A LUZ DO SOL QUE É DEUS!!

A LUZ DO SOL QUE É DEUS!!
PAZ E ALEGRIA!!!

quarta-feira, 30 de março de 2011

Hoje em dia estamos sempre muito ocupados, estressados e acabamos por adoecer nosso espírito com a queixa.  E lendo esta mesnagem do amigo Chico Xavier,percebi que somos,muitas vezes, filhos ingratos.


Uns queriam um emprego melhor; outros, um emprego... 
Uns queriam uma refeição mais farta; outros, apenas uma refeição... 
Uns queriam uma vida mais amena; outros, apenas viver... 
Uns queriam ter pais mais esclarecidos; outros, apenas ter pais... 
Uns queriam ter olhos claros; outros, apenas enxergar... 
Uns queriam ter voz bonita; outros apenas falar... 
Uns queriam o silêncio; outros, ouvir... 
Uns queriam um sapato novo; outros, ter pés... 
Uns queriam um carro; outros, andar... 
Uns queriam o supérfluo... 
Outros, apenas o necessário...

quinta-feira, 24 de março de 2011

Amor redentor de Divaldo e o obsessor tenaz

POR http://blog.cele.com.br/2011/03/amor-redentor-de-divaldo-e-o-obsessor.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+BlogDoCentroEspiritaLuzDaEsperana+%28Blog+do+Centro+Espirita+Luz+da+Esperan%C3%A7a%29

Divaldo Pereira Franco narrou em uma de suas palestras a história de um obsessor que o perseguiu anos a fio. Contou que tentou todas as formas de prece e de doutrinação para tentar ajudar aquele irmão sofredor, mas nada surtia o efeito desejado.
Até que um dia, um dos membros da Mansão do Caminho (instituição modelo, criada e presidida por Divaldo Franco, que abriga crianças órfãs), foi chamá-lo porque uma criança recém-nascida fora encontrada na lata de lixo. Divaldo correu até o local e, no momento em que subia as escadas da instituição com a criança nos braços, o irmão obsessor se fez visível no alto da escada e perguntou a ele:
- Você ama essa criança feia e suja dessa jeito?
Divaldo respondeu:
- Ainda não amo, mas pretendo aprender a amá-la.
Prosseguiu o irmão desencarnado:

- Então, a partiu de agora, eu vou deixar você em paz, porque essa criança é minha mãe.

Os Espíritos amigos tiveram que atingir as fibras mais íntimas do obsessor para que ele se comovesse e deixasse Divaldo em paz.

E Divaldo passou cuidar daquela pequenina menina como se fosse seu verdadeiro pai, dando-lhe muito amor e carinho. E apesar das resistências da menina, com o passar dos anos amou Divaldo !!!

Vemos nesta linda narrativa que assim como Divaldo Franco teve a oportunidade de resgatar suas dividas do passado amando uma pequena garotinha que foi mãe de seu obsessor, nós tambem temos essa oportunidade de amar nossos desafetos, basta apenas querermos.
E o obsessor de Divaldo ficou eternamente grato a ele, pelo amor que Divaldo deu e dá até hoje pela menina que segundo ele, se transformou numa linda mulher!!!!

Reencarnação, uma idéia libertadora:

