual 2011,achei interessante trazer alguns pontos do capítulo 10 cujo tema é TECNICAS EEXERCICIOS. Recomendo a leitura deste livro.Tem uma linguagem simples, com o objetivo claro de fazer refletir para construir mudanças que nos farão sentir mais felizes e pessoas bem melhores.

Registrarei de forma simplificada para respeitar os direitos autorais e lhe dar a oportunidade de fazer uma agradável leitura.

"1 - Técnica das duas listas
LISTA POSITIVA - Faça uma lista do que considera melhor em sua vida e que tipo de vida gostaria de ter.Coloque os verbos no presente e com frases curtas. Ex: Eu sou saudável...em vez de quero ter saúde.Procure se lembrar do que realmente deixaria você feliz e  não dê espaço  para preocupações do tipo:deonde virá o dinheiro? Como vou conseguir isso? É importante que você realmente escreva e nãosomente pense a respeito do assunto.
LISTA NEGATIVA -Faça uma outra lista dos pensamentos contrários  àqueles que você ja escreveu na lista positiva. Por exemplo, se você colocou " eu tenho a casa dos meus sonhos",o pensamento contrário poderia ser: " você nunca ganharádinheiro para isso". Entendeu?Não tenha pressa.Faça com capricho,afinal trata-se da sua vida.
Assim que tiver a conscientização dos padrões negativos ,queime esta lista.
A lista dos seus objetivos deve ser guardada .Você pode voltar àsua lista quando quiser acrescentar ou eliminar detalhes." ( leia o Livro as consideraçoes que o escritor faz sobre cada uma destas listas é muito construtiva.)
 Acredito ser um  exercício importante, diferente daquela nossa lista tradicional  de inicio de ano. Nela sempre colocamos como uma consquista futura e não uma  escolha presente - " PARA O UNIVERSO TUDO É SEMPRE AGORA ", e nunca pensamos nos obstáculos . " A VIDA LHE TRATA COMO  VOCÊ SE TRATA;OS OUTROS TAMBÉM HE TRATAM COMO VOCÊ SE TRATA."

Bom,vou pegar minha listinha e mudar os verbos para o tempo presente.!


segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

por Bella Burgos - JEMB.

Hoje,decidi iniciar nossas postagens do dia com uma pequena reflexão minha.Sem a pretenção de nada mais do que me comunicar. Deixar vazar,esvaziar esta avalanche de pensamentos que habitam a minha mente nos últimos dias. Estamos desenvolvendo este  mês, uma coletânea de postagens sobre renovação espiritual, planejamennto para 2011,reforma íntima,etc.
Falamos de vida, fazemos planos mas esquecemos que em nossa caminhada encontraremos  a transformação/passagem chamada morte, que faz parte do destino de todo ser humano.
Mas enquanto isso a vida continua acontecendo, fazendo concretizar as nossas programações reencarnatórias e a do nosso planeta. As mortes coletivas continuam ocorrendo intensamente,a migração do estágio de planeta de expiação para regeneração,para um planeta mais amoroso e solidário, acontece diante de nós,basta ler o noticiário e perceber.




 De outro lado,nós,parte integrante deste processo vivemos nossas proprias transições.Tenho um tio-amigo que se  encontra num leito de hospital ,sedado, aguardando o seu coração para de resistir.Ele vivia plenamente.Trabalho, filhas,amigos e há apenas dois meses, uma única dor e um diagnóstico ,câncer em estágio terminal, sem possibilidade de tratamento ou medicamentos. E,hoje,os médicos informaram que é questão de horas.Todos passaram pelo seu leito para se despedirem .Olharam, oraram e continuaram a passar. Ele está a  caminho do reencontro pleno consigo mesmo. Sem barreiras, sem esquecimento como atenuante. Se reconciliando com sua própria história

Não presenciei mas soube de algumas observações suas, num momento de relativa trégua da doença,após uma transfusão de sangue. Falava com voz fraca,quase inaudível.
Dizia as filhas: " - Está vendo quando eu digo para rezar todo dia.VIU COMO ESTÁ SENDO FÁCIL?"
"_ Não se revoltem com Deus por isso".
" _ Quando eu me sinto pior, nas crises, me sinto balançando como se estivesse num barco".                      ( bem sabemosdo que se tratou,não é amigos?)

Me surpreendeu estas colocações, que transcrevi conforme me foi narrado.Ele era reconhecidamente medroso, não gostava de hospital e estava agora tão forte diante desta díficil transição.
Sua esposa , leal companheira,sempre ao lado, se desdobrando em cuidados, fortalecendo-o e as filhas apesar de todo sofrimento. Toda despedida por mais curta que seja o tempo que se ficará distante é sempre muito dolorida. E, nossas certezas, quase sempre são vacilantes diante da dor.

