A LUZ DO SOL QUE É DEUS!!

A LUZ DO SOL QUE É DEUS!!
PAZ E ALEGRIA!!!

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Enviado por nossa Coordenadora Adriana Casé - JEMB

DEPOIS DE LER ESTE ARQUIVO,RESPONDAM: A SEMEADURA É LIVRE MAS A COLHEITA OBRIGATORIA!!!! PERFEITO ADRIANA!!!!!
Plantando Arroz com Arte
Estas fotos nos levam a acreditar que há necessidade do planejamento... da organização... do convívio... das metas... e enfim dos resultados!!! Nem sempre nesta ordem mas, com certeza iniciando com o planejamento para a obtenção de resultados.
É impressionante a arte do cultivos que surgiu através dos campos de arroz no Japão - mas esta não é uma criaçao extraterrestre. Os desenhos foram habilmente semeados por agricultores.

Para a criação dos desenhos, os agricultores não usam tinta. Em vez disso, utilizam o cultivo de arroz de cores diferentes, que foram estratégicamente dispostos e semeados no campo de arroz irrigado.
Um guerreiro Sengoku em seu cavalo foi criado a partirde centenas de milhares de plantas de arroz.

As cores são criadas pelo uso de variedades diferentes. Esta foto foi tirada em Inakadate-Japão.Quando chega o verão e as plantas crescem, as ilustrações detalhadas começam a emergir.
O Napoleão em seu cavalo podem ser vistos de aviões. Foi plantado com precisão e planejado durante meses pelos agricultores locais. 
Personagens da ficção: o Guerreiro e sua esposa, que dão vida em séries de televisão.
Este ano, várias obras de arte apareceram em arrozais de outras zonas agrícolas neste país, como a imagem de Doraemon e Cervos Dançantes..
Os agricultores delineiam os contornos utilizando o arrozeiro roxo e amarelo Kodaimai junto com suas folhas verdes de Tsugaru, uma variedade romana, para criar estes padrões de cor a tempo entre o plantio e a

colheita em setembro.Deste nível do solo, não é possível visualizar os desenhos. Os espectadores têm de subir a torre de castelo do município para obter uma visão ampla da obra.Aproximando a imagem, pode-se ver o cuidado que tiveram ao plantarem milhares de pés de arroz.


Esta arte se iniciou em 1993 como um projeto de revitalização local, uma idéia que surgiu em reuniões dos comitês de associações locais.

As diferentes variedades de arroz crescem juntas das outras para criarem obras magistrais.

Nos primeiros nove anos, os trabalhadores destes municípios juntamente com os agricultores locais ampliaram um desenho simples do Monte Iwaki a cada ano. Mas suas idéias foram ficando mais complexas e atraíam mais e mais atenção.

Em 2005, os acordos entre proprietários de terras permitiram a criação de enormes espaços de arte com o seu cultivo de arroz. Um ano depois, os organizadores começaram a utilizar computadores para desenhar com precisão cada parcela na plantação das quatro variedades de arroz de diferentes cores que dão vida às imagens.

Enviado por Bruno Cantarelli do JEMB

A PEDRINHA

Confie...

As coisas acontecem na hora certa.
 Exatamente quando devem acontecer!
 Momentos felizes, louve a Deus.
Momentos difíceis, busque a Deus.
Momentos silenciosos, adore a Deus.
Momentos dolorosos, confie em Deus.
Cada momento, agradeça a Deus.


sexta-feira, 27 de agosto de 2010

AINDA O CÉU E O INFERNO...

Amigos lendo os 66 casos que Kardec catalogou na obra o Céu e o Inferno,pudemos perceber a justiça da Lei de Causa e Efeito,Ação e Reação. E, neste singelo texto da cultura japonesa, entendi resumido o  que ele nos esclarec. O céu ou inferno está em nosso estado de espírito, no que carregamos na nossa bagagem para a vida espiritual.
Ahhh! Amigos!!! Não resisti..rsss e recorri aquela imagem que  nossa cultura perpetuou nops desenhos de Mickey e Donaldo....rsss



E, ai? Onde você está se sentindo hoje!!!
olha lá, heim!!!! orai e vigiai!!! rssss
MARAVILHOSO FINAL DE SEMANA EM CRISTO ,NOSSO IRMÃO MAIOR. QUE A PAZ E A LUZ DO SOL QUE É DEUS ILUMINE NOSSOS PENSAMENTOS E NOS LIVRES DE TODO MAL. PAZ E ALEGRIA!!!

Céu e Inferno


Um Samurai alto e forte, de carácter violento e rude, foi procurar um pequeno Monge, calmo e muito pacífico...


«Monge - disse autoritariamente - ensina-me o que é isso do “Céu” e do “Inferno”! O Monge, franzino, olhou para o temível guerreiro e respondeu com a mais absoluta calma:


«Ensinar-te algo sobre o céu e o inferno? A ti? Nem pensar! Eu não te posso ensinar coisa alguma! Olha bem para ti, estás imundo, diria mais, nojento! O teu cheiro é insuportável. A lâmina da tua espada está enferrujada, és uma vergonha, uma humilhação para a classe dos Samurais. Some-te da minha vista! Não consigo suportar a tua presença horrorosa!


O Samurai nem queria acreditar no que estava a ouvir. Por instantes ficou boquiaberto, mas logo reagiu: as palavras do pequeno Monge fizeram eco dentro de si e a fúria veio à superfície como um vulcão quando entra em erupção.


Então o Samurai estremeceu de ódio, o sangue subiu-lhe ao rosto, e mal conseguiu dizer uma só palavra de tanta raiva. Num gesto rápido, empunhou a espada enferrujada, ergueu-a sobre a cabeça e preparou-se para decapitar o Monge.


Nesse mesmo instante o Monge disse-lhe sem pestanejar:
«Aí está... isso... é o Inferno.»

O Samurai, mais uma vez, ficou pasmado e deteve-se. Testemunhou a serenidade, a compaixão e absoluta dedicação daquele pequeno homem, que colocou a própria vida em risco para lhe ensinar algo.


O Guerreiro baixou lentamente a espada e, cheio de gratidão subitamente pacificado pela sabedoria daquele ser, baixou os olhos e a cabeça numa atitude de humildade.


Nesse mesmo segundo, o Monge disse-lhe com serenidade:
«Aí está... isso... é o Céu.»


Reiki - As Raízes Japonesas.
                                 O CÉU E O INFERNO

Amigos do JEMB,
Ontem tivemos a seara dos trabalhadores de nossa casa. Estivemos por lá,Gileno,Bruno, Adriana e eu.

O tema foi o Nada e o Porvir , primeiro capitulo do Livro O Céu e o Inferno de Allan  Kardec.
Se o LIVRO DOS ESPIRITOS TRATA DA FILOSOFIA ESPIRITA. O LIVRO DOS MEDIUNS TRATA DA BASE EXPERIMENTAL  - CIÊNCIA, E ,O EVANGELHO A LEI MORAL, O LIVRO O CEU E O INFERNO NOS APRESENTA O MUNDO ESPIRITUAL.

Kardec trabalha a partir  do grande questionamento que o ser humano se faz desde os primórdios da humanidade.Há vida após a morte? è para sempre ou para nunca? Serei melhor ou pior?

