A LUZ DO SOL QUE É DEUS!!

A LUZ DO SOL QUE É DEUS!!
PAZ E ALEGRIA!!!

quarta-feira, 27 de abril de 2011


Site com 411 livros de CHICO XAVIER para fazer o download gratuitamente

 A ARTE DE OUVIR

Mensagem espirita psicografada e gravada por Divaldo Franco (Joanna de Angelis)


Escravos da Palavra


em http://espiritananet.blogspot.com/

sexta-feira, 22 de abril de 2011



Você já percebeu o quanto nos tornamos escravos das palavras que falamos? De como nos conduzimos por situações difíceis pela nossa própria fala?

Os pensamentos, enquanto guardados na intimidade da casa mental, são propriedade única e exclusivamente de quem os idealiza.

Porém, o pensamento que se converte em verbo falado, passa a ser de domínio público e deveremos responder pelos reflexos dos mesmos.

A palavra que edifica, enobrece, auxilia, é tesouro que dispensamos ao caminhar.

Porém, o verbo ácido da crítica destrutiva, do comentário maledicente buscando a desmoralização alheia, ou a acusação injusta do julgamento insensato, são dificuldades que amealhamos e das quais teremos que dar conta, uma a uma.

Assim, é atitude de sabedoria vigiarmos as palavras que saem de nossa boca. Pensar antes do falar é atitude sensata que nos poupa de muitos dissabores.

Para tanto, é imperioso cultivarmos a reflexão e autoanálise do que se passa em nosso mundo íntimo, pois que a boca fala daquilo que está cheio o coração, conforme nos alerta Jesus.

Alguns pesquisadores chegam a afirmar que circulam em nossa casa mental cerca de 95.000 ideias ao dia, das quais 85.000 são repetitivas, doentias, monotemáticas.

Para que o verbo se faça construtivo, é necessário o exercício da faxina mental, para que da mente possamos exteriorizar aquilo que não nos escravize negativamente.

O exercício do silêncio interior, do isolar-se alguns instantes diariamente do mundo para se encontrar consigo mesmo é fundamental.

Ao mergulharmos no silêncio de nossa casa mental, vamos conhecendo e entendendo qual o mundo íntimo que carregamos e que, muitas das vezes, ainda se mostra totalmente desconhecido para nós mesmos.

* * *

Vigiemos nossas palavras, para que elas sejam úteis, proveitosas e edificantes. Evitemos o comentário maldoso, o julgamento precipitado ou a acusação indevida.

Ainda, preservemos o nosso falar das expressões chulas, das comparações grotescas ou das piadas vulgares. O clima emocional e psíquico, com o qual nos envolvemos, é fruto do que pensamos e do que falamos.

Se a mente ainda traz dificuldades, se os pensamentos infelizes ainda tomam nossa casa mental, muitas vezes nos perturbando, façamos o silêncio interior, deixando que lentamente aqueles pensamentos cedam espaço para outros, mais nobres e enriquecedores.

Cultivemos o verbo elegante, a palavra de consolo, os temas edificantes para que nossa boca não seja quem nos condene, fazendo-nos escravos daquilo que, de forma invigilante, expressamos com a palavra não refletida.

Redação do Momento Espírita, a partir de seminário ministrado por Divaldo Pereira Franco, no 'Encontro fraterno', na praia de Guarajuba, Bahia, em 05.09.09.

terça-feira, 26 de abril de 2011

CODIGO PENAL DA VIDA FUTURA

TEMA DA REUNIAO DE HOJE: CODIGO PENAL DA VIDA FUTURA - LIVRO O CEU E INFERNO


Coletânea de textos para estudo 


Penas e gozos futuros: duração das penas.


 em http://www.oconsolador.com.br/21/esde.html
Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita
Programa II: Princípios Básicos da Doutrina Espírita
Ano 1 - N° 21 - 7 de Setembro de 2007


THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
Curitiba, Paraná (Brasil)


Apresentamos nesta edição o tema no 21 do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, que está sendo aqui apresentado semanalmente, de acordo com programa elaborado pela Federação Espírita Brasileira, estruturado em seis módulos e 147 temas.

Se o leitor utilizar este programa para estudo em grupo, sugerimos que as questões propostas sejam debatidas livremente antes da leitura do texto que a elas se segue. Se destinado somente a uso por parte do leitor, pedimos que o interessado tente inicialmente responder às questões e só depois leia o texto referido. As respostas correspondentes às questões apresentadas encontram-se no final da lição.

Questões para debate

1. Existem, segundo o Espiritismo, o céu e o inferno?

2. Que podemos entender por inferno?

3. Como podemos sintetizar em poucas palavras a chamada lei de causa e efeito?

4. Quando alguém prejudica outra pessoa, basta-lhe o arrependimento para merecer o perdão do Senhor?

5. Três princípios resumem o código penal da vida futura elaborado por Kardec. Quais são eles?

Texto para leitura

O céu e o inferno

1. O conceito de céu e de inferno sofreu grande transformação com o advento da Doutrina Espírita. Não se traduz mais por regiões circunscritas de beatífica felicidade ou de sofrimentos atrozes e eternos, respectivamente. Aprendemos que céu e inferno, em essência, são um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.

2. O dogma da eternidade absoluta das penas é – como é fácil entender – incompatível com o progresso dos Espíritos, ao qual ele opõe uma barreira insuperável. Conforme o ensino espírita, o homem é filho de suas próprias obras, seja na existência corporal, seja na vida post-mortem, nada devendo ao favor do Pai, que o recompensa pelos esforços que faz e o pune por sua negligência, pelo tempo em que nisso persistir.

3. Inferno pode-se traduzir por uma vida de provações extremamente dolorosa, com a incerteza de haver outra melhor. Portanto, a felicidade ou infelicidade após a desencarnação é inerente ao grau de aperfeiçoamento moral de cada Espírito e, também, à categoria do mundo que habita..

A lei de causa e efeito

4. As penas ou sofrimentos que cada um experimenta são dores morais e estão em relação com os atos praticados. Não existem recompensa ou sofrimento gratuitos, obtidos sem mérito, mas sim a aplicação da lei de causa e efeito.

5. A alma ou Espírito sofre na vida espiritual as conseqüências de todas as imperfeições que não conseguiu corrigir na existência corporal. A completa felicidade prende-se à perfeição, isto é, à purificação completa do Espírito. Toda imperfeição é, por sua vez, causa de sofrimento e de privação de gozo, do mesmo modo que toda perfeição adquirida é fonte de gozo e atenuante de sofrimentos.

6. A todos os Espíritos Deus faculta os meios de aprimoramento moral e intelectual, oferecendo em cada encarnação a possibilidade de uma programação reencarnatória coerente, onde a criatura humana terá chances de progredir e de expiar as faltas cometidas em existências anteriores.

7. A expiação pressupõe resgate, quitação, ajuste de erros, e varia segundo a natureza e o grau da falta, podendo a mesma falta determinar expiações diversas, na conformidade das circunstâncias atenuantes ou agravantes em que for cometida.

8. O arrependimento é o primeiro passo para a regeneração, mas não basta por si mesmo. É preciso ainda a expiação e a reparação.

9. Arrependimento, expiação e reparação constituem, portanto, as três condições necessárias para apagar os traços de uma falta e suas conseqüências.

10. O arrependimento suaviza os travos da expiação, abrindo pela esperança o caminho da reabilitação. Somente a reparação, porém, pode anular o efeito destruindo-lhe a causa. Se as coisas não fossem assim, o perdão concedido seria uma graça, não uma anulação.

11. A reparação consiste em fazer o bem àqueles a quem se fez o mal. Quem não repara os seus erros numa existência, por fraqueza ou má-vontade, achar-se-á numa existência posterior em contato com as mesmas pessoas a quem prejudicou em vidas pretéritas, em condições voluntariamente escolhidas, de modo a demonstrar-lhes reconhecimento e fazer-lhes tanto bem quanto mal lhes tenha feito.

O código penal da vida futura

12. Toda conquista na evolução é o resultado natural de muito trabalho, porque o progresso tem preço. Tarefa adiada é luta maior e toda atitude negativa, hoje, diante do mal, será juro de mora ao mal de amanhã.

13. Concluindo, em que pese a diversidade de gêneros e graus de sofrimento dos Espíritos imperfeitos, o código penal da vida futura, elaborado por Allan Kardec com base nos ensinamentos dos Espíritos Superiores, pode resumir-se nestes três princípios:

1o – O sofrimento é inerente à imperfeição.

2o – Toda imperfeição, assim como toda falta dela promanada, traz consigo o próprio castigo nas conseqüências naturais e inevitáveis. Assim, a moléstia pune os excessos e da ociosidade nasce o tédio, sem que seja necessária uma condenação especial para cada falta ou indivíduo.

3o – Podendo todo homem libertar-se das imperfeições por efeito da vontade, pode igualmente anular os males consecutivos e assegurar sua futura felicidade.