Isso tudo me fez refletir  em qual é o verdadeiro sentido da vida? Por que falamos tanto da vida espiritual,mas agimos  no nosso dia-a-dia como se ela fosse algo distante,como tivessemos todo o tempo do mundo? Por que só nos concentramos efetivamente na nossa vida espiritual quando estamoscon-vivendo em nossa casa,templo religioso?Por que damos pouco tempo, pouca importância a verdadeira prática dos principios e leis espirituais do Cristo?

Você deve está pensando: Que exagero! pergunto,então a você: quantas horas do seu dia, sua semana, seu mês, seu ano você usou para a sua vida espiritual, para cuidar do ser espiritual que é você em 2010 ? E o que planeja , no mesmo sentido, para 2011? Se você faz parte daquelas pessoas que faz uma listinha de metas para o ano que começou ( feito eu!), dê lá uma espiadinha rápida e veja quantas metas espirituais você registrou . Eu reli a minha. Pouco ou quase nada,tinha lá especificamente espiritual. Estudo,trabalho, familia. Acredita que nao tinha na minha lista nenhum defeito a vencer, nenhum hábito a mudar , ninguém com quem me reconciliar,nenhuma tarefa nova a assumir?!!

Se temos a consciência que estamos aqui,nesta encarnação, numa stapa espiritual para expiação e evolução, por que  consideramos a vida espiritual  real como aquela que teremos após desercarnarmos? É comum escutarmos dizerem quando alguém desencarna: " _ Foi para  o mundo espiritual". "_ Vamos sintonizar com o mundo espiritual".
E aqui,então, que mundo é este?!Não é a terra uma escola espiritual?!!

Se estamos aqui para nos aprimorarmos,para provarmos que verdadeiramente mudamos, se as ações/decisões que tivermos aqui neste mundo, encarnados, definirão nosso estado espiritual futuro, como consequência das leis de causa e efeito , ação e reação, então este mundo é totalmente espiritual - o laboratório do espírito.

Nenhuma ação, pensamento, emoção nossa aqui deixará de ser registrada no livro espiritual da vida,sendo avaliadas na contabilidade divina na definição de nossas penas e gozos futuros.
Se é assim, por que não atentamos para isso?
Vivendo no automatismo,casa,trabalho,estudo,lazer,viagens?!
Santo Agostinho falou da avaliação  que deveríamos fazer ao final de cada dia. Será que  pelo menos fazemos isso uma vez no mês? !

Percebi,que  falar do evangelho do Cristo é muito fácil mas experencia-lo em cada momento de nossa vida, por mais simples que seja,é tarefa muito árdua. Porque precisariíamos orar e vigiar integralmente,a cada instante. Vigiar para não reagir diante dos acontecimentos com ira, impaciência, orgulho, vaidade.
Quando digo momentos simples, falo de calar aquela resposta rispida que sentimos o ímpeto de dar quando alguem contraria nossa opiniao ou gosto.A paciência com aquele parente difcil que nos tira do sério. De reconhecer um erro e humildemente pedir desculpas ( sem cair na tentação de achar que mudando de atitude a pessoa vai entender que você se arrependeu - isso é orgulho), de perdoar uma traição, de não fazer comentários maldosos mesmo com aquelas pessoas "impossíveis".


A vida espiritual é uma só.Contínua.Com vestimentas diferentes , só isso. Precisamos  ficar alertas para isso, orar mais, sintonizar com nossos amigos espirituais e criar metas diárias de melhoramento espiritual.
Um passo de cada vez.

 Podemos nos concentrar na vida espiritual sem perdermos a alegria de viver o esplendor que é a nossa encarnação.Verdadeira prova do imenso amor do criador por cada um de nós, transbordando  sua graça e sua misericordia  a cada momento.

Escrevo isso para mim mesma. Por isso falarei na primeira pessoa.Não tenho direito de avaliar ninguém. E, talvez, você também possa refletir sobre esta minha conversa, um monologo.

Precisamos nos reconhecer verdadeiramente como espíritos eternos.
Deixar de tratar a morte como uma surpresa de mal gosto, como algo sobrenatural.

 Falo de superação, mas trago em mim o medo que meus filhos morram.
Este temor me atormenta. Então,reflito : Que tipo de fé é  a minha na continuidade da vida que não evita que eu pense e me sinta assim? Eu respondo. Vivo pouco para o evangelho do Mestre, penso pouco nas suas lições, oro  mais para pedir ou mais intensamente quando sofro. Vivo ocupada com meu trabalho,minha casa,meus filhos, meu esposo, contas a pagar,coisas para fazer. Vivo perdida dentro de mim mesma porque ainda nao consigo me ver em primeiro lugar como um espírito e,sim, como pessoa humana.Eu ainda nao deixei minha fé atingir o tamanho do grão de mostarda,ela ainda nao chega a tanto.

Acredito que a cada um cabe seu livre arbitrio, sua avaliação e decisão sobre seu destino.