E, junto a estes questionamentos, nos demonstra a nossa fragilidade diante da idéia da morte, fenômeno tão real e positivo como esta escrevendo neste momento no blog.O ditado popular diz "A única coisa certa na vida é a morte,do resto só Deus sabe."Isso é fato, a morte é certa.. E, essa idéia amedrontadora,aterrizadora, de deixar de existir repercute em nossa alma constantemente.

Destas inquietaçoes ,do pensar humano,surgiram  as mais diversas doutrinas apresentadas de forma sucinta por Kardec. A Niilista, onde tudo acaba em nada.Nada exite apos a vida material.Não existe passagem da vida corporal para a vida espiritual. Deus não existe.Deus é morto.E, se Deus é morto,tudo é permitido.Com a crença no nada surgem novos pensamentos inquietantes. Pra que estudar?trabalhar?pra que me preocupar com o futuro se ele nao existe?Por que me privar de satisfazer meus desejos, se ser bom ou mal não me tras nenhuma consequencia no futuro?Como dizer a alguem que nao se mate,se para ela a morte encerra tudo.Como dizer que nao mate o outro,se na morte  ele nao mais existira nem nenhum registro de si. Neste caso, a alma passa a ser um efeito do corpo material e nao sua causa.Findo o corpo,finda a alma.

E, com estes pensamentos,amplifica-se o egoísmo,enterra-se a solidariedade e a sociedade,que passa a ser  regida pela lei do mais forte e do mais esperto causando o caos na convivencia social.

Outras doutrinas,menos absolutas ,afirmam que viemos e voltaremos a fazer parte de um Todo Universal parte do Universo.Não é teísta.Não crer em Deus.E, não é menos angustiante, pois dessa forma estaremos deixando de existir tambem. Seremos absorvidos,perderemos nossa personalidade e tudo que ela nos acrescenta,nossas afeiçoes mais importantes.È o nada do mesmo jeito.

Esse pensamento evoluiu e chegamos ao Panteismo, que tem a mesma doutrina da fagulha universal só que ja reconhece um Deus.Tudo é Deus.Nela tambem, perderemos a nossa identidade espiritual pois fariamos parte do todo que é Deus.Mais uma absorvidos,sem individualidade,sem historia, nem futuro,mais uma vez o nada.

Ao longo da historia novas doutrinas teístas foram  surgindo e aproximando o ser humano na sua busca pela divindade. Data de 12.000 anos A.C., era Neolitica,o primeiro registro de um "túmulo" onde ao lado do corpo estava alimento e armas. Denotando uma clara preocupação com as necessidades do decujo no outro lado da vida. Isso demonstra ,comprova, que o homem sempre teve a intuição natural de que não é aqui o final.  Encontramos outros pensamentos em doutrinas diversas,como o Hinduismo, o Budismo, o Judaismo ( considerada a realigião mais antiga descente de Abraao ), o Ilamismo , Cristianismo entre tantas outras.

Todas elas ,cumprem a divina tarefa de  fazer com que a credulidade do ser humano numa vida apos a morte se consolide.Ajudam na evolução espiritual e social dos homens, porque influenciam com suas normas de condutas /moral/espiritual comportamentos positivos voltados ao bem comum, a solidariedade, a dominação dos proprios instintos. Deslumbra  penas e gozos,apresentando-lhes um código penal espiritual a de seu contexto histórico e cada uma registrada segundo a sua sensibilidade e interpretação,

Estas doutrinas religiosas influenciam até hoje o codigo penal material,dando destaque para os 10 mandamentos de Moises,utilizados como uma das bases do codigo penal de diversos países.

Na maioria delas, as penas ou os gozos sao eternos. A Justiça Divina é questionável. Não  (co)respondem as expectativas e duvidas do ser humano e propiciam que a semente da incredulidade germine em suas almas.

O Espiritismo, na obra o Céu e o Inferno, codificada por Kardec ha  145 anos ( 4º Livro publicado) apresenta a Justiça Divina , como um processo Justo e bem elaborado.Onde tudo,todos atos e pensamentos são considerados. Mostra um Deus Misericordioso, que não pune nem premeia.Acaba com a Doutrina dos Privilégios e com a fatalidade. O homem aprende que ele é o senhor de seu destino,que suas açoes ,pensamentos e emoçoes constroem pedra a pedra a estrada da sua passagem para a vida espiritual.
Fala de um imenso amor cuja fonte é o próprio Deus, o nosso Destino.

Espero ter dado um breve resumo do que conversamos por lá. Paz e Alegria!!
Bella

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Resposta a um amigo que enviou comentário para o email do JEMB .

Richard Simonetti
registrando Chico Xavier.

Pergunta o jovem:
– E daí, Chico. sexo antes do casamento é proibido?
Responde o médium:
– Meu filho, nada é proibido.
No entanto, sem amor, nada vale a pena, nem o sexo, nem o casamento.
Notável observação!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010


O Evangelho segundo o Espiritismo


CAPÍTULO XIV
Honra a vosso pai e a vossa mãe
                    A parentela corporal e a parentela espiritual

8. Os laços do sangue não criam forçosamente os liames entre os Espíritos. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porquanto o Espírito já existia antes da formação do corpo. Não é o pai quem cria o Espírito de seu filho; ele mais não faz do que lhe fornecer o invólucro corpóreo, cumprindo-lhe, no entanto, auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral do filho, para fazê-lo progredir.

Os que encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são, as mais das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena. Mas, também pode acontecer sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo, que aí lhes serve de provação. Não são os da consangüinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de idéias, os quais prendem os Espíritos antes, durante e depois de suas encarnações. Segue-se que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue. Podem então atrair-se, buscar-se, sentir prazer quando juntos, ao passo que dois irmãos consangüíneos podem repelir-se, conforme se observa todos os dias: problema moral que só o Espiritismo podia resolver pela pluralidade das existências. (Cap. IV, nº 13.)

Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual. Foi o que Jesus quis tornar compreensível, dizendo de seus discípulos: Aqui estão minha mãe e meus irmãos, isto é, minha família pelos laços do Espírito, pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus é meu irmão, minha irmã e minha mãe.

A hostilidade que lhe moviam seus irmãos se acha claramente expressa em a narração de São Marcos, que diz terem eles o propósito de se apoderarem do Mestre, sob o pretexto de que este perdera o espírito. Informado da chegada deles, conhecendo os sentimentos que nutriam a seu respeito, era natural que Jesus dissesse, referindo-se a seus discípulos, do ponto de vista espiritual: "Eis aqui meus verdadeiros irmãos." Embora na companhia daqueles estivesse sua mãe, ele generaliza o ensino que de maneira alguma implica haja pretendido declarar que sua mãe segundo o corpo nada lhe era como Espírito, que só indiferença lhe merecia. Provou suficientemente o contrário em várias outras circunstâncias.

