http://www.redeamigoespirita.com.br/video/video/show?id=2920723%3AVideo%3A848519&xgs=1&xg_source=msg_share_video
A LUZ DO SOL QUE É DEUS!!
terça-feira, 30 de outubro de 2012
sábado, 20 de outubro de 2012
A DOUTRINA DOS ESPÍRITOS E O INDIVÍDUO ESPÍRITA
Nas lides da doutrina codificada por Allan Kardec, cabe-nos ter sempre bem claros, em nossas mentes, os conceitos de doutrina dos espíritos e indivíduo espírita, e as diferenças advindas dessa conceituação.
Embora todo indivíduo espírita convicto represente, de algum modo, a doutrina dos espíritos, esta, por sua vez, nem sempre pode ser tomada e analisada tendo-se por base os indivíduos que a praticam.
A doutrina que Kardec tão bem estudou, estruturou e batizou é obra de revelação espiritual e não de invenção humana e, por isso mesmo, é indestrutível e progressiva, permanecendo estabelecida desde os seus primeiros momentos entre os encarnados até a eternidade.
Vale ressaltar que, embora Kardec tenha sido o instrumento de precisão utilizado para organizar os conhecimentos trazidos pelos espíritos, a doutrina, em si mesma, não é obra dele, pois é consequência direta e clara da própria natureza e de suas leis, sendo, assim, obra divina, tão antiga quanto a própria Criação, em suave e gradativo desvendar aos homens da Terra.
Já o indivíduo espírita é, antes de mais nada, um espírito em evolução, criação divina destinada à perfeição, mas ainda em processo árduo e contínuo de burilamento moral e espiritual. Assim sendo, todo espírita, por mais convicto que seja, é ainda um ser imperfeito, sujeito a enganos e exageros de toda a sorte, os quais só o tempo e a experiência poderão extirpar de sua índole e, por conseguinte, de sua conduta.
Temos, portanto, uma doutrina perfeita praticada e divulgada por indivíduos imperfeitos. Como administrar esse aparente paradoxo?
Lembremo-nos de que um dos ensinamentos básicos da doutrina é a constante busca da melhora interior. Ou seja, a própria doutrina previu que seus adeptos e praticantes seriam falhos e colocou, dentre seus mais importantes preceitos, o contínuo trabalho de reforma íntima, baseada no exemplo do Cristo e na vivência consciente dos ensinamentos contidos em seu Evangelho.
Lembremo-nos de que um dos ensinamentos básicos da doutrina é a constante busca da melhora interior. Ou seja, a própria doutrina previu que seus adeptos e praticantes seriam falhos e colocou, dentre seus mais importantes preceitos, o contínuo trabalho de reforma íntima, baseada no exemplo do Cristo e na vivência consciente dos ensinamentos contidos em seu Evangelho.
Desta forma, a doutrina não só garante o aperfeiçoamento permanente de seus adeptos sinceros, como pressupõe a constante atualização dinâmica, progressiva e gradativa de suas práticas e “descobertas”, fazendo com que os seus conceitos básicos possam ser cada vez mais e melhor compreendidos, acrescidos das novas “notícias” que os espíritos continuam a trazer até o plano terreno.
A compreensão paulatina da doutrina dos espíritos dá aos seus seguidores, portanto, a garantia de que o futuro será sempre melhor e mais esclarecedor do que o presente, muito embora, às vezes, as aparências pareçam dizer o contrário, e de que todos nós, sujeitos ainda aos processos de aperfeiçoamento através dos mecanismos de encarne e desencarne, teremos acesso a esse esclarecimento de forma a fortalecer profundamente a nossa fé e alicerçar, em bases irremovíveis, o nosso conhecimento.
Tomar a doutrina dos espíritos ou, como melhor a conhecem, o Espiritismo, pelo que faz dele um grupo bem intencionado, mas nem sempre bem encaminhado, de indivíduos espíritas, é um erro que os verdadeiros adeptos e estudiosos da doutrina não podem mais cometer ou deixar que se cometa.
É chegada a hora de encararmos de frente os preceitos espíritas, esforçando-nos para aplicá-los, com lucidez e discernimento, em nós, conosco e para nós, de acordo com a nossa capacidade de entendimento, deixando de nos desviar por observações aparentemente coerentes, mas não tão bem esclarecidas ou atualizadas da faceta da verdade que eles representam.