Semíramis Alencar | 23/03/2011 at 4:17 pm | Categories: Uncategorized | URL: http://wp.me/ppnbQ-1Ah em http://temporecord.wordpress.com/2011/03/23/reencarnacao-uma-ideia-libertadora/
marcusbragaprofessor Reencarnação, uma idéia libertadora:
A-RELIGIÃO E DOMINAÇÃO:
Durante milênios infindos, o homem tem sua relação com Deus mediada por estruturas sociais de cunho dominador. Estados teocráticos, onde o poder institucional sempre se confundiu com os ministros religiosos. A esperança das pessoas em uma vida melhor no futuro aproveitada na famosa " Exploração do homem pelo homem" , onde talvez por isso Karl Marx tenha citado a religião como o "ópio do povo" .
A doutrina das penas eternas é o arcabouço ideológico que patrocina esta dominação. Vivemos ainda sob o espectro de penas eternas, em um modelo importado do paganismo, onde o céu encontra-se no alto, como o Olimpo dos gregos. O inferno nos lugares baixos, como o Deus Hades da mitologia. Um fogo que arde e não queima, associado por muitos ao enxofre na crendice popular. Conceitos absolutos de destino após a morte, remediados por subterfúgios teológicos, como o limbo e o purgatório, tão artificiais como a Santíssima Trindade e o conceito de Espírito Santo, estranhos ao dito nos evangelhos.
Uma palavra perigosa permeia toda esta relação entre fiel e religião que é o individualista conceito da salvação. Este conceito, embutido do medo do que nos espera na vida futura, faz do inferno e seus habitantes mais famosos e propalados nas histórias e filmes, para assustar as almas, como assustam crianças para não mexer no pote de mel. Um Deus bárbaro e impiedoso, imagem e semelhança dos seres que são valorizados no mundo, condicionado a preces e favores intermediados para libertar as almas do suplício eterno.
Hoje o homem conhece o átomo, vislumbra a grandeza do universo, conhecendo leis e forças que impulsionam o mundo. Mas, acendemos o écran da televisão e vislumbramos espetáculos de crenças no Deus dos Exércitos, com um inferno ardente consumindo uma leva de infiéis. O rompimento destes paradigmas se faz de forma lenta e desigual, não sendo patrocinada por poderes que se beneficiam da subjugação das idéias de penas eternas.
B- REENCARNAÇÃO, UMA IDÉIA LIBERTADORA:
Mas, desde o início da civilização, caminha pelo mundo a libertadora idéia das vidas sucessivas. A reencarnação, crença comum entre os gregos, os egípcios, os Vedas, citada textualmente nos evangelhos por Jesus e defendida por espíritas, Hinduistas e Budistas, traz no seu escopo conceitos que permitem classificá-la como uma idéia libertadora. Libertadora pois permite ao espírito caminhar por si só, sem grilhões que o condenem. Tais conceitos são:
Conceito concreto de Vida após a morte : A doutrina da Reencarnação desmistifica idéias de um céu de contemplação ou a espera de um dia do Juízo, construindo um panorama concreto da vida após a morte, mostrando que como no mundo de cá (Ou seria o contrário) , a vida é eterno movimento e transformação.
Reconhecimento da responsabilidade individual: Ao invés de terceirizar as responsabilidades de nossas mazelas para seres malignos, a idéia da Reencarnação avoca para o espírito encarnado esta responsabilidade pela sua salvação, fornecendo-lhe os meios para tal empreitada. Ou seja, ao invés de transferir o fardo da vida para outros á vista, a Reencarnação traz, de forma justa, esta responsabilidade para a criatura humana , á prazo.
Salvação pela ação individual do espírito: Uma das questões dialéticas da vida sucessiva, desvendada de forma brilhante na doutrina espírita é que a " salvação" , ou seja o progresso, se dá pela esforço individual do espírito, que só tem sentido no coletivo. Nada vale nos isolarmos na montanha para a melhoria, pois o progresso ocorre na atuação no palco do mundo, no concreto do cotidiano, nos burilando com os nossos pares.
Eliminação de intermediários ou vinculações segmentárias : A Reencarnação elimina caminhos exclusivos ou intermediários para o progresso, libertando o homem da dominação da consciência, do atrelamento a grupos ou nações para seu encontro com Deus. O seu progresso está subordinado ao seu burilamento em vidas sucessivas, onde seu esforço construirá um caminho para o crescimento.
Isenção de ameaças e imagem de um Deus Justo e bom: Demonstrando que todas as dores do mundo tem sua causa, isenta a criatura humana de ameaças amedontradoras quanto a ao futuro, que será construído no agora pelo espírito, colhendo o que ele plantou e semeando o seu futuro. Sem medo, cai a dominação. Reforça também a idéia do Deus Justo e bom e pai amantíssimo. Jesus, quando fala da Parábola do Filho Pródigo no evangelho fala muito mais do que o perdão dos pais pelos filhos e sim sobre a grandeza da filosofia da vida, onde o pai sempre deixa uma porta para o retorno de seu filho, consubstanciando bem a idéia da Reencarnação.
C- SE É UM FATO A REENCARNAÇÃO, POR QUE NÃO É UMA CRENÇA DIFUNDIDA:
Essas reflexões nos conduzem a uma conclusão também contraditória. A Reencarnação hoje, após os estudos do professor Hemendras Banerjee, no seu " Vida pretérita e futura" , do professor Ian Stevenson no seu " 20 casos sugestivos de Reencarnação" e da obra de Brian Weiss em " Muitas vidas, muitos mestres", todos popularizados, é crença difundida pelo mundo.. Após as revelações das vidas sucessivas por meios mediúnicos e pelas revelações da Transcomunicação Instrumental e a adoção da terapia de Vidas Passadas pelos psicólogos, a Reencarnação consubstancia-se em amplamente crença aceita pela força de sua filosofia e de sua cientificidade. Outrossim, formalmente o mundo nega esta crença. Se é tão óbvio, tão claro, tão libertador, por que o mundo nega essa realidade
O primeiro fator que temos de analisar é a questão do achismo numérico. Estatísticas recentes colocam 28 % do mundo como Reencarnacionista, incluindo aí os Hinduístas e Budistas. Mas, crer que esses 72 % não-reencarnacionistas, compostos de Católicos, protestantes e Islâmicos na sua integra não crê na Reencarnação, é pouco provável. A religião professada para muitos se apresenta como um fator cultural. Aqui no Brasil , onde Mãe meninininha do Gantoais, a mais famosa Babalorixá do Brasil, declara-se católica diante das câmeras e que o censo 2000 revelou que o maior número de adeptos dos cultos afro-brasileiras está no Rio Grande do Sul, demonstra o desconhecimento das pessoas do que é a sua convicção pessoal sobre o mundo e o que é a sua participação culturalmente em uma religião. Muitos até acreditam nos pilares espíritas, mas presos aos cultos exteriores, que para eles se fazem necessários, dizem não ser o espiritismo uma religião (SIC) e sim uma crença, que pode ser compartilhada com outras. Filmes como " Ghost", " Sexto sentido", " Os outros", trataram dos postulados espíritas de forma séria e ao invés de serem rechaçados por essa maioria não-reencarnacionista, obtiveram altas bilheterias e comentários diversos. A própria representação social de nosso irmão Chico Xavier, desencarnado recentemente, demonstra o apreço do povo por essas verdades, independente de suas religiões professadas. Desse modo, não podemos acreditar que em um mundo plural e com acesso a informação que temos hoje, essa gama de pessoas acredita que iremos para o céu ou o inferno. O que existe é um aprisionamento a práticas exteriores, de cunho cultural, que mantém as pessoas nestas outras denominações. Religião é fator cultural, passado de pai para filho. Nossas festas, nossas datas, nossa estrutura social é fruto e ainda muito vinculada as estruturas religiosas.
Um outro fator a ser analisado é que a doutrina das penas eternas e seu terrorismo com a glória futura, serviu sempre aos interesses das classes dominantes, no seu objetivo de manter os povos no " Cabresto" , reservando em todas as religiões essas discussões e conhecimentos aos iniciados nas cúpulas do poder. Obviamente, ninguém patrocinará a idéia libertadora das vidas sucessivas, quando se pode jogar com a esperança das pessoas, através de promessas e vinculações salvacionistas a grupos sectários, que durante a história serviram e se confundiram com o poder institucional. Livros sagrados, mistérios e dogmas incontestáveis ainda permeiam a vida das religiões no mundo e as idéias reencarnacionistas taxadas de subversivas.
As próprias implicações das idéias reencarnacionistas constituem entraves a sua aceitação por muitos. Como explicar a um norte-americano racista que ele poderá reencarnar como um negro. Ou como aceitará um nobre inglês que ele poderá nascer pebleu. Na índia, a idéia da reencarnação recebeu o conceito de castas para aplacar o orgulho das pessoas, que não aceitariam mudar de posição social. No mundo que valoriza as posses, a posição social, muitos cegos não querem ver que tudo pode mudar, para atender aos ditames do progresso.
D- CRER E VIVER, EIS O DESAFIO:
Como o dia que nasce, nos sucedemos neste planeta...Apesar de muitos não acreditarem ou aceitarem tal fato, a vida se perpetua e o amor é a lei. Sim, mais do que acreditar na pluralidade das existências, cabe-nos viver como seres eternos. Vivermos olhando a vida com a ótica da pluralidade, vendo a dor, a doença, a miséria e a morte sob esse novo prisma e não trazer a nossa crença como algo para responder no momento do censo ou na conversa com os amigos. O progresso é a base de tudo. Não o progresso discriminatório que faz do homem europeu superior aos demais e sim o progresso da pluralidade de vivências em diversos povos e situações que nos conduzem a perfeição. Nosso compromisso é com a lei e a lei é de amor . Sob este prisma que seremos interrogados após a morte... E pela nossa própria consciência.
Referências Bibliográficas:
1- Kardec, Allan- O evangelho segundo o espiritismo ,FEB.
2- Kardec, Allan- O céu e o inferno ,FEB.
3- Kardec, Allan- O Livro dos Espíritos ,FEB.
4- Denis, Leon- O Porquê da vida, FEB.
5- Dellane, gabriel- A reencarnação, FEB.
Nascido em 07-01-1974, Marcus Vinicius de Azevedo Braga é Compositor, Poeta, Artista Plástico e cursa Pedagogia na Universidade Federal Fluminense. Frequentador do G.E.Meimei, em Angra dos Reis- RJ, publicou em 2000 o livro " Alegria de servir " pela Editora da Federação Espírita Brasileira.
Telefone : (0xx24) 3379 30 90 

segunda-feira, 14 de março de 2011

O PORQUÊ DAS MORTES COLETIVAS - UMA VISÃO ESPÍRITA
Desastres e resgates coletivos: sinal dos tempos ou de futuro promissor?
 em http://ensinosespiritas.blogspot.com/2010/01/o-porque-das-mortes-coletivas-uma-visao.html via blog do CELE
Quando olhamos para o mundo à nossa volta, parece-nos que se multiplicam as catástrofes, os desastres, os cataclismos. Em um momento como este, em que todas as atenções estão voltadas para o acidente com o Airbus da TAM, que vinha de Porto Alegre-RS (vôo JJ 3054 ) e se chocou contra o prédio da própria empresa aérea, em frente ao aeroporto, quando tentava aterrissar, provocando a morte de mais de 160 pessoas, entre passageiros, tripulantes e funcionários da companhia aérea que trabalhavam no prédio atingido, a atenção fica mais desperta, e os questionamentos são vários, e envolvem até a Justiça (ou para alguns, a injustiça) Divina.

O Espiritismo, enquanto doutrina libertadora, progressista e evolutiva, e por isso mesmo considerada consoladora, objetiva auxiliar-nos a entender o porquê dos acontecimentos de nosso dia-a-dia, inclusive dos mais trágicos. Assim, via entendimento da Lei Natural e da Justiça Divina, obtêm-se a conseqüente aplicação desses princípios no cotidiano, favorecendo sua vivência, promovendo a coerência entre o crer e o agir.