                                       CAPÍTULO XXII
Não separar o que Deus juntou
Indissolubilidade do casamento
2. Imutável só há o que vem de Deus. Tudo o que é obra dos homens está sujeito a mudança. As leis da Natureza são as mesmas em todos os tempos e em todos os países. As leis humanas mudam segundo os tempos, os lugares e o progresso da inteligência. No casamento, o que é de ordem divina é a união dos sexos, para que se opere a substituição dos seres que morrem; mas, as condições que regulam essa união são de tal modo humanas, que não há, no inundo inteiro, nem mesmo na cristandade, dois países onde elas sejam absolutamente idênticas, e nenhum onde não hajam, com o tempo, sofrido mudanças. Daí resulta que, em face da lei civil, o que é legítimo num país e em dada época, é adultério noutro país e noutra época, isso pela razão de que a lei civil tem por fim regular os interesses das famílias, interesses que variam segundo os costumes e as necessidades locais. Assim é, por exemplo, que, em certos países, o casamento religioso é o único legítimo; noutros é necessário, além desse, o casamento civil; noutros, finalmente, este último casamento basta.

3. Mas, na união dos sexos, a par da lei divina material, comum a todos os seres vivos, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral: a lei de amor. Quis Deus que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se lhes transmitisse aos filhos e que fossem dois, e não um somente, a amá-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir. Nas condições ordinárias do casamento, a lei de amor é tida em consideração? De modo nenhum. Não se leva em conta a afeição de dois seres que, por sentimentos recíprocos, se atraem um para o outro, visto que, as mais das vezes, essa afeição é rompida. O de que se cogita, não é da satisfação do coração e sim da do orgulho, da vaidade, da cupidez, numa palavra: de todos os interesses materiais. Quando tudo vai pelo melhor consoante esses interesses, diz-se que o casamento é de conveniência e, quando as bolsas estão bem aquinhoadas, diz-se que os esposos igualmente o são e muito felizes hão de ser.

Nem a lei civil, porém, nem os compromissos que ela faz se contraiam podem suprir a lei do amor, se esta não preside à união, resultando, freqüentemente, separarem-se por si mesmos os que à força se uniram; torna-se um perjúrio, se pronunciado como fórmula banal, o juramento feito ao pé do altar. Daí as uniões infelizes, que acabam tornando-se criminosas, dupla desgraça que se evitaria se, ao estabelecerem-se as condições do matrimônio, se não abstraísse da única que o sanciona aos olhos de Deus: a lei de amor. Ao dizer Deus: "Não sereis senão uma só carne", e quando Jesus disse: "Não separeis o que Deus uniu", essas palavras se devem entender com referência à união segundo a lei imutável de Deus e não segundo a lei mutável dos homens.

4. Será então supérflua a lei civil e dever-se-á volver aos casamentos segundo a Natureza? Não, decerto. A lei civil tem por fim regular as relações sociais e os interesses das famílias, de acordo com as exigências da civilização; por isso, é útil, necessária, mas variável. Deve ser previdente, porque o homem civilizado não pode viver como selvagem; nada, entretanto, nada absolutamente se opõe a que ela seja um corolário da lei de Deus. Os obstáculos ao cumprimento da lei divina promanam dos prejuízos e não da lei civil. Esses prejuízos, se bem ainda vivazes, já perderam muito do seu predomínio no seio dos povos esclarecidos; desaparecerão com o progresso moral que, por fim, abrirá os olhos aos homens para os males sem conto, as faltas, mesmo os crimes que decorrem das uniões contraídas com vistas unicamente nos interesses materiais. Um dia perguntar-se-á o que é mais humano, mais caridoso, mais moral: se encadear um ao outro dois seres que não podem viver juntos, se restituir-lhes a liberdade; se a perspectiva de uma cadeia indissolúvel não aumenta o número de uniões irregulares.

Contato com a Coordenação Geral no Paltalk: espiritismo.paltalk@uol.com.br
Site do Fórum: http://meuwebsite.com.br/familia

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Apontamentos e reflexões de Emmanuel sobre comportamento sexual por Jorge Hessen

O Espírito Emmanuel elucida, com sabedoria, que, em torno do tema sexo, "será justo sintetizarmos todas as digressões nas normas seguintes: Não proibição, mas educação. Não abstinência imposta, mas emprego digno, com o devido respeito aos outros e a si mesmo. Não indisciplina, mas controle. Não impulso livre, mas responsabilidade. Fora disso, é teorizar simplesmente, para depois aprender ou reaprender com a experiência. Sem isso, será enganar-nos, lutar sem proveito, sofrer e recomeçar a obra da sublimação pessoal, tantas vezes quantas se fizerem precisas, pelos mecanismos da reencarnação, porque a aplicação do sexo, ante a luz do amor e da vida, é assunto pertinente à consciência de cada um."

Todos nós trazemos os temas particulares com referência ao sexo. Atendendo à soma das qualidades adquiridas, na fieira das próprias reencarnações, nos revelamos, no Plano Físico, pelas tendências que registramos nos recessos do ser. Cada pessoa se distingue por determinadas peculiaridades no mundo emotivo. O sexo se define desse modo, por atributo não apenas respeitável, mas profundamente santo da Natureza, exigindo educação e controle. Não tem lógica subtrair as manifestações sexuais dos seres humanos, a pretexto de elevação compulsória, ou deslocá-las de sua posição venerável a garantir-lhes a libertação. Sexo é espírito e vida, a serviço da felicidade e da harmonia do Universo. Conseguintemente, reclama responsabilidade e discernimento, onde e quando se expresse. Por isso mesmo, homens e mulheres precisam e devem saber o que fazem com suas energias genésicas, observando como, com quem e com qual finalidade se utilizam de semelhantes recursos, entendendo que todos os compromissos na vida sexual estão, igualmente, subordinados à Lei de Causa e Efeito; e, segundo esse exato princípio, tudo que dermos a outrem, no mundo afetivo, outrem também nos dará.

A energia sexual, como recurso da lei de atração, na perpetuação das espécies, é inerente à própria vida, gerando cargas magnéticas em todos os seres, em face das potencialidades criativas de que se reveste. Nos seres primitivos, situados nos primeiros degraus da emoção e do raciocínio, e, ainda, em todas as criaturas que se demoram, voluntariamente, no nível dos brutos, a descarga de semelhante energia se opera por automatismo orgânico inconsciente. Isso, porém, custam-lhes efeitos angustiantes a lhes lastrearem longos e penosos períodos de expiação, presos a existências menos felizes, nas quais, pouco a pouco, a vida lhes ensina que ninguém abusa de alguém sem carrear prejuízo a si mesmo. Na medida em que a individualidade evolui, passa a compreender que o sexo requer o impositivo do discernimento e responsabilidade em sua aplicação, e que, por isso mesmo, deve ser controlado por valores morais que lhe garantam o emprego digno, seja na criação de formas físicas, seja artística, cultural, comportamental, propiciando a elevação espiritual do ser humano e, conseqüentemente, a evolução do Planeta.

O sexo, no ser humano, conforme se expresse, terá conseqüências felizes ou infelizes, construtivas ou destrutivas, pois não depende da sua função em si mesma, mas, fundamentalmente, do seu usuário. Atualmente, comenta-se a possibilidade da legalização das relações sexuais livres, como se fora justo escolher companhias, apenas, para a satisfação do impulso genésico, qual instrumento de troca ou indivíduo descartável. Relações sexuais, no entanto, envolvem consciência e responsabilidade. Homem ou mulher, adquirindo parceira ou parceiro para a conjunção afetiva, deve canalizar suas energias sexuais a um propósito elevado, pois, pensando tão-somente em si mesmo, a frustração é imediata.