É tempo, pois, de separarmos, dentro dos salões espíritas, o joio do trigo, para que este último possa florescer e dar frutos saudáveis para alimentar a alma dos que ainda não se sentem totalmente despertos para os esclarecimentos trazidos pela doutrina dos espíritos.
Não nos cabe julgar ninguém, a não ser nós mesmos, no rumo que tem sido dado à divulgação, exemplificação e prática espíritas nestas últimas décadas. Não nos cabe perguntar a mais ninguém, além de nós mesmos, se a conduta adotada está realmente de acordo com os preceitos essenciais da doutrina e, a partir da resposta sincera a esse questionamento, empreender os esforços que forem necessários para tanto.
Queremos que todos compreendam que a nossa tarefa não é a de desestimular nem privilegiar quem quer que seja nas suas práticas, mas, sim, a de alertar a todos que se encontram, de algum modo, ligados à doutrina consoladora e esclarecedora dos espíritos, para que se conscientizem de sua importância perante a imagem que hoje é veiculada a respeito da mesma, esforçando-se para que esta imagem reflita sempre o liberalismo, o dinamismo e o estudo conscientes que fazem do Espiritismo o que ele realmente é: a doutrina espiritualista da modernidade.
MIRAMEZ
Recebido espiritualmente por Maísa Intelisano em março de 1997
Recebido espiritualmente por Maísa Intelisano em março de 1997
GRUPO DE DIVULGAÇÃO ESPERANÇA
Enviado por nosso amigo e leitor Jader Nilo Rodrigues da Silva
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
O que são os sonhos?
Sempre que escrevo algum artigo que mencione atividade do espírito encarnado durante o período de sono físico, surgem dúvidas e questionamentos acerca da natureza dos sonhos. O assunto é abordado na pergunta 401 do Livro dos Espíritos, onde é dito que “o espírito jamais fica inativo. Durante o sono, os liames que o unem ao corpo se afrouxam e o corpo não necessita do espírito. Então ele percorre o espaço e entra em relação mais direta com os outros espíritos.”.
Essa pergunta citada se refere ao período de sono como um todo, não ao sonho propriamente dito. O fato é que morremos todas as noites. Ao adormecer, seu corpo recupera as energias liberando o espírito do cuidado direto com o corpo. Assim, você, espírito imortal, fica parcialmente liberto durante as horas que duram o seu descanso físico.
O que você faz durante esse tempo? Você já se deu conta de que passa mais ou menos um terço da sua vida dormindo? É possível desenvolver atividade útil durante o período de sono. Assim como há pessoas pouco ativas ou muito ativas, também há pessoas que têm ação real durante o sono e outras que não têm. É possível participar de cursos e estudos; é possível orientar outros espíritos, desencarnados ou encarnados como você; é possível auxiliar espíritos necessitados através de doação de energias.
Mas para isso é preciso um adiantamento moral que muitos de nós não temos.Ou algum conhecimento do assunto e muita vontade. Com vontade quase tudo é possível. Mas é preciso reconhecer que a maioria, ao se projetar do corpo físico durante o sono, vai em busca daquilo que mais ocupa o seu pensamento. Vingança, desforra, competição e, principalmente, prazer. Prazer da comida, do álcool, das drogas, do jogo, do sexo. Muito sexo.
A sociedade atual vive um fenômeno inédito. A banalização e popularização do sexo. Quem leu Machado de Assis sabe que no final do século XIX os homens ficavam enlouquecidos quando viam os ombros e os tornozelos das mulheres. Eram as partes do corpo que apareciam. Nos anos sessenta, com a popularização da minissaia, era uma grande inovação nos costumes a mulher andar com os joelhos à mostra. E a visão dos joelhos bastava para excitar os homens. Hoje homens e mulheres têm acesso à pornografia a qualquer instante, de todas as formas imagináveis. Mesmo quem não procura pornografia se depara com ela na internet.
E são justamente esses desejos, que ocupam o pensamento durante o dia, que atraem o espírito encarnado quando se projeta pelo sono. Algumas pessoas não chegam a ter atividade. Quem observa o corpo astral projetado dessas pessoas nota que elas ficam próximas à cama, sentadas, com o olhar apático. Ou são invadidas por imagens aleatórias originadas de sua própria mente ou das mentes de outros espíritos.