14. A cada um segundo as suas obras, seja no céu ou na Terra – tal é a lei que rege a Justiça Divina e que Jesus sintetizou com perfeição em duas lições inesquecíveis: “A cada um segundo o seu merecimento” e “Quem matar com a espada perecerá pela espada”.

Respostas às questões propostas

1. Existem, segundo o Espiritismo, o céu e o inferno? R.: Não. O conceito de céu e de inferno sofreu grande transformação com o advento da Doutrina Espírita. Não se traduz mais por regiões circunscritas de beatífica felicidade ou de sofrimentos atrozes e eternos, respectivamente. Céu e inferno, em essência, são um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.

2. Que podemos entender por inferno? R.: Inferno pode-se traduzir por uma vida de provações extremamente dolorosa, com a incerteza de haver outra melhor. A infelicidade após a desencarnação é inerente ao grau de aperfeiçoamento moral de cada Espírito e, também, à categoria do mundo que habita.

3. Como podemos sintetizar em poucas palavras a chamada lei de causa e efeito? R.: A cada um segundo as suas obras, seja no céu ou na Terra – tal é a lei que rege a Justiça Divina que Jesus sintetizou com perfeição em duas lições inesquecíveis: “A cada um segundo o seu merecimento” e “Quem matar com a espada perecerá pela espada”. As penas ou sofrimentos que cada um experimenta são dores morais e estão em relação com os atos praticados. Não existem recompensa ou sofrimento gratuitos.

4. Quando alguém prejudica outra pessoa, basta-lhe o arrependimento para merecer o perdão do Senhor? R.: Não. O arrependimento é o primeiro passo para a regeneração, mas não basta por si mesmo. É preciso ainda a expiação e a reparação. Arrependimento, expiação e reparação constituem, portanto, as três condições necessárias para apagar os traços de uma falta e suas conseqüências.

5. Três princípios resumem o código penal da vida futura elaborado por Kardec. Quais são eles? R.: Ei-los: 1o – O sofrimento é inerente à imperfeição. 2o – Toda imperfeição, assim como toda falta dela promanada, traz consigo o próprio castigo nas conseqüências naturais e inevitáveis. Assim, a moléstia pune os excessos e da ociosidade nasce o tédio, sem que seja necessária uma condenação especial para cada falta ou indivíduo. 3o – Podendo todo homem libertar-se das imperfeições por efeito da vontade, pode igualmente anular os males consecutivos e assegurar sua futura felicidade.

Bibliografia:
O Céu e o Inferno, de Allan Kardec, 1a parte, itens 1 a 33 do capítulo 7.
O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, item 1.014.
Justiça Divina, de Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier, págs. 66 e 104.
Penas Futuras

em  http://www.feal.com.br/colunistas.php?art_id=27&col_id=9 por colunista Jõao Demétrio


Quando se fala em penas ou sanções, fala-se em legislações e para sua aplicabilidade entra os que trabalham nas áreas jurídicas.

Reza em nosso Código Penal (1), em seu art. 1º que “não há crime sem lei anterior que o defina e não há pena sem prévia cominação legal”, ou seja, para se penalizar alguém necessário que aja descumprimento de lei anterior existente.

Razão imprescindível do ser humano conhecer as Leis Imutáveis de Deus ou Leis Divinas, que fazem parte do equilíbrio da Natureza, desde o macrocosmo, que são os planetas, até o microcosmo, que são as subdivisões do átomo.

Essas Leis, no decorrer dos tempos evolutivos da Humanidade, têm chegado ao conhecimento do Homem, de conformidade com seu grau de conquista intelectual e moral, para que possa compreendê-la e aplica-la.

Motivo que, em nosso plano que hoje estagiamos aqui na crosta terrestre, ser de vivência de Espíritos de diferentes graus evolutivos, desde os silvícolas até os sábios, para que possa entre si, fraternalmente, se doarem, para a conquista individual e coletiva, em conseqüência, a evolução da Humanidade e do próprio Planeta Terra.

Entretanto, nem sempre assim ocorrem os relacionamentos entre si, dentro da sociedade, vindo a ocorrerem desequilíbrios nas ações e condutas do ser humano, infringindo dores e sofrimentos uns aos outros e, em decorrência, a necessidade da aplicação de Leis ainda punitivas e rigorosas, para o reequilíbrio da vivência social.

Mas, mesmo assim, sempre estamos em evolução, vejamos como exemplo (2):

-na Antiguidade as penas eram sempre de morte, em qualquer caso;

-na Babilônia surgiu a “Lei de Talião” que trouxe maior equilíbrio na aplicabilidade das penas;

-essas penas foram admitidas por Moises, registradas em Êxodo e Levítico.

-foram também admitidas pelos romanos na “Lei das XII Tábuas”.

Atualmente, na legislação do Brasil, na aplicação de suas penas, encontramos uma grande evolução, a caminho das Leis Maiores Divinas, pois, nas mesmas não existem pena de morte, prisão perpétua, morte por apedrejamento, trabalhos desumanos, enquanto que, nas legislações de vários outros países, ainda existem essas penas drásticas.

Na 3ª parte do O Livro dos Espíritos (3), que trata das Leis Morais, mais precisamente no cap. 7º, encontramos estudo da “Lei de Sociedade” onde depreende que as Leis humanas são reflexos da própria sociedade. E esse reflexo da sociedade é derivado da cultura do povo e de seus “usos e costumes”, muitas vezes, vinculados as “tradições”, as quais precisam ser aprimoradas, de tempo em tempo, para mais se aproximarem das Leis Divinas.

Os imperativos das reencarnações sucessivas são, justamente, com vista ao progresso individual e coletivo e, em conseqüência, da própria Terra.

Para que isso ocorra, em princípio, é necessário o respeito e o cumprimento dessas Leis humanas, e somente assim, poderá se aprimorar com vistas as Leis Divinas. Ora, quem não cumpre as leis humanas não está em condições de cumprir as Leis Divinas. O próprio Jesus, o Cristo de Deus, deu o exemplo quando disse aos seus discípulos daí a César o que é de César (4).

O Espiritismo, com respeito às penas futuras, não se baseou em nenhuma teoria já preconcebida, pois seria o mesmo que vem acontecendo há muito tempo: um sistema substituindo outro sistema.

Portanto, todo o trabalho se apoiou nas observações e nas próprias revelações da Doutrina Espírita. Não se trata de revelação advinda de um só Espírito, que poderia dar somente seu ponto de vista e, nem tampouco, de revelação feita a um só indivíduo, que também poderia ser levado somente pelas aparências ou de certa visão.

Trata-se de mensagens advindas de inúmeros Espíritos, das mais variadas categorias e de inúmeros médiuns de vários países. Não houve privilégios, houve sim, o trabalho de pesquisa, de estudo, de análise, de experiência, de observação, de razão, de lógica, feita por Allan Kardec, demonstrando que seu trabalho foi de um verdadeiro cientista.

De todo esse labor surgiu o Código Penal da Vida Futura (5) que será de plena utilização no tão esperado Mundo de Regeneração, que foi promulgado com o lançamento de O Livro dos Espíritos, em 1857, início de Novos Tempos.

Assim, Kardec catalogou em 33 artigos o Código Penal da Vida Futura, entre eles registramos os seguintes:

Art. 1º - o Espírito sofre na vida espiritual as conseqüências de todas as imperfeições que não conseguiu corrigir na vida corporal.

Art. 2º - a completa felicidade prende-se à perfeição, isto é, à purificação completa do Espírito.

Art. 3º - não há uma única imperfeição da alma que não importa funestas e inevitáveis conseqüências.

Art. 4º - a lei do progresso dá a todo Espírito a possibilidade de adquirir o bem que lhe falta, como de despojar-se do que tem de mau, conforme o esforço e vontade própria.

Art. 5º - o Espírito traz consigo o próprio castigo ou prêmio, onde quer que se encontre, sem necessidade de lugar circunscrito.

Art. 6º - não fazer o bem quando podemos é o resultado de uma imperfeição e o Espírito deve sofrer não somente pelo mal que fez, como pelo bem que deixou de fazer na vida terrestre.

Art. 7º - o Espírito sofre pelo mal que fez e terá sua atenção constantemente dirigida para as conseqüências desse mal e para corrigi-los.

Art. 8º - é infinita a Justiça de Deus e o bem e o mal são rigorosamente considerados, não havendo uma só ação, um só pensamento mau que não tenha conseqüências fatais, como não há uma única ação meritória, uma só boa ação, mesmo para os mais perversos, que não constituem um começo de progresso.

Art. 9º - toda falta cometida, todo mal realizado é uma dívida contraída que deverá ser paga; se o não for em uma existência, sê-lo-á nas seguintes.

Art. 10º - o Espírito sofre, quer no mundo corporal, quer no espiritual, a conseqüência das suas imperfeições.

Art. 11º - a expiação varia segundo a natureza e gravidade da falta.

Art. 12º - não há regra absoluta nem uniforme quanto à natureza e duração do castigo: a única lei geral é que toda falta terá punição e terá recompensa todo ato meritório.

