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PAZ E ALEGRIA!!!

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Como ocorre o processo de desencarnação, com o desligamento dos laços que unem a alma ao corpo físico

Na hora da morte




Como ocorre o processo de desencarnação, com o desligamento dos laços que unem a alma ao corpo físico

Segundo a conceituação de Allan Kardec, a alma é um espírito encarnado em um corpo. Após a morte deste, ela volta a ser apenas espíritos, ou seja, retorna ao mundo espiritual, que está em constante relação com o mundo físico.
A alma não perde sua individualidade após o desencarne. Continuamos nossa existência, geralmente, com a aparência que tínhamos quando estávamos encarnados. Isso porque temos o nosso perispírito (também conhecido, em outras correntes espiritualistas, como corpo astral, psicossoma, etc.). Ele é o envoltório do espírito, um corpo sutil intermediário entre a alma e o corpo físico.
A antiga crença de que levávamos nossos bens materiais conosco para o mundo dos mortos é falsa - como a maioria da humanidade já percebeu há séculos! De acordo com O Livro dos Espíritos, na questão 150, a alma apenas leva deste mundo "Nada mais do que a lembrança e o desejo de ir para um mundo melhor. Essa lembrança é cheia de doçura ou de amargura, segundo o emprego que fez da vida. Quantos mais pura, mais compreende a futilidade do que deixa sobre a Terra."
Afirma um ditado popular que "ninguém voltou (da morte) para contar". Será? As comunicações mediúnicas - no caso dos médiuns ostensivos - são provas suficientes que demonstram que esse ditado é mais uma crença popular que está errada. Além disso, cientistas e pesquisadores respeitados realizaram, no século XIX, importantes experimentos com as manifestações de efeitos físicos, provando a realidade dos fenômenos. Hoje, temos, além dos médiuns, a Transcomunicação Instrumental. Portanto, a maioria absoluta das pessoas que negam as manifestações dos espíritos nunca se aprofundou na questão. Nega simplesmente porque não acredita!
O espírito se liga ao corpo material, induzindo o desenvolvimento embrionário, por meio do seu envoltório perispiritual. A morte apenas destrói o corpo carnal e não o perispírito. Resumindo: a vida do espírito é eterna, ao contrário do corpo físico, que é transitório e se decompõe com a morte.
Mas, como ocorre, exatamente, o processo da morte? O que acontece nos primeiros instantes? A separação da alma e do corpo é dolorosa?
Cada caso é um caso, de acordo com o grau de equilíbrio, lucidez, conhecimento, apego material, etc., de cada espírito; além disso, também varia de acordo com o tipo de morte. Mas, existe, sim, um processo comum que ocorre durante o desencarne. Esse processo é o rompimento dos laços energéticos que mantinham a alma ligada ao corpo.
A morte pode ocorrer de forma natural, por esgotamento dos órgãos com o avanço da idade, ou de forma brusca, como em um acidente de trânsito ou assassinato. Em ambos os casos, o desligamento energético do corpo é gradativo. "(...) a alma se liberta gradualmente e não escapa como um pássaro cativo que ganha subitamente a liberdade. (...) o Espírito se liberta pouco a pouco de seus laços: os laços se desatam, não se quebram."- O Livro dos Espíritos, questão 155.
Em nota para a questão acima, Kardec explica: "A observação prova que no instante da morte o desligamento do perispírito não se completa subitamente; ele não se opera senão gradualmente e com uma lentidão que varia muito segundo os indivíduos. Para alguns ele é muito rápido, e pode-se dizer que o momento da morte é aquele do desligamento, algumas horas após.
Para outros, aqueles sobretudo, cuja a vida foi toda material e sensual, o desligamento é muito menos rápido e dura, algumas vezes, dias, semanas e mesmo meses, o que não implica existir no corpo a menor vitalidade(...)". Isso ocorre devido à afinidade entre o espírito e o corpo carnal.
Quanto mais nos apegamos e nos identificamos com a matéria, maior será nosso sofrimento ao nos separarmos dela. Pior ainda: em alguns casos, a afinidade entre o espírito e seu corpo carnal é tanta que  ele pode experimentar toda a sensação da decomposição!
Para que haja simples vitalidade, o corpo não precisa de uma alma. Mas, para que seja dotado de inteligência, sentimentos, emoções, enfim, para que possa interagir em nosso mundo é imprescindível a alma. O cérebro, com a vida biológica, é apenas o instrumento, que pode estar funcionando ou não. A inteligência é atributo do espírito, que já existia e continuará existindo após a morte física.
Em casos excepcionais de mortes precedidas por momentos de grande agonia, pode acontecer de a alma deixar o corpo e nele não restar mais do que a vida orgânica. Conforme algumas narrativas de romances mediúnicos, certos mártires que morriam devorados pelos leões, nos circos romanos, durante as perseguições aos primeiros cristãos, eram retirados do corpo por espíritos benfeitores segundos antes das feras o destroçar. A expectativa da morte também pode fazer com que a pessoa perca a consciência antes do suplício.
Frequentemente, a alma sente se desatarem os laços que a ligam ao corpo. Antes mesmo do desligamento, muitas pessoas entram numa fase de transição.
Por exemplo: quantos doentes terminais que, ainda no leito hospitalar, relatam a aparição de parentes que já morreram... Dizem que estes vieram buscá-las, e que não sentem mais temor da morte. Isso acontece porque os laços energético que a ligam ao corpo já começam a se desatar.
Conforme a afeição  entre a pessoa que desencarna e seus parentes desencarnados, "(...) eles o vêm receber em sua volta ao mundo dos Espíritos, e ajudam  a libertá-la das faixas da matéria; reencontra, também, a muitos que havia perdido de vista em sua permanência sobre a Terra. Vê aqueles que estão na erraticidade, aqueles que estão encarnados, e os vai visitar" - OLE, q. 160.
Mas nem todos têm o privilégio do encontro direto com seus parentes falecidos. Há casos em que devido à perturbação espiritual, seja da pessoa que passa pelo desencarnedesencarnado, não há possibilidade do encontro. Além disso, talvez quem você espera reencontrar na hora da morte já esteja reencarnado!
Então, é preciso ficar claro que, geralmente, o instante da morte ocorre de forma simutânea ao da separação da alma. O que ocorre de forma gradativa é o desatamento dos laços energéticos que ligam a alma ao corpo, tanto nos casos de morte abrupta, quando ela não resulta da extinção gradual das forças vitais, assim como nos de espíritos muito apegados à matéria.