No matrimônio, legalmente constituído, se os parceiros da união sexual possuem deveres a observar entre si, em face de preceitos humanos, voluntariamente aceitos, no plano das chamadas ligações extralegais, acham-se, igualmente, submetidos aos princípios das Leis Divinas que regem a Natureza. Cada Espírito detém consigo o seu íntimo santuário, erguido ao amor, e nenhum Espírito menoscabará o "lugar sagrado" de outro Espírito, sem lesar a si mesmo. Conferir pretensa legitimidade às relações sexuais irresponsáveis seria tratar "consciências" como se fossem "coisas", e se as próprias coisas, na condição de objetos, reclamam respeito, que dirá o respeito devido ao ser humano?

Existe o mundo sexual dos Espíritos de evolução primária, inçado de ligações irresponsáveis, e existe o mundo sexual dos Espíritos conscientes, que já adquiriram conhecimento das obrigações próprias diante da vida; o primeiro se constitui de homens e mulheres, psiquicamente, não muito distantes da selva, remanescentes próximos da convivência com os brutos, enquanto que o segundo é integrado pelas consciências que a verdade já iluminou, mediante estudo das leis do destino à luz da imortalidade. O primeiro grupo se mantém ligado à poligamia, às vezes desenfreada, e só, pouco a pouco, despertará para as noções de responsabilidade no plano do sexo, através de experiências múltiplas na fieira das reencarnações. O segundo já se levantou para a visão panorâmica dos deveres que nos competem, diante de nós mesmos, e procura elevar os próprios impulsos sexuais, educando-os pelos mecanismos da contenção equilibrada.

Falar de governo e administração, no campo sexual, aos que ainda se desvairam em manifestações poligâmicas, seria exigir encargos de um silvícola, tão-somente atribuídos a um professor universitário, razão por que será justo deter-se, apenas, nesse ou naquele estudo alusivo à educação sexual, com quem se mostre suscetível de entender as reflexões provenientes do mais profundo e básico: o amor.

O instinto sexual, exprimindo amor em expansão incessante, nasce nas profundezas da vida, orientando os processos da evolução. Toda criatura consciente traz consigo, devidamente estratificada, a herança incomensurável das experiências sexuais vividas nos reinos inferiores da Natureza. De existência a existência, de lição em lição e de passo a passo, por séculos e séculos na esfera animal, a individualidade, erguida à razão, surpreende-se com todo um mundo de impulsos genésicos por educar e por ajustar à lei superior que governa a vida - a Lei de Evolução.

A princípio, exposto aos lances adversos das aventuras poligâmicas, o homem avança, de ensinamento a ensinamento, para a sua própria inserção na vida monogâmica, reconhecendo a necessidade de segurança e equilíbrio em matéria de amor. No entanto, ainda aí, é impelido, naturalmente, a carregar o fardo dos estímulos sexuais, muitas vezes desregrados, que lhe enxameiam o sentimento, reclamando educação e sublimação. Depreende-se disso que toda criatura transporta, em si mesma, determinada taxa de carga erótica, da qual, em verdade, não se libertará, unicamente, ao preço de palavras e votos brilhantes, mas à custa de experiência e trabalho, de vez que instintos e paixões são energias e estados inerentes à alma de cada um, que as leis da Criação não destroem, e sim, auxiliam cada criatura a se transformar e a se elevar rumo à perfeição.

É fácil entender, portanto, que, do erotismo, como fator de magnetismo sexual humano, na romagem terrestre, em se tratando de Espíritos encarnados ou desencarnados, não partilham, tão-somente, as inteligências que já se angelizaram, em minoria absoluta no Plano Físico, mas, igualmente, aqueles irmãos da Humanidade, provisoriamente internados nas celas da idiotia, por força de lides expiatórias abraçadas ou requisitadas por eles próprios, antes do berço terreno. Os Espíritos sublimados se atraem, uns aos outros, pela força do amor, considerado infinito, divino. Por enquanto, nós outros, seres em laboriosa escalada evolutiva, somente compartilhamos as nossas tendências e aptidões, dificuldades e provas do gênero humano. Os companheiros, temporariamente, bloqueados por cérebros deficientes e obtusos, atravessam emocionados, períodos mais ou menos longos de silêncio, destinados às reparações e reajustes, quase sempre solicitados por eles mesmos. Sentenciam-se aos entraves e inibições, no campo de exteriorização da mente, através dos quais refazem atitudes e recondicionam impulsos afetivos em preciosas tomadas e retomadas de consciência.

Em vista do exposto, faz-se necessário reconhecer que toda criatura humana, nascida ou renascida sob o patrocínio do sexo, obviamente, carreia consigo determinada carga de impulsos eróticos, que a própria criatura aprende, gradativamente, a usá-los com dignidade. Diante do sexo, não nos achamos, de modo algum, à frente de um despenhadeiro para as trevas, mas diante da fonte da vida, que a Sabedoria do Universo situou como laboratório das formas físicas e a usina dos estímulos espirituais mais intensos, para a execução das tarefas que esposamos, em regime de colaboração mútua, com vistas ao progresso da humanidade.

Cada homem e cada mulher que ainda não se angelizou ou que não se encontre em processo de bloqueio das possibilidades criativas, no corpo ou na alma, traz, evidentemente, maior ou menor percentagem de anseios sexuais, a se expressarem por sede de apoio afetivo, e é, claramente, nas lavras da experiência, errando e acertando, e tornando a errar para acertar com mais segurança, que cada um de nós - os filhos de Deus em evolução na Terra - conseguirá sublimar os sentimentos que nos são próprios, de modo a nos erguer, em definitivo, para a conquista da felicidade celeste e do Amor Universal.

Diante dessas reflexões emmanuelinas, compadeçamo-nos uns dos outros, porque, por enquanto, nenhum de nós consegue conhecer a si próprio, tão profundamente, a ponto de saber, hoje, qual o tamanho da experiência afetiva que nos aguarda amanhã. Calemos os nossos possíveis libelos, ante as supostas culpas alheias, porquanto, nenhum de nós, por agora, é capaz de medir a cota de responsabilidade que nos cabe diante das irreflexões e desequilíbrios dos outros. Somos, todos, integrantes de uma só família, operando em dois mundos, alternadamente - ora, no das inteligências corporificadas no plano físico, ora, no das inteligências desencarnadas, que se expressam em regiões compatíveis com o grau de evolução a que fazem jus. Não dispomos de recursos para examinar as consciências alheias, e cada um de nós, ante a Sabedoria Divina, é um caso particular em matéria de amor, reclamando compreensão. Em vista disso, muitos de nossos erros imaginários no mundo são caminhos certos para o bem, ao passo que muitos de nossos acertos hipotéticos são trilhas para o mal, dos quais nos desvencilharemos, um dia!...

Emmanuel explica finalmente: Abençoai e amai sempre. Diante de toda e qualquer desarmonia do mundo afetivo, seja com quem for e como for, colocai-vos, em pensamento, no lugar dos acusados, analisando as vossas tendências mais íntimas e, após verificardes se estais em condições de censurar alguém, escutai, no âmago da consciência, o apelo inolvidável do Cristo: "Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei".