Não estou sendo severa demais, só realista.Não estou dando um jeito de me desculpar de nao viver mais amplamente a tarefa do amor , na seara do Cristo. Não vou dizer que é o cansaço, a falta de tempo, de dinheiro, a familia. Não. Se não faço mais é porque decidi nao fazê-lo. E o tempo perdido é sempre uma lamentação no mundo espiritual.

Mas esta atitude realista também me acresce porque começo a entender que tudo é amor. Que no dia que eu me amar de verdade, vou querer uma situação espiritual melhor. Não vou mais adiar.Não vou mais procurar desculpas. Vou arranjar tempo,vencer o cansaço,conversar com a familia. Vou deixar de ser um espírito de boa vontade para ser um espírito de vontade forte. E, quando fraquejar, buscarei forças neste amor imenso de Deus por mim para recomeçar. Porque agora entendi o primeiro e maior mandamento: "_ Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo COMO A TI MESMO."

Precisamos cultivar o auto-amor,o auto perdão e fazer um novo final para esta encarnação.Sem dores,nem sofrimentos, sem mágoas, sem resentimentos.E,se nao conseguirmos desta vez, pelo menos ja estaremos no caminho certo. E, quem sabe,em nossa hora derradeira nesta vida , possamos também dizer em meio a dor

                                             " - VIU COMO ESTÁ SENDO FÁCIL?"






sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Qual é o sentido de você viver?

Autor: Michele de Souza
http://eespiritualidade.blogspot.com/2011/01/o-sentido-de-voce-viver.html

O Livro dos Espíritas - Juventude - Capitulo II Qual é o sentido de você viver? Algum dia você parou para se perguntar porque você vive e qual é o sentido da sua existência? Não é possível que você passe uma vida toda achando que veio aqui para levantar todos os dias para fazer a mesma coisa que sempre e que sempre faz! Sua existência é muito mais importante do que você imagina. Você é parte de um organismo, é como uma molécula de toda uma existência. Tudo que você faz interfere diretamente no funcionamento desse organismo. A sua vida é importante para todos que estão ao seu redor por mais que nem você nem ninguém perceba isso. Você vem com a chance de melhorar, de evoluir e de fazer diferença para a vida das pessoas que surgem sempre no seu caminho. Sua existência nesse mundo não tem só como motivo a sua evolução, engana-se quem preocupa-se apenas em evoluir.


A tua vida também faz parte da evolução das outras pessoas que precisam da sua aparição. Agora caiu a ficha até de você que sempre estudou seja sobre o Espiritismo, Cristianismo, Hinduísmo, Taoísmo e etc. não é? Preocupar-se apenas com a sua evolução é mais uma maneira de egoísmo impensado. Achou mesmo que tinha que preocupar-se coma caridade só porque você precisa evoluir? Que isso! Muitas vezes a sua caridade só purga seus erros do passado, deixa elas por elas, mas dela dependem outros espíritos que precisam conhecer o amor para darem mais um passo adiante. Agora se esse conhecimento te desestimular em realizar a caridade é porque a mesma não era sincera. Além do mais quem foi que disse que a caridade é só dar aos pobres? Que caridade é entregar leite e pão somente? Não há caridade sem amor! Muitas vezes um mendigo que nada de material tem a oferecer faz bem mais caridade em abraçar um companheiro necessitado do que aquele que enche o carro de alimento e leva a uma instituição. Amor! O que as pessoas precisam é de amor! É preciso ajudar no alimento até que o indivíduo possa caminhar com os próprios pés? Sim. No entanto se der alimento e não lhe der alicerces esse alimento será perdido na próxima vez que ele for descartado pelo corpo. A sua existência aqui é tão necessária quanto a da gota no oceano que sem ela, uma a uma, ficaria seco.

http://www.artigonal.com/meditacao-artigos/qual-e-o-sentido-de-voce-viver-3921711.html

Perfil do Autor

Além de Cientista Noética atua na área da Cibernética sendo responsável por diversas pesquisas e projetos na área de desenvolvimento de sistemas para reabilitação. Teve a oportunidade de viver diversas experiências no mundo espiritual recordando-se inclusive de visita as Cidades espirituais e regiões de trabalho em grupo. Iniciou no segundo semestre de 2010 as pesquisas científicas sobre a água fluidificada, os passes energéticos, o ectoplasma e as ligações moleculares entre espírito, perispírito e corpo físico, desejando com isso desenvolver, após testes científicos e pesquisas, melhores condições de aplicação de terapias. Também atua no desenvolvimento de novos equipamentos para melhor comunicação entre o mundo físico e o espiritual. Contato via e-mail micheledesouza24@gmail.com

Teu Carma

Carma - tuas ações, atos e atitudes geram ações, atos e atitudes.

Teu carma é o efeito daquilo que causaste.

Ao transformares teu modo de ser, transformarás as reações na tua existência.