Perturbação espírita
A morte não transforma ninguém em um ser "iluminado", em "santo". Ao contrário, ela nos coloca frente a frente com nossa verdade interior, sem máscaras e hipocrisia. Aquilo que realmente somos se revela. Ah! Quantos religiosos se desiludem nesta hora...
A maioria das pessoas, após a morte, passa por um estado de perturbação durante algum tempo. Devido a essa perturbação pós-morte, muitas não conseguem entender o que está acontecendo; outras, não entendem por ignorância ou por simplesmente não aceitarem. A compreensão da realidade do mundo espiritual exerce influência sobre a duração da nossa perturbação após a morte, porém, os espíritos afirmam a Kardec que a prática do bem e a pureza da consciência são os que exercem maior influência.
Vejamos o que o codificador espírita explica:
"No momento da morte tudo, à princípio, é confuso. A alma necessita de algum tempo para se reconhecer. Ela se acha como aturdida e no estado de um homem que despertando de um sono profundo procura orientar-se sobre sua situação. A lucidez das ideias e a memória do passado lhe voltam, à medida que se apaga a influência da matéria da qual se libertou e se dissipe a espécie de neblina que obscurece seus pensamentos."
Esta perturbação pode durar desde horas, dias... até muitos anos. Existem espíritos que julgam ainda viver como encarnados e não aceitam que "morreram". Outros, observam o corpo físico ao lado, mas não entendem como podem estar separado dele. Tentam se comunicar com as pessoas, sem obter resposta, o que aumenta cada vez mais seu estado de perturbação. Kardec explica que isso ocorre até o momento da inteira libertação do perispírito. Mas essa dificuldade toda também surge devido às ideias arraigadas que muitos têm sobre a vida após a morte.
Muitos espíritos, que acreditavam que a morte era sinônimo de extinção da vida, não entendem como podem estar " mortos" se ainda falam, ouvem, vêem...
Nunca ouviram falar de perispírito, e acham que o corpo que possuem ainda é o corpo carnal, que muitas vezes nem existe mais, já se decompôs.
É comum, também, os espíritos assistirem ao próprio funeral. Muitos imaginam que se trata do enterro de outra pessoa, e não do seu próprio corpo. É uma confusão!

Mortes coletivas
A destruição é necessária no mundo em que vivemos - destruir o velho para construir o novo.
A mudança pode impulsionar o espírito na jornada evolutiva.
Neste sentido, entendemos que a destruição é necessária para a regeneração moral do indivíduo.
O Livro dos Espíritos explica que nos flagelos coletivos um povo pode alcançar mais depressa " uma ordem melhor de coisas".
Mas o que acontece com os espíritos que desencarnam nessa situação? Depende. Cada caso é um caso. A regra geral do desenlace energético continua valendo em casos de morte coletiva e cada espírito reage de acordo com seus interesses. A maioria não entende o que ocorreu e nem sempre é possível o reencontro imediato com os entes queridos que os antecederam no desencarne.

No mundo espiritual
Algumas vezes, podemos reencarnar quase que imediatamente após o desencarne. Mas o comum é que passemos um período, que pode variar bastante - anos, séculos, milênios -, no mundo espiritual. Nos mundos superiores, onde o corpo é cada vez mais sutil, o reencarne é quase sempre imediato. Mas enquanto ainda houver a necessidade para determinado espírito, ele irá reencarnar, seja em corpos materialmente densos - como no nosso caso - seja em planos superiores, em um corpo bastante sutil. Somente os espíritos que atingiram um alto grau de pureza não precisam mais reencarnar.
O estado de " espírito errante", ou seja, na erraticidade, é para alguns uma fuga da realidade terrena, que cedo ou tarde terão de enfrentar; para certos espíritos é uma punição, enquanto que para outros é uma oportunidade de estudo e aprendizado. Na erraticidade o espírito pode aproveitar para se melhorar muito, tanto no aspecto intelectual quanto moral, mas isso não o livra de uma nova encarnação caso ainda seja necessário a ele.
A morte não acaba com nossos vícios e paixões. Enquanto alguns lutam, no Além, para se libertarem da influência material, muitos preferem permanecer vinculados ao nosso plano, desequilibrados, compartilhando dos nossos hábitos infelizes. Aí entra a lei da afinidade, que abre a porta tanto para os simples assédios espirituais quanto para os processos de obsessão mais complexos. Não deixe de ler nossa matéria de capa da edição 90 para entender isso melhor.
Por que ao desencarnarmos, não abandonamos, também, nossas " más paixões" ? Os espíritos respodem: " Tens nesse mundo pessoas que são excessivamente invejosas; acreditas que, mal o deixem, perdem os seus defeitos? Depois de sua partida da Terra, sobretudo para aqueles que têm paixões bem acentuadas, resta uma espécie de atmosfera que os envolve e conserva todas a suas coisas más, porque o Espírito não está inteiramente desprendido; só por momentos vê a verdade, como para lhe mostrar o bom caminho. " - OLE, q. 229.
Um espírito desencarnado não possui mais o corpo físico, porém, manifesta-se através do perispírito, que é seu corpo mais sutil.

Dores e doenças
A lembrança de uma doença que o espírito tinha quando estava encarnado é um dos fatores responsáveis pela impressão de dor que muitos espíritos sentem mesmo após a morte do corpo. Por isso é comum encontrarmos espíritos apresentando as mesmas doenças que tinham quando estavam encarnados, pois o perispíritos, por seu muito sutil, é facilmente influenciado pela mente. Outro fator que colabora para a manifestação de doenças no perispírito é a ligação energética com o corpo físico, que ainda não se desfez completamente.
Essa ligação também é responsável por dar a sensação, em certos espíritos, de que estão sendo roídos pelos vermes. Na verdade, se o corpo está se decompondo e o espírito possui fortes laços energéticos com ele, provavelmente passará a ter várias sensações desagradáveis. Veja mais sobre isso no texto Ensaio teórico sobre a sensação nos espíritos, questão 157 de O Livro dos Espíritos.
O corpo físico e o perispírito se influenciam mutuamente. Da mesma forma que o corpo energético transmite tudo o que vem do espírito para o corpo físico, este também acaba causando impressões no perispírito, pois ambos estão intimamente ligados, o que explica a existência de espíritos com doenças e deformidades.
Para encerrar este pequeno artigo, que visa explicar de forma resumida o que ocorre no processo de desencarnação, reproduzo as palavras de Allan Kardec no final do capítulo 3, livro II, que ressaltam a importância do trabalho de autoconhecimento e da reforma íntima, ainda enquanto estamos reencarnados: " A perturbação que se segue à morte nada tem penosa para o homem de bem; é calma e em tudo semelhante à que acompanha um despertar tranquilo. Para os que não tem a consciência pura, ela é cheia de ansiedade e de angústias, que aumentam à medida que ela se reconhece."

*Morte natural
Neste exemplo, temos um caso de morte de um doente terminal. O fluido vital que dá a vida orgânica ao corpo vai se  esgotando e a ligação entre perispírito e corpo físico, como consequência, também se enfraquece gradativamente.
A alma começa a se separar do corpo físico e, neste momento, pode receber a visita de espíritos familiares.
Ocorre, também, de espíritos benfeitores (amparadores) aparecerem para auxiliarem no processo de desenlace energético.