E-Mail: jorgehessen@gmail.com
Site: http://jorgehessen.net
FONTES:
(*)Xavier, Francisco Cândido. Vida e Sexo, Ditado pelo Espírito Emmanuel, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 2001

TURMA DA MONICA E REENCARNAÇÃO


Magali e a Reencarnação Entretenimento, educação e aventura são apenas alguns dos itens que caracterizama “Turma da Mônica”. Desde 1959, o criador Maurício de Souza desperta o interesse pela leitura em milhões de brasileiros que acompanham as peripécias vividas por Mônica, Magali, Cebolinha, Cascão, Chico Bento e outros diversos personagens que encantam o público mirim. A Doutrina Espírita já foi tema de várias histórias da trupe, e na mais recente, a personagem comilona Magali aparece em uma trama intitulada “Reencarnação”, que conta a história de dois jovens apaixonados destinados a ficarem juntos. Dividida em duas partes, a história cativante e divertida está disponível no link: http://www.monica.com.br/comics/reencarnacao/

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Tudo é Amor!
Vida - É o Amor existencial
Razão - É o Amor que pondera
Estudo - É o Amor que analisa
Ciência - É o Amor que investiga
Filosofia - É o Amor que pensa
Religião - É o Amor que busca Deus
Verdade - É o Amor que se eterniza
Ideal - É o Amor que se eleva
Fé - É o Amor que se transcende
Esperança - É o Amor que sonha
Caridade - É o Amor que auxilia
Fraternidade - É o Amor que se expande
Sacrifício - É o Amor que se esforça
Renúncia - É o Amor que se depura
Simpatia - É o Amor que sorri
Altruísmo - É o Amor que se engrandece
Trabalho - É o Amor que constrói
Indiferença - É o Amor que se esconde
Desespero - É o Amor que se desgoverna
Paixão - É o Amor que se desequilibra
Ciúme - É o Amor que se desvaira
Egoísmo - É o Amor que se animaliza
Orgulho - É o Amor que enlouquece
Sensualismo - É o Amor que se envenena
Vaidade - É o Amor que se embriaga
Finalmente o Ódio, que julgas ser a antítese do Amor, não é senão o próprio Amor que adoeceu gravemente.

Chico Xavier

*Colaboração:Aylla Harard - Guaratinguetá-SP                                                                       
*Publicado em: SinapsesLinks http://sinapseslinks.blogspot.com/
ESPIRITISMO COM ALMA

Dissociar o Cristianismo da Revelação Espírita é como retirar-lhe a alma, deixando o corpo perecível a caminho da putrefação.
Toda a história da Doutrina Espírita evoca, na sua beleza pujante, o Cristianismo primitivo, na grandiosidade do holocausto dos seus servidores.

Mesmo quando o bisturi da ciência mergulha a sua lâmina aguçada no corpo da fenomenologia probante da imortalidade da alma, encontramos a resposta ético-moral do comportamento do ser que sobrevive à tumba, que brinda uma filosofia de comportamento em forma de dever para a paz.

Em uma análise, mesmo que perfunctória, das nossas experiências socorristas, defrontamos a ação da caridade como sendo a condição primacial do silêncio que nos devemos impor, na sala mediúnica, que evoca a antiga catacumba, onde os cristãos afervorados calavam as suas ansiedades para o interlóquio de Jesus, o convívio com as suas testemunhas e a comunhão com os imortais.

Deixemos aos companheiros da existência transitória do corpo a persuasão de que o Espiritismo, dissociado da fé cristã pode constituir-se uma ciência, e nós outros, que encontramos em Jesus o Modelo extremo da vida, sigamos-Lhe as pegadas, irradiando nosso sentimento de amor aos encarnados e aos companheiros da imortalidade banhados de lágrimas e acoimados de remorsos, para os ajudar a sair da ignorância no rumo da Grande Luz.

Doutrina abençoada, que projeta as informações da imortalidade no caos das transitórias presunções humanas, é hoje a estrela polar no mundo convulsionado e em trevas aguardando rumo.


Autor: Divaldo P. Franco/João Cleófas
*Fonte:http://pensamentostextospoesias.blogspot.com/2009/05/espiritismo-com-alma.html

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

SER ESPÍRITA

Ser Espírita:
É ser clemente, é ter a alma de crente sempre voltada pro Bem.
É ensinar ao que erra, e entre os atrasos da Terra, não fazer mal a ninguém.
É sempre ter por divisa tudo o que é nobre e suavizar o pranto, a dor, a aflição.
E fazendo a caridade, evitar a orfandade, o abismo da perdição.
Em Deus, é ter sempre crença profunda, sincera, imensa, consubstanciada na Fé.
É guardar bem na memória os bons conselhos e a glória de Jesus de Nazaré.
É perdoar a injúria, é suavizar a penúria de quem já não tem um pão.É se tornar complacente para o inimigo insolente, tendo por lema: o perdão.
Ser Espírita:
É ser clemente, é ter alma de crente sempre voltada pro Bem.
E entre os atrasos da Terra, não falar mal de ninguém.(Eurípedes Barsanulpho - 18/1/1914)
Censo demográfico do IBGE


RECOMENDAÇÃO AOS ESPÍRITAS
Por orientação do presidente Nestor João Masotti, ausente do País em viagem a Nova York, em evento que homenageia Chico Xavier, na sede da ONU, RETIFICAMOS a informação transmitida no dia 2 de agosto, a respeito do Censo demográfico 2010, promovido pelo IBGE.

Diante dos novos esclarecimentos, obtidos em consulta direta ao Órgão, pedimos considerar que, aos pesquisadores do IBGE, poderão ser respondidas as alternativas ligadas ao código 610, todas relacionadas a uma mesma opção: Espírita. A exemplo, poderão ser respondidas as opções Allan Kardec, Cardecismo, Cardecista, Kardecismo, Kardecista, Centro Espírita, Doutrina Espírita, Federação Espírita Brasileira e Espiritismo, entre outras, como estão relacionadas no documento do IBGE que anexamos.