Frente a situações como essa vivenciada no dia 17 de julho de 2007, alguns questionamentos são usuais, como, por exemplo: Por que acontece esse tipo de coisas? Qual a finalidade desses acidentes que causam a morte conjunta de várias pessoas? Como a Justiça Divina pode ser percebida nessas situações? Por que algumas pessoas escapam?

Naturalmente, as respostas exigem reflexão aprofundada com base em princípios fundamentais do Espiritismo, como a multiplicidade das encarnações e a anterioridade do Espírito. Esses pontos somam-se ao fato de que nós, enquanto Espíritos em processo evolutivo, temos um passado de descumprimento da lei divina que precisa ter seu rumo corrigido não apenas para equacionar nossos problemas de consciência, mas também para nos harmonizar com nossos semelhantes, afetados pelas nossas ações de desvirtuamento da Lei.

Ao entendermos o que a Doutrina Espírita tem a dizer sobre o assunto, começamos a perceber a profundidade da reflexão que deve ser adotada por cada um de nós em nosso dia-a-dia e o papel a ser assumido de observadores da Sociedade, em substituição à postura usual de críticos e questionadores.

Começamos, assim, a conhecer o caminho para aplicação dinâmica e prática em nosso dia-a-dia da Doutrina que abraçamos, pela análise do mundo e sua transformação, percebendo a profundidade de conceitos como fatalidade, resgate coletivo, regeneração do planeta, além de favorecer o entendimento de ensinamentos de Jesus relacionados àquilo que alguns chamam de sinais dos tempos.

Fatalidade como causa?

Fatalidade, destino, azar são palavras sempre lembradas em situações como essa. Mas que conceitos estão por trás dessas palavras? Em “O Livro dos Espíritos”, as questões de 851 a 867 tratam de fatalidade, e, entre outras informações, destaca-se o fato de que “a fatalidade só existe no tocante à escolha feita pelo Espírito, ao se encarnar, de sofrer esta ou aquela prova; ao escolhê-la ele traça para si mesmo uma espécie de destino, que é a própria conseqüência da posição em que se encontra” (LE 851).

Mais à frente (LE 853), está dito que “fatal, no verdadeiro sentido da palavra, só o instante da morte. Chegado esse momento, de uma forma ou de outra, a ele não podeis furtar-vos”. A questão seguinte (LE 853a) melhor explica esse ponto, frisando que quando é chegado o momento de retorno para o Plano Espiritual, nada “te livrará” e frequentemente o Espírito também sabe o gênero de morte por que partirás daqui, “pois isso lhe foi revelado quando fez a escolha desta ou daquela existência”. Não esquecer, jamais, que “somente os acontecimentos importantes e capazes de influir na tua evolução moral são previstos por Deus, porque são úteis à tua purificação e à tua instrução” (LE 859a).

Como vemos, a fatalidade só existe como algo temporário frente à nossa condição de imortais com a finalidade de realinhamento de rumo. No entanto, essa situação não é engessada. Graças à Lei de Ação e Reação e ao Livre-Arbítrio, o homem pode evitar acontecimentos que deveriam realizar-se, como também permitir outros que não estavam previstos (LE 860).

Fatalidade, destino, azar são palavras que não combinam com a Doutrina Espírita, da mesma forma que a sorte daqueles que escapam desse tipo de situação – e em acidentes como esse do dia 17 de julho de 2007, sempre há os relatos daqueles que desejavam pegar o avião e não conseguiram; daqueles que estavam à porta do prédio atingido pela aeronave e não sofreram nada além do susto; e tantos outros.

Então, para a Doutrina Espírita, como se explicam casos como esse? A resposta está no resgate coletivo, conceito que envolve a correção de rumo de um grupo de Espíritos que em alguma outra encarnação cometeu atos semelhantes – e muitas vezes em conjunto – de descumprimento da lei divina e que, portanto, para individualmente terem a consciência tranqüilizada, precisam sanar o débito. Toda a problemática, nesse caso, está no trabalho dos mentores na reunião desses Espíritos de modo a que juntos possam se reajustar frente à Lei Divina.

Impulsionar o progresso: a meta

O resgate de nossas ações contrárias à Lei Divina, ao Bem e ao Amor pode ocorrer de várias formas, inclusive coletivamente. O objetivo, segundo LE 737, é “fazê-lo avançar mais depressa” e as calamidades “são freqüentemente necessárias para fazerem com que as coisas cheguem mais prontamente a uma ordem melhor, realizando-se em alguns anos o que necessitaria de muitos séculos”. Além disso (LE 740), “são provas que proporcionam ao homem a ocasião de exercitar a inteligência, de mostrar sua paciência e sua resignação ante a vontade de Deus, ao mesmo tempo em que lhe permitem desenvolver os sentimentos de abnegação, de desinteresse próprio e de amor ao próximo”.

E assim, entendemos o sentimento de solidariedade que essas calamidades despertam, auxiliando todos a desenvolver o amor. O importante para os mais diretamente envolvidos, para que tenham o progresso devido, como está dito em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, capítulo 14, item 9, é “não falir pela murmuração”, pois “as grandes provas são quase sempre um indício de um fim de sofrimento e de aperfeiçoamento do Espírito, desde que sejam aceitas por amor a Deus”.

Nesta frase selecionada no ESE está uma informação de cabal importância: indício de aperfeiçoamento do espírito. E qual seria o objetivo prático de tudo isso e como esses fatos atuam em nosso progresso, com que finalidade?

A resposta está na Lei do Progresso, que determina ao homem o progresso incessante, sem retrocesso, no campo intelectual e moral; cada um há seu tempo, seguindo seu ritmo próprio, sendo que “se um povo não avança bastante rápido, Deus lhe provoca, de tempo em tempos, um abalo físico ou moral que o transforma” (LE 783).

Como vemos, o progresso se faz, sempre, e quando estamos atravancando-o, Deus, em sua infinita bondade e justiça, lança mão de instrumentos que nos impulsionem à frente. O objetivo é nos levar a cumprir a escala evolutiva, saindo de nossa condição de Espíritos imperfeitos moralmente para a de espíritos regenerados, até atingirmos a condição de Espíritos puros.

Essa transposição de imperfeito moralmente para regenerado marca a atual fase de transição que vivenciamos, plena de flagelos destruidores, de calamidades, de acidentes com grande número de mortos.

Nos evangelhos segundo Mateus, Marcos e João, há várias referências aos sinais precursores de uma transformação no estado moral do Planeta, caracterizada pelo anúncio de calamidades diversas que atingirão a humanidade e dizimarão grande número de pessoas, para que, na seqüência, ocorra o reinado do bem, sejam instituídas a paz e a fraternidade universal, confirmando a predição de que após os dias de aflição virão os dias de alegria.

O que é anunciado nessas passagens evangélicas não é o fim do mundo de forma absoluta e real, mas o fim deste mundo que conhecemos, em que o mal aparentemente se sobrepõem ao bem, e, como afirma Allan Kardec em “A Gênese”, capítulo 17, item 58, “o fim do velho mundo, do mundo governado pela incredulidade, pela cupidez e por todas as más paixões a que o Cristo alude”.

Para que esse novo mundo se instale (GE capítulo 18), é fundamental que a população seja preparada para habitá-lo. Para tanto, teremos, todos nós, de equacionar alguns problemas de nosso passado, construindo nosso progresso moral. Não há transformação sem crise, e catástrofes e cataclismos são crises que agitam a humanidade, despertando-a para a solidariedade, a fraternidade, o bem.