Quem joga rosas é a primeira pessoa a se perfumar.

Quem atira lama, por consequência é o que mais se enlameia.

Podes modificar o teu carma, aceitando o teu hoje e reprogramando tuas atitudes desagradáveis.

Ninguém te machuca, tu é que e machucas, mas não percebes; por isso, acusas os outros.

Ninguém te faz infeliz, tu é que esperas que os outros te façam feliz.

A lei do retorno, isto é, a ciclicidade inexorável do tempo, faz com que tudo sempre volte ao ponto de partida; logo, é importante lembrares que:

. se mudares tuas ações,estarás mudando teu carma;

. erros acontecem para ensinar;

. edificação íntima requer esforço pessoal;

. aquilo que deste receberás multiplicado;

. teu carma é o resultado de tuas ações, pois "a cada um de acordo com o seu comportamento".

Analisa atentamente a ligação entre situações, ideias e acontecimentos. Observa o nexo causal de tudo o que acontece em tua existência e verás que não são os fatos de vidas passadas que te complicam a existência na atualidade, e sim a perpetuação dos velhos modos de pensar e de agir, das crenças incoerentes e dos pontos de vista contraditórios.
http://cantoterapeutico.blogspot.com/2011/01/carma-tuas-acoes-atos-e-atitudes-geram.html

Conquistas Individuais !!!! - Forum Espirita

Conquistas Individuais !!!! - Forum Espirita

Olá,


"Eu não consigo, por mais que tente. Para mim é impossível."

Essas são frases que podemos ouvir vez ou outra e que, em essência, não traduzem a verdade.

Não há obstáculos intransponíveis ou insuperáveis ao ser humano que verdadeiramente anseie por vencê-los.

Recordamos de Mabel Hubbard que aos quatro anos de idade teve um violento ataque de escarlatina e se tornou apática e calada.

Alguns dias depois, a criança reclamou: "por que os pássaros não cantam? Por que vocês não falam comigo?"

As perguntas cortaram o coração dos pais que, só então, perceberam que a enfermidade deixara sua filha completamente surda. Mas ela tinha uma vantagem sobre as demais crianças que nasciam surdas. Ela sabia falar. Como preservar isso era o grande desafio para seus pais.

O diretor de uma escola para cegos, em Boston, lhes disse que eles poderiam preservar a fala da filha, desde que a obrigassem a falar sempre, que jamais aceitassem gestos. Que eles a ensinassem pela vibração.


Fizessem-na sentir a garganta, o ronronar do gato, o piano. E ler o movimento dos lábios.

Assim foi, embora fosse doloroso por vezes não dar à criança o leite que apontava insistente. Não, até ela pedir:quero leite. Ou então fingir que não estavam vendo seus gestos desesperados para ir passear, até que ela falasse: "quero ir passear. Quero sair."

Quatro anos depois, Mabel estava adaptada em todos os aspectos à vida normal. A professora que ensinava suas outras irmãs a ela também o fez. Ela aprendeu a ler, escrever, soletrar.

A outra batalha que seus pais precisaram superar foi com o próprio legislativo estadual. Naquela época as crianças surdas, ao atingirem 10 anos de idade, eram simplesmente despachadas para asilos no estado vizinho.

E o pai, advogado, começou a lutar para que se elaborassem leis para a criação de escolas para surdos. A própria Mabel foi levada frente a uma comissão a fim de provar que crianças surdas tinham capacidade de aprendizado.

Um dos funcionários afirmou que a recuperação da fala pela criança surda custava mais do que compensaria ouvi-la falar. Além do que, concluía, mesmo que o surdo dissesse algumas palavras, por maior que fosse o êxito atingido na articulação das palavras, a sua inteligência continuaria sempre em trevas.

Mabel derrubou as afirmativas, demonstrando seus conhecimentos de história, geografia, matemática, respondendo às questões que lhe foram formuladas e lendo de forma fluente.

Nada intimidou a menina. Ela fora criada numa família com muitos parentes. Estava acostumada a viver em meio a muita gente.

Ao lhe perguntarem se era surda, ela olhou para sua professora e, intrigada, indagou: "senhorita, o que é uma criança surda?"

Até então não percebera que era diferente.

Essa criança se tornou mais tarde a esposa de um homem que desde sua meninice vivia às voltas com o som: Alexander Graham Bell.

Tornou-se uma pessoa excepcional. Era alegre, espirituosa, imensamente cativante. Durante quase 50 anos ela amparou e inspirou seu brilhante e excêntrico marido, o inventor do telefone.
***
Você sabia que a capacidade do espírito humano de sobrepor-se às adversidades e vencer limitações, está muito além do que se possa imaginar?

Em verdade, quem comanda o corpo é o espírito e, se este colocar em ação sua férrea vontade superará obstáculos considerados impossíveis.

Ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/accao-do-dia/conquistas-individuais-!!!!/msg180299/#msg180299#ixzz1Bx3z1ZET

RECLAMAR MENOS _ pelo Espírito de EMMANUEL

   

Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles: porque esta é a lei e os profetas.” — Jesus (Mateus, 7:12)


Para extinguir a cultura do ódio nas áreas do mundo, imaginemos como seria melhor a vida na Terra se todos cumpríssemos fielmente o compromisso de reclamar menos.


Quantas vezes nos maltratamos, reciprocamente, tão-só por exigir que se realize, de certa forma, aquilo que os outros só conseguem fazer de outra maneira! De atritos mínimos, então partimos para atitudes extremas. Nessas circunstâncias costumamos recusar atenção e cortesia até mesmo àqueles a quem mais devemos consideração e amor; implantamos a animosidade onde a harmonia reinava antes; instalamos o pessimismo com a formulação de queixas desnecessárias ou criamos obstáculos onde as grandes realizações poderiam ter sido tão fáceis. Tudo porque não desistimos de reclamar — na maioria das ocasiões — por simples bagatelas.

De modo geral, as reivindicações e desinteligências repontam, mais frequentemente, entre aqueles que a Sabedoria Divina reuniu com os mais altos objetivos na edificação do bem, seja no círculo doméstico, seja no grupo de serviço ou de ideal. Por isso mesmo os conflitos e reprovações aparecem quase sempre no mundo, nas faixas de ação a que somos levados para ajudar e compreender. Censuras entre esposo e esposa, pais e filhos, irmãos e amigos. De pequenas brechas se desenvolvem os desastres morais que comprometem a vida comunitária: desentendimentos, rixas, perturbações e acusações.

Dediquemos à solução do problema as nossas melhores forças, buscando esquecer-nos, de modo a sermos mais úteis aos que nos cercam, e estejamos convencidos de que a segurança e o êxito de quaisquer receitas de progresso e elevação solicitam de nós a justa fidelidade ao programa que a vida estabelece em toda parte, a favor de nós todos: reclamar menos e servir mais.


XAVIER, Francisco Cândido. “Segue-Me!...”. Pelo Espírito Emmanuel. 7.ed. Matão, SP: Casa Editora o Clarim, 1994. “Reclamar menos”.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Relato de um Espírito.

Psicografado por: Diego Corrêa
Pelo Espírito: desconhecido.


Foi bom enquanto tudo era um mundo a parte. Dúvida? Toda dúvida ainda fazia parte da vida. E de tudo pude aproveitar tudo de errado. Vi que sem dúvida caminhei auxiliado de muitas maneiras pelas quais nem eu mesmo sabia, mas que só depois de muito tempo pude ter a plena consciência. Não pense que são tudo flores, nem um mar brando e cristalino, as coisas são mais obscuras e incertas do que quando se está tão vivo quanto agora. Sem saber aonde ir nem aonde chegar não podia ver nem um futuro pra mim. Agora, de fato, ele não estava nem um pouco perto de chegar. E quão longe seria isso?



Como poderia me guiar nesse solo tão escuro e me aquecer nesse frio? Aonde vamos quando não cumprimos nosso dever? Não é um lugar bonito nem um paraíso e sim algo frio e pensativo, mas feito para se livrar de tudo aquilo que está preso em nós por conta da grande, e nem sempre, sábia vivência em nossa querida terra.

Agora perdido no nada e sem saber onde estava me via junto com irmãos que estavam na mesma situação, ou até mais entregues as trevas profundas de sua antiga vida em terra.

Meu passado foi algo que tive que aprender a esquecer. Muitos erros, coisas que nunca fiz e pessoas que deixei de ajudar. Agora estava tudo preso a grande crosta e nada poderia eu fazer para mudar. Me lembrar de tudo que foi deixado de lado foi um processo demorado e dolorido. Imerso aquela escuridão não pude e nem tive como me apegar a nada. Sem caminhos a seguir, o que poderia ser feito?

Milhares de irmãos nossos trabalham em resgate nas camadas mais próximas da terra, são como verdadeiras fortalezas fincadas no baixo astral. É tudo tão tosco e baixo, as pessoas ainda estão muito ligadas com a sua vida passada e por isso estão presas ao carma terreno, difícil de ajudar. Precisam passar por todo aquele processo de limpeza de perispírito até chegarem às camadas mais próximas da alma.

Não pense você aqui, que tal processo é algo lindo e confortável. Uma dor fincada diretamente ao seu perispírito é algo que realmente não posso nem na melhor literatura encontrar. Não sei quanto tempo me passei imerso a esse processo até merecer ajuda ou até precisar dela. Não adianta ser salvo antes. Passamos, mesmo após a vida em terra, por tudo que precisamos e o pai não mede esforços para nos dar a sua luz e sua graça. Tudo que por ele é feito, nos leva sempre ao seu amor que tudo aquece e ilumina, como iluminou a minha vida após aquilo tudo que tinha passado.