A Escala Espírita

Crônicas e Artigos

REVISTA SEMANAL - O CONSOLADOR http://www.oconsolador.com.br/ano2/96/cristian_macedo.html
Ano 2 - N° 96 – 1º de Março de 2009
CRISTIAN MACEDO cristianmacedo@potencial.net
Porto Alegre, Rio Grande do Sul (Brasil)

Allan Kardec chamou de Escala Espírita a classificação dos Espíritos.
Com ela podemos saber qual o nível dos Espíritos que entram em contato conosco, 'bem como saber onde nos encaixamos nela e quanto nos falta para atingir a perfeição.
A Escala Espírita seguiu esta ordem de publicação:
1º O Livro dos Espíritos, 1ª edição, 1857.
2º Revista Espírita, Fevereiro de 1858,
3º Instrução Prática das Manifestações Espíritas (1858),
4º O Livro dos Espíritos, 2ª edição (1860).
Os rudimentos desta classificação aparecem em 1857, na primeira edição de O Livro dos Espíritos.
Do item 55 ao 57, os Espíritos apresentam a Allan Kardec três ordens de Espíritos:
1ª Espíritos puros;
2ª Espíritos bons;
3ª Espíritos imperfeitos.
Comentando as respostas dos Espíritos, Allan Kardec inicia uma classificação da terceira ordem, apresentando-a assim:
1º Os Espíritos neutros: Os que não são bastante bons para fazer o bem nem bastante maus para fazer o mal.
2º Os Espíritos impuros: Os que são inclinados ao mal que é o objeto de suas preocupações.
3º Os esprits follets (1): “ São levianos, malignos, insensatos, mais turbulentos que maus; metem-se em tudo e se comprazem em causar pequenos desgostos e risotas, ou de induzir maliciosamente em erro para mistificações. Podem ser designados também pelos termos lunáticos, tentadores".
Em fevereiro de 1858 a Escala Espírita é publicada pela primeira vez com esse título.
Nessa oportunidade Allan Kardec deixa claro alguns pontos da elaboração da Escala (2):
1º - O que demarca as diferenças dos Espíritos:
"Não pertencem eternamente à mesma ordem e que, em consequência, essas ordens não constituem espécies distintas: são graus do desenvolvimento";
"A classificação dos Espíritos é baseada em seu grau de progresso, nas qualidades adquiridas e nas imperfeições de que devem despojar-se".
2º - Sobre as fronteiras entre uma classe e outra:
"Cada categoria só apresenta um caráter marcante no seu conjunto; mas de um a outro grau a transição é insensível e nos limites a nuança se apaga, como nos ramos da Natureza, nas cores do arco-íris ou nos vários períodos da vida humana. Pode-se pois formar um maior ou menor número de classes, conforme o ponto de vista sob o qual se considerar o assunto".
3º - Sobre a participação dos Espíritos e de Allan Kardec na confecção da Escala:
"Para eles o pensamento é tudo: deixam-nos a forma e a escolha das expressões, as classificações ― numa palavra, os sistemas";
"É que eles [os sábios botânicos] não inventaram as plantas nem seus caracteres; observaram as analogias e, segundo estas, formaram grupos ou classes. Assim também nós: nem inven­tamos os Espíritos nem seus caracteres; vimos e observamos. Julgamo-los por suas palavras e atos, depois os classificamos por suas similitudes. Eis o que qualquer um, em nosso caso, teria feito";
" (...) não podemos reivindicar a autoria de todo o trabalho. Se o quadro que damos a seguir não foi traçado textualmente pelos Espíritos e se é nossa a iniciativa, todos os elementos que o compõem foram hauridos em seus ensina­mentos: o que nos restava era apenas formular uma disposição material".
Aqui, Allan Kardec retoma o que os Espíritos lhe apresentaram em 1857:
"Os Espíritos geralmente admitem três categorias principais ou grandes divisões. Na última, na base da escala, estão os Espíritos imperfeitos, que devem ainda percorrer todas ou qua­se todas as etapas; são caracterizados pela predominância da matéria sobre o Espírito e pela inclinação para o mal. Os da segunda são caracterizados pela predominância do Espírito sobre a matéria e pelo desejo do bem: são os bons Espíritos. A pri­meira, enfim, compreende os Espíritos puros, os que atingiram o grau supremo de perfeição".
E esclarece sobre sua participação:
"Esta divisão nos parece perfeitamente racional e apresenta caracteres bem definidos. Só nos restava destacar, em número suficiente de divisões, as nuanças principais do conjunto; foi o que fizemos com o concurso dos Espíritos, cujas benévolas instruções jamais nos faltaram".
Ainda em 1858, no primeiro semestre, é publicado o livro Instrução Prática das Manifestações Espíritas.
No primeiro capítulo do Instrução, Allan Kardec afirma que a diferenciação das ordens dos Espíritos é um dos mais importantes princípios da Doutrina Espírita.
Não houve mais alterações na Escala até 1860.
Com a publicação da segunda edição de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec traz uma nova classe de Espíritos à Escala. Se anteriormente ela continha 9 classes, agora são 10.
Na realidade, não surge uma classe do "nada". A classe dos "Espíritos batedores" já estava contida na oitava classe, a dos Espíritos Levianos.
Para finalizar, eis um esquema apresentando as transformações da Escala:
1857:
1ª ordem
Espíritos puros
2ª ordem
Espíritos bons
3ª ordem
Espíritos imperfeitos
Espíritos neutros
Espíritos impuros
Esprits follets

1858:
1ª ordem
Espíritos puros
Classe única
2ª ordem
Espíritos bons
2ª classe
ESPÍRITOS SUPERIORES
3ª classe
ESPÍRITOS SÁBIOS
4ª classe
ESPÍRITOS CULTOS
5ª classe
ESPÍRITOS BENEVOLENTES

3ª ordem
Espíritos imperfeitos
6ª classe
ESPÍRITOS NEUTROS
7ª classe
ESPÍRITOS PSEUDO-SÁBIOS
8ª classe
ESPÍRITOS LEVIANOS
9ª classe
ESPÍRITOS IMPUROS

1860:

1ª ordem
Espíritos puros
Classe única
2ª ordem
Espíritos bons
2ª classe
ESPÍRITOS SUPERIORES 3ª classe
ESPÍRITOS SÁBIOS
4ª classe
ESPÍRITOS CULTOS
5ª classe
ESPÍRITOS BENEVOLENTES

3ª ordem
Espíritos imperfeitos
6ª classe
ESPÍRITOS BATEDORES
7ª classe
ESPÍRITOS NEUTROS
8ª classe
ESPÍRITOS PSEUDO-SÁBIOS
9ª classe
ESPÍRITOS LEVIANOS
10ª classe
IMPUROS
Referências:
(1) Segundo o dicionário: follet: maluco, tonto; travesso; esprit follet, duende. Em 1858, Kardec muda o nome dessa classe para Esprits légers, Espíritos levianos.
(2) Os grifos são nossos.
Nota do Autor:  Este trabalho foi realizado pelo Grupo de Estudos da Filosofia Espírita - filosofiaespirita@gmail.com

domingo, 8 de agosto de 2010

RECICLAGEM DE PENSAMENTOS

REVISTA UNIVERSO ESPIRITA Nº 64 ANO 6 - 2009.
SEI QUE NADA SEI: ASSUMIR QUE SE TEM CONHECIMENTO SOBRE CERTAS COISAS É DIFERENTE DA VAIDADE DO SABER. POR CRISTINA HELENA SARRAF (GRUPO ESPIRITA DE INICIATIVAS DOUTRINARIAS - CEM- jornalcem@yahoo.com )