*Morte Violenta
Nos casos de morte abrupta, seja por assassinato, acidente de trânsito... enfim, nas mortes repentinas em que o corpo físico ainda está cheio de vitalidade, os laços que o unem ao perispírito ainda são muito fortes, apesar de não ser mais possível a continuação da vida.
Neste exemplo, vemos um homem que foi assassinado na rua.
Ao se separar do corpo, ele vê a faca cravada em seu peito e recria, inconscientemente, a imagem em seu perispírito.
Um outro homem, reencarnado, em projeção astral, auxilia o processo de desenlace da vítima, pois o padrão de densidade energética entre ambos é mais compatível.
Já as energias do espírito protetor são mais sutis. Ele acompanha todo o processo, zeloso, aguardando a hora de se aproximar de seu protegido.

A sensação nos espíritos
"257. O corpo é o instrumento da dor. Se não é a causa primária desta é, pelo menos, a causa imediata. A alma tem a percepção da dor: essa percepção é o efeito. A lembrança que da dor a alma conserva pode ser muito penosa, mas não pode ter ação física. De fato, nem o frio, nem o calor são capazes de desorganizar os tecidos da alma, que não é suscetível de congelar-se, nem de queimar-se. Não vemos todos os dias a recordação ou a apreensão de um mal físico produzirem o efeito desse mal, como se real fora? Não as vemos até causar a morte? Toda gente sabe que aqueles a quem se amputou um membro costumam sentir dor no membro que lhes falta. Certo que aí não está a sede, ou, sequer, o ponto de partida da dor. O que há, apenas, é que o cérebro guardou desta a impressão.
Não se confundam, porém, as sensações do perispírito, que se tornou independente, com as do corpo. Estas últimas só por termo de comparação as podemos tomar e não por analogia.
Liberto do corpo, o Espírito pode sofrer, mas esse sofrimento não é corporal, embora não seja exclusivamente moral, como o remorso, pois que ele se queixa de frio e calor. Também não sofre mais no inverno do que no verão: temo-los visto atravessar chamas, sem experimentarem qualquer dor. Nenhuma impressão lhes causa, consequentemente, a temperatura. A dor que sentem não é, pois, uma dor física propriamente dita: é um vago sentimento íntimo, que o próprio Espírito nem sempre compreende bem, precisamente porque a dor não se acha localizada e porque não a produzem agentes exteriores; é mais uma reminiscência do que uma realidade, reminiscência, porém, igualmente penosa.
Algumas vezes, entretanto, há mais do que isso, como vamos ver.
(...)" - O Livro dos Espíritos.

Transplantes de órgãos e suas repercussões espirituais

 

O ser humano é um espírito encarnado que se manifesta na Terra basicamente com dois envoltórios: o corpo físico, que é material grosseiro e pesado, e o perispírito, um corpo sutil e semi-material que une o espírito à matéria do corpo. O perispírito é também um campo morfogenético sensível aos nossos pensamentos, estrutura de conteúdo informacional, que subsiste além do sepulcro e altera-se de acordo com o padrão do seu campo interno. Impele suas energias pelo corpo físico, preenchendo-o, confundindo-se e ligando-se a ele, átomo a átomo, molécula a molécula.

A morte representa a destruição do corpo físico e não do perispírito, que só o deixa quando não existe vida orgânica. O conhecimento dessas propriedades nos levam a compreender e aceitar uma possível repercussão perispiritual da doação de órgãos. Segundo relatos psicográficos de alguns doadores, as sensações são confirmadas, porém amenizadas e transformadas em bênçãos para o doador.

Sabe-se pela doutrina dos espíritos que, no instante da morte, o desligamento do perispírito ocorre gradualmente. Para alguns é muito rápido e o momento da morte é aquele do desligamento. Para outros, sobretudo aqueles cuja vida foi toda material e sensual, o processo é mais lento, levando alguns dias, semanas e até meses. Essa ocorrência não implica existir no corpo a menor vitalidade e possibilidade de retorno à vida. Quanto maior a identificação do espírito com a matéria, maior o sofrimento para a separação. A atividade moral e intelectual e a elevação dos pensamentos acionam o início da libertação, mesmo durante a vida do corpo. Esses são os resultados de observações realizadas no momento da morte (O Livro dos Espíritos, 155).

Muitas vezes, na agonia, a alma já deixou o corpo e não há mais vida orgânica. O homem já não tem consciência de si mesmo, entretanto, ainda lhe resta um sopro de vida. O corpo, máquina que o espírito movimenta, existe enquanto circular o sangue nas veias e, para isso, não necessita da alma (O Livro dos Espíritos, 156).

A dor no plano espiritual - O corpo é o instrumento da dor, mas esta é um efeito. Por exemplo, a dor "fantasma" nas pessoas amputadas. A lembrança que dela conserva pode ser muito penosa, contudo, não pode ser ação física (do corpo). Nem o frio, nem o calor podem desorganizar os tecidos da alma e esta não pode se gelar, nem se queimar. Seguramente, a região do membro amputado não é a sede da dor. Pode-se, pois, crer que há alguma analogia com os sofrimentos do espírito depois da morte, sendo o perispírito o agente das sensações externas e que, no corpo, essas sensações são localizadas pelos órgãos que lhes servem de canais. Destruído o corpo, essas sensações tornam-se generalizadas e o espírito não diz que sofre mais da cabeça do que dos pés. Liberto do corpo, o espírito pode sofrer, mas esse sofrimento não é corporal. A dor que o perispírito sente não é propriamente uma dor física, mas um vago sentimento íntimo que o próprio espírito nem sempre entende, precisamente porque a dor não está localizada e não é produzida por agentes externos. É mais uma lembrança que uma realidade. Porém, uma recordação também penosa.Durante a vida, o corpo recebe as impressões exteriores e as transmite ao espírito através do perispírito. Morto o corpo, ele não sente mais nada, visto que não há mais nele - espírito nem perispírito. Este, desprendido do corpo, experimenta a sensação, mas como esta não lhe chega mais por um canal limitado, é generalizada.

O perispírito não é mais do que um agente de transmissão, pois é no espírito que está a consciência.A influência material diminui à medida que o espírito progride, quer dizer, à medida que o perispírito se torna mais grosseiro.

André Luiz, em Evolução em dois mundos, capítulo XII, mostra a semelhança existente entre o processo gradativo de desencarnação do homem com a que ocorre no mundo dos insetos. Eles exibem no desenvolvimento da metamorfose incompleta a escala de superior . Porém, os inferiores, os insetos, encontram-se "aquém da histogênese", inabilitados e sem equilíbrio que lhes asseguraria o novo plano de consciência. São incapazes de manobrar órgãos do aparelho psicossomático, justamente pela ausência de substância mental consciente, daí a pesada letargia que ocorre imediatamente após a morte fenômenos exigidos para a desencarnação dos seres de natureza superior. Porém, os inferiores, os insetos, encontram-se "aquém da histogênese", inabilitados e sem equilíbrio que lhes asseguraria o novo plano de consciência. São incapazes de manobrar órgãos do aparelho psicossomático, justamente pela ausência de substância mental consciente, daí a pesada letargia que ocorre imediatamente após a morte.