Precisamos entender tudo o que passamos. O esforço divino nos guia para perto do seu amor. Ver seus filhos sofrerem em meio ao caos, a desordem e ao medo interior não o deixa contente. Passamos por tudo que devemos passar e por tudo o que supostamente suportamos, e se suportamos podemos seguir na direção do nosso pai.


Tudo em nossas vidas é programado para nos levar ao próximo passo nessa estrada. Então a sua memória carnal, aquela que vem das vidas que passamos nessa terra é apagada, aí sim voltamos para cá nessa nova morada.


Aprendemos coisas novas, tudo faz parte de um plano maior para te desenvolver naquele caminho que te levará ao que contigo foste programado. Escolhas são impostas a ti, meu irmão, não podemos nunca interferir. Lembre-se que és filho de Deus e nosso pai nos deu liberdade de escolha para tudo. Mesmo que ele não se anime com a sua decisão, mas ele sabe que no fundo as coisas sempre saem bem, afinal és eterno como espírito e tens sempre a chance de melhorar seus atos e escolhas.


Estamos sempre prontos para auxiliar as suas ações. Como parte de tudo, sofri, e estou para lembrá-lo que pode caminhar, e que os erros fazem sim parte da vida de todos os seres, e que a mesma é feita para isso.


Programe seu mundo para o melhor e esteja sempre pronto para o pior, pois ele sempre virá. Lembre-se que és filho do grande pai e ele e nós, estamos sempre ao seu lado, pronto para o seu auxílio, basta querer escutar. Deixe sua mente quieta e preparada para seus ouvidos, pois falamos a qualquer hora, basta querer escutar.

Lembre-se que maus pensamentos e sentimentos ruins sempre atraem coisas ruins, além de irmãos nossos com menos luz, desencaminhados, os quais ainda irão estar prontos para o auxílio, pois a sua realidade ainda está muito abaixo de tudo, até mesmo daqueles que ainda residem em vida, encarnados.

Ateie pensamentos bons, caso aja a presença de tais irmãos sem luz, peça a Deus que os guie para ela. Faça por eles uma oração e peça que encaminhemos para aonde devam ir.

Seu pensamento move o mundo, sempre tenha em mente que é filho de Deus e que pode tudo. Se a estrada é escura quem mais além do pai pode guiar-te por tal caminho? Somos todos filhos dele e tudo podemos. Só que na menor dificuldade paramos. Deixe seu coração te guiar, que os bons pensamentos te levam a luz, que sempre iremos atrair irmãos de luz que virão em nosso propósito. Assim, iremos passar pela estrada escura sem medo das sombras, nem de nada, e sempre tendo a grande certeza que Deus, pai, é maior do que qualquer coisa nesse mundo e em qualquer outro.


Dúvidas e incertezas não nos levam a caminho nenhum. Nunca nos mostram lugar certo a seguir. Sempre nos fazem fazer escolhas bem diferentes de tudo que queremos. Como já disse, por mais escuro que possa ser esse caminho, ele pode sim te levar aonde você quer chegar.

Você já ouviu falar em reforma íntima?

Quase sempre, o termo desperta nas pessoas a idéia de que tudo em si está errado e necessita ser reformulado, que é portador somente de coisas negativas, ruins, que devem ser modificadas.

O termo reforma quer dizer retificação, mudança. Mas, também, melhoria, aprimoramento, dar melhor forma a alguma coisa.

Quando dizemos que vamos fazer uma reforma em nossa casa, isto não significa que ela esteja ruim. Pode simplesmente querer dizer que desejamos melhorá-la, ampliá-la, torná-la mais confortável.

Assim, a reforma pode compreender uma nova pintura externa, porque a atual está começando a descascar ou se encontra desbotada, pelo longo tempo de exposição às intempéries.

Durante uma inspeção para reforma, poderemos descobrir que precisamos substituir o assoalho de um cômodo, uma parede, um pedaço do teto. Talvez substituir algumas telhas quebradas ou consertar as calhas.

Com certeza, haveremos de encontrar na casa que nos dispomos a reformar, um cômodo quase ideal, que, ao menos no momento, não precisa nenhum retoque.

É um lugar aconchegante, com boa iluminação, móveis bem colocados, pintura excelente. Enfim, ali tudo está bem e não necessitará ser tocado, por enquanto.

Pois assim também é quando se fala em reforma íntima. Analisando as nossas disposições individuais, a nossa forma de ser, de pensar e de agir, vamos descobrir que temos defeitos, sim. Entretanto, também temos virtudes.

Os defeitos são aqueles dos quais devemos nos libertar. Naturalmente, a pouco e pouco.

Exatamente como a reforma de qualquer casa, quer seja por condições financeiras, quer seja por condições técnicas, não se faz de um dia para o outro.


Tempo, esforço, atenção é do que precisamos para nos liberar de pequenos e grandes defeitos.