    Essa famosa frase do filósofo grego Sócrates (470 -399 a.C.)tem sido entendido como sinal de modéstia ou como recurso de retórica.Mas,poderia ser a manifestação de sua constatação de que,por mais que soubesse,quanto mais ele avançava em conhecimento,mais se abriria sua percepção do que ainda precisaria saber.
    A frase nos convida também a nos posicionarmos face ao que sabemos e não sabemos.Nenhum saber é absoluto ou representa exclusivamente a verdade.Todos sempre estão em algum degrau,havendo os de cima e os de baixo,nessa escada infinita.
    O Espiritismo nos ensina que o progredir dos Espíritos não tem termo,sempre há algi que ainda é preciso desenvolver ou adquirir.
    No entanto,apesar de insipientes,é cero que sabemos muita coisa.Assumir esse fato com naturalidade facillita e dá apoio ao processo de aplicação do conhecimento,fase mais longa, predegosa do processo de evolução espiritual,com sucessos ou insucessos a cada nova oportunidade.É nessafase que o conhecimentosai do intelecto e vai sendo "incorporado" pelo ser,acabando por compor a personalidade.Sem as múltiplas experimentações,o saber fica a teoria,que pode ser bela e interessante,mas move só as idéias e não a vida.
SEMPRE NOVOS APRENDIZADOS
No correr da existência,aprofunda-se o entendimento das idéias,amplia-se a extensão das aplicações e produzem-se mudanças e novas rotinas comportamentais.Estas acabam pedindo reciclagem ou aprofundamento do conhecimento teórico,que por sua vez pede mais aplicação.E o ciclo se refaz.
     É por isso que ningume morre nas mesmas condições mentais e comportamnetais que tinha quando nasceu;e esta  é também a razão dos mais idosos geralmente mostrarem-se cheios de sabedoria.
     Mas, talvez você se pergunte:"se Sócrates disse que nada sabia,como posso eu dizer que sei?Melhor seria assumir a ignorância!"Mas essa postura esdrúxua,leva a duvidar de si,enfraquecendo as próprias qualidades,ou fingir-se ignorância,para parecer modesto.
     As delimitações  da verdadeira modéstia se fazem no auto-reconhecimento do próprio limite.De que sei um tanto sobre "isso",nada sobre "aquilo" e muito pouco sobre "aquele assunto".
    "Isso eu sei",dito com empáfia e prepotência,soa mal e cria antipatia;mas se falado com simplicidade de quem sabe que não sabe tudo,estabelece empatia,coerência e permite um ajuizamento.
      Quer ver?Leve seu carro para um mecãnico que diz:"é,eu nada sei,mas vou ver o que posso faer".Certamente voc~enão deixará o carro ali.Numa aula,se o profesor diz nada saber,os alunos vão embora.Um palestrante que diga saber tudo sobre o tema,denota o orgulho que "subiu à cabeça" e leva(ou deveria levar) os ouvintes,atentos,a terem muito cuidado em aceitar suas informações.
      Valorizar-se é necessário,mas não pode ser sinônimo de "ser o dono da verdade"ou "subir num pedestal".
       O auto-reconhecimento,nascido do tanto que se tenha de autoconhecimento,é a condição para trabalhar,reciclar e desenvolver o que ja se sabe.É a constatação do quanto ja foi aprendido,partindo de um desconhecimento anterior.
       O tempo que vivemos em geral nos oferece uma grande quantidade de recursos para aquisição de saber,bem como para revisão de posturase hábitos de ser.
      O Espiritismo,entre outras sugestões,traz a de Santo agostinho,expressa em O LIVRO DOS ESPÍRITOS,de Allan KArdec,que trata do auto-conhecimento.O mesmo foi ensinado por Sócrates,que certamente sabia o quanto sabia,sabendo que isso eta quase nada,diante da infinidade de conhecimentos que se pode adquirir nas múltiplas vidas e nos inúmeros lugares do Universo infinito.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Em Torno do Estudo da Doutrina Espírita

por Waldehir Bezerra de Almeida
(Publicado na Revista Internacional de Espiritismo em dezembro de 1996)



Conta-nos o evangelista Lucas, no “Atos dos Apóstolos”, que um anjo do Senhor solicitou a Filipe que fosse a caminho de Jerusalém... E ele foi. Antes de lá chegar, encontrou em uma carruagem o mordomo-mor da rainha dos etíopes, que lia o profeta Isaias, e o apóstolo perguntou: “- Entendes tu o que lês?” E o etíope lhe respondeu: “- Como poderei entender, se alguém não me ensinar?”... E a narrativa continua informando que Filipe acompanhou o mordomo, servindo-lhe de instrutor, interpretando, provavelmente, os ensinamentos do profeta à luz dos ensinamentos do Cristo. E antes que terminasse a viagem, o aprendiz pediu para ser batizado, confirmando-se a sua conversão ao cristianismo (Atos, 8: 26-40.)A passagem registrada pelo terceiro evangelista leva-nos a pensar a respeito da importância do estudo em grupo, onde o mais experiente e detentor de mais conhecimentos auxilia o neófito na leitura e compreensão dos ensinamentos de Jesus, á luz do Espiritismo.


Embora a Codificação Kardeciana não apresente a complexidade dos textos bíblicos, não só pela forma didática como foi organizada pelo Mestre de Lion, mas, também, por ter sido escrita em língua viva e moderna, o seu estudo isolado pode apresentar, assim mesmo, dificuldades originadas pelas limitações culturais e pelo atavismo religioso que todos possuímos, por sermos espíritos eternos, com experiências variadas nesse campo. Em razão disso, o estudioso “eremita” somente vê um lado da questão. E quando vislumbra dois, adota aquele que mais se adequa à sua filosofia de vida e o que menos agride as suas convicções. Dessa prática de estudo isolado surgem o que poderíamos chamar de “quistos doutrinários”, ou seja, “espiritismos” dentro do Espiritismo. A essa altura, convém invocar uma lição que a História registrou.


Martinho Lutero, na primeira metade do século XVI, traduziu a Bíblia para a língua Alemã, para que o seu povo pudesse lê-la, pois até então só existia no Latim. A partir daí, todos os interessados passaram a lê-la. Mas, ao longo do tempo, verificou-se que a leitura feita isoladamente gerou o que Munford chamou de “fissiparidade do protestantismo”, ou seja, a divisão sucessiva do organismo gerador em vários outros. Analisando o fenômeno ele diz: “Cada homem podia ler a Bíblia sozinho, uma vez que a invenção da imprensa viera permitir a multiplicação do texto; cada um podia interpretar a Bíblia a sua maneira (...). Interpretavam a Bíblia já no sentido figurado, já no sentido literal: e cada qual encontrava nela o que queria”.[1] Em virtude de tal procedimento, surgiram várias correntes protestantes. Para impedir a proliferação de seitas, os luteranos chegaram à conclusão que a Bíblia teria que ser interpretada pela comunidade religiosa e não mais somente pelo “espírito santo”, através de quem a lê, como queria Lutero, nas origens do movimento reformista.[2]


A importância do estudo no seio do Espiritismo está mais do que comprovada. Não foi sem razão que o Espírito de Verdade nos deixou este ensinamento lapidar: “Espíritas! Amai-vos, este é o primeiro mandamento; INSTRUI-VOS, este é o segundo”. Sabia ele que fora a falta de conhecimento e estudo dos textos evangélicos, que levou o homem a se distanciar do verdadeiro espírito dos ensinamentos do Mestre Jesus. Estava implícito, também, no bojo desses mandamentos a preocupação com a expansão da Doutrina nascente.