Mas muitos têm grande atividade, e a prova disso são as lembranças fortes a que chamamos de sonhos. Os sonhos podem ser coerentes, como uma história que não conseguimos entender direito. Mas também podem ser pedaços esparsos de acontecimentos, retalhos de uma história sem nenhum nexo. É preciso levar em conta que nosso corpo físico não participa do sonho. Como o cérebro físico poderia reter uma lembrança perfeita de algo que ele não viveu? As poucas lembranças ou imagens que nos ficam são o que o cérebro consegue reter quando há o reacoplamento dos corpos astral e físico.
É possível ficar consciente durante o sono. Posso garantir que é uma experiência extraordinária. A projeciologia, criada pelo Waldo Vieira, antigo parceiro de Chico Xavier que se afastou do espiritismo, trata exatamente disso: A capacidade que todos nós temos de realizar projeções conscientes. Um costume que tenho é anotar todos os meus sonhos e projeções. Tenho sempre à mão um caderno específico pra esse fim. Ajuda no despertar da consciência fora do corpo.
Baseado nos fenômenos do sonho, você começa a notar as incoerências de seus sonhos, começa a perceber sua irrealidade. Com o tempo, você se torna mais crítico no dia-a-dia e presta maior atenção ao ambiente, às pessoas, aos objetos, aos cenários. É bom perguntar a si mesmo várias vezes ao dia se você está sonhando ou está acordado. Este hábito será transportado aos sonhos, e quando você reconhecer que uma imagem ou situação é absurda demais para ser verdade, você percebe, dentro do sonho, que está sonhando.Esse é o início do despertar da consciência fora do corpo.
O PASSE
Jacob Melo,
Entrevista Para "A Jornada"
17/07/2001
Jacob
Melo, esta entrevista não pretende esgotar o assunto e sim dar uma visão
geral e esclarecer algumas dúvidas e tabus sobre o Passe.
Desde já agradecemos sua
colaboração.
A
Jornada: —
O passe é somente uma prática Espírita?
Jacob Melo: Não. Muitas
religiões, seitas e mesmo terapias alternativas usam o passe como um dos seus
mecanismos de cura, apesar de normalmente usarem nomes diferentes e, por vezes,
princípios estranhos e confusos.
AJ: — Os passes dos
Espíritas são mais ou menos eficientes dos que não crêem no Espiritismo?JM: Conforme
propuseram os Espíritos a Allan Kardec, quando acreditamos nos Espíritos temos
condições de realizar verdadeiros "milagres". Mas não são apenas os
espíritas que acreditam nos Espíritos. Portanto...
AJ: — Quais são os
objetivos do passe? Além do físico, ele pode influir na Moral do receptor?JM: Em tese,
melhorar o paciente em vários níveis: orgânico, emocional, psíquico e
espiritual. A moral pode ser alcançada em conseqüência da melhora geral obtida
pelo passe, mas não que o passe, por si só, tenha em si condições de modificar
a moral de alguém pelo simples fato de recebê-lo.
AJ: — É
comum o passista sentir fadiga após uma sessão de passes?
JM: Sendo o passe com doação de
fluidos do próprio passista (passe magnético), isto é sempre provável de
ocorrer, podendo o mesmo chegar à delicada situação de fadiga fluídica (sugiro, a respeito, a
leitura do capítulo referente ao tema em algum dos meus livros sobre passes:
"O Passe", editado pela FEB ou "Manual do Passista", pela
Minémio Túlio).
AJ: — Quando isso ocorre
pode significar algum desequilíbrio do passista?
JM: Pode significar doação em
excesso, uso indevido de técnicas ou mesmo congestão fluídica.
AJ: — Ao aplicar passe em
uma pessoa obsidiada, o obsessor também se beneficia?JM: Obviamente
que sim, daí eles tentarem afastar suas presas dos tratamentos
fluidoterápicos.
AJ: — Sabemos que no passe
parte dos fluidos emanam do Passista e parte emana dos Espíritos. Qual é a
porção de cada um (%)?JM: Não é possível definir isso. Posso dizer
que os chamados passes espirituais são aqueles onde os fluidos espirituais
predominam, enquanto que os magnéticos são os predominantemente anímicos.
AJ: — Porque os
Espíritos precisam dos passistas?JM: Principalmente por conta da
cola psíquica (recomendo a leitura dos meus livros já citados).