No homem, a metamorfose é completa e deve-se ao pensamento constante que lhe oferece a preciosa estabilidade. Pela persistência e consistência das idéias, adquiriu o poder de integrar-se mentalmente para além da histogênese em seu corpo espiritual e, graças à sua própria vontade, consegue arrebatá-lo para novo estado individual então assistido pelos condutores divinos, dorme o sono da morte, mumificando-se na cadaverização, como acontece aos insetos. Passa a segregar substâncias mentais como "impulsos renovadores" exatamente como certas crisálidas que segregam um líquido especial, facilitando a saída do próprio casulo.

Terminado o processo histolítico das células, isto é, o processo destrutivo que lhe constitui o corpo biológico, e fortificado o campo mental, onde se programaram os novos anseios e as novas disposições, procura desvencilhar-se dos órgãos físicos, agora imprestáveis. E, por avançado automatismo, realiza o processo histogênico. Por esse meio, desliga as células sutis do seu veículo espiritual daquelas que pertenceram ao corpo físico, atuando agora com a eficiência e a segurança que as longas recapitulações lhe conferiram no movimento incessante da Palingênese Universal, em sua marcha laboriosa para mais elevadas aquisições.

Com esses dados transmitidos pelo espírito André Luiz, constatamos ponto de contato dessas informações com os ensinamentos de Allan Kardec e com aqueles que a ciência terrena nos possibilita.Essas fontes são unânimes ao admitir que a morte é um processo gradativo, um processo evolutivo que se desenrola simultaneamente nos dois planos da vida. O desligamento do perispírito possivelmente coincide com o início dos processos comatosos, parcialmente compreendidos pela medicina terrena. Essa compreende que esse processo representa a cessação das atividades dos centros nervosos, até a extinção da vida nos derradeiros grupos de células, morrem primeiramente as células nervosas e os epitélios glandulares e, por último, os epitélios ciliados e os leucócitos; ou seja, a cessação da vida não implica a morte conjunta de todas as células, algumas das quais sobrevivem mais ou menos longamente. O espiritismo e a estruturação do corpo - Lamentavelmente, a Ciência desconhece ainda os enigmas do campo morfogenético, que supervisionam e estruturam a formação do ser vivo. Campos de energias não são percebidos pela visão comum e sob o comando do espírito, esse corpo sutil e semimaterial representa a matriz onde as moléculas se depositam para a formação do corpo físico. Como campo estruturador da forma, possibilita o arranjo adequado dos vários órgãos e sistema do corpo físico, que podem assim desempenhar as suas funções, graças à especificidade celular assegurada a cada um deles.

Assim, todos os órgãos do corpo físico recebem estímulos e sensações que repercutem no perispírito com a intensidade que o senso moral, a evolução e a pureza de cada um permitir. A doutrina dos espíritos representa uma fonte inesgotável de conhecimentos e, após Kardec, o trabalho incansável dos espíritos continua presente através da sagrada e consagrada psicografia de Francisco Cândido Xavier.São conhecidas as mensagens espirituais de jovens doadores, informando a todos nós a continuidade da vida, comprovando a realidade dos ensinamentos que nos sustentam a alma, que o amor atravessa as fronteiras do tempo, referindo-se à sensação de desconforto no momento em que o órgão é retirado para transplantes, e os frutos da caridade que esse ato representa.

Pelo exposto, podemos deduzir que a doação deva produzir alguma repercussão perispiritual, cuja intensidade dependerá da condição evolutiva de cada um. Mas o retorno do ato da doação será benéfico para o doador e receptor. Nada nos obriga a doar os nossos órgãos, mas se o fizermos, que seja com muita consciência, convicção, colaborando para a manutenção da vida de muitos.

Tenhamos a certeza de que a gratidão e o reconhecimento do receptor com o ganho de mais uma oportunidade de vida atuará como verdadeiro bálsamo, isto é, assumindo até propriedades medicamentosas que se façam necessárias para o doador.

Pensemos na doação de órgãos e que o amor e a caridade sejam uma constante em nossos corações.

Elizabete Rezende Nicodemos

Médica e membro da Associação Médico-Espírita do Brasil.
Texto publicado originalmente na Revista Cristã de Espiritismo,
Ano 02 No 9. Reprodução autorizada

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

45 LIÇOES - REGINA BRETT

Vira e mexe e algum e-mail cai em nossa caixa postal com alguma história interessante e que nos intriga. Um deles contava a linda história de Regina Brett, uma senhora de 90 anos, colunista do The Plain Dealer, em Cleveland, Ohio e que escreveu 45 lições que a vida tinha lhe ensinado. Reproduzimos as lições a seguir:

EM http://casaespiritos.blogspot.com/

 
1. A vida não é justa, mas ainda é boa.

2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno .

3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.

4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.

5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.

6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.

7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.

8. Jamais fique bravo com Deus embora Ele possa suportar isso.

9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.

10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.

11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.

12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.

13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.

14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.

15. Tudo pode mudar num piscar de olhos Mas não se preocupe; Deus nunca pisca.

16. Respire fundo. Isso acalma a mente.

17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.

18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.

19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.

20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.

21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.

22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.

23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.

24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.

25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você..

26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras 'Em cinco anos, isto importará?'

27. Sempre escolha a vida.

28. Perdoe tudo de todo mundo.

29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.

30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo..

31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.

32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.

33. Acredite em milagres.

34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.

35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.

36. Envelhecer ganha da alternativa -- morrer jovem.

37. Suas crianças têm apenas uma infância.

38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.

39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.

40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.

41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.

42. O melhor ainda está por vir.

43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.

44. Produza!

45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.

Pra você que se sentiu tocado com as mensagens dessa simpática velhinha, aqui vão mais algumas informações: Regina Brett realmente existe mas está hoje na casa dos 50 e poucos anos. Escreveu essas 45 lições na ocasião de seus 45 anos. Em seu site oficial, relata esse fato que a transformou numa anciã com muita curiosidade e bom humor, se dizendo uma legítima lenda urbana. Ela não sabe a origem desse e-mail que a transformou nessa outra Regina, 40 anos mais velha, mas imagina que como num telefone sem fio, as informações da internet vão se construindo assim, grande parte contando com o imaginário das pessoas.

O fato é que as lições de Regina são muito pertinentes e talvez possam realmente nos levar aos 90 com mais sabedoria e com mais felicidade. Isso porque inspiram a verdade, a simplicidade e a insistente esperança na vida. E isso sem dúvida serve pros 45, 90 e 100. Talvez uma última lição pudesse ser encaixada na lista, se tornando a número 46: sempre cheque suas fontes, antes de tomar algo que foi dito como verdade absoluta.