Art. 13º - a duração do castigo depende da melhoria do espírito culpado.

Art. 14º - dependendo da melhoria do Espírito a duração do castigo, o culpado que jamais melhorasse sofreria sempre, e, para ele, a pena seria eterna.

Art. 15º - uma condição inerente à inferioridade dos Espíritos é não entrever o termo (fim) da provação, acreditando ser eterna, como o próprio castigo.

Portanto... A CADA UM SEGUNDO SUAS OBRAS. (6)

BIBLIOGRAFIA:

1- Código Penal. Revista dos Tribunais. SP. 1999.
2- Bíblia Sagrada. Sociedade Bíblica do Brasil. RJ. 1960.
3- O Livro dos Espíritos. Allan Kardec. Mundo Maior Editora. SP. 2000.
4- Marcos 22:21.
5- O Céu e o Inferno. Allan Kardec. Mundo Maior Editora. cap. 7º. SP. 2004.
6- Mateus 16:27.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Visão Espírita da Páscoa
06/04/2006
Marcelo Henrique em http://www.feal.com.br/colunistas.php?art_id=23&col_id=13

Eis-nos, uma vez mais, às vésperas de mais uma Páscoa. Nosso pensamento e nossa emoção, ambos cristãos, manifestam nossa sensibilidade psíquica. Deixando de lado o apelo comercial da data, e o caráter de festividade familiar, a exemplo do Natal, nossa atenção e consciência espíritas requerem uma explicação plausível do significado da data e de sua representação perante o contexto filosófico-científico-moral da Doutrina Espírita.

Deve-se comemorar a Páscoa? Que tipo de celebração, evento ou homenagem é permitida nas instituições espíritas? Como o Espiritismo visualiza o acontecimento da paixão, crucificação, morte e ressurreição de Jesus?

Em linhas gerais, as instituições espíritas não celebram a Páscoa, nem programam situações específicas para “marcar” a data, como fazem as demais religiões ou filosofias “cristãs”. Todavia, o sentimento de religiosidade que é particular de cada ser-Espírito, é, pela Doutrina Espírita, respeitado, de modo que qualquer manifestação pessoal ou, mesmo, coletiva, acerca da Páscoa não é proibida, nem desaconselhada.

O certo é que a figura de Jesus assume posição privilegiada no contexto espírita, dizendo-se, inclusive, que a moral de Jesus serve de base para a moral do Espiritismo. Assim, como as pessoas, via de regra, são lembradas, em nossa cultura, pelo que fizeram e reverenciadas nas datas principais de sua existência corpórea (nascimento e morte), é absolutamente comum e verdadeiro lembrarmo-nos das pessoas que nos são caras ou importantes nestas datas. Não há, francamente, nenhum mal nisso.

Mas, como o Espiritismo não tem dogmas, sacramentos, rituais ou liturgias, a forma de encarar a Páscoa (ou a Natividade) de Jesus, assume uma conotação bastante peculiar. Antes de mencionarmos a significação espírita da Páscoa, faz-se necessário buscar, no tempo, na História da Humanidade, as referências ao acontecimento.

A Páscoa, primeiramente, não é, de maneira inicial, relacionada ao martírio e sacrifício de Jesus. Veja-se, por exemplo, no Evangelho de Lucas (cap. 22, versículos 15 e 16), a menção, do próprio Cristo, ao evento: “Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes da minha paixão. Porque vos declaro que não tornarei a comer, até que ela se cumpra no Reino de Deus.” Evidente, aí, a referência de que a Páscoa já era uma “comemoração”, na época de Jesus, uma festa cultural e, portanto, o que fez a Igreja foi “aproveitar-se” do sentido da festa, para adaptá-la, dando-lhe um novo significado, associando-o à “imolação” de Jesus, no pós-julgamento, na execução da sentença de Pilatos.

Historicamente, a Páscoa é a junção de duas festividades muito antigas, comuns entre os povos primitivos, e alimentada pelos judeus, à época de Jesus. Fala-se do “pesah”, uma dança cultural, representando a vida dos povos nômades, numa fase em que a vinculação à terra (com a noção de propriedade) ainda não era flagrante. Também estava associada à “festa dos ázimos”, uma homenagem que os agricultores sedentários faziam às divindades, em razão do início da época da colheita do trigo, agradecendo aos Céus, pela fartura da produção agrícola, da qual saciavam a fome de suas famílias, e propiciavam as trocas nos mercados da época. Ambas eram comemoradas no mês de abril (nisan) e, a partir do evento bíblico denominado “êxodo” (fuga do povo hebreu do Egito), em torno de 1441 a.C., passaram a ser reverenciadas juntas. É esta a Páscoa que o Cristo desejou comemorar junto dos seus mais caros, por ocasião da última ceia.

Logo após a celebração, foram todos para o Getsêmani, onde os discípulos invigilantes adormeceram, tendo sido o palco do beijo da traição e da prisão do Nazareno.

Mas há outros elementos “evangélicos” que marcam a Páscoa. Isto porque as vinculações religiosas apontam para a quinta e a sexta-feira santas, o sábado de aleluia e o domingo de páscoa. Os primeiros relacionam-se ao “martírio”, ao sofrimento de Jesus – tão bem retratado neste último filme hollyodiano (A Paixão de Cristo, segundo Mel Gibson) –, e os últimos, à ressurreição e a ascensão de Jesus.

No que concerne à ressurreição, podemos dizer que a interpretação tradicional aponta para a possibilidade da mantença da estrutura corporal do Cristo, no post-mortem, situação totalmente rechaçada pela ciência, em virtude do apodrecimento e deterioração do envoltório físico. As Igrejas cristãs insistem na hipótese do Cristo ter “subido aos Céus” em corpo e alma, e fará o mesmo em relação a todos os “eleitos” no chamado “juízo final”. Isto é, pessoas que morreram, pelos séculos afora, cujos corpos já foram decompostos e reaproveitados pela terra, ressurgirão, perfeitos, reconstituindo as estruturas orgânicas, do dia do julgamento, onde o Cristo, separá justos e ímpios.

A lógica e o bom-senso espíritas abominam tal teoria, pela impossibilidade física e pela injustiça moral. Afinal, com a lei dos renascimentos, estabelece-se um critério mais justo para aferir a “competência” ou a “qualificação” de todos os Espíritos. Com “tantas oportunidades quanto sejam necessárias”, no “nascer de novo”, é possível a todos progredirem.

Mas, como explicar, então as “aparições” de Jesus, nos quarenta dias póstumos, mencionadas pelos religiosos na alusão à Páscoa?
A fenomenologia espírita (mediúnica) aponta para as manifestações psíquicas descritas como mediunidades. Em algumas ocasiões, como a conversa com Maria de Magdala, que havia ido até o sepulcro para depositar algumas flores e orar, perguntando a Jesus – como se fosse o jardineiro – após ver a lápide removida, “para onde levaram o corpo do Raboni”, podemos estar diante da “materialização”, isto é, a utilização de fluido ectoplásmico – de seres encarnados – para possibilitar que o Espírito seja visto (por todos). Igual circunstância se dá, também, no colóquio de Tomé com os demais discípulos, que já haviam “visto” Jesus, de que ele só acreditaria, se “colocasse as mãos nas chagas do Cristo”. E isto, em verdade, pelos relatos bíblicos, acontece. Noutras situações, estamos diante de uma outra manifestação psíquica conhecida, a mediunidade de vidência, quando, pelo uso de faculdades mediúnicas, alguém pode ver os Espíritos.

A Páscoa, em verdade, pela interpretação das religiões e seitas tradicionais, acha-se envolta num preocupante e negativo contexto de culpa. Afinal, acredita-se que Jesus teria padecido em razão dos “nossos” pecados, numa alusão descabida de que todo o sofrimento de Jesus teria sido realizado para “nos salvar”, dos nossos próprios erros, ou dos erros cometidos por nossos ancestrais, em especial, os “bíblicos” Adão e Eva, no Paraíso. A presença do “cordeiro imolado”, que cumpre as profecias do Antigo Testamento, quanto à perseguição e violência contra o “filho de Deus”, está flagrantemente aposta em todas as igrejas, nos crucifixos e nos quadros que relatam – em cores vivas – as fases da via sacra.


Esta tradição judaico-cristã da “culpa” é a grande diferença entre a Páscoa tradicional e a Páscoa espírita, se é que esta última existe. Em verdade, nós espíritas devemos reconhecer a data da Páscoa como a grande – e última lição – de Jesus, que vence as iniqüidades, que retorna triunfante, que prossegue sua cátedra pedagógica, para asseverar que “permaneceria eternamente conosco”, na direção bussolar de nossos passos, doravante.