AJ: — Qual é a
"dose" certa de fluidos a serem doados no passe? Como podemos saber?JM: Só mesmo a
prática e a observação criteriosa, apoiada no estudo, pode dizer o quanto e
como se realizar certos tratamentos com fluidos.
AJ: — Qual é a duração
ideal na aplicação do passe?JM: Para os chamados passes
espirituais, usualmente varia de 1 a 2 minutos. Os magnéticos são quase sempre
muito mais demorados.
AJ: — Por quanto tempo os
benefícios do passe podem agir sobre o receptor?
JM: Se tudo for bem assimilado e
as "dosagens" forem aplicadas corretamente, os benefícios diretos
chegam a mais de setenta e duas horas. Por isso se recomenda, especialmente a
quem faz tratamento semanal, tomar água fluidificada ao longo da semana, como
complemento indispensável do mesmo.
AJ: — O passe tem o mesmo
efeito nos animais?JM: Não. Dependendo do fluido que se aplica,
pode o passe no animal chegar a matá-lo. O próprio Allan Kardec fulminou um
cachorro dele.
AJ: —
O passe age diferentemente nos centros de força (Chakras)?JM: Tanto
neles quanto fora deles.
AJ: — Muitos centros
aplicam o passe apenas com a imposição de mãos sobre o Centro de Força
Coronário, dizendo que este se encarrega de distribuir os fluidos para os
outros de acordo com a necessidade. Isso é correto?
JM: Não concordo, pois se houver
aplicação de fluidos magnéticos (humanos) em dosagem elevada ou com densidade
muito baixa, pode haver congestionamento do centro e isso seria muito
desconfortável e mesmo prejudicial ao paciente. O ideal é que após as
imposições sejam aplicados dispersivos localizados para evitar essas
congestões. Apenas os passes eminentemente espirituais em tese não congestionam
os centros vitais por imposições.
AJ: — A fé
influencia na qualidade do passe?JM: Certamente. O Evangelho está
cheio de evidências e registros.
AJ: — O passe age
sobre todas as pessoas ou somente beneficia os que têm merecimento?
JM: Age sobre todos nós, pois,
de uma forma direta ou indireta, todos temos merecimento, já que todos somos
filhos de Deus. Mas é preciso que se considere que nem todos receberão os
benefícios na mesma intensidade nem do mesmo modo.
AJ: — Qual o cuidado ao
aplicar passes em pessoas enfermas?JM: Primeiro, saber o que está
fazendo; depois, evitar os riscos decorrentes de doenças infecto contagiosas;
por fim, não expô-la a situações perigosas ou constrangedoras.
AJ: — Quando a origem do
problema é cármica, o passe pode interferir?
JM: Entendendo por
"cármica" a expressão decorrente da lei de causa e efeito, pode sim.
Veja-se que uma doença, qualquer uma, normalmente tem uma origem cármica — seja
de um passado distante, seja de um passado imediato. E como os passes atuam com
relativa eficiência em muitas destas, obviamente ele interfere no carma.
AJ: — Qual deve ser a
condição física e moral do passista?
JM: Fisicamente o passista deve
estar com o organismo isento de vícios, não contaminado nem congestionado,
medianamente alimentado e ser "usinador" de fluidos, para o caso do
passista magnético (abstração feita a mulher gestante, crianças, pessoas com
problemas mentais e/ou obsessivos, indivíduos tomando remédios controlados ou
que atuem no sistema nervoso central, crianças, jovens e idosos em carência
fluídica). Em termos morais, o ideal é que ele esteja bem harmonizado, em
estado de oração e com a consciência tranqüila.
AJ: — Há pessoas
"viciadas" em passes, são os conhecidos "Papa passes", isso
pode ser prejudicial a eles?
JM: Todas as vezes que nos
apropriamos indevidamente de algo que poderia ser destinado com maior proveito
a outrem, estamos, por isso mesmo, contraindo compromissos. Isto, por si só, já
indica que o "papa passes" está se prejudicando. Depois, em termos
mais diretos, tomar muitos e seguidos passes pode congestioná-lo ou
sugestioná-lo negativamente, de sorte que quando vier realmente a precisar dos
passes os mesmos não façam o efeito desejado.
AJ: — Como funciona o
passe a distância?
JM: Mais conhecido como
irradiação, sua ocorrência ideal se verifica quando emissor (passista) e
paciente estão sintonizados, ao mesmo tempo, no sentido de dar e receber os
fluidos em trânsito. Esta sintonia favorece significativamente os
resultados.