Para mais informações, visite o site da autora:
http://www.reginabrett.com/

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Vinte e seis maneiras de identificar se uma comunicação provém de um bom espírito


Centro de Estudos Espíritas Paulo Apóstolo - Ceepa, Mirassol - SP em http://amigoespirita.ning.com/group/mediunidade/forum/topics/vinte-e-seis-maneiras-de-identificar-se-uma-comunicacao-provem-de
Seja você espírita ou não, provavelmente, já se viu em determinada situação em que alguém lhe transmitiu alguma "mensagem", recebida por algum médium, adivinho ou "sensitivo", tendo você como especial destinatário. É muito provável, também, você conhecer pessoas que andam consultando e recebendo instruções de espíritos por aí, na intenção de obter soluções rápidas para seus problemas ou aflições. Há também o caso daquele seu vizinho que "recebe" tal e qual entidade e "trabalha" em casa mesmo.
Pois bem, você deve ter ficado em dúvida, sem saber discernir o conteúdo dessas mensagens. Teria sido proveniente de um espírito mesmo? Ou então, no mínimo, teria esse espírito uma índole moral superior capaz de merecer a sua confiança?
Levando ainda essa questão para o campo estritamente psíquico, da influenciação espiritual, a que todos estamos sujeitos e que ocorre inconscientemente, na rotina de nossas vidas, podemos observar a natureza de nossas próprias cogitações mentais. O que estamos cogitando? Seja o que for, será algo digno de alguém preocupado com a auto-educação espiritual?

Respostas para dúvidas mediúnicas estão na obra de Allan Kardec

O codificador do espiritismo, Allan Kardec, em sua obra O Livro dos Médiuns, deixou tudo isso muito bem claro e, para os estudiosos da doutrina, o que falamos aqui não é nenhuma novidade. Mas, para quem está chegando agora e para os que se interessam em recapitular o aprendido, aqui vão 26 maneiras de identificar se uma comunicação é proveniente de um espírito superior ou não:
  1. Não há outro critério para discernir o valor dos espíritos senão o bom-senso.
  2. Conhecemos os espíritos pela sua linguagem e pelos seus conselhos, ou seja, pelos sentimentos que inspiram e os conselhos que dão.
  3. Uma vez admitido que os bons espíritos não podem dizer e fazer senão o bem, tudo o que for mau não pode provir de um bom espírito.
  4. A linguagem dos espíritos superiores é sempre digna, nobre e elevada, sem mistura de trivialidades. Dizem tudo com simplicidade e modéstia, não se gabam jamais, não exibem seu saber nem a sua posição entre os outros.
    A linguagem dos espíritos inferiores ou vulgares tem sempre algum reflexo das paixões humanas. Toda expressão que indique baixeza, presunção, arrogância, fanfarrice, acrimônia, é indício característico de inferioridade, ou de fraude se o espírito se apresenta sob um nome respeitável e venerado.
  5. Não é pela forma material e nem pela correção do estilo que se julga um espírito mas, sim, sondando-lhe o íntimo, esquadrinhando suas palavras, pesando-as friamente, maduramente e sem prevenção. Todo desvio de lógica, razão e de sabedoria, não pode deixar dúvida quanto à sua origem, qualquer que seja o nome com o qual se vista a entidade espiritual comunicante.
  6. A linguagem dos espíritos elevados é sempre idêntica, senão quanto à forma, pelo menos quanto ao fundo. Não são contraditórios.
  7. Os bons espíritos não dizem senão o que sabem, calam-se ou confessam sua ignorância sobre o que não sabem.
    Os maus falam de tudo com segurança, sem se preocuparem com a verdade. Toda heresia científica notória, todo princípio que choque o bom-senso, mostra a fraude se o espírito se diz esclarecido.
  8. É fácil reconhecer os espíritos levianos pela facilidade com que predizem o futuro e precisam fatos materiais que não nos é dado conhecer. Os bons espíritos podem fazer pressentir as coisas futuras quando esse conhecimento for útil, mas não precisam jamais as datas: todo anúncio de acontecimento com época fixada é indício de uma mistificação.
  9. Os espíritos elevados se exprimem de maneira simples, sem prolixidade. Seu estilo é conciso, sem excluir a poesia de idéias, de expressões sempre inteligíveis e ao alcance de todos, sem exigir esforço para ser compreendido. Têm a arte de dizerem muitas coisas com poucas palavras, porque cada palavra tem sua importância.
    Os espíritos inferiores, ou falsos sábios, escondem sob a presunção e ênfase o vazio dos pensamentos. Sua linguagem, freqüentemente, é pretensiosa, ridícula, ou obscura à força de querer parecer profunda. Mas não é.
  10. Os bons espíritos jamais ordenam: não se impõem, aconselham e, se não são escutados, se retiram. Os maus são imperiosos, dão ordens, querem ser obedecidos e permanecem mesmo assim. Todo espírito que se impõe, trai sua origem. São exclusivos e absolutos em suas opiniões, e pretender ter, só eles, o privilégio da verdade. Exigem uma crença cega e não apelam à razão, porque sabem que a razão os desmascariam.
  11. Os bons espíritos não lisonjeiam. Aprovam quando se faz o bem, mas sempre com reservas. Os maus dão elogios exagerados, estimulam o orgulho e a vaidade, pregando a humildade, e procuram exaltar a importância pessoal daqueles a quem desejam captar.