Nestes dias de festas materiais e/ou lembranças do sofrimento do Rabi, possamos nós encarar a Páscoa como o momento de transformação, a vera evocação de liberdade, pois, uma vez despojado do envoltório corporal, pôde Jesus retornar ao Plano Espiritual para, de lá, continuar “coordenando” o processo depurativo de nosso orbe. Longe da remissão da celebração de uma festa pastoral ou agrícola, ou da libertação de um povo oprimido, ou da ressurreição de Jesus, possa ela ser encarada por nós, espíritas, como a vitória real da vida sobre a morte, pela certeza da imortalidade e da reencarnação, porque a vida, em essência, só pode ser conceituada como o amor, calcado nos grandes exemplos da própria existência de Jesus, de amor ao próximo e de valorização da própria vida.

Nesta Páscoa, assim, quando estiveres junto aos teus mais caros, lembra-te de reverenciar os belos exemplos de Jesus, que o imortalizam e que nos guiam para, um dia, também estarmos na condição experimentada por ele, qual seja a de “sermos deuses”, “fazendo brilhar a nossa luz”.

Comemore, então, meu amigo, uma “outra” Páscoa. A sua Páscoa, a da sua transformação, rumo a uma vida plena.

Páscoa e Reforma Íntima

cristo022
POR Daniele Rabelo EM http://nequidnimis.wordpress.com/2009/04/09/pascoa-e-reforma-intima/

Segundo a Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec, não há nenhuma espécie de culto a simbologias ou ritos. Por outro lado, para as sociedades, em grande parte marcadas na história pela vida de Cristo, o modus de vida se dá anualmente pelo calendário cristão, que demarca momentos de reflexão e pausa para amar ao próximo, como o Natal e a Páscoa.

Para a Doutrina Espírita, o verdadeiro espírita se reconhece “pela sua transformação moral e pelos esforços que empreende em domar suas más inclinações” (KARDEC, em O Evangelho Segundo o Espiritismo). É neste sentido, então, que se dá a compreensão de Páscoa: a busca pela Reforma Íntima, burilando o lado do homem velho que há dentro de cada um, para renascer um homem novo.

O sentido de renovação da Páscoa para os cristãos espíritas se concretiza na renovação de si mesmo, na melhoria íntima e evolução espiritual, sendo esta a única forma de transformação das relações humanas e da vivência mundana, levando-nos a atingir a verdadeira felicidade, através da Lei Divina da Evolução, à qual todos estamos fadados a seguir.

Os símbolos do coelho, dos ovinhos de páscoa, o vinho, o peixe, são, à luz da Doutrina, apenas formas concretas e materializadas encontradas pelo homem para representar o seu desejo de vida, de renovação, de resignação e fé em Deus, nosso pai, e Cristo, nosso irmão, modelo e mestre.

No entanto, se essa foi uma forma que a humanidade encontrou de fazer uma pausa para reflexão acerca da moral de Jesus e de amar aos seus semelhantes… Pois que todos os dias possam ser de Páscoa e todas as religiões a preguem com a santidade que o seu verdadeiro significado merece.

E sobretudo, que todo indivíduo, filho de Deus que é, possa corresponder às oportunidades da reencarnação e de cada dia que lhe é concebido para transformar-se num homem novo, buscando compreender e seguir a moral cristã que nos foi ensinada pessoalmente por nosso irmão maior, concretizando-se em sua Lei de Amor.

Que desta forma todos possam receber nesta época, como em todas as outras, muita Luz e muita Paz de Jesus Cristo e de nosso Pai Celestial.

VISÃO ESPIRITA DA PASCOA

http://criscwb.blogspot.com/2007/04/viso-esprita-da-pscoa.html

"O Espiritismo não celebra a Páscoa, mas respeita as manifestações de religiosidade das diversas igrejas cristãs, e também não proíbe que seus adeptos manifestem sua religiosidade.

Páscoa, ou Passagem, simboliza a libertação do povo hebreu da escravidão sofrida durante séculos no Egito, mas no Cristianismo comemora a ressurreição do Cristo, que se deu na Páscoa judaica do ano 33 da nossa era, e celebra a continuidade da vida.

O Espiritismo, embora sendo uma Doutrina Cristã, entende de forma diferente alguns dos ensinamentos das Igrejas Cristãs. Na questão da ressurreição, para nós, espíritas, Jesus apareceu à Maria de Magdala e aos discípulos, com seu corpo espiritual, que chamamos de perispírito. Entendemos que não houve uma ressurreição corporal, física. Jesus de Nazaré não precisou derrogar as leis naturais do nosso mundo para firmar o seu conceito de missionário. A sua doutrina de amor e perdão é muito maior que qualquer milagre, até mesmo a ressurreição.

Isto não invalida a Festa da Páscoa se a encararmos no seu simbolismo. A Páscoa Judaica pode ser interpretada como a nossa libertação da ignorância, das mazelas humanas, para o conhecimento, o comportamento ético-moral. A travessia do Mar Vermelho representa as dificuldades para a transformação. A Páscoa Cristã, representa a vitória da vida sobre a morte, do sacrifício pela verdade e pelo amor. Jesus de Nazaré demonstrou que pode-se Executar homens, mas não se consegue matar as grandes idéias renovadoras, os grandes exemplos de amor ao próximo e de valorização da vida.Como a Páscoa Cristã representa a vitória da vida sobre a morte, queremos deixar firmado o conceito que aprendemos no Espiritismo, que a vida só pode ser definida pelo amor, e o amor pela vida. Foi por isso que Jesus de Nazaré afirmou que veio ao mundo para que tivéssemos vida em abundância, isto é, plena de amor."

Amílcar Del Chiaro Filho
Este artigo foi publicado na íntegra
pela Revista Católica MISSÕES - da Ordem Consolata.
Fonte: http://www.armazemdesonhos.com.br/CantinhoEspirita/mensagens/visaoespiritapascoa.htm
Postado por Cris Marques às 11:31 AM

O ESPIRITISMO E A PASCOA

Fonte: Correio Espírita - Abril de 2006 Por: Francisco Rebouças  EM http://www.forumespirita.net/fe/artigos-espiritas/o-espiritismo-e-a-pascoa/

A Páscoa é uma das mais tradicionais comemorações das comunidade Cristã,que o dicionário da língua portuguesa define como sendo: s.f. Festa anual dos hebreus em memória da sua saída do Egito; festa anual dos cristãos em memória da ressurreição de Cristo.

Por este motivo, irmãos de diversas correntes do Cristianismo estarão comemorando a volta de Jesus à vida, que se deu justamente na páscoa judaica no ano 33 da nossa era. A Páscoa em verdade, nas interpretações dadas pelas religiões tradicionais, está envolta num injustificado conceito de "culpa", pois segundo ensinam, Jesus teria padecido os tormentos porque passou, "para nos salvar", em razão dos nossos pecados, que teriam se iniciado com a desobediência de Adão e Eva no paraíso.

Nós Espíritas, embora sendo também Cristãos, não celebramos a páscoa dessa forma, por entendê-la de maneira bem diferente no que concerne à morte e à "ressurreição" de Jesus, pois sabemos que a aparição do Mestre de Nazaré a Maria de Magdala e aos seus Discípulos não foi uma derrogação das Leis naturais do nosso Planeta, pois, uma ressurreição significaria a volta à vida de um corpo já morto, o que sabemos ser cientificamente impossível.

A Doutrina Espírita não proíbe, nem condena a forma como a páscoa é comemorada pelos nossos irmãos em humanidade, se levarmos em conta o seu simbolismo; para nós espíritas, a páscoa pode muito bem representar a libertação da ignorância pelo conhecimento, a vitória da vida sobre a "morte", a renovação dos nossos propósitos mais nobres no engrandecimento do espírito imortal, a nossa renovação moral na transformação do homem velho que sempre fomos e no crescimento em nosso interior do homem novo, renovado em seus princípios éticos-morais.

Duas figuras se destacam na comemoração da Páscoa:

1. O COELHO, por ser animal rápido, esperto, e transmitir a idéia de alegria, representa o divulgador da notícia da ressurreição do Cristo.
2. O OVO, que já era utilizado antigamente para comemorar a páscoa judaica, onde as pessoas presenteavam-se com ovos verdadeiros, cuja casca pintavam com muito carinho para servir de enfeite e como lembranças para a pessoa a quem se ofertava, porém tinham como desvantagem a facilidade com que se quebravam e estragavam. Com o passar dos anos, o homem teve a idéia de comercializar a maneira de se presentear na páscoa, e então passou a produzir os ovos de chocolate, de açúcar, porcelana, alumínio e diversos outros materiais, que serviram para sustentar a idéia de presentear com o ovo na páscoa e ainda auferir vantagens financeiras, a tal ponto que em nossos dias, o que mais importa não é o real motivo da comemoração da páscoa, que muitos não sabem o que representa, e sim o tamanho e o valor do ovo de chocolate que sonham em receber.

Entendemos a páscoa como uma divina lição que Jesus nos deu, vencendo as iniqüidades do mundo, e retornando triunfante para confirmar o que já havia afirmado antes; "que a morte não existe como a entendemos; e cumprir sua promessa de 'ficar eternamente conosco'", servindo-nos de bússola apontando a direção certa a todos quantos sinceramente desejarem segui-lo e encontrá-lo.