Temos, então, de ver a humanidade como “um ser coletivo no qual se operam as mesmas revoluções morais que em cada ser individual” (GE, capítulo 18 item 12).

Nesse contexto, a fraternidade será a pedra angular da nova ordem social, com o progresso moral, secundado pelo progresso da inteligência assegurando a felicidade dos homens sobre a Terra.

Para que possamos habitar esse novo mundo, não temos de nos renovar integralmente. Segundo Kardec (GE capítulo 18 item 33), “basta uma modificação nas disposições morais”, e, para isso, temos de equacionar débitos do passado e nos conscientizarmos de nossa condição de espíritos imortais perfectíveis, em fase de desenvolvimento de nossas potencialidades.

Como forma de acelerar esse processo de modificação da disposição moral, a presente fase é marcada pela multiplicidade das causas de destruição, até como forma de estimular em nós o desenvolvimento de nossas potencialidades no bem, pois “o mal de hoje há de ser o bem de amanhã. Somente a educação do Espírito poderá libertá-lo do mal, dando-lhe condições de alçar os mais altos vôos no plano infinito da vida. O importante em tudo isso é mantermos a serenidade, olharmos para a frente, divisarmos o futuro, pois “a marcha do Espírito é sempre crescente e ascendente. É preciso descobrir quanto bem se é capaz de fazer agora para que o próprio crescimento não se detenha” (Portásio).

Em todo ser humano, como ressalta o Espírito Clelie Duplantier, em “Obras Póstumas”, “há três caracteres: o do indivíduo ou do ente em si mesmo, o do membro da família e o do cidadão. Sob cada uma dessas três fases, pode ele ser criminoso ou virtuoso; isto é, pode ser virtuoso como pai de família e criminoso como cidadão, e vice-versa”.

Além disso, pode-se admitir como regra geral que todos os que se ligam numa existência por empenhos comuns, já viveram juntos, trabalhando para o mesmo fim e se encontrarão no futuro, até expiarem o passado ou cumprirem a missão que aceitaram.

O papel de cada um

Essas calamidades – se olharmos para elas sob o ponto de vista espiritual, fundamentando nossa reflexão nos princípios da Doutrina Espírita – têm, portanto, objetivos saneadores que, conforme Joanna de Ângelis, removem as pesadas cargas psíquicas existentes na atmosfera e significam a realização da justiça integral, pois a Justiça Divina, para nosso re-equilíbrio, recorre a métodos purificadores e liberativos, de que não nos podemos furtar.

Assim, tocados pelas dores gerais, ajudemo-nos e oremos, formando a corrente da fraternidade e estaremos construindo a coletividade harmônica, sempre lembrando a advertência de Hammed: “a função da dor é ampliar horizontes para realmente vislumbrarmos os concretos caminhos amorosos do equilíbrio. Como o golpe ao objeto pode ser modificado, repensa e muda também tuas ações, diminuindo intensidades e freqüências e recriando novos roteiros em sua existência”. Desse modo, estaremos utilizando nossos problemas como ferramenta evolutiva, não nos perdendo em murmurações, mas utilizando nosso livre-arbítrio como patrimônio.

O progresso de todos os seres da criação é o objetivo de tudo que acontece. Tenhamos a consciência desperta e procuremos entender o mundo à nossa volta, cientes de que a solidariedade é o verdadeiro laço social, não só para o presente, mas, como está em “Obras Póstumas”, “estende-se ao passado e ao futuro, pois que os mesmos indivíduos se encontram e se encontrarão para juntos seguirem as vias do progresso, prestando mútuo concurso. Eis o que faz compreender o Espiritismo pela eqüitativa lei da reencarnação e da continuidade das relações entre os mesmos seres”.

E mais: Graças ao Espiritismo, compreende-se hoje a justiça das provações desde que as consideremos uma amortização de débitos do passado. As faltas coletivas devem ser expiadas coletivamente pelos que juntos as praticaram, e os mentores estão sempre trabalhando, ajudando a todos nós, reunindo-nos em grupos de forma a favorecer a correção de rumo, amparando-nos e nos fortalecendo para darmos conta daquilo a que nos propomos, além de nos equilibrarem para podermos auxiliar o outro com nossos pensamentos positivos, nossos melhores sentimentos e vibrações.
Tragédias coletivas: por quê?

POR   Suely Caldas Schubert     EM http://blog.cele.com.br/2009/06/o-porque-das-mortes-coletivas-uma-visao_21.html


A dolorosa ocorrência da queda do avião da TAM, que ia de São Paulo para o Rio, causando a morte de quase cem pessoas, traz novamente, de forma mais intensa e angustiosa a pergunta:

por quê? por que acontecem essas tragédias coletivas?

Outras indagações acorrem à mente: por que alguns foram salvos, desistindo da viagem ou chegando atrasados ao aeroporto? Por que alguns foram poupados e outros receberam o impacto da queda do avião em suas casas ou na rua?

Somente o Espiritismo tem as respostas lógicas, profundas e claras que explicam, esclarecem e, por via de conseqüência, consolam os corações humanos.

Para a imensa maioria das criaturas essas provas coletivas constituem um enigma insolúvel pois desconhecem os mecanismos da Justiça Divina, que traz no seu âmago a lei de causa e efeito. Ante tragédias como essa mais recente, ou como outras de triste memória: o incêndio do Edifício Joelma, em São Paulo; o incêndio no circo em Niterói; outros desastres de avião; terremotos; inundações; enfim, diante desses dramáticos episódios a fé arrefece, torna-se acilante e, não raro, surge a revolta, o desespero, a descrença. Menciona-se que Deus castiga violentamente ou que pouco se importa com os sofrimentos da Humanidade. Chega-se ao ponto de comparar-se o Criador a um pai terreno e, nesse confronto, este sair ganhando pois zela pelos seus filhos e quer o melhor para eles, enquanto que Deus...

O Codificador do Espiritismo interrogou os Espíritos Superiores quanto às provas coletivas, no item intitulado Flagelos Destruidores, conforme vemos em "O Livro dos Espíritos", nas questões 737 a 741, que recomendamos ao atencioso leitor.

Nos últimos tempos a Espiritualidade Amiga tem-se pronunciado a respeito das provações coletivas, conforme comentaremos a seguir. Exatamente no dia 17 de dezembro de 1961, em Niterói (RJ), ocorre espantosa tragédia num circo apinhado de crianças e adultos que procuravam passar uma tarde alegre, envolvidos pela magia dos palhaços, trapezistas, malabaristas e domadores com os animais. Subitamente irrompe um incêndio que atinge proporções devastadoras em poucos minutos, ferindo e matando centenas de pessoas, queimadas, asfixiadas pela fumaça ou pisoteadas pela multidão em desespero.

Essa dramática ocorrência, que comoveu o povo brasileiro, motivou a Espiritualidade Maior a trazer minucioso esclarecimento, conforme narrativa do Espírito Humberto de Campos, inserida no livro "Cartas e Crônicas" (ed. FEB), cap. 6.

Narra o querido cronista espiritual que no ano de 177, em Lião, no sopé de uma encosta mais tarde conhecida como colina de Fourvière, improvisara-se grande circo, com altas paliçadas em torno de enorme arena. Era a época do imperador Marco Aurélio, que se omitia quanto às perseguições que eram infligidas aos cristãos. Por isto a matança destes era constante e terrível. Já não bastava que fossem os adeptos do Nazareno jogados às feras para serem estraçalhados. Inventavam-se novos suplícios. Mais de vinte mil pessoas haviam sido mortas.

