A LUZ DO SOL QUE É DEUS!!

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PAZ E ALEGRIA!!!

quarta-feira, 20 de junho de 2012

CURANDO OS RELACIONAMENTOS FAMILIARES




Por Mashubi Rochell*

Trazer a cura aos relacionamentos familiares pode ser um dos aspectos mais difíceis do processo de cura espiritual. A razão para isto é que escolhemos encarnar dentro de nossas famílias específicas com o propósito de cura e de crescimento, o que muitas vezes desafia profundamente a essência de nosso ser. Para muitos de nós pode parecer como se a cura fosse exatamente o oposto do que estamos recebendo com as nossas famílias, enquanto suportamos as dificuldades e limitações dos nossos relacionamentos com os nossos pais e irmãos.
Antes de encarnarmos, escolhemos famílias que possam trazer à superfície questões e temas específicos que a nossa alma deseja explorar, aprender e curar. Geralmente estas questões são desafiadoras e trazem à superfície desconforto que preferiríamos evitar, ao invés de enfrentarmos. Algumas pessoas interagem com este desconforto, colocando a culpa em seus pais ou na situação em que nasceram, o que proporciona uma saída temporária para a dor emocional que elas experienciam, mas que, principalmente, impede o livre fluxo do amor, da luz e da cura no coração.
À medida que crescemos pessoal e espiritualmente, chega um momento em que somos chamados a nos libertarmos da dor emocional que carregamos desde a nossa infância. Há etapas neste processo que podem exigir um tempo mais curto ou mais longo, ou que podem envolver muitas existências de aprendizagem.
O primeiro passo a darmos é nos tornarmos conscientes da dor que estamos carregando. Se reprimirmos estes sentimentos, eles emergirão quando estivermos preparados para enfrentá-los.
Algumas vezes um evento tal, como uma doença ou uma perda, pode esclarecer os sentimentos que enterramos ou nos esquecemos. Uma vez que nos tornemos conscientes da dor e nos permitimos simplesmente senti-la, a cura pode começar. Estar com a dor e trazê-la diante de Deus é uma parte essencial do processo. Deste modo não estamos sozinhos, pois o Criador Divino, Tudo vê, ouve e sente conosco. Isto pode ser feito com a prece, com a intenção, a meditação, a expressão criativa ou qualquer forma que ressoe.
Uma vez que nos tornemos mais conscientes da dor que carregamos, o próximo passo envolve a disposição de deixar ir a nossa dor. Embora aparentemente possa parecer estranho querer se apegar à dor, há muitas emoções profundas que podem se enraizar dentro de nós, e se envolverem em nosso senso de identidade. Nós nos apegamos inconscientemente à dor, porque ela é tudo o que já conhecemos. Por exemplo, se estivermos mantendo a raiva, a mágoa ou a traição, somos solicitados a perdoar e a seguir em frente. Se formos a vítima do abuso ou da negligência, somos solicitados a deixar ir a nossa raiva e o nosso direito de estarmos com raiva. Esta parte do processo não pode ser apressada, por isto é tão importante estarmos dispostos a sentir primeiramente as nossas emoções plenamente. Uma vez que isto aconteça, o próximo passo da cura se desenrola naturalmente.
Uma vez que tenhamos percorrido estes passos de nos tornarmos conscientes, sentindo a nossa dor e estarmos dispostos a deixar ir, então estamos totalmente disponíveis a receber uma cura profunda e completa.
Enquanto nos esvaziamos voluntariamente destas coisas as quais estivemos nos apegando, mais do amor e da luz de Deus pode entrar em nosso coração, mente e corpo. Os caminhos da vida começam a se abrir e a revelar novas direções, novas possibilidades e novas escolhas. Nossos corações começam a se abrir e o amor floresce, o perdão se torna um modo de ser, e a consciência espiritual desperta dentro de nós. Estas são as dádivas que vêm através da cura dos relacionamentos familiares, um coração cheio de amor e de confiança, não sobrecarregado pela dor do passado.
*Mashubi Rochell é conselheira espiritual e a fundadora do World Blessings, uma comunidade on line de apoio espiritual que oferece a orientação e a cura espiritual a pessoas de todos os credos.
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br


Leia mais: http://www.cacef.info/news/curando-os-relacionamentos-familiares/

terça-feira, 19 de junho de 2012

Relacionamento familiar

O maior problema no relacionamento familiar é que cada um acredita que a razão lhe pertence. A esposa reclama porque o marido acredita que é doutor em tudo. Está sempre certo. Não admite que ninguém lhe diga que está errado. O marido, por sua vez, fala que a mulher é muito impertinente. Gosta de confusão. Faz tempestade em copo d’água. O filho reclama que os pais estão totalmente por fora do mundo e querem governar a sua vida.