AJ: — Quais são os
tipos de passe e qual a diferença entre eles?
JM: Podemos generalizar e
considerar apenas três: os espirituais, os magnéticos e os mistos. Nos
primeiros, os fluidos são predominantemente dos Espíritos; nos magnéticos,
preponderam os fluidos do magnetizador; e nos mistos, há uma espécie de
equilíbrio entre as duas fontes de fluidos.
AJ: — O passe
aplicado em pessoas inconscientes tem o mesmo efeito?
JM: Dependendo da inconsciência,
sim ou não. Se se trata de alguém dormindo ou em coma, por exemplo, o resultado
pode ser considerado muito bom, mas se a causa da inconsciência é motivada por
bebidas ou efeitos de drogas, haverá uma perda substancial dos benefícios.
AJ: — Como a
alimentação influencia na qualidade do passe (Passista e Receptor)?JM: Para ambos
os envolvidos, uma alimentação pesada, muito carnívora, hiperácida, muito
condimentada ou muito volumosa, há embaraços de diversos matrizes, todos eles
prejudicando tanto a doação quanto a captação. Para o passista, o jejum também
é potencialmente prejudicial, tanto na "usinagem" quanto para seu
próprio aparelho digestivo. O ideal é fazer uma refeição leve antes do passe,
de preferência sem carnes e sem estimulantes.
AJ: — Qual a
importância das Palestras que ocorrem antes dos Passes?
JM: Muito grande. Pelas
palestras doutrinárias podemos dar o complemento indispensável que o "bom
passe" solicita. Como o passe deve atender a um tratamento integral,
holístico, a explanação evangélica, tratando da moral e das idéias, favorece a
que as reformas interiores sejam analisadas e mais facilmente
assimiladas.
AJ: — O passe pode ser
aplicado em qualquer local ou somente nas Casas Espíritas?
JM: Observadas as questões de
conveniências e de condições gerais de equilíbrio e bom senso, o passe pode ser
aplicado em qualquer lugar, a qualquer hora. Todavia, ressalto que o local
ideal será sempre a Casa Espírita.
AJ: — Os passes
coletivo surtem o mesmo efeito?
JM: Em tese sim, mas casos que
requeiram tratamento especializado e com a presença e a atuação direta de um
magnetizador serão melhor resolvidos se contarem com outras condições mais
apropriadas.
AJ: — Qual deve ser a
postura do passista ao aplicar o passe? (Postura, respiração, atitude mental,
roupas, etc.)
JM: Sobretudo, a da coerência
com a moral ensinada pela Doutrina Espírita. Nada de excessos nem de faltas;
nada de exageros ou despropósitos. O equilíbrio é a posição mais sensata. Com
ele, nada de respirações ofegantes nem excessivas gesticulações (salvo os casos
que requeiram técnicas, as quais devem ser sabidas, conhecidas e bem
realizadas). A atitude mental deve ser de oração e comunhão com o mundo
espiritual superior; de fé, confiança e de conhecimento acerca do que
realiza.
AJ: — No momento do
passe como devem ser os "Pensamentos" do Passista?
JM: De amor; pelo que faz, pelo
paciente, pelos Espíritos e por si mesmo. Só quem ama verdadeiramente está
habilitada a transmitir com eficiência projeções amorosas. Para se conseguir
esse estado, deve-se amar continuamente. E como ponte, a oração e a fé são
fundamentos básicos.
AJ: — Qual é a distância
ideal entre as mãos do passista e o receptor?
JM: Depende do que pretenda
realizar. Sugiro o estudo do magnetismo para saber o que de fato deve ser feito
— particularmente, posso recomendar meus dois livros já mencionados.
AJ: — Uma pessoa pode
aplicar passe em si mesmo?
JM: Pode, mas nem sempre é
eficaz. Se a necessidade do auto passe prende-se a problemas emocionais,
psicológicos e/ou espirituais, dificilmente uma técnica de passes, que não seja
a meditação e/ou a oração, resultará positiva. Mas para casos orgânicos e/ou
perispirituais localizados pode ser que o auto passe desempenhe relevante
papel. Mais uma vez, será necessário o estudo detido do assunto para se ter
certeza do que, como, quando e onde fazer.