Anunciava-se para o dia seguinte a chegada de Lúcio Galo, famoso cabo de guerra, que desfrutava atenções especiais do imperador. As comemorações para recebê-lo deveriam, portanto, exceder a tudo o que já se vira. Foi providenciada uma reunião para programação dos festejos. Gladiadores, dançarinas, jograis, lutadores e atletas diversos estariam presentes. Foi quando uma voz lembrou: -"Cristãos às feras!" Todos aplaudiram a idéia, mas logo surgiram comentários de que isto já não era novidade. Em consideração ao visitante era preciso algo diferente.

Assim, foi planejado que a arena seria molhada com resinas e cercada de farpas embebidas em óleo, sendo reunidas ali cerca de mil crianças e mulheres cristãs. Seriam ainda colocados velhos cavalos e ateado fogo. Todos gargalhavam imaginando a cena. O plano foi posto em ação. E no dia seguinte, conforme narra Humberto de Campos, ao sol vivo da tarde, largas filas de mulheres e criancinhas, em gritos e lágrimas, encontraram a morte, queimadas ou pisoteadas pelos cavalos em correria.

Afirma o cronista espiritual que quase dezoito séculos depois, a Justiça da Lei, através da reencarnação, reaproximou os responsáveis em dolorosa expiação na tragédia do circo, em Niterói.

Uma outra tragédia também mereceu dos Benfeitores Espirituais vários esclarecimentos. Por ocasião do incêndio do Edifício Joelma, em São Paulo, ocorrido no dia lº de fevereiro de 1974, o médium Francisco Cândido Xavier, em seu lar, em Uberaba (MG), ouvindo a notícia pelo rádio, reuniu-se em prece com quatro amigos, solicitando auxílio dos Benfeitores Espirituais para as vitimas . Atendendo ao apelo apresenta-se o Mentor Espiritual Emmanuel e escreve, através do médium, comovedora prece inserida no livro "Diálogo dos Vivos".

Dias depois, em reunião pública, na qual estavam presentes alguns familiares de vítimas do incêndio do Joelma, os poetas Cyro Costa e Cornélio Pires (Espíritos) manifestaram-se pela psicografia, ditando ao médium sonetos referentes à tragédia. O soneto de Cyro Costa traz uma dedicatória e o transcrevemos, tal como está, no citado livro "Diálogo dos Vivos" (cap. 26, pág. 150):



Luz nas chamas
Cyro Costa

(Homenagem aos companheiros desencarnados no incêndio ocorrido na capital de São Paulo a 1º de fevereiro de 1974, em resgate dos derradeiros resquícios de culpa que ainda traziam na própria alma, remanescentes de compromissos adquiridos em guerra das Cruzadas.)



Fogo!...

Amplia-se a voz no assombro em que se espalha.
Gritos, alterações... O tumulto domina.
No templo do progresso, em garbos de oficina,
O coração se agita, a vida se estraçalha.
Tanto fogo a luzir é mística fornalha
E a presença da dor reflete a lei divina.
Onde a fé se mantém, a prece descortina
O passado remoto em longínqua batalha...
Varrem com fogo e pranto as sombras de outras eras
Combatentes da Cruz em provações austeras,
Conquanto heróis do mundo, honrando os tempos idos.
Na Terra o sofrimento, a angústia, a cinza, a escória...
Mas ouvem-se no Além os hinos de vitória
Das Milícias do Céu saudando os redimidos.

Tecendo comentários sobre o soneto de Cyro Costa, Herculano Pires (no livro retrocitado), pondera que somente a reencarnação pode explicar a ocorrência trágica. Segundo o poeta as dívidas remontavam ao tempo das Cruzadas. Estas foram realizadas entre os séculos XI e XIII e eram guerras extremamente cruéis com a agravante de terem sido praticadas em nome da fé cristã. Os historiadores relatam atos terríveis, crimes hediondos, chacinas vitimando adultos e crianças. Os débitos contraídos foram de tal gravidade que os resgates ocorreram a longo prazo. Tal como o do circo em Niterói. O que denota a Bondade Divina que permite ao infrator o parcelamento da dívida, pois não haveria condição de quitá-la de uma só vez. Vejamos agora o outro soneto (cap. 27, pág. 155):



                          Incêndio em São Paulo
Cornélio Pires

Céu de São Paulo...
O dia recomeça...
O povo bom na rua lida e passa...
Nisso, aparece um rolo de fumaça
E o fogo para cima se arremessa.
A morte inesperada age possessa,
E enquanto ruge, espanca ou despedaça,
A Terra unida ao Céu a que se enlaça
É salvação e amor, servindo à pressa...
A cidade magoada e enternecida
É socorro chorando a despedida,
Trazendo o coração triste e deserto...
Mas vejo, em prece, além do povo aflito,
Braços de amor que chegam do Infinito
E caminhos de luz no céu aberto...

A idéia de que um ente querido tenha cometido crimes tão bárbaros às vezes não é bem aceita e muitos se revoltam diante dessas explicações, mas, conhecendo-se um pouco mais acerca do estágio evolutivo da Humanidade terrestre e do quanto é passageira e impermanente a vida humana, a compreensão se amplia e aceitam-se de forma mais resignada os desígnios do Criador. Por outro lado, que outra explicação atenderia melhor às nossas angustiosas indagações?

Estas orientações do Plano Maior sobre as provações coletivas expressam, é óbvio, o que ocorre igualmente no carma individual. Todavia, é compreensível que muitos indaguem como seria feita a aproximação dessas pessoas envolvidas em delitos no passado.

A literatura espírita, especialmente a mediúnica, tem trazido apreciáveis esclarecimentos sobre essa irresistível aproximação que une os seres afins, quando envolvidos em omprometimentos graves. A culpa, insculpida na consciência, promove a necessidade da reparação.

O Codificador leciona de forma admirável a respeito das expiações, em "O Céu e o Inferno" (Ed. FEB), cap. 7 - As penas futuras segundo o Espiritismo. Esclarece que "o Espírito é sempre o árbitro da própria sorte, podendo prolongar os sofrimentos pela permanência no mal, ou suavizá-los e anulá-los pela prática do bem".

Assim - expressa Kardec -, as condições para apagar os resultados de nossas faltas resumem-se em três: arrependimento, expiação e reparação.

"O arrependimento suaviza os travos da expiação, abrindo pela esperança o caminho da reabilitação; só a reparação, contudo, pode anular o efeito destruindo-lhe a causa.

Este o notável Código penal da vida futura, que tem 33 itens e que apresenta no último o seguinte resumo, em três princípios:

"lº O sofrimento é inerente à imperfeição.

2º Toda imperfeição, assim como toda falta dela promanada, traz consigo o próprio castigo nas conseqüências naturais e inevitáveis: assim, a moléstia pune os excessos e da ociosidade nasce o tédio, sem que haja mister de uma condenação especial para cada falta ou indivíduo.

3º Podendo todo homem libertar-se das imperfeições por efeito da vontade, pode igualmente anular os males consecutivos e assegurar a felicidade futura.

A cada um segundo as suas obras, no Céu como na Terra: - tal é a lei da Justiça Divina."
Destaco importante contribuição da Mocidade Allan Kardec no estudo do tema Mortes Coletivas. Remeto seus comentarios em formato de nova postagem por julgar importante a leitura por todos nós.

Mocidade Espírita "Allan Kardec" disse...