Talvez falte um pouco de amor para iluminar o relacionamento afetivo e inspirar maneiras de conviver com menos egoísmo.

Conta o escritor Tom Anderson que certa vez ouviu alguém afirmar que o amor deve ser exercitado como um ato da vontade. Uma pessoa pode demonstrar amor através de gestos simples.

Impressionou-se com o que ouviu. Reconheceu-se egoísta e que havia se tornado insensível ao amor familiar.

Ficou imaginando que poderia melhorar o relacionamento afetivo se deixasse de criticar tanto a esposa e os filhos.

Se não ligasse a televisão somente no canal de seu interesse. Se deixasse de se concentrar na leitura do jornal e desse um pouco de atenção aos familiares.

Durante as férias de duas semanas, em que estavam juntos na praia, decidiu ser um marido e pai carinhoso.

No primeiro dia, beijou a esposa e falou como ela estava bem, vestindo aquele suéter amarelo.

Você reparou! – falou admirada.

Logo que chegaram à praia, Tom pensou em descansar. Mas a esposa o convidou para dar um passeio, junto ao mar. Ia recusar, mas lembrou da promessa que fizera a si mesmo, por isso foi com ela. No outro dia, a esposa o convidou para visitar um museu de conchas. Ele detestava museus, mas foi.

Numa das noites, não reclamou quando a ela demorou demais para se arrumar e eles chegaram atrasados a um jantar. E assim se passaram doze dias. As férias estavam por terminar. Entretanto, Tom fizera a promessa de continuar com aquela disposição de expressar amor.

Foi então que ele surpreendeu a esposa muito triste. Perguntou-lhe o motivo, ela lhe indagou: você sabe de alguma coisa que eu não sei?

Por que pergunta? Disse o marido.

Bem, é que eu fiz aqueles exames rotineiros há algumas semanas. Segundo me disse o médico, estava tudo bem. Mas, por acaso ele disse alguma coisa diferente para você?

Não, afirmou Tom. Claro que não. Por que deveria?

É que você está sendo tão bom para mim que imaginei estar com uma doença grave, que iria morrer.

Não, querida, tornou a falar Tom, sorrindo, você não está morrendo. Eu é que estou começando a viver.



***


Ao admitir que não somos infalíveis, nos habilitamos a iniciativas maravilhosas que põem fim aos desentendimentos.

Existem expressões mágicas em favor da harmonia doméstica, como, por exemplo, dizer:

Cometi um erro.
Você tem razão.
Peço perdão.
Fui indelicado.
Prometo mudar.

Que tal começar hoje mesmo a tentar utilizar uma destas expressões a favor da paz no lar?

Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro “A presença de Deus”, cap. Livre-nos Deus

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Um pouco mais de namoro ao mundo...


Quem nunca namorou um dia que atire a primeira pedra. Junho, mês dedicado aos namorados, ou, como queiramos, ao namoro. Fase doce, de paixão, descobertas, emoções intensas. Quem nunca amou que atire a primeira pedra, não é mesmo? Quase todos já sentiram aquele frio na barriga, ansiedade e intensa vontade de ver o ente eleito pelo coração. Tempo de conhecimento, planos, quem sabe projeto para formação de uma família. O namoro, aliás, quase sempre precede a família. Porém, em alguns casos o namoro vai a falência depois da formação da família. Em algumas ocasiões a evolução de namoro para casamento com o passar dos anos torna-se uma involução. Ou seja, declina o interesse, o desejo, a vontade de namorar o outrora eleito. No entanto, não precisava ser assim, não mesmo. Fôssemos mais cuidadosos e não deixássemos de namorar nosso cônjuge e certamente viveríamos mais felizes. Dirão alguns que os anos tratam de esfriar a relação. Outros acrescentarão que o desgaste é natural e faz parte de qualquer relacionamento. Reservo-me o direito de discordar. Os anos não precisam ser cruéis com os antigos namorados. Ao contrário, o passar do tempo deveria servir para o crescimento da admiração e o aumento do amor. Algumas pessoas baseadas em pesquisas dirão que a paixão tem um prazo de validade. Tudo acaba, tudo! Ai eu pergunto: Mas que pesquisa é essa? Conheço vários casais que não dão bola para essas pesquisas e seguem apaixonados, amando-se... pode ser que tenham perdido a intensidade, mas em contrapartida ganharam em qualidade. Amam-se muito mais, sentem-se muito mais, enfim, completam-se...
Os Espíritos amigos são claros em afirmar que o afrouxamento dos laços de família equivale ao recrudescimento do egoísmo. Penso, então, que o cultivo do namoro entre os casais equivale a apertar os laços de família e, conseqüentemente, aumentar o altruísmo.
Falta um pouco de namoro ao nosso mundo, falta um pouco de paixão... um amor apaixonado que ultrapasse as barreiras do tempo e do espaço. Um amor que se estenda e que seja eterno. Os mais pessimistas afirmarão enfaticamente que um amor desse tipo é impossível aqui na Terra. Reservo-me novamente o direito de discordar. Conheço um casal que cultivou esse namoro, ou melhor, ainda cultiva. A mulher inválida há mais de 27 anos e o eterno namorado ainda a chama de paixão... Aliás, faz até festa no dia que se comemora o aniversário de casamento. A esposa já nem fala, não articula uma única palavra. O que importa? Ora, não são os corpos que se amam, mas, sim, as almas. E as almas entendem-se com o olhar. Enfim, aquelas almas se amam. Obviamente que não são almas gêmeas, porém, certamente, almas afins.
Desejo um pouco mais de namoro na vida de todos nós. E quem não tem namorada ou namorado? Não tem problema. Namore um ideal, um projeto, namore o mundo, a vida, as pessoas, mas não deixe de namorar. Nosso mundo precisa de namoro.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Você valoriza o que você tem?