AJ: — Os passes
devem ser aplicados de uma maneira diferente nas crianças?
JM: Normalmente o são. As
crianças recebem, via de regra, fluidos muito subtis, bem menos densos do que
os adultos e idosos. Assim, é conveniente evitar-se demorados concentrados
fluídicos em crianças (principalmente por imposições) e, por medida de segurança,
terminar os passes nelas com técnicas dispersivas.
AJ: — Os passes podem
interferir na mediunidade da pessoa que está recebendo, despertando ou
interferindo? Como agir no caso de manifestação mediúnica no momento do passe?
JM: Se for numa cabine, tentar
evitar aplicando-se dispersivos sobre o coronário, frontal e laríngeo ou mesmo
sobre o umeral (vide "Manual do Passista"). Mas se for numa reunião
mediúnica, onde se pretenda uma manifestação, fazer-se concentrados fluídicos
nesses mesmos centros.
AJ: — Pode-se
aplicar passe em desdobramento (viagem astral)?
JM: Pode sim e temos disso
vários depoimentos.
AJ: — Como os
remédios podem interferir no Passe (Passista e receptor)?
JM: Positivamente, quando
favorecendo ao refazimento do organismo; negativamente, quando agindo de forma
contrária ou congestionando o paciente. Vejamos um exemplo. Os compostos e
tratamentos radioterápicos resolvem partes dos problemas a que se destinam, mas
seus efeitos colaterais são "terríveis". Passistas harmonizados podem
ajudar sobremaneira nesses tratamentos. Mas quando o passista toma ou ingere
alguns medicamentos que atacam o sistema nervoso, podem vir a prejudicar os
pacientes, pelo que deve ser observado muito critério para tais casos.
AJ: — Se por acaso
um passista cobra pelo seu "serviço" (soube que isto ocorre nos EUA),
isto influi na qualidade de seu passe?
JM: Duas coisas: a moral ou a
ausência dela não interfere diretamente no magnetismo, mas as desarmonias que
uma ausência de moral provoca pode afetar negativamente as usinagens fluídicas,
vindo a desnaturá-las. A cobrança pelo serviço do "passe espírita" é
totalmente despropositada e anti-doutrinária, pelo que deve ser evitada. Mas
pessoas que estudam o magnetismo e suas variantes e se "formam", por
assim dizer, podem exercer a faculdade, que é como uma outra qualquer. Um outro
ponto a destacar é que tenho visitado regularmente os Estados Unidos e não
tenho visto nem sabido de grupos e/ou passistas que cobrem pelos seus serviços
de passes. A exceção de dá por aqueles que não são espíritas e praticam toda
sorte de técnicas em nome de cursos e treinamentos os mais variados possíveis
que fazem.
AJ: — No caso das
gestantes, como devemos agir? Elas podem aplicar ou receber passes?
JM: A prudência recomenda que
elas se abstenham de aplicar, principalmente se elas forem magnetizadoras. Como
pacientes, normalmente lhes são indicados passes dispersivos.
AJ: — Pode-se aplicar
passe na criança ainda no período de gestação?JM: Pode sim,
mas usualmente aplicamos passes na mãe e os fluidos, por ela, atingem a criança
naquilo que elas necessitam.
AJ: — Muitas pessoas
mantém as mãos viradas para cima para "receber" melhor o passe. Isso
faz diferença?
JM: Nenhuma, a não ser pelo
atavismo de que possam estar envolvidas. As mãos abertas para cima indicam que
a mente está "pedindo", não passando, portanto, de uma resposta
fisiológica para uma atitude psicológica.
AJ: — No momento do
passe o passista deve manter os olhos abertos?
JM: O ideal é que ele esteja de
olhos semicerrados. É mais seguro.
AJ: — Há casas Espíritas
que dizem que o passe só pode ser aplicado por uma pessoa do mesmo sexo do
receptor, alegando que há diferenças no tipo de fluidos de homens e mulheres.
Isso é correto?
JM: No meu modo de ver e sentir
a realidade do magnetismo, esse argumento não passa pelo crivo do bom senso nem
da lógica.
AJ: — No centro em
que atuo, a Câmara de Passes possui até 22 passistas trabalhando ao mesmo
tempo. Já que as pessoas atendidas têm necessidades diferentes, pode haver
algum tipo de "interferência" ou "mistura" de fluidos?