O espírita e a Páscoa

Escrito por Rudymara em http://www.rcespiritismo.com.br/index.php?Itemid=25&id=332&option=com_content&task=view

Páscoa é uma palavra hebraica que significa "libertação". Com o êxodo, a Páscoa hebraica será a lembrança perpétua da libertação do povo hebreu da escravidão do Egito, através de Moisés.Assumida pelos cristãos, a Páscoa Cristã será a lembrança permanente de que Deus libera seu povo de seus "pecados" (erros), através de Jesus Cristo, novo cordeiro pascal.


O ritual da Páscoa mantém viva a memória da libertação, ao longo de todas as gerações. "Cristo é a nossa Páscoa (libertação), pois Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" - (João, 1:29).

João usou o termo Cordeiro, porque usava-se na época de Moisés, sacrificar um cordeiro para agradar á Deus. Portanto, dá-se a idéia de que, Deus sacrificou Jesus para nos libertar dos pecados. Mas para nos libertarmos dos "pecados", ou seja, dos erros, devemos estar dispostos a contribuir, utilizando os ensinamentos do Cristo como nosso guia. Porque Jesus não morreu para nos salvar; Jesus viveu para nos mostrar o caminho da salvação.

Esta palavra "salvação", segundo Emmanuel, vale por "reparação", "restauração", "refazimento".

Portanto, "salvação" não é ganhar o reino dos céus; não é o encontro com o paraíso após a morte; salvação é "libertação" de compromisso; é regularização de débitos. E, fora da prática do amor (caridade) de uns pelos outros, não seremos salvos das complicações criados por nós mesmos, através de brigas, violência, exploração, desequilíbrios, frustrações e muitos outros problemas que fazem a nossa infelicidade.

Portanto, aproveitemos mais esta data, para revermos os pedidos do Cristo, para "renovarmos" nossas atitudes. Como disse Celso Martins, no livro "Em busca do homem novo" : "Que surja o homem NOVO a partir do homem VELHO. Que do homem velho, coberto de egoísmo, de orgulho, de vaidade, de preconceito, ou seja, coberto de ignorância e inobservância com relação às leis Morais, possa surgir, para ventura de todos nós, o homem novo, gerado sob o influxo revitalizante das palavras e dos exemplos de Jesus Cristo, o grande esquecido por muitos de nós, que se agitam na presente sociedade tecnológica, na atual civilização dita e havida como cristã.

Que este homem novo seja um soldado da Paz neste mundo em guerras. Um lavrador do Bem neste planeta de indiferença e insensibilidade. Um paladino da Justiça neste orbe de injustiças sociais e de tiranias econômicas, políticas e/ou militares. Um defensor da Verdade num plano onde imperam a mentira e o preconceito tantas e tantas vezes em conluios sinistros com as superstições, as crendices e o fanatismo irracional.

Que este homem novo, anseio de todos nós, seja um operário da Caridade, como entendia Jesus: Benevolência para com todos, perdão das ofensas, indulgência para com as imperfeições alheias."

Por isso, nós Espíritas, podemos dizer que, comemoramos a páscoa todos os dias. A busca desta "libertação" e/ou "renovação" é diário, e não somente no dia e mês pré determinado. Queremos nos livrar deste homem velho. Que ainda dá maior importância para o coelhinho, o chocolate, o bacalhau, etc., do que renovar-se. Que acha desrespeito comer carne vermelha no dia em que o Cristo é lembrado na cruz. Sem se dar conta que o desrespeito está em esquecer-se Dele, nos outros 364 dias do ano, quando odiamos, não perdoamos, lesamos o corpo físico com bebidas alcoólicas, cigarro, comidas em excesso, drogas, sexo desregrado, enganamos o próximo, maltratamos o animal, a natureza, quando abortamos, etc. Aliás, fazemos na páscoa o que fazemos no Natal. Duas datas para reflexão. Mas que confundimos, infelizmente, com presentes, festas, comidas, etc.

Portanto, quando uma instituição espírita se propõe a distribuir ovos de páscoa aos carentes não significa que esteja comemorando esse dia, apenas está cumprindo o preceito de caridade, distribuindo um pouco de alegria aos necessitados.

Aspectos históricos dos ovos de páscoa

Na antigüidade os egípcios e persas costumavam tingir ovos com cores da primavera e presentear os amigos. Para os povos antigos o ovo simbolizava o nascimento. Por isso, os persas acreditavam que a Terra nascera de um ovo gigante.

Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. Nos países da Europa costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos e doá-los aos amigos. Em outros, como na Alemanha, o costume era presentear as crianças. Na Armênia decoravam ovos ocos com figuras de Jesus, Nossa Senhora e outras figuras religiosas.

Os ovos não eram comestíveis, como se conhece hoje. Era mais um presente original simbolizando a ressurreição como início de uma vida nova. A própria natureza, nestes países, renascia florida e verdejante após um rigoroso inverno.

Em alguns lugares as crianças montam seus próprios ninhos e acreditam que o coelhinho da Páscoa coloca seus ovinhos. Em outros, as crianças procuram os ovinhos escondidos pela casa, como acontece nos Estados Unidos.

Antigamente, me lembro, há mais de 20 anos, o costume era enfeitar e pintar ovos de galinha, sem gema e clara, e recheá-los com amendoim revestido com açúcar e chocolate. Os ovos de Páscoa, como conhecemos hoje (de chocolate), era produto caro e pouco abundante.

De qualquer forma o ovo em si simboliza a vida imanente, oculta, misteriosa que está por desabrochar.

A Páscoa é a festa magna da cristandade e por ela celebramos a ressurreição de Jesus, sua vitória, sua morte e a desesperança (Rm 6.9). É a festa da nova vida, a vida em Cristo ressuscitado. Por Cristo somos participantes dessa nova vida (Rm 6.5).

O chocolate

Essa história tem seu início com as civilizações dos Maias e Astecas, que consideravam o chocolate como algo sagrado, tal qual o ouro. Os astecas usavam-no como moeda.

Na Europa aparece a partir do século XVI, tornando-se popular rapidamente. Era uma mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. O chocolate, na história, foi consumido como bebida. Era considerado como alimento afrodisíaco e dava vigor. Por isso, era reservado, em muitos lugares, aos governantes e soldados. Os bombons e ovos, como conhecemos, surgem no século XX.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

“O SEGREDO É TER ATITUDE"



Lucas é o tipo de cara que você gostaria de conhecer.
Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer.
Se alguém lhe perguntasse como ele estava, a resposta seria logo:
"Ah.. Se melhorar, estraga".
Ele era um gerente especial em um restaurante, pois seus garçons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes. Ele era um motivador nato.
Se um colaborador estava tendo um dia ruim, Lucas estava sempre dizendo como ver o lado positivo da situação.
Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia lhe perguntei:
"Você não pode ser uma pessoa positiva todo o tempo".
"Como faz isso" ?
Ele me respondeu:
"A cada manhã, ao acordar, digo para mim mesmo":
"Lucas, você tem duas escolhas hoje:
Pode ficar de bom humor ou de mau humor.
Eu escolho ficar de bom humor".
Cada vez que algo ruim acontece, posso escolher bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido.
Eu escolho aprender algo.
Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida.
Certo, mas não é fácil - argumentei.
É fácil sim, disse-me Lucas.
A vida é feita de escolhas.
Quando você examina a fundo, toda situação sempre oferece escolha.
Você escolhe como reagir às situações.
Você escolhe como as pessoas afetarão o seu humor.
É sua a escolha de como viver sua vida. Eu pensei sobre o que o Lucas disse e sempre lembrava dele quando fazia uma escolha.
Anos mais tarde, soube que Lucas um dia cometera um erro, deixando a porta de serviço aberta pela manhã.
Foi rendido por assaltantes.
Dominado, e enquanto tentava abrir o cofre, sua mão tremendo pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo.
Os ladrões entraram em pânico e atiraram nele.
Por sorte foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital..
Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta ainda com fragmentos de balas alojadas em seu corpo.
Encontrei Lucas mais ou menos por acaso.
Quando lhe perguntei como estava, respondeu:
"Se melhorar, estraga".
Contou-me o que havia acontecido perguntando:
"Quer ver minhas cicatrizes"?
Recusei ver seus ferimentos, mas perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do assalto.
A primeira coisa que pensei foi que deveria ter trancado a porta de trás, respondeu.
Então, deitado no chão, ensangüentado, lembrei que tinha duas escolhas:
"Poderia viver ou morrer".
"Escolhi viver"!
Você não estava com medo? Perguntei.
"Os para-médicos foram ótimos".
" Eles me diziam que tudo ia dar certo e que ia ficar bom".
"Mas quando entrei na sala de emergência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado".
Em seus lábios eu lia:
"Esse aí já era".
Decidi então que tinha que fazer algo.
O que fez ? Perguntei..
Bem. Havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas.
Perguntou-me se eu era alérgico a alguma coisa.
Eu respondi: "sim".
Todos pararam para ouvir a minha resposta.