Publicado em por Morel Felipe Wilkon em http://www.espiritoimortal.com.br/voce-valoriza-o-que-voce-tem/


Você valoriza o que você tem?
Você já conquistou alguma coisa que desejou muito? Você valoriza o que você tem? E as pessoas da sua vida, você as valoriza?
É uma pena quando só damos o devido valor a coisas e pessoas depois que as perdemos. Isso se aplica a uma casa, um carro, um relógio, um período da vida, um emprego, uma pessoa. Sei de pessoas que se desfizeram de um imóvel e depois se arrependeram, valorizaram-no tardiamente. No trabalho isso também acontece. Alguém abandona o emprego que gosta, motivado por uma proposta aparentemente melhor, e sente falta dos colegas, do lugar…
Mas quando isso se refere a pessoas, a coisa é mais complicada. Porque as coisas materiais, por mais importantes que sejam, não provocam remorso; no máximo arrependimento. Ninguém alimenta um sentimento de culpa muito sério por causa de um mau negócio. Mas e se a perda for humana?
Eu conheço, e você certamente conhece, alguém que deixou o marido, ou esposa, ou namorado, por não estar mais apaixonada, por haver acabado o encanto, por não estarem mais envolvidos o suficiente, e depois se arrependeu amargamente. Percebeu que havia entre eles coisas muito mais fortes e importantes do que mera paixão, mas aí já era tarde…
Ou então um filho que torcemos para que alcance sua independência e siga seu próprio caminho, devolvendo-nos um pouco de liberdade. E quando ele sai de casa, deixa um vazio que não é preenchido por nada, e a gente se dá conta de que sua presença era enriquecedora…
Quem é que não sabe de alguém que não suportava mais a caduquice do pai ou da mãe, já idosa, dando trabalho, e depois da partida para o outro lado tiveram certeza de que poderiam ter feito melhor?
Alguns desses erros não têm conserto, se você os cometeu. Mas certamente há muito a ser valorizado na sua vida! Se já erramos, aprendamos com os erros, é pra isso que eles servem. E tratemos de dar valor às coisas que já conquistamos.
A situação que você vive hoje não foi planejada por você? Por acaso a sua vida de hoje não é resultado do que você fez ontem? Claro que é, e não adianta espernear se ela não está como você gostaria que estivesse. Você colhe o que você plantou, não há como fugir disso. E o que não se explica considerando a existência atual, deve ser buscado em seu passado de espírito imortal
O fato é que existe uma grande possibilidade de você estar usufruindo hoje de algo que muito desejou no passado, seja um emprego, um negócio, um marido, uma esposa, um filho ou filha, uma casa, uma faculdade, a lista é interminável. Valorize o que você conquistou, o que você tem! Está certo que o desejo é necessário para impulsionar o progresso, por isso sempre queremos mais e mais, mas temos que dar valor às nossas conquistas!
Goste do que você tem. Ou você acha a grama do vizinho mais verde que a sua, o marido da colega mais bonito que o seu, o amigo do seu filho mais inteligente do que ele? Tudo isso pode ser verdadeiro, a grama, a mulher e o filho podem não ser os melhores, mas é o que você tem. E, deixando a grama de lado, não se esqueça de que somos responsáveis por nossos afetos.
Você sabe que não dependemos de nada nem de ninguém para nossa felicidade. Então chega de tantos quereres e tantas insatisfações! Goste do que você possui, goste das pessoas que fazem parte da sua vida, valorize as suas conquistas. Lembre-se de que muitas dessas conquistas você quis ardentemente, esforçou-se para isso, e agora são suas. Valorize-as! Depois que perdê-las não adianta lamentar. Não é mesmo?