É o ciúme que teima em aparecer, a impaciência que nos faz explodir por quase nada, o egoísmo falando mais alto.

Como toda reforma tem a ver com uma certa desarrumação, sujeira de caliça, madeira e pó, quando iniciamos a reforma íntima, por vezes vamos nos sentir como se tudo estivesse muito mal.

Parecer-nos-á que só temos defeitos e não os iremos superar nunca.

Devemos ter paciência conosco! A natureza não dá saltos. Vícios de muitos anos precisam de tempo para ser modificados.

Um dia, quando a reforma estiver completa, tudo estará arrumado, bem disposto, no lugar correto.

E, é claro, nossa alma estará enfeitada com flores viçosas nos vasos delicados das virtudes conquistadas.

***
Jesus, o Mestre, no intuito de incentivar as criaturas à própria melhoria, ensinou que quem estivesse no telhado, não descesse para o interior da casa; quem estivesse no campo, não retornasse para a cidade.

O convite é para que, vencidas as etapas, as pequenas deficiências, abolidos alguns erros, não voltemos a cometê-los outra vez.

* * *
Redação do Momento Espírita.
09/01/2009 12:08:41 PM

QUE SENTIMOS SOBRE NÓS?


Os sentimentos que mais necessitamos compreender para nossa harmonia são aqueles que dizem respeito a nós próprios.

A partir de uma viagem nesse desconhecido mundo íntimo, faremos descobertas fascinantes e primordiais para uma integração harmoniosa com a Lei Divina e o próximo. A partir da harmonia que podemos criar com nossa vida profunda, essa busca de si mesmo terá como prêmio o encontro com o eu verdadeiro, aquilo que realmente somos – a singularidade.
Como começar essa viagem de auto-encontro em favor da consolidação de uma relação pacífica e amorosa conosco? Como trabalhar a aplicação do auto-amor? Façamos, inicialmente, algumas indagações.


Que fatores íntimos determinam a nossa dependência de situações e pessoas? Que causas emocionais ou psicológicas podem afastar-nos do desejo de sermos criativos e espontâneos? O que nos impede de avançar em direção aos nossos sonhos íntimos de realização e felicidade? Por que ainda não temos conseguido progresso na construção de valores pessoais em sintonia com os propósitos iluminados da doutrina espírita? O que realmente queremos da vida?

O primeiro ato educativo na construção do valor pessoal é diluir a ilusão da inferioridade. Buscar as raízes do desamor que usamos conosco. O Criador nos ama como estamos. Temos um nobre significado para Deus. Somente nós, por enquanto, ainda não descobrimos o valor que possuímos. Inegavelmente, poucos de nós apresentamos bom aproveitamento nas oportunidades corporais pretéritas, no entanto, o destaque acentuado aos deslizes e quedas nas vidas sucessivas somente agrava o estado íntimo de amargura da alma. Renascemos com novo corpo para esquecer e olhar para frente. As indagações que devemos assinalar nesta etapa são: Por que não me sinto digno? Quais são minhas reais intenções? Que lições tenho a aprender quando me sinto inferior? Por que determinada atitude ou acontecimento me faz sentir inferior?

Outro aspecto na valorização pessoal a considerar são os julgamentos que aplicam a nós. O que importa é o que faremos diante deles. Como reagiremos? Podemos nos culpar ou adotar o cuidado de refletir sobre o valor que tenham para nós. Quando não cultuamos o auto-amor, os julgamentos alheios constituem espessas algemas das mais nobres aspirações. Em quaisquer situações o amor é nossa couraça pessoal. Quem se ama sabe se defender sem fugas e ter respostas emocionais inteligentes e serenas aos estímulos do meio. Não crescemos sem conviver; isso não significa que devamos permitir a outrem ultrapassar os limites em relação à nossa intimidade. Somente nós próprios podemos penetrar com sabedoria e naturalidade a subjetividade de nosso ser.

Portanto, temos um processo interior – o sentimento de inferioridade – e uma força externa – os julgamentos, a aprovação social. Ambos consorciam-se, freqüentemente, contra nossos anseios de crescimento. Somente com a aquisição da autonomia saberemos lidar com tais fatores educativos.

Não fomos educados para devolver o outro a si mesmo na busca de seus caminhos. Fomos educados para manter o outro pensando como nós, escolhendo por nossas escolhas, opinando conforme os padrões de pensamento que adotamos e agindo de conformidade com nossa avaliação de certo e errado. É o regime de possessividade e submissão nas relações. É mais confortável ser orientado, ter respostas prontas para nossas dúvidas e angústias ou pedir a alguém que nos indique a escolha mais acertada. Em inúmeras ocasiões é mais cômodo se ajustar a muitos julgamentos que acreditar nos ideais pessoais e nos nossos sentimentos. Consideremos, dessa forma, quanto necessitamos investir na erradicação da acomodação em busca da solidificação da autonomia psicológica em favor da liberdade que ansiamos.