André Luiz, em “Opinião Espírita”, lição 29, coloca entre os vinte modos de perturbarmos a marcha do Espiritismo o “negar-se ao estudo”... A casa espírita que não se dedica ao estudo sério e sistematizado da Doutrina, não somente dificulta a sua expansão como não exerce a sua real função de esclarecer as consciências, para que se libertem e iniciem a sua caminhada evolutiva.


Para se compreender melhor a preocupação dos Espíritos com o estudo e sua relação com a evolução espiritual, Kardec fez a seguinte pergunta ao Espírito de Verdade:


“- Como o progresso intelectual pode conduzir ao progresso moral?”


Resposta: “- Fazendo compreender o bem e o mal: o homem, então, pode escolher. O desenvolvimento do livre arbítrio segue o desenvolvimento da inteligência e aumenta a responsabilidade dos atos”.


Poder escolher é o grande começo para todos nós. O fim do homem é realizar, pelo exercício de sua liberdade, a perfeição de sua natureza pelo uso correto do livre arbítrio O Espiritismo, mais do que qualquer outra filosofia ou religião, possui os postulados para orientar quem quer que seja nessa empreitada. Cabe aos seus adeptos mais esclarecidos a tarefa de passar com eficiência e responsabilidade seus conhecimentos. Para isso é necessário democratizar o ensino, implantando o Estudo Sistematizado da Doutrina, fazendo uso de técnicas didáticas modernas e participativas, excluindo o “mestre”, detentor do conhecimento e da razão, valorizando a capacidade criadora de todos os frequentadores do estudo. Os que sabem mais orientam os que sabem menos; coordenam a atividade e orientam no sentido da consulta às Obras Básicas, cuidando para não transformar a reunião de estudo em palestra.


Encerremos os nossos comentários dando a palavra ao Codificador, na Introdução de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”:


“Toda gente admira a moral evangélica; todos lhe proclamam a sublimidade e a necessidade; muitos, porém, assim se pronunciam por fé, confiados no que ouviram dizer, ou firmados em certas máximas que se tornaram proverbiais. Poucos, no entanto, a conhecem a fundo e menos ainda são os que a compreendem e lhe sabem deduzir as conseqüências.”


Refletindo, demoradamente, sobre essas palavras do Codificador, concluiremos que sem estudar o Espiritismo não entenderemos o Cristianismo tal como Jesus nos deixou.
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[1] MUNFORD, Lewis. “A Condição de Homem”. Editora Globo, 1956, pag. 221.
[2] WILGES, Irineu. “Cultura Religiosa”, Editora Vozes, Rio de Janeiro, 1985, 6ª edição, pag. 84/85





quinta-feira, 5 de agosto de 2010

COMUNICADO DA FEDERAÇÃO ESPIRITA BRASILEIRA SOBRE O CENSO DO IBGE!!

Considerando que, segundo informações, o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística – IBGE, na pesquisa destinada ao Censo demográfico nacional caracterizou os espíritas como Kardecistas;

Considerando que a Federação Espírita Brasileira – FEB, não foi consultada por aquele órgão sobre o assunto;
Considerando que a esta altura, não há tempo hábil de tentar mudar programação estabelecida pelo IBGE;
Considerando ainda que a pesquisa nacional já se encontra em curso;

RECOMENDAMOS A TODOS OS ESPIRITAS QUE, AO SEREM CONSULTADOS PELOS PESQUISADORES DO IBGE E VISANDO A INCLUSÃO DE TODOS NA CONTAGEM QUE SE REALIZA, DECLAREM-SE KARDECISTAS, UMA VEZ QUE NO FORMULÁRIO DO CENSO NÃO FOI REGISTRADA A PALAVRA ESPÍRITA.

Brasília, 02 de agosto de 2010-08-02
Federação Espírita Brasileira
Nestor João Masotti
Presidente

ATENÇÃO ESPIRITAS!!!

ATENÇÃO ESPÍRITAS OU KARDECISTAS?
Encaminhado para o BLOG pela Coordenadora Adriana Casé.

Recebi interessante informação sobre o recenseamento do IBGE/2010:
"Como já é de conhecimento de muitos, a partir do dia 2 de agosto o IBGE iniciará o CENSO 2010. Nesta atividade, todas as residências do território brasileiro serão visitadas por um agente do IBGE que aplicará um dos seguintes questionários:
Básico: Um questionário curto e rápido
Amostra: Um questionário bem maior, que durará em torno de 50 minutos sua aplicação.
Neste último constará uma pergunta, cuja resposta é de fundamental importância para nós Espíritas. A pergunta é: Qual a sua religião?
Claro, que muitos de nós responderemos: ESPIRITA.
Infelizmente, se respondermos assim, seremos cadastrados como SEM OPÇÃO RELIGIOSA.
É que para o IBGE, o termo ESPIRITISMO é considerado genérico, ou seja, pode se referir a toda religião, culto ou seita que envolva questões do campo da mediunidade. Nós sabemos que muitas pessoas adeptas da Umbanda, por exemplo, se consideram Espíritas umbandistas e o mesmo equivoco ocorre com outras denominações como espírita esotérico, espírita de mesa, etc. O fato é que ao invés de respondermos ESPÍRITAS, temos que responder KARDECISTAS, pois é esta a denominação dada pelo IBGE ao que para nós é simplesmente ESPÍRITA. O mesmo acontece com aqueles que responderem CATÓLICO ou EVANGÉLICO, os quais, para o IBGE, também são considerados termos genéricos e serão cadastrados como “Sem opção religiosa”.
Quem estuda a Doutrina Espírita reconhece o equívoco do IBGE, que na intenção de diferenciar determinadas práticas e jeitos de pensar, adotou termos mais específicos, para eles, como kardecista.


CUIDADO: Ao responder o questionamento do recenseador não digam ESPÍRITA e esperem o recenseador perguntar mais detalhes, pois ele não perguntará. A pergunta é direta e a resposta deverá ser uma só.


O problema nisso tudo é que esta visão do IBGE ao cadastrar tais informações trás grandes possibilidades de obter dados que não condizem com a nossa realidade. Neste caso é importante que digamos que somos “kardecistas” , mas algo deve ser feito perante essa situação, alguma mobilização, não que os termos venham a ser corrigidos desde já, pois não há tempo para isso, mas para que daqui a 10 anos, nos próximos Censos o mesmo equívoco não continue..."
Sobre as palavras "Espírita ou Kardecista" escrevemos um artigo conforme consta no artigo abaixo:


ESPIRITISMO, ESSA PALAVRA ESTÁ DESGASTADA? QUE TAL "DOUTRINA DOS ESPÍRITOS" OU "KARDECISMO"?


O questionamento que intitula este texto foi enviado a mim por um leitor dos artigos relacionados no site Em verdade, há muitos confrades que têm identificado o gravíssimo desgaste da palavra "espiritismo" e sugerem a sua modificação para "Doutrina dos Espíritos", ou "Doutrina Espírita", ou até mesmo "Kardecismo" (e seus derivados), que são termos que vêm sendo popularizados no Brasil devido, justamente, ao místico sincretismo religioso, que remete as pessoas a confundirem espiritismo com ocultismo, esoterismo, exoterismo, teosofia, orientalismo, umbandismo, xamanismo, exorcismo e outros similares, por isso é comum ouvirmos de alguns adeptos: "sou kardecista". (!?).