Como explica Manoel Philomeno de Miranda no livro “Transição Planetária”: “Fenômenos sísmicos aterradores sacodem o orbe com freqüência, despertando a solidariedade de outras nações, em relação àquelas que foram vitimadas(...)

“As criaturas que persistirem na acomodação perversa da indiferença pela dor do seu irmão, que assinalarem a existência pela criminalidade conhecida ou ignorada, que firmarem pacto de adesão à extorsão, ao suborno, aos diversos comportamentos delituosos do denominado colarinho branco, mantendo conduta egoísta, tripudiando sobre as aflições do próximo, comprazendo-se na luxúria e na drogadição, na exploração indébita de outras vidas, por um largo período não disporão de meios de permanecer na Terra, sendo exiladas para mundos inferiores, onde irão ser úteis limando as arestas das imperfeições morais, a fim de retornarem, mais tarde, ao seio generoso da mãe-Terra que hoje não quiseram respeitar.”

12 de março de 2011 20:03

Mocidade Espírita "Allan Kardec" disse...

Manoel Philomeno de Miranda fala sobre o tsunami ocorrido em 2004 na Indonésia através da mediunidade de Divaldo Franco no livro "Transição Planetária":

“(...) o insólito e trágico choque das placas tectônicas gerador das imensas ondas destrutivas (tsunami), era aguardado, e que providências espirituais haviam sido tomadas, inclusive, construindo-se um posto de socorro espiritual sobre a região que sofreu mais danos decorrentes do epicentro da catástrofe.

Engenheiros e arquitetos desencarnados movimentaram-se com rapidez e edificaram uma comunidade de emergência, que a todos nos albergaria logo mais, recebendo também aqueles aos quais socorrêssemos.

Curiosamente ampliou os conhecimentos, informando que os ocidentais em férias que se fizeram vítimas, mantinham profunda ligação emocional com aquele povo e foram atraídos por forças magnéticas para resgatar, na ocasião, velhos compromissos que lhes pesavam na economia moral...

Nada acontece, sem os alicerces da causalidade!”

E na questão 728 os Espíritos dizem: "Preciso é que tudo se destrua para renascer e se regenerar. Porque, o que chamais destruição não passa de uma transformação, que tem por fim a renovação e melhoria dos seres vivos."

O livro dos Espíritos esclarece sobre as dores coletivas, informando que os erros do passado muitas vezes são ressarcidos assim.

A Lei de Causa e Efeito reúne devedores em regiões e circunstâncias especiais, onde a natureza pode manifestar distúrbios de pequeno, médio ou grande porte. Não há perdas que não estejam dentro da programação divina. É preciso que se diga que milhares foram liberados dessas dores por terem se redimido com as ações do Bem e do Amor.

12 de março de 2011 20:05

sexta-feira, 11 de março de 2011

Causa das mortes coletivas

por José Aparecido em 14 janeiro 2011 às 11:59 EM http://amigoespirita.ning.com/profiles/blog/show?id=2920723%3ABlogPost%3A90286&commentId=2920723%3AComment%3A90366&xg_source=activity



Através da reencarnação, Doutrina Espírita mostra que há lógica nas tragédias que chocam a todos nós.

Como conciliar a afirmativa de Jesus de que “a cada um será dado segundo as suas obras”, com as desencarnações coletivas provocadas pelo terremoto mais violento dos últimos quarenta anos, ocorrido no dia 26 de dezembro de 2004, que ao produzir ondas gigantescas (tsunamis), destruiu a região litorânea do Sul da Ásia, matando centenas de milhares de pessoas?

Como aplicar o ensinamento do Cristo às mortes coletivas que aconteceram num incêndio de grande proporções em uma discoteca de Buenos Aires, no final de dezembro, e que provocou a morte de 175 pessoas; ou aos óbitos registrados no terremoto que atingiu a cidade de Bam, no Irã, no final de 2003, que matou milhares de pessoas de todas as idades e condições sociais; ou ainda, às verificadas no acidente de avião no Egito, que provocou a morte de 148 pessoas que estavam a bordo, em 3 de janeiro de 2004? Enfim, como explicar todos esses e muitíssimos outros fatos dramáticos sob a ótica da Justiça Divina?

Para melhor entendermos a questão das expiações coletivas, esclarece o Espírito Clélia Duplantier, em Obras Póstumas, que é preciso ver o homem sob três aspectos: o indivíduo, o membro da família e, finalmente, o cidadão. Sob cada um desses aspectos ele pode ser criminoso ou virtuoso. Em razão disso, existem as faltas do indivíduo, as da família e as da nação. Cada uma dessas faltas, qualquer que seja o aspecto, pode ser reparada pela aplicação da mesma lei.

A reparação dos erros praticados por uma família ou por um certo número de pessoas é também solidária, isto é, os mesmos espíritos que erraram juntos reúnem-se para reparar suas faltas. A lei de ação e reação, nesse caso, que age sobre o indivíduo, é a mesma que age sobre a família, a nação, as raças, enfim, o conjunto de habitantes dos mundos, os quais formam individualidades coletivas.

Tal reparação se dá porque a alma, quando retorna ao Mundo Espiritual, conscientizada da responsabilidade própria, faz o levantamento dos seus débitos passados e, por isso mesmo, roga os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente.

FAMILIA MORRE QUEIMADA
Vejamos agora como funciona a lei de ação e reação para redimir culpas passadas de diversos membros de uma família que, por vingança, incendiaram a casa de um vizinho pela madrugada, matando todos dentro da casa. Os espíritos que compunham a família criminosa, ao reencarnarem unidos novamente pelos laços consangüíneos, expiaram seus crimes num desastre, no qual o carro em que viajavam pegou fogo, morrendo todos queimados dentro do veículo.

Como se vê, cada membro da família reparou individualmente os crimes cometidos na encarnação anterior, dentro do resgate coletivo. De fato, a dor coletiva é o remédio que corrige as falhas mútuas. No entanto, cada um só é responsável pelas suas próprias faltas como determina a Justiça Divina, ou seja, como indivíduos ou como membros de uma coletividade, todos nós somos responsáveis pelos nossos atos perante as leis de Deus.

Segundo Emmanuel, nós “criamos a culpa e nós mesmos engenhamos os processos destinados a extinguir-lhe as conseqüências. E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços e tarefas de resgate e reajuste a fim de induzir-nos a estudos e progressos sempre mais amplos no que diga respeito à nossa própria segurança. É por este motivo que, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a vida”.

Tais apontamentos foram feitos ao final do capítulo intitulado “Desencarnações Coletivas”, no livro Chico Xavier Pede Licença, quando o benfeitor espiritual responde porque Deus permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos de incêndios.

TERREMOTOS

Imaginemos guerreiros do passado que destruíram cidades, arrasaram lares, matando mulheres e crianças sob os escombros de suas casas, fazendo milhares de vítimas. É lógico que os espíritos desses guerreiros, ao reencarnarem na Terra em novos corpos, atraídos por uma força magnética pelos crimes praticados coletivamente, se reúnem em determinadas circunstâncias, e sofrem “na pele” por meio de um terremoto ou outra catástrofe semelhante, o mesmo mal que fizeram às suas vítimas indefesas de ontem.

ACIDENTES DE AVIÃO

O espírito André Luiz, no capítulo 18 do Livro Ação e Reação, psicografado por Chico Xavier, esclarece que piratas que afundaram e saquearam criminosamente embarcações indefesas no dorso do mar, ceifando inúmeras vidas, agora encarnados em outros corpos, morrem coletivamente nos acidentes aviatórios.