  12. Os espíritos superiores estão acima das puerilidades da forma e em todas as coisas. Só os espíritos vulgares podem dar importância a detalhes mesquinhos, incompatíveis com as idéias verdadeiramente elevadas. Toda prescrição meticulosa é um sinal certo de inferioridade e de fraude da parte de um espírito que toma um nome importante.
  13. Desconfie dos nomes bizarros e ridículos que tomam certos espíritos que querem se impor à credulidade. Seria soberanamente absurdo tomar esses nomes a sério.
  14. Desconfie também dos espíritos que se apresentam muito facilmente com nomes extremamente venerados e não aceite suas palavras senão com a maior reserva. Neste caso é necessário um controle severo e indispensável, porque, freqüentemente, é uma máscara que tomam para fazer crer em pretendidas relações íntimas com os espíritos excepcionais. Por esse meio afagam a vaidade do médium e dela se aproveitam para induzi-lo, constantemente, a diligências lamentáveis ou ridículas.
  15. Os bons espíritos são muito escrupulosos sobre as atitudes que podem aconselhar. Em todos os casos, não aconselham jamais se não houver um objetivo sério eminentemente útil. Deve-se considerar como suspeitas todas as que não tiverem esse caráter, ou não estiverem de acordo com a razão. É ainda necessário refletir maduramente todo conselho recebido para não correr o risco de expor-se a mistificações desagradáveis.
  16. Os bons espíritos podem também serem reconhecidos pela sua prudente reserva sobre todas as coisas que podem comprometer. Repugna-lhes revelar o mal.
    Os espíritos levianos ou malévolos se comprazem em faze-lo realçar. Enquanto que os bons procuram suavizar os erros e pregam a indulgência, os maus os exageram e sopram a cizânia por meio de insinuações pérfidas.
  17. Os bons espíritos prescrevem unicamente o bem. Toda máxima, todo conselho que não esteja estritamente conforme a pura caridade evangélica, não pode ser obra dos bons espíritos.
  18. Os bons espíritos não aconselham jamais senão coisas perfeitamente racionais. Toda recomendação que se afaste da reta linha do bom-senso ou das leis imutáveis da natureza, acusa um espírito limitado e, por conseqüência, pouco digno de confiança.
  19. Os espíritos maus ou simplesmente imperfeitos se traem ainda por sinais materiais ante os quais a ninguém poderiam enganar. Sua ação sobre o médium é algumas vezes violenta, nele provocando movimentos bruscos e sacudidos, uma agitação febril e convulsiva, que se choca com a calma e a doçura dos bons espíritos.
  20. Os espíritos imperfeitos, freqüentemente, aproveitam os meios de comunicação de que dispõem para dar pérfidos conselhos. Excitam a desconfiança e animosidade contra aqueles que lhe são antipáticos, os que podem desmascarar suas imposturas são, sobretudo, o objeto de sua repreensão.
    Os homens fracos são seu alvo para os induzir ao mal. Empregando, sucessivamente, os sofismas, os sarcasmos, as injúrias e até sinais materiais de seu poder oculto para melhor convencer, procuram desviá-los da senda da verdade.
  21. O espírito de homens que tiveram, na Terra, uma preocupação única, material ou moral, se não estão libertos da influência da matéria, estão ainda sob o império das idéias terrestres, e carregam consigo uma parte de preconceitos, de predileções e mesmo de manias que tinham neste mundo. O que é fácil de se reconhecer pela sua linguagem.
  22. Os conhecimentos com os quais certos espíritos se adornam, com uma espécie de ostentação, não são um sinal de sua superioridade. A inalterável pureza dos sentimentos morais é, a esse respeito, a verdadeira prova de sua superioridade moral.
  23. Não basta interrogar um espírito para conhecer a verdade. É preciso, antes de tudo, saber a quem se dirige, porque os espíritos inferiores, ignorantes eles mesmos, tratam com frivolidade as questões mais sérias.
    Também não basta que um espírito tenha tido um grande nome na Terra, para ter, no mundo espírita, a soberana ciência. Só a virtude pode, em purificando-o, aproximá-lo de Deus e desenvolver seus conhecimentos.
  24. Da parte dos espíritos superiores, o gracejo, freqüentemente, é fino e picante, mas jamais é trivial. Entre os espíritos gracejadores que não são grosseiros, a sátira mordaz é sempre muito oportuna.
  25. Estudando-se com cuidado o caráter dos espíritos que se apresentam, sobretudo do ponto de vista moral, se reconhece sua natureza e o grau de confiança que se lhe pode conceder. O bom-senso não poderia enganar.
  26. Para julgar os espíritos, como para julgar os homens, é preciso saber primeiro julgar a si mesmo. Infelizmente, há muitas pessoas que tomam sua opinião pessoal por medida exclusiva do bom e do mau, do verdadeiro e do falso. Tudo o que contradiga sua maneira de ver, suas idéias, o sistema que conceberam ou adotaram, é mau aos seus olhos. A tais pessoas, evidentemente, falta a primeira qualidade para uma justa apreciação: a retidão do julgamento. Mas disso não suspeitam. É o defeito sobre o qual mais nos iludimos.
Acreditamos que tendo essas considerações em mente, fica bem mais fácil discernirmos a qualidade de nossos próprios pensamentos e também nos precavermos de tanta charlatanice que anda deturpando a essência esclarecedora do espiritismo por aí.