JM: Não creio. Além do
direcionamento feito por cada passista, o Mundo Espiritual normalmente atua com
muita eficiência nessas ocasiões.
AJ: — Fora do
Espiritismo existem as Benzedeiras. O que elas fazem pode ser chamado de Passe?
JM: Pode sim. A diferença é que
elas não estudam, mas, se observarmos com cuidado, elas fazem a aplicação das
técnicas do magnetismo com muita propriedade e riqueza, dando verdadeiros
"banhos" de conhecimentos em muitos passistas espíritas.
AJ: — Qual deve ser o
comportamento do passista no dia em que for aplicar passes em termos de
alimentação, atividades físicas, sexo, vícios, etc.?
JM: O de moderação. Alimentação
leve e quantidades menores do que as habituais, atividades físicas nunca além
do necessário, evitar-se práticas sexuais ou mesmo provocações da libido,
abster-se dos vícios, inclusive os mentais e orar bastante, policiando-se para
não se stressar ou se descontrolar emocionalmente.
AJ: — Para
finalizar, gostaríamos de saber sua opinião sobre a atuação dos sites Espíritas
quanto a divulgação e o estudo da Doutrina Espírita?
JM: Estão muito bons, mas para
ótimos ainda teremos um longo caminho a percorrer. Mas isso é natural. Apenas não
deveríamos nos acomodar, pensando que já temos e fazemos o melhor.
AJ: — Considerações
finais.
JM: Muito obrigado pela
oportunidade desta entrevista. Quero dizer aos amigos que nos leram que em fins
de agosto de 2001 estaremos lançando um novo trabalho sobre passes, pela
editora Martin Claret (de São Paulo). Trata-se do livro: "Cure-se e cure
pelo passe". Um livro feito à base de perguntas e respostas e muitas
ilustrações de primeiríssima qualidade. Aguardo vocês nas páginas desse novo
livro. Até lá!!!
Muita Paz!
Abraço,
Jacob Melo
Fonte: A Jornada
Fonte: A Jornada
Assinar:
Postagens (Atom)
Muita paz a todos.
Doutrina espirita. Quantas pessoas, mesmo sem nunca ter ouvidio falar sobre Kardec, após ler um romance se interessou pela doutrina e procurou conhecer. Eu, mesma, só me interessei após ler o livro Nosso lar. Depois dele, procurei me informar e estudar a Doutrina. Com quantas pessoas isso não aconteceu? Quantas pessoas que leram os livros de Andre Luiz escritos por Chico Xavier, ou por Zibia Gaspareto, pelo Divaldo e tantos outros não se tornararm espiritas? Acredito que todos aqueles que desejam conhecer a Doutrina, precisam, sim estudar os livros de Kardec, pois, lá foi o inicio de tudo, mas, acredito também, que os romances espiritas são uma espécie de pronto socorro e os de Kardec são o tratamento no hospital. Os romances são para ser lidos, os de Kardec são para ser estudados. Acredito, também, que, qualquer livro, tela ou música são criados no plano espiritual e passados para a Terra por meio da inspiração. Todos precisamos de muita luz.
Namastê!!!
A DOUTRINA É UM CAJADO DE AMOR AOS NOSSOS CORAÇOES; ELE NOS SUSTENTA NA FÉ E NA PRÁTICA DO AMOR COM JESUS!
ABRAÇOS AMIGOS…. SONIA SANTANA
A DOUTRINA É UM CAJADO DE AMOR AOS NOSSOS CORAÇOES; ELE NOS SUSTENTA NA FÉ E NA PRÁTICA DO AMOR COM JESUS!
ABRAÇOS AMIGOS…. SONIA SANTANA
Allan Kardec, nos trouxe a Lãmpada que Jesus deixou, e acesa, esclarece os famintos e sequiosos de Justiça, de Amor Fraterno, carentes e enfermos do coração humano, pois o “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei…” foi e será a campanha da Fraternidade Universal… quem ama perdoa, serve, e acolhe …. ou seja pratica a CARIDADE, O AMOR E O PERDÃO….
A DOUTRINA É UM CAJADO DE AMOR AOS NOSSOS CORAÇOES; ELE NOS SUSTENTA NA FÉ E NA PRÁTICA DO AMOR COM JESUS!
ABRAÇOS AMIGOS…. SONIA SANTANA..
http://visaoespiritabr.com.br/moral-crista/a-doutrina-dos-espiritos