Um impedimento freqüente na construção da autonomia é o medo de rejeição – uma das mais graves conseqüências da baixa auto-estima. Como seremos interpretados? Qual será o conceito que farão de nós a partir do instante em que decidirmos por um caminho afinado com o que sentimos e pensamos?

A necessidade da aprovação alheia é extremamente enraizada na vida emocional. Todas as pessoas e suas respectivas idéias a nosso respeito merecem carinho e consideração, respeito e fraternidade. Porém, conceder a outrem o direito de aprovar ou reprovar...

A palavra aprovação, entre outros sinônimos, quer dizer: ter a nossa atitude reconhecida como moralmente boa. Analisando com cuidado, a aprovação se torna um julgamento, uma forma de interpretar e definir o que deve ou não ser feito e da forma como deve ser feito.

Sigamos a intuição, aprendendo a ler as mensagens sutis da vida interior despachadas pelo sentimento, evitando o desprezo ao que sentimos. Mesmo as sensações desconfortáveis à consciência nos ensinam algo. A garantia de que vamos aprender depende do trato que daremos ao nosso mundo íntimo. O respeito incondicional que devemos usar conosco. Amar-nos como merecemos ser amados.

Uma vez alfabetizados pelo coração, passaremos a fruir uma vida mais plena, felizes com nossa condição, permitindo-nos evoluir com naturalidade, sem condenações e severidade.

O espiritismo é remédio para nossas dores e roteiro para libertação de nossas consciências. Estuda-lo, sim, entretanto, a maioridade espiritual nas atitudes somente florescerá ao renovarmos o modo de sentir a nós, ao próximo e à vida.

Informação e transformação. Do contrário, ficaremos na superfície da proposta do amor, adornados pela cultura e vazios do crescimento real.

Do livro: ESCUTANDO SENTIMENTOS – a atitude de amar-nos como merecemos
Wanderley de Oliveira/Ermance Dufaux
texto publicado no http://conhecerkardec.blogspot.com/2011/01/que-sentimos-sobre-nos.html de Denise

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O verdadeiro espírita

Jamil Salomão
(Publicado no Jornal A Voz do Espírito - Edição 92: Dezembro de 1998)


“O espírita é reconhecido pelo esforço que faz para sua transformação moral e para vencer suas tendências para o mal.” – Allan Kardec

O verdadeiro espírita é aquele que aceita os princípios básicos da Doutrina Espírita. Quando se pergunta ao praticante: Você é espírita? Comumente ele responde: “Estou tentando”. Na verdade, a resposta deveria ser sem hesitação: Sou espírita!!! Quanto ao fato de ser perfeito ou qualquer qualificação moral é outro assunto, que não exime o profitente de ser incisivo na sua resposta. Nesse ponto, o praticante não tem que hesitar na sua definição, porquanto Allan Kardec foi claro no seu esclarecimento ao afirmar que se reconhece o espírita pelo seu esforço, pela sua transformação, e não pelas suas virtudes ou pretensas qualidades, raras nos habitantes deste Planeta.

O que acontece com freqüência, seja iniciante ou mesmo com os mais antigos, é que, será mais cômodo não assumir uma postura mais responsável ou permanecer com um pé na canoa e outro na terra. Admite-se até, em determinadas ocasiões que se queira dar uma demonstração de modéstia, mas, que não se justifica sob o ponto de vista de definição pessoal.

A propósito, lembro-me de ter ouvido em uma emissora de rádio da Capital um pronunciamento de um padre católico, ao referir-se aos católicos, que freqüentam os Centros Espíritas para os habituais Passes e a “aguinha fluidificada” e passam a vida sem ter a mínima noção do que representa o Passe e a água. Para esses meio-cá-meio-lá, o mencionado reverendo denominou-se de “catóritas”. Engraçado, não!?

Como chamar os espíritas que se dedicam aos trabalhos nos Centros Espíritas, mas que continuam batizando os filhos, sob o pretexto de que quando maiores escolherão sua própria religião, casam os filhos na Igreja com as pompas e as cerimônias habituais, fazem a Primeira Comunhão com as tradições da Igreja Católica, etc?

Quando os Centros Espíritas se organizarem verdadeiramente, proporcionando aos seus freqüentadores, além do Passe e da Água Fluidificada, a orientação doutrinária, para maior compreensão dos princípios básicos que devem nortear o aprendiz e os trabalhadores na Seara Espírita, certamente, o verdadeiro espírita terá uma nova postura na sociedade, mais convincente, porque passará a distinguir o que é ser espírita, segundo a analogia explicitada por Allan Kardec nas obras básicas organizadas pelo codificador sob a orientação dos Benfeitores Espirituais.

“Solidários, seremos união. Separados uns dos outros seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos.” – Bezerra de Menezes