Tomei fôlego e gritei; "Sou alérgico a balas"!

Entre risadas lhes disse:
"Eu estou escolhendo viver, operem-me como um ser vivo, não como um morto".Lucas sobreviveu graças à persistência dos médicos... mas sua atitude é que os fez agir dessa maneira.E com isso, aprendi que todos os dias, não importa como eles sejam, temos sempre a opção de viver plenamente.


Afinal de contas, "O SEGREDO É TER ATITUDE".

Agora você tem duas opções: TENHA UM EXCELENTE DIA!!!

sexta-feira, 8 de abril de 2011


Pergunta ao Chico: O que a Doutrina Espírita pode dizer a respeito do fim dos tempos, isto é, como ocorrerá a transição de planeta de provas e expiações para o de regeneração?


Resposta: Através da busca da espiritualização, superação das dores e construção de uma nova sociedade, a humanidade caminha para a regeneração das consciências.

Emmanuel afirma que a Terra será um mundo regenerado por volta de 2057. Cabe, a cada um, longa e árdua tarefa de ascensão. Trabalho e amor ao próximo com Jesus, este é o caminho.

Jesus também disse que o começo do fim é quando os filhos começarem a matar os pais e os pais a matar os filhos.

"Aproxima-se o tempo em que se devem realizar as coisas anunciadas para a transformação da Hu¬manidade. Ditosos serão os que tiverem trabalhado no campo do Senhor, com desinteresse e sem outro móvel, senão a caridade. Seus dias de traba¬lho serão pagos pelo cêntuplo do que tenham es¬perado. Ditosos os que houverem dito a seus ir¬mãos: Trabalhemos juntos e unamos os nossos esforços, a fim de que o Senhor, ao chegar, encontre terminada a obra, porquanto o Senhor lhes dirá: 'Vinde a mim, vós que sois bons servidores, vós que soubestes impor silêncio às vossas rivalidades e às vossas discórdias, a fim de que dai não viesse dano para a obra!' Mas, infelizes os que, por efei¬to das suas dissensões, houverem retardado a hora da colheita, pois a tempestade virá e eles serão levados no turbilhão!"

Estão próximos os tempos, repito-o, em que nesse planeta reinará a grande fraternidade, todos os Espíritos impuros e revoltados serão relegados para mundos inferiores, de acordo com as suas inclinações. Amai-vos, pois, como filhos do mesmo Pai; não estabeleçais diferenças entre os outros infelizes, porquanto quer Deus que todos sejam iguais; a ninguém desprezeis.

Deveis amar os desgraçados, os criminosos, como criaturas, que são, de Deus, às quais o perdão e a misericórdia serão concedidos, se se arrependerem, como também a vós, pelas faltas que cometeis contra sua Lei.

Ignorais que há muitas ações que são crimes aos olhos do Deus de pureza e que o mundo nem sequer como faltas leves considera?

Livro: Evangelho segundo o espiritismo

"Aproxima-se o tempo em que se devem realizar as coisas anunciadas para a transformação da Hu¬manidade. Ditosos serão os que tiverem trabalhado no campo do Senhor, com desinteresse e sem outro móvel, senão a caridade. Seus dias de traba¬lho serão pagos pelo cêntuplo do que tenham es¬perado. Ditosos os que houverem dito a seus ir¬mãos: Trabalhemos juntos e unamos os nossos esforços, a fim de que o Senhor, ao chegar, encontre terminada a obra, porquanto o Senhor lhes dirá: 'Vinde a mim, vós que sois bons servidores, vós que soubestes impor silêncio às vossas rivalidades e às vossas discórdias, a fim de que dai não viesse dano para a obra!' Mas, infelizes os que, por efei¬to das suas dissensões, houverem retardado a hora da colheita, pois a tempestade virá e eles serão levados no turbilhão!"

(Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritis¬mo. Capítulo XX. Os Trabalhadores da Última Hora. Item 5. Trabalhadores do Senhor. O Es¬pírito de Verdade.)

Não te aflijas sobre a destinação do mundo.

A Eterna Sabedoria conhece o que deve ocorrer à vida planetária. Agora é nosso tempo. Hoje é o dia em que nos compete fazer o que deva ser feito.

As criaturas que te pedem apoio, o lar que sustentas, as obrigações que assumistes, a causa que enobreces são, em si, o quadro dos desígnios superiores que precisas atender.

Entesoura a cultura que desejas. Antes de tudo, porém, atende aos deveres que te fazem essenciais

EMMANUEL-Médium: Francisco Cândido Xavier

No Livro mediunidade de Edgar Armond ele diz:
Esta Humanidade esta penetrando numa época de julgamento e tudo se vem precipitando para o fim, na terra, nos céus e nas almas envoltas em dolorosas conjecturas.

A uma grande massa de Espíritos, que está sendo concedida agora a mediunidade, para que se acendam no mundo todas as luzes da representação dos últimos atos do drama. Esta é, pois a principal missão dos médiuns: disseminar a luz nas trevas para que todos a vejam; e os que, mesmo assim, não forem tocados por ela ou a rejeitem, como a rejeitaram no tempo de Jesus, não voltarão mais à terra nas próximas encarnações e irão habitar mundos inferiores. E esses serão maioria porque o problema espiritual é qualitativo e não quantitativo.

Outra verdade a dizer é esta: O Espiritismo, salvo a parte evangélica que é lei para a eternidade, também passará por profundas modificações, tanto no seu conhecimento como nas suas manifestações.

Porque haverá uma quarta revelação, mas essa será dada somente àqueles que estejam em condições de vivê-la, segundo os altos padrões espirituais dos mundos superiores.

DIVALDO FRANCO FALA SOBRE TRANSIÇÃO PLANETÁRIA

quinta-feira, 7 de abril de 2011

QUANDO O GOVERNO JAPONÊS ANUNCIOU A ALTURA DAS ONDAS DO TSUNAMI, 38 METROS DE ALTURA,O CORRESPONDENTE A UM PRÉDIO DE 14 ANDARES....AS NOSSAS INDAGAÇOES SOBRE OS RESGATES COLETIVOS AUMENTARAM...

Expiações Coletivas


Contribuição de Dr. Américo Domingos Nunes Filho

O que pode explicar desastres e catástrofres onde morrem dezenas de pessoas?

Diante das leis divinas todos os homens são iguais. A diversidade dos instintos e das aptidões intelectuais e morais inatas observadas resultam das vivências, das experiências e habilidades conquistadas ao longo do tempo através de inumeráveis reencarnações. Quando usamos mal o livre-arbítrio, suprimindo a liberdade dos nossos semelhantes, impondo com violência as nossas idéias, prejudicando sobremaneira o nosso próximo, nos situamos contrários às leis naturais, sendo catalogados pelas Leis Divinas como réus confessos, trazendo inscritas as sentenças em nossas consciências, vivenciando intenso sofrimento interior.

Nos domínios espirituais, o remorso nos assenhoreia, o sofrimento tem a aparência de tempo indeterminado, de algo que jamais terá fim; sem paz, ansiamos pela esperança, substanciada na misericórdia divina, permitindo a reparação das faltas. Urge, então, empenharmos-nos na tarefa do resgate de nossos débitos.

 O apóstolo dos gentios, Paulo, disse que o homem, na "carne" (existência física), tendo semeado a corrupção, terá a chance de ceifá-la, erradicando-a de si (Gálatas 6:7-8). O Amor incomensurável de Deus nos permite a experiência do retorno à estrada no mesmo ponto que em que dela nos afastamos ("a sementeira é livre, a colheita é obrigatória").

 O Salmo 28 de Davi igualmente contém esse ensinamento, assim manifestado: "Paga-lhes segundo as suas obras, segundo a malícia dos seus atos; dá-lhes conforme a obra de suas mãos, retribui-lhes o que merecem". Tudo isso confirmado pelo Mestre: "... a cada um segundo as suas obras" (Apocalipse 22:12).

Cometendo a transgressão, somos conduzidos ao tribunal da nossa própria consciência, penetrando no mundo espiritual como algozes. Com a chance da retificação expiatória na carne, retornamos pelo portal da morte como vítimas, sem mais a presença desagradável da culpa a nos consumir. O suplício tornou-se temporário, conforme ensinamento de Jesus: "Em verdade te digo que não sairás da prisão enquanto não pagares o último centavo" (Mateus 5:26).

 A ação do resgate pode acontecer, correlacionando-a com o tipo de infração. Se o mal foi praticado coletivamente, isto é, em conluio lastimável junto a um grupo de verdugos ("Ai daqueles por quem vêm o escândalo" - Mateus 18:7),a liquidação dos débitos acontecerá com a presença de todos os protagonistas envolvidos, processo conhecido, na doutrina espírita, como expiação coletiva.
As desgraças sociais envolvendo muitas vítimas são relacionadas a fatores casuais pelos materialistas e espiritualistas menos avisados, o que caracteriza uma hipótese por demais simplória, não merecendo consideração, desde que a própria harmonia e ordem do universo, como igualmente a grandeza matemática e estrutural das galáxias, apontam para uma causa inteligente. Aliás a frase lapidar de Teófilo Gautier é sempre lembrada: "O acaso é talvez o pseudônimo de Deus quando Ele não quer assinar o seu próprio nome."