A LIBERDADE CONJUGAL - Vereda Familiar

O que pode nos acontecer no momento da morte? A Transição: Retorno da vida material à espiritual - Programa Dinâmica Espírita

EXILADOS POR AMOR

 
Pelo Espírito Lucius
Romance psicografado por Sandra Carneiro

Um convite a uma emocionante viagem no tempo e no espaço, acompanhando a trajetória de Ernesto, habitante de um orbe do sistema de Capela, que é exilado de seu mundo e enviado para a Terra.
Este romance é um alerta quanto à urgência de despertarmos nossa consciência para as verdades eternas, sobretudo para o amor, única maneira de conseguirmos aproveitar as oportunidades da presente encarnação - que, para muitos, pode ser a última em nosso planeta.
Exilados por Amor traça um paralelo entre a Terra e Capela, onde passado e futuro se cruzam, transportando-nos aos vários caminhos da luz sob a magnitude infinita de Deus.

Administrando as Emoções : Maria a Educadora de Jesus

Administrando as Emoções (Maria a Educadora de Jesus: Continuidade)
Augusto Cury, em seu livro “Maria, a Maior Educadora da História” defende a idéia de que um dos motivos de Maria ter sido tão bem sucedida em sua tarefa de educar o menino Jesus, é porque ela sabia, e muito bem, proteger a sua emoção; ela fazia questão de ensinar a seu filho esta arte.
Faz ele interessante raciocínio:
Respeitados educadores ensinam os jovens a ter cuidado com seus objetos, não destruir seus materiais didáticos, não manchar suas roupas e a cuidar de seu corpo evitando acidentes e tendo higiene pessoal. Mas esquecem de ensiná-los a proteger o mais difícil espaço do ser humano, a sua emoção.1
Continua o autor na sequencia:
Quem não aprender a proteger a sua emoção pode até conquistar o mundo, mas será sempre infeliz; pode ser aplaudido, mas será sempre opaco; pode comprar todo tipo de seguro, mas será sempre frágil.
Todos nós que habitamos um planeta de expiações e provas, e principalmente nestes dias de transição, temos motivos para nos tornarmos tristes, depressivos, angustiados, preocupados e até mesmo contrariados. Entretanto, importa-nos reconhecer que Maria teve motivos ainda muito maiores que os nossos.
Conforme narram os evangelistas, teve uma gravidez incompreensível para a mentalidade comum, isto gerou nela, em seu noivo, e em toda sua família, sérias apreensões. Após o menino nascer envolto em mistérios, teve que deixar sua cidade, sua zona de conforto, o calor dos familiares, e partir para um novo país, sem saber por quanto tempo, em que condições lá viveria, com quais recursos, etc. Sua sensibilidade era grande, pois quanto mais o Espírito é evoluído, mais é sensível; assim, deve ter muito sofrido com a perseguição de Herodes aos inocentes por causa de seu filho. Tudo isso devia ser para ela e para os seus, motivo de grandes pressões psíquicas; não esqueçamos ela era uma adolescente, e estava num dos momentos de maior sensibilidade para uma mulher, o período pós parto.
Como será que reagiríamos numa situação destas? Por muito menos nós nos tornamos angustiados, depressivos, inconformados e paralisamos todo processo criativo em nossa vida. Qual a diferença entre nossas posições e a de Maria? Simplesmente de atitude. Maria sabia administrar seus conflitos, gerenciar suas emoções.
Em momento anterior neste nosso estudo fizemos uma breve comparação entre Maria e Eva, aqui podemos ampliá-la. Através do sentimento de Eva entramos em queda por ser ela a representação de um sentimento dissociado da razão. Maria por representar a sublimação de Eva, ensina-nos a usar o emocional e o racional em plena harmonia. Não é um sobrepondo-se ao outro, não é a razão dando a palavra final, mas o perfeito equilíbrio entre estes dois componentes tão importantes para o nosso progresso em todos os níveis.
Neste passo podemos fazer mais uma importante reflexão. Não sabemos se Maria não agisse desta forma, se poderia comprometer a missão de Jesus. Teoricamente sim, pois se ela se tornasse uma inconformada, se ela trabalhasse um sentimento de autopiedade, dificultaria sem dúvida o desenvolvimento de seu filho. Porém, como este acontecimento - a vinda até nós de Jesus - foi o mais importante de nosso planeta, desde a sua origem, o Pai não delegaria para esta missão quem tivesse a chance de falhar. Todavia, o Evangelho não é uma telenovela ou um romance comum, é preciso trazer para o nosso dia a dia as suas lições imortais.
Assim, é importante refletirmos, pois nós não sabemos quem o Pai colocou em nossa vida como filho, qual a missão de cada um deles. A mãe de um futuro presidente de uma nação não sabe o que ele será quando criança, o mesmo podemos dizer em relação a um grande cientista, ou, a um importante educador. Será que não estamos atrapalhando o projeto de Deus ao agirmos de forma tão destemperada como em muitas vezes fazemos? Não estaremos dificultando a vida de nossos filhos sendo inconformados, ensinando-os com a vida prática a não perdoarem quando contrariados, a serem violentos e irracionais?
São pontos a serem trabalhados por todo aquele que já está cônscio de sua necessidade reeducativa e da importância de agir como um colaborador de Deus.
Voltando ao citado escritor e psicoterapeuta, Augusto Cury, na obra já aqui comentada, ele sugere-nos três ferramentas para trabalharmos em nossa vida, e para ensinarmos aos nossos educandos - pois não tenhamos dúvida todos somos, em maior ou menor escala, educadores - a fim de evitarmos transtornos depressivos, suicídios, enfermidades psíquicas e perda de oportunidades. São elas:
  • Doar-se sem esperar muito do outro.
  • Compreender o outro na sua dimensão interior.
  • Saber que ninguém pode dar o que não tem.
Sem dúvida são três princípios de grande importância para todos nós e que se os praticássemos diminuiríamos e muito nossas dores e dissabores.
Temos muitas vezes dito e ouvido que Deus nos criou para amar e sermos amados. É preciso repensar esta informação e analisá-la com carinho.
Ao nosso ver ela é em parte verdade, mas há nela um pouco de contaminação de nossa psicologia inferior.
Sim, fomos criados para amar. Deus é amor. A matéria prima da criação é amor. Assim, se quisermos estar ajustados a Deus, caminhar no fluxo natural da vida de acordo com a Vontade Soberana e sermos agraciados por sua Misericórdia, temos de amar, pois este é o “idioma” de Deus, é através dele que nos comunicamos com o Criador.
Entretanto, a segunda parte da afirmativa “ser amado” deve ser observada de forma diferente. Não fomos criados para sermos amados como uma pré-condição básica. Ser amado é efeito, consequência, retorno. A causa é amar, se amarmos seremos naturalmente amados. Isto se dará sem nenhuma ansiedade, espontaneamente. É da Lei, e ela se cumprirá sempre.
Esta questão mal compreendida é que dificulta trabalhar em nós a primeira ferramenta, pois até admitimos que devemos doar, até nos sentimos satisfeitos por assim proceder, porém não abrimos mão de esperarmos retorno, temos o grande defeito de criarmos expectativas e esse é o problema. Se não criássemos expectativa em relação ao outro noventa por cento de nossas dificuldades de convivência estariam resolvidas.
Vamos trabalhar a terceira ferramenta, saber que ninguém pode dar o que não tem, junto com a primeira, pois em nosso modo de ver ela é um acessório desta. Quem não espera muito do outro, sabe que ele só pode dar o que tem, uma virtude maior contém naturalmente uma menor. Ou ainda, a vivência da terceira ferramenta, leva naturalmente à primeira.
Aqui nos permitimos uma ressalva muito bem colocada pelo Espírito André Luiz através da mediunidade gloriosa de nosso querido Chico Xavier, a alegria é a única coisa que podemos dar ao outro mesmo se não possuirmos.
Portanto, se ainda não conseguimos, como seria desejável, não esperar muito do outro, iniciemos o processo de defender a nossa emoção pelo menos não pedindo a ninguém algo que ele esteja incapaz de dar. Proceder deste modo não é ainda ser bom, mas é pelo menos agir com inteligência, o que já é um grande passo para a conquista da sabedoria.
A outra ferramenta colocada por Cury e também de fundamental importância é compreender o outro na sua dimensão interior.
Compreender o outro por si só é uma virtude de grande alcance e que evita muitas contrariedades.
Perdoar é uma atitude nobre, compreender é ainda mais, pois aquele que verdadeiramente compreende o outro não chega nem a sentir a ofensa, não tendo assim o que perdoar.
Compreender é desativar os pontos de conflito, significa transitar com segurança na área da emoção. E compreender o outro na sua dimensão interior torna-se ainda mais nobre, pois além de enxergar o outro, o que não é habilidade comum entre nós, é se aperceber do que está para além do visível, é também saber do outro em suas dimensões emocionais, espirituais e sentimentais.
Só Espíritos de boa condição moral e espiritual têm esta capacidade, e fazendo deles modelos a serem seguidos temos de ser obstinados em trabalharmos também nosso interior na conquista deste valor.
E Augusto Cury ainda nos faz, na mesma obra e capítulo, importante consideração sobre este tema: por trás de uma pessoa que fere, há uma pessoa ferida. Como a nos dizer: “quando nos sentirmos atacados, ou agredidos por alguém, trabalhemos nossa acuidade espiritual e enxerguemos nela não um agressor comum, alguém de má índole, mas um enfermo necessitado de um médico para a sua alma”. E Jesus, o filho de Maria, já nos alertara, o doente é que precisa de médico. Ele é o Médico dos médicos, e nós, seus efetivos colaboradores na implantação de sua Boa Nova no coração de todos.
Tu me amas, ainda fala o Senhor na intimidade de nossos corações, então, apascenta as minhas ovelhas. O que de outro modo pode significar: “educa as minhas ovelhas.”
1 CURY, Augusto. Maria, a Maior Educadora da História. São Paulo, Ed. Planeta do Brasil, 2007, cap. 6.
Autor: Claudio Fajardo de Castro (Juiz de Fora/MG)
e-mail: fajardo1960@gmail.com

OS CINCO ARREPENDIMENTOS MAIS COMUNS!