TRAGÉDIA DO CIRCO

No dia 17 de dezembro de 1961, na cidade de Niterói, em comovedora tragédia num circo, a justiça da lei, através da reencarnação, reaproximou os responsáveis em diversas posições da idade física para a dolorosa expiação, conforme relata o Espírito Humberto de Campos, pelo médium Chico Xavier, no livro Crônicas de Além Túmulo. Os que morreram no século XX no circo de Niterói foram os mesmos que, no ano de 177 de nossa era, queimaram cerca de mil crianças e mulheres cristãs numa arena de um circo na Gália, região da França, na época do Império Romano.
OUTRAS CAUSAS

Ainda na mensagem “Desencarnações Coletivas”, o benfeitor espiritual Emmanuel esclarece outros motivos para as mortes que se verificam coletivamente. Diz ele: “Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades na volúpia do saque, tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime de encontro marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos.

Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias arrasadoras.

Promotores de guerras manejadas para assalto e crueldade pela megalomania do ouro e do poder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em acontecimentos de sangue e lágrimas.

Corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidades na conquista de presas fáceis, em nos observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o retorno à Terra para a desencarnação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação”.

CONCLUSÃO

Diz Allan Kardec, nos comentários da questão 738 de O Livro dos Espíritos, que “venha por um flagelo à morte, ou por uma causa comum, ninguém deixa por isso de morrer, desde que haja soado a hora da partida. A única diferença, em caso de lagelo, é que maior número parte ao mesmo tempo”.

E finalmente, segundo esclareceram os Espíritos Superiores a Allan Kardec, na resposta à questão 740 de O Livro dos Espíritos, “os flagelos são provas que dão ao homem ocasião de exercitar a sua inteligência, de demonstrar sua paciência e resignação ante a vontade de Deus e que lhe oferecem ensejo de manifestar seus sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, se o não domina o egoísmo”.

Gerson Simões Monteiro
é Presidente da Fundação Cristã Espírita C. Paulo de Tarso
e-mail: gerson@radioriodejaneiro.am.br

02 - CHICO XAVIER - SOBRE MORTES COLETIVAS - PROGRAMA PINGA FOGO

01 - MORTES COLETIVAS - REFLEXÃO SOBRE AS TRAGÉDIAS RIO DE JANEIRO / JAPÃO

O Porquê das Mortes Coletivas?
Em http://www.feal.com.br/   por João Demétrio Loricchio
03/01/2008

As grandes comoções que ocorrem na nossa sociedade material trazem sempre enormes indagações e dúvidas por parte de pessoas que ainda não adquiriram conhecimentos das verdades evangélicas a respeito da Lei de Causa e Efeito e das vidas sucessivas. Segundo ainda ensinamentos Evangélicos, “não caí uma só folha da árvore sem que Deus saiba” e, com toda certeza, as “mortes coletivas” não foram obras do acaso, mas sim, todas estavam cadastradas nos anais da espiritualidade para participarem dessas desencarnações coletivas.

Muitos desses fatos são conseqüências de Leis Naturais, ou juridicamente chamadas de “casos fortuitos”, como maremotos, terremotos, erupções de vulcões, etc., porém, outros ocorrem por acidentes ou desastres, que são provocados pelo próprio Homem, como por exemplo, acidentes aéreos, marítimos, ferroviários e, hoje em dia, até por ato terrorista. Ora esses fatos acontecem sem serem provocados por Deus, mas, em ambos os tipos de ocorrências, há a influência do ser humano, direta ou indiretamente. No primeiro caso, apesar de ser um fato natural, físico, corrobora a influência inferior da Humanidade. No segundo caso, pela imprudência do próprio homem.

Essas ocorrências, chamadas catastróficas, que ocorrem em grupos de pessoas, em família inteira, em toda uma cidade ou até em uma nação, não são determinismo de Deus, por ter infringido Suas Leis, o que tornaria assim, em fatalismo. Não. Na realidade são determinismos assumidos na espiritualidade, pelos próprios Espíritos, antes de reencarnar, com o propósito de resgatar velhos débitos e conquistar uma maior ascensão espiritual. O Espírito André Luiz, no livro Ação e Reação, afirma esses fatos: “nós mesmos é que criamos o carma e este gera o determinismo”.

São ações praticadas no pretérito longínquo, muito graves, e por várias encarnações vamos adiando a expiação necessária e imprescindível para retirada dessa carga do Espírito, com o fim de galgar vôos mais altos. Assim, chega o momento para muitos, por não haver mais condições de protelar tal decisão, e terão que colocar a termo a etapa final da redenção pretendida perante as Leis Divinas. Dessa complexidade de fatos é que geram as chamadas “mortes coletivas”.

Os Espíritos Superiores possuem todo conhecimento prévio desses fatos supervenientes, tendo em vista as próprias determinações assumidas pelos Espíritos emaranhados na teia de suas construções infelizes, aí, providenciam equipes de socorros altamente treinadas para a assistência a esses Espíritos que darão entrada no plano espiritual. Mesmo que o desencarne coletivo ocorra identicamente para todos, a situação dos traumas e do despertar dependerá, individualmente, da evolução de cada um. Estes fatos, mais uma vez André Luiz confirma: “se os desastres são os mesmos para todos, a “morte” é diferente para cada um”.

Assim, a Previdência Divina, com sua pré-ciência, aparelha circunstâncias de hora, dia e local, para congregar aqueles que assumiram tais resgates aflitivos, e, por outro lado, os que não vão fazer parte desse processo coletivo, por um motivo ou outro, não estarão presentes.

No livro Tempo de Transição, do escritor Juvanir Borges de Souza, tiramos os seguintes ensinamentos referentes a este assunto: “...o mesmo princípio aplicável a cada indivíduo estende-se às coletividades; uma família, uma nação ou uma raça formam as individualidades coletivas; “...entidades coletivas contraem responsabilidades agindo como individualidades coletivas, respondendo seus por seus atos e pelas conseqüências deles; “...as expiações coletivas são os resgates de ações anteriores praticadas em conjunto pelo grupo envolvido; “...os grupos se reúnem na Terra para tarefas ou missões comuns, assim com são reunidos, para purgar faltas cometidas em conjunto, solidariamente, assim, o inocente de hoje pode estar respondendo por seus atos de ontem; “...a Providência Divina tem meios e formas para determinar os reencontros, o reinício das tarefas, os resgates, tanto no plano individual quanto no coletivo, em processos complexos que nos escapam à percepção”.

Em seguida, o preclaro escritor traz exemplos significativos, lembrando da escravatura negra no Brasil que, durante três séculos foi uma instituição oficial, uma mancha social da qual resultam efeitos morais e espirituais até em nossos dias. Recorda ainda, a Guerra do Paraguai, país de menores recursos humanos e materiais, arcou com sofrimentos e dificuldades pesadas. Entretanto, passados mais de um século desse triste acontecimento, os governos uniram-se em tratado de honra e os dois povos construíram a maior usina hidroelétrica do mundo, que proporciona enorme progresso às populações de ambos os países, com considerável vantagem para o Paraguai, uma vez que o empreendimento foi custeado na sua quase totalidade pelo povo brasileiro. Entende-se como uma espécie de ressarcimento de débito do passado, sob a forma de compreensão, cooperação e realizações positivas e justas.