O estudo profundo do espiritismo nos leva ao entendimento dos fatores causais das calamidades, opondo-se aos que põem a causa de lado, por falta de explicações suficientes e convincentes. Em "Obras Póstumas", no cap. Intitulado "Questões e Problemas", há uma abordagem especial de Kardec e dos espíritos a respeito das expiações coletivas, comprovando a entidade Clelie Duplantier que faltas coletivas devem ser expiadas coletivamente pelos que, juntos, a praticaram. Disse que todas as faltas, quer do indivíduo, quer de famílias e nações, seja qual for o caráter, são expiadas em cumprimento da mesma lei. Assim como existe a expiação individual, o mesmo sucede quando se trata de crimes cometidos solidariamente por mais de uma pessoa. A propósito, o Codificador, em A Gênese", no capítulo 18, item 9,chama-nos a atenção de que a humanidade é um ser coletivo no qual acontecem as mesmas revoluções morais que em cada ser individual.

Duplantier afirma também que, graças ao espiritismo, a justiça das provações é agora compreendida e não decorre dos atos da vida presente, porque corresponde ao resgate das dívidas do passado. Depois afirma que haveria de ser assim com relação às provas coletivas, que são expiadas coletivamente pelos indivíduos que para elas concorreram, os quais se

reencontram para sofrerem juntos a pena de Talião. As tragédias, levando às desencarnações coletivas, não são frutos do acaso Na questão 258, de "OLE", A.K. pergunta se,antes de reencarnar, o espírito tem consciência ou previsão do que lhe sucederá no curso da vida terrena. A resposta:"Ele próprio escolhe o gênero de provas por que há de passar e nisto consiste o seu livre-arbítrio". A desencarnação, o momento certo da morte, é realmente predeterminado, assim como está documentado em "OLE", Q. 853, dizendo que

o instante da morte é fatal, no verdadeiro sentido da palavra e chegado esse momento, de uma forma ou de outra, a ele não podemos furtar. A questão 853(a) frisa que, quando é chegado o momento do nosso retorno para a Dimensão Espiritual, nada nos livrará e também relata que já sabemos o gênero de morte pelo qual partiremos daqui, pois isso nos foi revelado quando fizemos a escolha desta ou daquela existência. Importante, igualmente, o comentário de A.K.,

na Q.738, dizendo que "venha por um flagelo a morte, ou por uma causa comum, ninguém deixa por isso de morrer, desde que haja soado a hora da partida". Na Q. 859, os espíritos dizem a A.K. que a fatalidade, verdadeiramente, só existe quanto ao momento em que devemos aparecer e desaparecer deste mundo. Na Q. 872, A.K. enfatiza: "no que

concerne à morte é que o homem se acha submetido, em absoluto, à inexorável lei da fatalidade, por isso que não pode escapar à sentença que lhe marca o termo da existência, nem ao gênero de morte que haja de cortar a esta o fio". Devemos destacar que somente os acontecimentos importantes e capazes de influir na nossa evolução moral são previstos por Deus, porque são úteis à nossa purificação e à nossa instrução ("O LE", Q. 859a). Entretanto, "o amor que cobre multidão de erros", em sintonia com a Lei de Ação e Reação e com o livre-arbítrio, pode evitar acontecimentos que

deveriam realizar-se, como igualmente permitir outros que não estavam previstos ("OLE", Q.860).

Portanto, o acaso não tem participação nas determinações divinas. O Pai nos ama incondicionalmente e nos proporciona a oportunidade da redenção espiritual, dando-nos a chance bendita de resgatarmos as infrações do passado contrárias às Suas Leis, de várias formas, inclusive coletivamente. As expiações coletivas, segundo "O Livro dos Espíritos", questão 737, oferecem o ensejo de progredirmos mais depressa no rumo evolutivo, realizando-se em alguns anos o que necessitaria de muitos séculos.

Como se processa a convocação dos encarnados para o evento da desencarnação coletiva? Qual a explicação espiritual para o fato de muitas pessoas saírem ilesas das catástrofes, algumas até mesmo perdendo o embarque do meio de transporte a ser acidentado? As respostas são baseadas nas premissas de que o acaso não pode reger fenômenos

inteligentes e na certeza da infalibilidade da Lei Divina, agindo por conta de espíritos prepostos, sob a subordinação das entidades superioras.

Na Q. 459 de "OLE", A.K., perguntando se os espíritos influem em nossos pensamentos e em nossos atos, obteve a seguinte resposta: "Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem". Portanto, há influência marcante, embora oculta, dos espíritos em nossos atos, sugerindo pensamentos, "dando a impressão de que alguém nos fala" (Q.461). Recebemos uma sugestão mental, funcionando a nossa mente como um

aparelho emissor-receptor, de acordo com a nossa sintonia. As questões 526, 527 e 528 de "OLE" são importantíssimas para esse entendimento, desde que ao espíritos, na execução dos desígnios divinos, atuam sobre a matéria para cumprimento das Leis da Providência, nunca as derrogando. Na produção de fatos voluntários, as entidades valem-se das circunstâncias naturais para gerar os acontecimentos. Se soar o momento de alguém desencarnar e "era destino dele perecer por conta de um acidente", pode a espiritualidade lhe inspirar para subir em uma escada podre que não resista ao seu peso. A escada não foi quebrada pelos espíritos.

Em outro exemplo, "um homem tem que morrer eletrocutado por um raio". Os espíritos lhe inspiraram a idéia de se abrigar debaixo de uma árvore sobre a qual cairia a descarga elétrica. As entidades não provocaram a produção do raio, mas sabiam qual a árvore a ser atingida.

Em outro ensinamento bem prático, "se alguém não tem que perecer" e uma pessoa mal intencionada dispara sobre ele um projétil de fogo, os espíritos não atuam desviando a trajetória da bala, já que o projétil tem que seguir o seu curso de acordo com as leis da matéria; entretanto, a espiritualidade lhe sugere a idéia de se desviar ou atrapalhar a quem está empunhando a arma. Importante esse ensinamento, desde que muitas pessoas moram e circulam em locais bem perigosos, principalmente nas grandes cidades brasileiras, e somente perecerão por balas perdidas se estiverem subordinadas a essa programação.

É muito importante o ensinamento de que o mal não é programado, isto é, ninguém nasce para ser agente de cumprimento de prova ou expiação, como é descrito na Q. 470 de "OLE": "a nenhum espírito é dada a missão de praticar o mal. Aquele que o faz fá-lo por conta própria, sujeitando-se, portanto, às conseqüências'. Muitas pessoas que possuem habilidades no campo da precognição ou premonição conseguem prever tragédias futuras. Citamos o irlandês Zak Martin, descrevendo um avião colidindo num arranha-céu e explodindo em chamas. Seis dias após, dois aviões comerciais foram lançados contra as torres gêmeas, em Nova York. O terrível naufrágio do Titanic foi pressentido por algumas pessoas como o empresário inglês Middleton que sonhou durante duas noites seguidas com um navio de quilha para o ar, cercado de pessoas e bagagem boiando. Resolveu, então, cancelar sua viagem e a de seus familiares. Um marinheiro recusou a função de subchefe de máquinas por causa de uma premonição de desastre. A sensitiva americana Sylvia Browne, em outubro de 2004, disse em pleno programa de TV que os turistas deveriam evitar viajar para a Índia. Dois meses depois parte do país mencionado foi atingido pelo tsunami.

Na literatura subsidiária espírita temos algumas fontes de consulta a respeito do assunto em tela: 1- Em 17 de dezembro de 1961, em Niterói (RJ), aconteceu a trágica tragédia num circo, relacionado, segundo o espírito Humberto de Campos, como expiação coletiva, envolvendo romanos que assassinaram dezenas de cristãos, em um circo armado em Lião, no ano de 177 ("Cartas e Crônicas, cap. 6,FEB); 2- O incêndio do Edifício Joelma, em São Paulo, com muitas

vítimas, foi explicado como dívidas reportadas ao tempo das guerras da Cruzadas (" Diálogo dos Vivos", cap. 26); 3- Emmanuel, através da psicografia de Chico Xavier, na questão 250 do livro "O Consolador", esclarece-nos: "na provação coletiva verifica-se a convocação dos Espíritos encarnados, participantes do mesmo débito, com referência ao passado

delituoso e obscuro. O mecanismo da justiça, na lei das compensações, funciona então espontaneamente, através dos prepostos do Cristo, que convocam os comparsas na dívida do pretérito para os resgates em comum, razão por que, muitas vezes, intitulais - doloroso acaso - às circunstâncias que reúnem as criaturas mais díspares no mesmo acidente, que lhes ocasiona a morte do corpo físico ou as mais variadas mutilações, no quadro dos seus compromissos individuais" e André Luiz, no capítulo 18, do livro "Ação e Reação", psicografado por Chico Xavier, descreve as palavras do benfeitor espiritual Druso, a respeito de um acidente ocorrido com uma aeronave, na qual pereceram 14 pessoas. Ressaltamos a informação de que "milhares de delinqüentes que praticaram crimes hediondos em rebeldia contra a Lei Divina encontram-se, ainda, sem terem os débitos acertados."