A psicóloga Bronnie Ware, que trabalha assistindo pessoas que estão no leito de morte, ao longo dos anos foi anotando quais são os arrependimentos mais comuns das pessoas.

Ela anotou cinco pontos:

1 – eu gostaria de ter tido a coragem de viver uma vida verdadeira, não a vida que os outros queriam de mim

2 – eu desejaria não ter trabalhado tanto

3 – eu gostaria de ter tido a coragem de expressar os meus sentimentos

4 – eu desejaria ter estado mais em contato com os meus amigos

5 – eu desejaria me ter permitido ser mais feliz

Todos eles estão dizendo o seguinte: “eu faltei com a verdade da vida, eu não fui eu mesmo, eu não fui sincero”, como bem salientou Olavo de Carvalho em seu programa True Outspeak de 08 de fevereiro último.

Para reflexão.
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Postado por Zulma Peixinho


ASSIM FALOU JESUS!



Disse o Mestre: "buscai e achareis".
Mesmo nos céus, você pode fixar a atenção na sombra da nuvem
ou no brilho da estrela.
... Afirmou o Senhor: "cada árvore é conhecida pelos frutos."
Alimentar-se com laranja ou intoxicar-se com pimenta é problema seu.

Proclamou o Cristo: "orai e vigiai para não entrardes em tentação, porque o espírito, em verdade, está pronto, mas a carne é fraca."
O espírito é o futuro e a vitória final, mas a carne é o nosso próprio passado, repleto de compromissos e tentações.

Ensinou o Mentor Divino: "não condeneis e não sereis condenados".
Não critique o próximo, para que o próximo não critique a você.

Falou Jesus: "quem se proponha conservar a própria vida, perdê-la-á".
Quando o arado descansa, além do tempo justo, encontra a ferrugem que o desgasta.

Disse o Mestre: "não vale para o homem ganhar o mundo inteiro, se perder sua alma".
A criatura faminta de posses e riquezas materiais, sem trabalho e sem proveito, assemelha-se, de algum modo, a pulga que desejasse reter um cão para si só.

Afirmou o Senhor: "não é o que entra pela boca que contamina o homem".
A pessoa de juízo são, come o razoável para rendimento da vida, mas os loucos ingerem substâncias desnecessárias para rendimento da morte.

Ensinou o Mentor Divino: "andai enquanto tendes luz".
O corpo é a máquina para a viagem do progresso e todo relaxamento corre por conta do maquinista.

Proclamou o Cristo: "orai pelos que vos perseguem e caluniam".
Interessar-se pelo material dos caluniadores é o mesmo que se adornar você, deliberadamente, com uma lata de lixo.

Falou Jesus: "a cada um será concedido segundo as próprias obras".
Não se preocupe com os outros, a não ser para ajudá-los; pois que a lei de Deus não conhece você pelo que você observa, mas simplesmente através daquilo que você faz.

ANDRÉ LUIZ

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Sucesso e sucesso...

 


Sucesso e sucesso...
Os seres humanos, de modo geral, estão sempre muito preocupados em alcançar o sucesso.
O mundo convencionou que sucesso é o triunfo nos negócios, nas profissões, nas posições sociais, com destaque da personalidade, aplausos e honrarias.
Causam impacto as pessoas que desfilam no carro do poder. Despertam inveja a juventude elegante, a beleza física, os jogos do prazer imediato.
Produzem emoções fortes as conquistas dos lugares de relevo e projeção na política, na sociedade.
Inspiram mágoas aqueles que parecem triunfar na glória e êxito terrestres...
Esse sucesso, porém, é de efêmera duração.
Todos passam pelo rio do tempo e transformam-se.                                                                                                Risos se convertem em lágrimas...
Primazias cedem lugar ao abandono...
Bajulações são substituídas pelo desprezo...
Beleza e juventude são alteradas pelos sinais da dor, do desgaste e do envelhecimento.
O indivíduo que luta pela projeção exterior, sofre solidão, vazio, frustrações e tédio. Aquele tido pela sociedade como uma pessoa de sucesso não é, necessariamente, uma pessoa feliz.
Todavia, muitos perseguem esse sucesso com sofreguidão, e para mantê-lo desgastam-se emocionalmente, inspiram ódios, guerras surdas ou declaradas, acumulam desgostos.
Entretanto, há outro sucesso efetivo e duradouro que os homens têm esquecido: é a vitória sobre si mesmo e sobre as paixões primitivas.
Dessa conquista ninguém toma conhecimento. Mas a pessoa que a busca, sente-se vencedora por dominar-se a si mesma, alterando o temperamento, as emoções degradantes, e sente a paz disso decorrente.
O indivíduo que experimenta o sucesso interno torna-se gentil, afável, irradiando bondade, e conquista em profundidade, aqueles que dele se acercam.
Quando, no entanto, é externo esse triunfo, a pessoa torna-se ruidosa, impondo preocupação para manter o status, chamar a atenção, atrair os refletores da fama.
O sucesso sobre si mesmo acentua a harmonia e aumenta a alegria do ser, que se candidata a contribuir em favor do grupo social mais equilibrado e feliz, levando o indivíduo a doar-se.
O sucesso de Júlio César, conquistador do mundo, entrando em Roma em carro dourado e sob aplausos da multidão, não o isentou do punhal de Brutus nas escadarias do senado.
O sucesso de Nero, suas conquistas e vilezas, não o impediram da morte infamante a que se entregou desesperado.
O sucesso de Hitler, em batalhas cruéis nos campos da Europa e da África, não alterou a sua covardia moral, que o conduziu ao suicídio vergonhoso.
O sucesso, porém, de Gandhi, fê-lo enfrentar a morte proferindo o nome de Deus.
O sucesso de Pasteur auxiliou-o a aceitar a tuberculose com serenidade.
O sucesso dos mártires, dos cientistas e pensadores, dos artistas e cidadãos que amaram, ofereceu-lhes resistência para suportarem as afrontas e crueldades com espírito de abnegação, de coragem e de fé.
Sem que nos alienemos do mundo, ou abandonemos a luta do convívio social, busquemos o sucesso - a vida correta, os valores de manutenção do lar e da família, o brilho da inteligência, da arte e do amor - e descobriremos que, nesse afã, teremos tempo e motivo para o outro sucesso, o de natureza interior.
 Paz, saúde, alegria, harmonia, amor e luz.
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