Existem ainda, “mortes coletivas”, provenientes de seguidores de pessoas com alto grau de persuasão, mas de baixo senso moral, que conseguem anular sentimentos e raciocínios de pessoas despreparadas e com tendência ao materialismo, inculcando ensinamentos de salvação através de atos externos, apregoando os suicídios coletivos. Mais uma vez, recorremos das palavras sábias do escritor Amilcar Del Chiaro Filho: “Quando a pessoa se fanatiza por alguma coisa, especialmente pelas idéias religiosas, o desequilíbrio se apresenta, e o que é distorcido, desatinado, parece reto, equilibrado. Existe alguma relação com obsessores? Sim, existe. Espíritos obsessores se aproveitam das disposições dos encarnados para dominar-lhes a mente e impor-lhes a própria vontade”.

Transcrevermos ainda, palavras do Profº Waldo Lima de Valle, retiradas do seu livro, Morrer e Depois!: “mortes coletivas são provações muito dolorosas para os que ficam e também para os que partem, mas integram programas redentores do Espírito endividado perante a Lei e condição para que possam usufruir, merecidamente, as glórias da Vida Eterna (...) a dor coletiva corrige falhas mútuas, dos que partem e, também, dos que ficam”.

O Meigo Nazareno, como não poderia deixar de ser, ensina em suas “Boas Novas” a respeito dessas vítimas: “Pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem padecido estas cousas? Não eram, eu vo-lo afirmo: se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis. Ou cuidais que aqueles dezoito, sobre os quais desabou a torre de Siloé e os matou, eram mais culpados que todos os outros habitantes de Jerusalém? Não eram, eu vo-lo afirmo; mas, se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis” - Lucas 13.1-5. Isso significa que os que padecem desse drama no desencarne não são mais culpados do que outros, também habitantes deste planeta ainda inferior, pois carregamos todas dívidas e imperfeições de Espíritos que faz jus reencarnar aqui na Terra. O que precisa é o arrepender que Jesus ensina, ou seja, não mais praticarmos o mal contra nosso irmão, e praticarmos sim, a caridade para compensar o mal já efetivado em vidas passadas, para termos oportunidade de escaparmos dessas aparentes tragédias.

Para encerrarmos este assunto completamos com outra parábola de Jesus que demonstra materialmente essa verdade: “Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e, vindo procurar fruto nela, não achou. Pelo que disse ao viticultor: Há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não acho; pode cortá-la; para que está ela ainda ocupando inutilmente a terra? Ele, porém, respondeu: Senhor, deixa-a ainda este ano, até que eu escave ao redor dela e lhe ponha estrume. Se vier dar fruto, bem está; se não, mandarás cortá-la”.Lucas 13.6-9. Fica assim comprovado que Deus espera de nós os frutos que devemos dar pela oportunidade da reencarnação, no sentido de melhorarmos moral e espiritualmente, para não termos que expiarmos, drasticamente, nossas faltas pretéritas.

Sobre o autor: João Demétrio Loricchio nasceu em São Paulo – Capital e é formado em Ciências Jurídicas com pós-graduação em Criminologia. Tem diversos cursos complementares na área criminal e é Delegado de Polícia. Desde 1970, atua no movimento espírita, onde vem desenvolvendo atividades como palestrante, radialista, articulista e escritor. Membro da União dos Delegados Espíritas do Estado de São Paulo. Exerce funções na Co-missão Científica e é Conselheiro do Centro Espírita Nosso Lar – Casas André Luiz. Componente do programa de rádio “Espiritismo e Segurança Pública” na Rede Boa Nova. Autor do sucesso editorial “Criminologia Genética Espiritual” publicado pela Mundo Maior Editora.



quinta-feira, 10 de março de 2011

Chico Xavier - Pinga Fogo 1 - MEDO DE AVIÃO

Na nossa casa de oração e trabalho, fiquei responsavel por facilitar o estudo do Livro da Codificação - O Céu e o Inferno. Quando tratamos do tema Morte, várias pessoas demonstraram muita severidade consigo mesmas, por "ainda terem medo da morte"...
Afirmaram que como espíritas não deveriam temer a morte....bom na hora lembrei dessa passagem  da entrevista do querido Chico no programa Pinga Fogo em 1971,que foi tao bem encenada no filme sobre o mesmo. Se ele, Chico, que convivia intensamente com a espiritualidade reagiu assim....não sejamos tão exigentes com nós mesmos. Lembremo-nos do Amor a si mesmo, que requer auto aceitação de nossas limitações e perseverança no Cristo e nos ensinamentos codificados por Kardec.
Bella

quarta-feira, 2 de março de 2011

Amor sim, jamais a agressão para com a criança - Forum Espirita

Amor sim, jamais a agressão para com a criança - Forum Espirita


VIDA SEM VIOLÊNCIA
                                Autor: Arun Gandhi


O Dr. Arun Gandhi, neto de Mahatma Gandhi e fundador do Instituto M.K.Gandhi para a Vida Sem Violência, em sua palestra de 9 de junho, na Universidade de Porto Rico, compartilhou a seguinte história como exemplo da vida sem violência exemplificada por seus pais: "Eu tinha 16 anos e estava vivendo com meus pais no instituto que meu avô havia fundado, a 18 milhas da cidade de Durban, na África do Sul, em meio a plantações de cana de açúcar.

Estávamos bem no interior do país e não tínhamos vizinhos. Assim, sempre nos entusiasmava, às duas irmãs e a mim, poder ir à cidade visitar amigos ou ir ao cinema.

Certo dia, meu pai me pediu que o levasse à cidade para assistir a uma conferência que duraria o dia inteiro, e eu me apressei de imediato diante da oportunidade. Como iria à cidade, minha mãe deu-me uma lista de coisas do supermercado, as quais necessitava, e como iria passar todo o dia na cidade, meu pai me pediu que me encarregasse de algumas tarefas pendentes, como levar o carro à oficina.

Quando me despedi de meu pai, ele me disse: 'Nós nos veremos neste local às 5 horas da tarde e retornaremos à casa juntos.' Após, muito rapidamente, completar todas as tarefas, fui ao cinema mais próximo. Estava tão concentrado no filme, um filme duplo de

John Wayne, que me esqueci do tempo. Eram 5:30 horas da tarde, quando me lembrei.

Corri à oficina, peguei o carro e corri até onde meu pai estava me esperando. Já eram quase 6 horas da tarde. Ele me perguntou com ansiedade: 'Por que chegaste tarde?

Eu me sentia mal com o fato e não lhe podia dizer que estava assistindo a um filme de John Wayne. Então, eu lhe disse que o carro não estava pronto e que tive que esperar... isto eu disse sem saber que meu pai já havia ligado para a oficina. Quando ele se deu conta de que eu havia mentido, disse-me:

- Algo não anda bem na maneira pela qual te tenho educado,que não te tem proporcionado confiança em dizer-me a verdade. Vou refletir sobre o que fiz de errado contigo. Vou caminhar as 18 milhas até em casa e pensar sobre isto.

Assim, vestido com seu traje e seus sapatos elegantes, começou a caminhar até à casa, por caminhos que nem estavam asfaltados nem iluminados. Não podia deixá-lo só. Assim, dirigi por 5 horas e meia atrás dele... Vendo meu pai sofrer a agonia de uma mentira estúpida que eu havia dito.

Decidi, desde aquele momento, que nunca mais iria mentir. Muitas vezes me recordo desse episódio e penso. Se ele me tivesse castigado do modo que castigamos nossos filhos, teria eu aprendido a lição? Não acredito.... Se tivesse sofrido o castigo, continuaria fazendo o mesmo... Mas, tal acção de não-violência foi tão forte que a tenho impressa na memória como se fosse ontem..."

"Este é o poder da vida sem violência".

Me emocionei ao ler... espero que tenham gostado, e que nós, pais, possamos educar nossos filhos com todo o amor que nosso mestre nos exemplificou.

Abraços fraternos
Aline Rodrigues