Que tenhamos a certeza de que o amor de Deus é incomensurável e existe uma razão espiritual para as tragédias que deixam aterrorizadas as criaturas terrenas. Tudo tem uma finalidade, a casualidade não existe. O Pai nos proporciona a todos nós, seus filhos, herdeiros e viajores do Cosmos, a sua Eterna Misericórdia. Dr. Américo Domingos Nunes Filho

Presidente da Ass. Médico-Espírita do Estado do Rio de Janeiro (www.ame-rio.org.br)

Jornal Correio Espírita

quarta-feira, 6 de abril de 2011

O AMOR É A UNICA SAÍDA PARA NOSSA HUMANIDADE.PESSOAS VIVEM DIZENDO TER MEDO, NAO TER CORAGEM, NÃO TER TEMPO E OUTRAS " DESCULPAS" MAIS... ESTE SOLDADO DA PAZ ..NO MEIO DE UMA GUERRA...SEM DESCULPAS....ENCONTROU TEMPO,VONTADE,DETERMINAÇÃO,CORAGEM E FÉ...PARA SIMPLESMENTE AMAR....

Uma foto real !

Esta história devia aparecer nas manchetes dos jornais... e não as outras porcarias que conspurcam o nosso Ego.
Uma imagem de John Gebhardt no Iraque.
Esta é uma dura história de guerra , porém toca-nos o coração...
...A esposa de John GebHARDT, Mindy, diz que toda a familia desta criança foi executada.
Os executantes pretendiam também executá-la e ainda a atingiram na cabeça...mas não conseguiram matá-la. Ela foi tratada no Hospital de John, está a recuperar, mas ainda chora e geme muito. As enfermeiras dizem que John é o único que consegue acalmá-la. Assim, John passou as últimas 4 noites segurando-a ao colo na cadeira, enquanto os 2 dormiam. A menina tem vindo a recuperar gradualmente.
Eles tornaram-se verdadeiras "estrelas" da guerra. John representa o que o mundo ocidental gostaria de fazer.
Isto, meus amigos, vale a pena partilhar com o Mundo inteiro. Vamos a isso !
Vocês nunca vêem notícias destas na TV ou nos Media em geral.
Se vos tocou, dêem a conhecer. Todos precisamos de ver que (também) existem estas realidades em que pessoas como John marcam a diferença, mesmo que seja só com uma pequena menina como esta.
Não podemos orientar o vento, mas podemos ajustar a nossa vela...Ver mais
EM    Luz Divina Luz Divina
 

terça-feira, 5 de abril de 2011

"A Mulher e a Construção da Paz no Lar", com Dalva Silva Souza from Carlos Pretti on Vimeo.

Palestra na Sociedade Colatinense de Estudos Espíritas, foi no dia 1º de março de 2009, de 9 as 10 da manhã, que a professora, escritora e oradora espírita Dalva Silva Souza, de Vitória-ES, esteve nos falando sobre os talentos e a sensibilidade da Alma Feminina, na Renovação Espiritual deste nosso planeta, na palestra com o tema "A Mulher e a Construção da Paz no Lar". A própria Dalva é uma destas almas decidida e comprometida com esta nova realidade que bate as nossas portas! Virgilio Knupp (presidente da SCEE). EM http://amigoespirita.ning.com/video/a-mulher-e-a-construcao-da-paz

segunda-feira, 4 de abril de 2011

1/03/2011 - 09h15 Pedra maia não anuncia fim do mundo em dezembro de 2012

data de 23 de dezembro de 2012 incrustada em pedra (foto) se refere ao início de uma era, e não ao fim do mundo
A pedra do calendário maia, interpretada erroneamente como um anúncio do fim do mundo marcado para dezembro de 2012, foi apresentada na Tabasco, no México, nesta semana.

Formada de pedra calcária e esculpida com martelo e cinzel, a peça está incompleta.
"Em nenhum de seus lados diz que em 2012 o mundo vai acabar", enfatizou José Luis Romero, subdiretor do Instituto Nacional de Antropologia e História.

Há uma inscrição com data de 23 de dezembro de 2012, o que provocou rumores de que os maias teriam previsto o fim do mundo para este dia. Até uma produção hollywoodiana, "2012", foi lançada apresentando esse cenário de Apocalipse.

"No pouco que se pode ler, os maias se referem à chegada de um senhor dos céus, coincidindo com o encerramento de um ciclo numérico", explicou Romero.

A data gravada em pedra se refere, na verdade, ao Bactum 13, que significa o início de uma nova era, insistiu Romero.

&&&&&&
O mundo não acaba em 2012, reafirma pesquisado

SÃO PAULO - Os adeptos das teorias da conspiração sofreram um duro golpe esta semana quando arqueólogos mexicanos voltaram a afirmar que o mundo não acaba em 2012 – pelo menos, não de acordo com o calendário Maia.


Os pesquisadores do Instituto Nacional de Arqueologia e História apresentaram ao mundo a sexta parte do Calendário Maia.
O trecho que fala sobre a entrada de uma nova era teria sido, segundo os pesquisadores, erroneamente interpretado como uma previsão apocalíptica do fim do mundo. Na terça-feira a agência AFP noticiou a apresentação da pedra em Tabasco, sudeste do México.


Os escritos esculpidos com martelo e cinzel não estão completos, mas segundo declarações do pesquisador José Luis Romero, do INAH, o pouco que está visível deixa claro que não se trata de uma previsão apocalíptica.

Após a apresentação da pedra, o tema 2012 voltou a ser debatido na web – embora, na realidade, as descobertas do INAH são sejam tão novas assim: o objeto está há décadas guardado no Museu de Antropologia de Villahermosa, em Tabasco (e até a Nasa já desmentiu os boatos do fim do mundo )

Info Online entrou em contato com o INAH para obter mais detalhes da história. O Instituto confirmou que a pedra está há décadas em sua posse – e que não há evidência alguma de que os Maias façam referência ao apocalipse.

A pedra foi achada em diversos fragmentos na zona arqueológica de El Tortuguero, em Macuspana, mas somente quatro deles estão no museu em Tabasco. Outro está no Metropolitan, de Nova York, e dois pertencem a uma coleção particular nos Estados Unidos.

Em comunicado, o diretor do INAH, Juan Antonio Ferrer, disse que “a nível mundial, existe uma grande euforia e expectativa”. No entanto, o que alguns julgaram ser inscrições sobre o fim do mundo em dezembro de 2012 seriam, na verdade, uma previsão da chegada de um novo senhor, ou o início de uma nova era. “Alguém que chega e irá assumir um novo mandato”, disse Ferrer.

&&&&&&&&
NASA desmente fim do mundo em 2012Quarta-feira, 21 de outubro de 2009 - 11h26
NASA/JPL-Caltech EM http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/nasa-desmente-fim-do-mundo-em-2012-21102009-17.shl

SÃO PAULO – Por meio de um relatório, a Agência Espacial Americana esclarece as dúvidas dos internautas e afirma: o mundo não acaba com o fim do calendário Maia.

O aviso foi dado depois que um site mantido pela NASA foi inundado de perguntas de internautas a respeito de um misterioso planeta chamado Nibiru e do fim do mundo programado para 21 de dezembro de 2012.

A página em questão se chama “Ask an Astrobiologist”, e é mantida por David Morrison como parte de seus trabalhos como Cientista Sênior do Instituto de Astrobiologia da NASA. Nela, o público pode perguntar o que quiser e, ultimamente, foram mais de mil e-mails voltados para as previsões apocalípticas.

Na internet os boatos mais recentes do apocalipse entrelaçam uma complexa trama de provas e evidências que levam a crer que o fim dos tempos será no dia 21 de dezembro de 2012 – ou, mais precisamente, o fim do calendário Maia.

A civilização pré-colombiana surgiu no México há mais de três mil anos, e é conhecida por suas habilidades astronômicas, incluindo a divisão do calendário em 365 dias e a previsão de eventos como eclipses.

A causa dessa destruição prevista nos atuais boatos espalhados na internet seria Nibiru, também chamado de Planeta X, um corpo celeste que teria sido descoberto pelos sumérios. O impacto com a Terra seria precisamente na data em que o calendário Maia termina (numa analogia ao “fim dos tempos”) – e o fato estaria sido mantido em segredo pelo governo.

O que parece ter alimentando mais ainda alguns boatos é o lançamento de um filme de Hollywood chamado de “2012”, que deve estrear nos Estados Unidos em novembro. Como parte da campanha de lançamento, a Columbia Pictures criou um site de uma suposta organização para a continuação da humanidade, que reúne evidências de que o mundo realmente acabará em três anos.